Vasco e Santos duelaram na Teixeira de Castro em 1953
Foto: Daniel Ramalho/Vasco
Por: Paulo Jorge
PORTAS ABERTAS
O Bonsucesso é corrente,
O Bonsucesso é rotineiro,
O Bonsucesso é normal,
O Bonsucesso é tradicional.
Para quem desconhece a história ou simplesmente a renega, é importante mostrar aos olhos atuais, que o futebol profissional carioca nasce com o apoio de seis clube, um dele foi o Bonsucesso que em 1933, esteve na reunião que fundou a era do profissionalismo.
E esse time de história ímpar, time de Leônidas, que jogando pelo Bonsucesso, conquistou o primeiro título internacional da Seleção em 1932, time que ajudou no desenvolvimento do bairro de mesmo nome, certa vez ousou e chamou gigantes para sua festa.
Em 1953, o Leão da Leopoldina estava inaugurando melhorias no seu estádio de Teixeira de Castro e como inaugurar as novas instalações? Chamando um coirmão e um time paulista.
O Vasco sempre teve uma boa relação com o Bonsucesso e foi o escolhido para jogar contra o Santos. Nessa partida de reinauguração, as equipes usaram um time misto. Seria a disputa do quarto colocado de São Paulo contra o atual campeão carioca.
E o jogo foi bastante animado. Quem compareceu à Teixeira de Castro no dia 23 de setembro de 1953 viu uma partida de nove gols, meus amigos! O Vasco venceu por 6 a 3. Os gols foram marcados por: Pinga e Dejayr, duas vezes cada, Ademir e Alvinho para o Vasco. Valter e Álvaro, duas vezes, descontaram para o Peixe.
Vasco: Osvaldo; Augusto e Beline; Mirim (Alfredo), Osvaldo II e Beto; Alfredo, Ipojucan (Naninho), Ademir (Alvinho), Pinga e Chico (Djair).
Santos: Manga; Hélvio e Feijó (Charré); Nenê, Formiga e Zito; Nicácio (Ney), Valter, Álvaro, Hugo e Nando.
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Fonte: Almanaque do Vasco e Diário de Notícias Edição 476 (1953)