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07/03/2024

FERJ CONVOCA CLUBES PARA ARBITRAL DAS SÉRIES A2 E C DO CARIOCA


Série A2 terá arbitral para definir o regulamento da edição de 2024
Foto: Jhonathan Jeferson/Sampaio Correa

A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro confirmou a participação de 10 equipes na Série C do Carioca. Amanhã, os representantes dos clubes irão se reunir na sede da entidade, às 15h, para definir o regulamento, tabela, transmissões e o protocolo de operações das partidas. Até o ano passado, o campeão e vice garantiam acesso.

Vão disputar a 5ª Divisão os seguintes times: Vera Cruz; CAAC Brasil; Campos; Atlético Carioca; EC Resende; Riostrense; Santa Cruz; Paraty; União Central e Uni Souza.

No dia 11, o encontro na FERJ será com os clubes que disputarão a Série A2, incluindo o Audax, rebaixado na elite com a pior campanha de toda a história sem somar ponto. As equipes irão debater os mesmos critérios da reunião anterior para 2024. Apenas o campeão disputará a 1ª Divisão ano que vem.

Participam da 2ª Divisão os seguintes clubes: Cabofriense, America, Americano, Artsul, Araruama, Duque de Caxias, Maricá, Gonçalense, Olaria, Resende e Serrano - além do Audax.

Recentemente, Goytacaz e Barra da Tijuca pediram licença na FERJ e deixaram a Série B1 do Estadual. A entidade ainda não se manifestou se as duas vagas serão preenchidas e de que forma. O Bonsucesso, terceiro colocado na Série B2 de 2023, tem esperanças de herdar a vaga e subir de divisão.

19/07/2021

FERJ DEFINE OS GRUPOS DA SÉRIE B1 DO CAMPEONATO CARIOCA DE 2021


Marcelo Vianna, diretor de competições da FERJ, participa do sorteio
Foto: FERJ/Divulgação

A FERJ definiu a tabela do Campeonato Carioca da Série B1, que contará com 12 equipes. Participarão as sete associações já pertencentes à Série B1, um time submetido ao descenso do da Série A2 de 2021 e mais quatro clubes que obtiveram o acesso em razão da disputa do Campeonato Estadual da Série B2 de Profissionais da Temporada de 2020. A competição começa no dia 18 de setembro e termina em dezembro.

O Campeonato será disputado em três fases: Taça Maracanã (1º Turno), Taça Waldir Amaral (2º Turno) e Turno Final. Na primeira fase, os times se enfrentam dentro dos respectivos grupos, classificando dois times de cada para as semifinais.

As semifinais serão em jogo único, com vantagem de empate para quem tiver a melhor campanha. Já na decisão, não haverá vantagem. Se persistir o empate, o campeão será definido nos pênaltis.

No segundo turno, os times do Grupo A enfrentam as equipes do Grupo B. Os critérios no mata-mata serão mantidos.

A campeã da Taça Maracanã e a campeã da Taça Waldir Amaral jogarão a final do campeonato em duas partidas, em sistema de ida e volta, sem vantagem de pontos e saldo de gols para nenhuma delas.

Caso uma única associação seja campeã da Taça Maracanã e da Taça Waldir Amaral, e uma ou mais associações tenham obtido maior número de pontos do que a campeã, no somatório de pontos das partidas dos Grupos A e B da Taça Maracanã e Taça Waldir Amaral, a final será realizada entre a campeã dos dois turnos e a equipe que tenha obtido o maior número de pontos ganhos do que a campeã.

Se um mesmo time for campeão da Taça Maracanã e da Taça Waldir Amaral, e nenhuma outra associação a supere em pontos ganhos nas partidas dos Grupos A e B da Taça Maracanã e Taça Waldir Amaral, a equipe vencedora dos dois turnos será declarada campeã Estadual ao final do grupo H, sem a necessidade da realização do Turno Final.

Os dois últimos colocados na classificação geral estarão automaticamente rebaixados para a Série B2.

Confira abaixo os grupos:

Grupo A: Time rebaixado da Série A2 do Carioca, Rio São Paulo, 7 de Abril, São Gonçalo, Carapebus e Pérolas Negras.

Grupo B: Olaria, Goytacaz, Serra Macaense, Serrano, Campo Grande e Nova Cidade.


1ª rodada

Rebaixado da Série A2 x Pérolas Negras

Rio São Paulo x Carapebus

7 de Abril x São Gonçalo

Olaria x Nova Cidade

Goytacaz x Campo Grande

Serra Macaense x Serrano

14/07/2021

FERJ DEFINIRÁ TABELA DA SÉRIE B1 DO CARIOCA NA PRÓXIMA SEXTA-FEIRA



A Federação de Futebol do Rio de Janeiro convocou os clubes que vão disputar a Série B1 em 2021 para definir o regulamento e sorteio da competição. O arbitral ocorrerá na próxima sexta-feira, às 15h30. A reunião será presencial na sede da entidade.

A FERJ informou que os filiados deverão se fazer representar por apenas um representante, preferencialmente o presidente, ressaltando-se que além das medidas já adotadas de sanitização ambiental, distanciamento, uso de máscaras, disponibilização de álcool gel e outras, de acordo com as recomendações das autoridades de saúde no combate à disseminação da COVID-19, todos os participantes deverão, ao chegar à FERJ, ser submetidos ao questionário clínico epidemiológico e teste rápido de swab nasal (exceto os que comprovarem teste similar não reagente realizado nas últimas 48h ou que já tenham se recuperado de infecção por Covid-19) para detecção de Ag do Sars.CoV.2, sendo imperativo para a entrada nas dependências a ausência de dados sugestivos de contagiosidade.

Os clubes que vão participar da Terceira Divisão são: Pérolas Negras, 7 de Abril, Campo Grande, Capabebus, Serrano, Goytacaz, Serra Macaense, Rio São Paulo, Olaria, São Gonçalo, Nova Cidade além do rebaixado da Série A2 de 2021.

A Série B2 tem previsão de começo a partir de setembro. A FERJ ainda não definiu a data do arbitral para organizar a competição que terá algumas baixas. O Bonsucesso ainda não jogou em 2021 e aguarda o dia de estreia na Quarta Divisão. 

27/11/2020

EXCLUSIVO: NEY BARRETO CONTA BASTIDORES DA SAÍDA DO BONSUCESSO: "NÃO RECEBI 1 REAL"

Ney Barreto comandou o Bonsucesso em quatro jogos na B1
Fotos: João Carlos Gomes/Divulgação/Bonsucesso

Ao longo da Série B1, o Bonsucesso teve quatro treinadores. A temporada era audaciosa após o título da Copa Rio em 2019. Ney Barreto, de 44 anos, ex-técnico do America, foi chamado para liderar o projeto que visava o retorno à elite do futebol carioca após o rebaixamento em 2018. Porém, o trabalho foi interrompido depois de sérios problemas financeiros e administrativos enfrentados ao longo de 45 dias. A comissão técnica esteve à frente do time em apenas quatro rodadas da Taça Santos Dumont e somou seis dos oito pontos do Rubro-Anil durante todo o Estadual.

Ney Barreto concedeu entrevista exclusiva ao Blog Fanáticos pelo Cesso contando os bastidores da derrocada do clube nas mãos do ex-gestor Bruno Carvalho, que deixou o Bonsuça com dívidas após não cumprir acordos com jogadores e funcionários, que acabaram sendo demitidos no início da competição.

"Fiquei um pouco triste e decepcionado por tudo que aconteceu. Enfrentei o Bonsucesso no ano passado. Foi o clube que tivemos jogos direto pelo acesso. Sabíamos da força do clube mesmo o America bem forte. Quando recebi o convite pelo (Luciano) Portela, fiquei muito feliz. Seria uma oportunidade de trabalhar em uma segunda equipe tradicional e com camisa além de ser uma divisão de acesso, mas as coisas acabaram não saindo como a gente esperava", disse.

Ney Barreto explicou qual foi o projeto apresentado pelo Bonsucesso e quais acordos acabaram não sendo cumpridos até a saída de toda a comissão técnica e jogadores às vésperas do aniversário de 107 da instituição.

"Tinham prometido as melhores condições de trabalho. Nos levaram para fazer a pré-temporada em Pinheiral, então, isso dava uma credibilidade porque sabíamos que era um local com estrutura grande. Inicialmente o planejamento foi bem feito. Conseguimos trazer jogadores importantes sem salários altos, mas que acreditavam naquela montagem de elenco. Era uma grande equipe, entretanto, acabou se deteriorando no meio do processo. Estávamos trabalhando para subir para a 1ª Divisão", afirmou antes de trazer um fato constrangedor já na Teixeira de Castro.

"Voltamos para o Rio de Janeiro, mas já tivemos problema na primeira atividade com a falta de água para hidratação dos jogadores. O treinamento começou atrasado por causa disso. Durante o trabalho, quando fui beber água, percebi que não tinha mais para ninguém. Tive que interromper o treino pelo meio porque não tinha como continuar o trabalho com um Sol forte e sem água. Ali começou a ter uma preocupação maior, mas seguíamos motivados. Quando se aproximou o primeiro mês de trabalho começamos a ficar atentos com os salários já que estavam faltando coisas. Tentamos contratar o Thiago Correa, mas o clube acabou não pagando a transferência e ele foi para o Serra Macaense. Tudo isso foi começando a criar um clima de apreensão. Disputamos quatro jogos. Dos oito pontos obtidos no Estadual, seis foram com a gente."

Ney Barreto explicou que toda a comissão técnica foi demitida e detalhou como foi comunicado que não permaneceria à frente do Bonsucesso.

"Em hora nenhuma eu afirmei que pedi pra sair. Fomos demitidos. Por lei, eu não poderia ser desligado. Eu estava operado (Ney sofreu um acidente em um dia de folga e precisou ser afastado temporariamente). Quando eu ia retornar, fui comunicado que não precisava mais. Na verdade, eu estava impossibilitado de voltar até o dia 2 de janeiro. Mesmo assim, eu iria voltar antes. Fui comunicado pelo supervisor no dia 11 de outubro, por volta de uma hora da tarde, que toda a comissão técnica estava fora dos planos. Sou apenas funcionário. Tive que aceitar, mas é bom que se diga que não recebemos 1 real durante os 45 dias que estivemos lá", frisou.

Longe dos holofotes da elite do futebol carioca, Ney Barreto trouxe a realidade de muitos clubes das divisões inferiores e revelou que o acordo com o Bonsucesso foi 'de boca' com a promessa de colocar as cláusulas no papel durante a disputa da Série B1.

"Tudo foi verbal. Foi dito que logo após iriam ver o contrato. Não assinamos nada, mas temos as publicações do próprio clube além das súmulas dos jogos que comprovam que estávamos empregados. Até na nossa dispensa, isso foi divulgado pela imprensa. Não sei a situação dos jogadores, mas como eles precisam dar entrada na Federação, acredito que seja diferente", disse o ex-treinador que cobrou uma mudança de norma na FERJ.

"É uma falha. Faço parte de um grupo de treinadores, conversamos muito sobre isso. Depois da nossa saída, o clube teve outros quatro técnicos. Não sei se algum deles recebeu, mas eu não recebi nada. Isso também deveria acabar. Para contratar qualquer outro, deveria chegar ao menos em um acordo com aquele que saiu. Isso precisa partir de Sindicatos. Não pode ser isolado. A gente trabalha e quer receber."

Apesar da gestão do futebol pertencer a Bruno Carvalho, dono da H Carvalho, Ney Barreto afirmou que foi contratado pelo Bonsucesso.

"Não conheci o dono da empresa. Fui contratado pelo clube. Fui convidado pelo clube", disse antes de comentar o fatídico WO que o Bonsucesso sofreu logo após a sua saída.

"Eu saí no domingo e tive várias manifestações dos atletas. Eles estavam insatisfeitos com os salários atrasados. O responsável pela H Carvalho chegou a nos comunicar que tudo seria colocado em dia, mas eles decidiram que não entrariam em campo. Não foi solidariedade a mim. Eles não atuaram porque não receberam. Estava indo de mal a pior. É fácil dizer que os jogadores não poderiam fazer isso. O clube pode ficar sem pagar? Os profissionais não podem tomar atitude? Não me pareceu nada orquestrado antes. No jogo seguinte, que corria o risco de um novo WO e sanções, alguns jogadores foram lá e atuaram. Não sei que tipo de acordo foi feito, mas nesse jogo (contra o Artsul), eles não entraram em campo porque não tinham recebido."

O ex-treinador do clube afirmou que nunca existiu contato com o presidente administrativo Ary Amâncio durante o imbróglio financeiro e citou outros dirigentes como responsáveis pela comunicação interna no rubro-anil.

"O nosso interlocutor direto era o Luciano Portela, diretor de futebol, que também foi demitido junto. Nunca falei com o Ary (Amâncio). Falei com o Marcelo Salgado apenas duas vezes. Em uma dessas conversas eu disse que estava preocupado com essa questão salarial. Ele afirmou: 'estamos dando um jeito aqui para acertar tudo'. Foram palavras dele. Quem também aparecia lá era o Nilton Bittar, vice-presidente. Ele dizia que a situação estava difícil. Sempre foi esse papo. Mas, oficialmente ninguém explicou a situação. Eram mais reclamações do que satisfações. O torcedor precisa entender que os jogadores e os membros da comissão técnica não são mercenários. Não existe ninguém que trabalha no futebol sem se dedicar. É preciso dar nome aos bois."

Livre no mercado, Ney Barreto fez projeções para a próxima temporada, mas não descarta um retorno futuro ao Bonsucesso.

"Estou estudando. É um momento complicado no final de ano. Estou fazendo cursos e buscando novos conhecimentos além de lives com diversos profissionais. Quero voltar a trabalhar. Estou esperando um convite. Quem sabe no futuro voltar ao Bonsucesso. Como a coisa aconteceu não foi legal. Esperava ajudar o clube numa retomada. Não posso dizer que fiquei devendo porque o trabalho não aconteceu. Mas, fiquei triste e isso me incomoda. Tínhamos potencial em um clube de tradição. Estou vendo o que pode acontecer."

Esperando novos desafios, o técnico comentou se aprova a nova formatação do Campeonato Carioca que terá 12 clubes em cada divisão.

"Quando recebi o calendário do próximo ano, vi que é uma coisa que poderia ser melhor ajustada. Procuramos o Sindicato dos Atletas já que é um interesse em comum e debatemos se algumas divisões poderiam correr em paralelo para evitar que o jogador saia de um campeonato e dispute outro. Esperamos ter uma conversa também no Sindicato dos Treinadores para levar sugestões à FERJ. Quem sabe a C seja sub-21 e uma melhor distribuição ao longo do ano", finalizou.