Foto: Reprodução/Divulgação
O presidente do Bonsucesso, George Joaquim, teve um encontro, nesta quinta-feira, com o Secretário Municipal de Esportes, Guilherme Schleder, para tratar de uma parceria do clube junto à Prefeitura. O Bonsuça tenta estreitar os laços após a Portuguesa e o Campo Grande conseguirem apoio para revitalizarem seus estádios - Luso-Brasileiro e Ítalo Del Cima, respectivamente.
"Encontro muito bacana com o presidente do Bonsucesso Futebol Clube (@bonsucessoreal), George Machado. Falamos muito de futebol, mas também esteve na pauta a importância do Bonsucesso para o bairro e toda a região. Um dos clubes mais tradicionais da nossa cidade!!! Presidente, boa sorte e todo o sucesso neste mandato…. Dentro e fora de campo. E obrigado pelas lindas camisas!!! Aliás, lindíssima a camisa preta em homenagem ao grande Leônidas da Silva, o Diamante Negro!!", escreveu o secretário nas redes sociais.
No encontro, o Rubro-Anil apresentou dados que reforçam a importância da instituição na região da Leopoldina e o calendário de jogos dos clubes da Série C, que recorrem constantemente ao Leônidas da Silva como sede.
Apuramos que Guilherme Schleder tem uma visita agendada na Teixeira de Castro na próxima semana para entender melhor a estrutura atual do clube e as necessidades da sede social. No perfil do Bonsucesso (no Instagram), o Leão da Leopoldina fez mistério com a frase: "Vem coisa boa por aí".
O presidente do Bonsuça confirmou ao Fanáticos pelo Cesso que há a possibilidade desse 'convênio com a Secretaria de Esportes para projetos sociais':
"Estávamos acompanhando o noticiário e vimos que a Prefeitura está fazendo investimentos em alguns clubes como Campo Grande e Portuguesa. Um dos nossos investidores conseguiu uma audiência com a Prefeitura e todos nós estamos interessados numa projeção social do clube. Temos que dar um conforto melhor à população e deixar o Bonsucesso em condições. Então, vamos tentar esse convênio como os demais times. Isso dependerá da avaliação e da análise da Prefeitura para levantar um estudo e um projeto. Será bom para o clube? Será bom para a comunidade. Então, temos que analisar as possibilidades. Tive esse encontro com o secretário, que foi super atencioso. Ele viu que o Bonsucesso precisa de um aliado por ser um clube tradicionalíssimo no Rio de Janeiro. De dez equipes que vão disputar a Série C, nove pediram Teixeira de Castro como mando de campo. Temos uma importância geográfica nisso. Não temos um campo, temos um estádio. Vamos esperar", afirmou George.
Dentro desse projeto, o Bonsucesso, porém, não apontou como o estádio poderá atender à comunidade além de ter uma qualificação estrutural para receber jogos do Campeonato Carioca.
IRREGULARIDADE NO BONSUCESSO
Apuramos que a Águas do Rio encontrou um novo furto de água em vistoria nas últimas semanas no Bonsucesso. Nos últimos anos, essas cenas foram recorrentes. Desta vez, a diretoria alegou que foi um pedido próprio para que a concessionária viesse ao estádio e fizesse uma inspeção para averiguar possíveis desvios desconhecidos pela gestão.
Descobriu-se, portanto, um 'gato' ao lado do parque aquático, que abasteceria uma das lojas alugadas pelo clube, na Avenida Teixeira de Castro. Segundo o presidente George Joaquim, o Bonsucesso está de posse de uma liminar que obriga a empresa a restabelecer o fornecimento de água, porém o clube ainda esbarra na falta de diálogo.
Segundo consta, a dívida atual gira em torno de R$ 55 mil. Um dos questionamentos do clube é o fato da Águas do Rio notificar o clube mensalmente através de média de gasto de água. O Bonsucesso exige que seja feita a medição regularmente através do hidrômetro e renegocia o parcelamento do débito.
Segundo consta, a dívida atual gira em torno de R$ 55 mil. Um dos questionamentos do clube é o fato da Águas do Rio notificar o clube mensalmente através de média de gasto de água. O Bonsucesso exige que seja feita a medição regularmente através do hidrômetro e renegocia o parcelamento do débito.
"Conseguimos uma liminar e a Águas do Rio quer empurrar pra gente uma dívida da antiga gestão, que não concordamos. A dívida foi subtraída de qualquer maneira. O Senhor (Jorge) Ribeiro contraiu (a dívida) sem que o Conselho Deliberativo tomasse ciência disso. Vieram contas de R$11 mil por estimativa. Eles deixaram de consultar o relógio e passaram a enviar as contas assim. Queremos a leitura do hidrômetro novamente. Não foi feito isso. Por isso, não pagamos. Entramos com uma liminar e a juíza concedeu o pedido para que a Águas do Rio religasse o abastecimento e voltássemos a negociar. Por que dessa cobrança? Temos que tentar melhorar isso. Por que a cobrança de R$11 mil? A negociação só será feita com a água ligada. Tivemos conhecimento que parte desse desperdício de água também foi em virtude de um gato. A Águas do Rio foi até o estádio fazer uma averiguação. Fomos nós que pedimos. Não foi denúncia. Eles verificaram que não tem gato externo, feito antes do hidrômetro. Havia uma ligação clandestina de uma determinada pessoa que fez para se aproveitar da água do clube. Nos informaram que isso era uma função administrativa do Bonsucesso e tomamos uma atitude. A Polícia Civil esteve presente para apoiar (a ação). Tudo dentro da normalidade", finalizou George Joaquim.
O Bonsucesso tem contrato com um empresário que está intermediando o futebol até 2026. O mesmo já esteve à frente da campanha no ano passado. O Rubro-Anil chegou até às semifinais da Série B2. O clube inicia sua nova caminhada no Estadual a partir de setembro.
O Bonsucesso tem contrato com um empresário que está intermediando o futebol até 2026. O mesmo já esteve à frente da campanha no ano passado. O Rubro-Anil chegou até às semifinais da Série B2. O clube inicia sua nova caminhada no Estadual a partir de setembro.
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