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14/06/2024

TÁ NO LIVRO, COM PAULO JORGE #95


Por: Paulo Jorge


CRAQUE DO PASSADO

Ítalo Vitório Bruno foi um jogador de futebol brasileiro nascido no Rio de Janeiro em 4 de agosto de 1933. Com 1,75 m de altura, Ítalo começou sua carreira no Fluminense em 1950. Durante sua juventude, ele alcançou sucesso ao ser campeão de juvenis em 1951 e vice-campeão em 1952, ambos pelo Fluminense.

Em 1953, Ítalo se transferiu para o Bonsucesso, onde se profissionalizou. Na época em que jogava pelo Bonsucesso, ele também era estudante, demonstrando a dedicação ao esporte e aos estudos simultaneamente. Como médio (meio-campista), Ítalo fez sua marca no futebol carioca, especialmente através de sua passagem por esses dois clubes tradicionais do Rio de Janeiro.

Ítalo integrou um álbum do século passado com 'Ídolos do Futebol Brasileiro'. No site 'Casa do Velho', a figurinha original lendária nº 592 custa R$20. O livro integra uma edição do ano de 1956 pela editora Vecchi (clique aqui).

A Coluna 'Tá no Livro' resgata a história do Bonsucesso e está semanalmente no Fanáticos pelo Cesso através do historiador Paulo Jorge. Entre em contato e faça enriquecer nosso material. 

Fonte: Revista do Esporte - Edição 49 (1960)

09/02/2024

TÁ NO LIVRO, COM PAULO JORGE #89




Por: Paulo Jorge


BONSUCESSO DE 1950

A coluna 'Tá no Livro' volta no tempo e embarca no ano de inauguração do Maracanã. Em 1950, o Bonsucesso teve alguns momentos especiais, com um bom começo no Torneio Início e no Campeonato Carioca.

No antigo Torneio Início, o time estreou com vitória sobre o América por 1 a 0, mas, por fim, perdeu para o Flamengo e foi eliminado. Já no Carioca, a campanha foi bem abaixo do esperado, ficando apenas em nono lugar em 20 jogos com cinco vitórias, dois empates e 13 derrotas. 

Contra o Fluminense foram dois jogos e por coincidência duas vezes no dia 19, mas o primeiro jogo sendo em agosto e outro em novembro. No primeiro, um surpreendente 2 a 2 que os tricolores não esperavam, mas o jogo de volta seria pior já que o Bonsucesso fez um dos melhores jogos da temporada e venceu o jogo por 5 a 4.

Confira abaixo outros jogos marcantes daquele elenco no meio do século passado. Aqui é a certeza que a história do Bonsuça será sempre resgatada! 

Bonsucesso 3x3 São Cristóvão
Bonsucesso 4x0 Madureira
Bonsucesso 3x2 Canto do Rio

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Fluminense 2x2 Bonsucesso (2ª rodada)

Data: 19 de agosto
Local: Maracanã
Árbitro: Carlos de Oliveira Monteiro
Renda: Cr$ 48.536,00
Público: 4.554

Gols: Maneco, Didi, Maneco e no segundo tempo Didi de pênalti

Fluminense: Castilho, Pindaro e Pinheiro; Osvaldo, Pé de Valsa e Mário; 109, Carlyle, Silas, Didi e Santo Cristo. Técnico: Otto Vieira

Bonsucesso:
Manga, Urubatão e Amauri; Cambuy, Vitor e Gato; Cidinho, Maneco, Roberto, Soca e Toto. Técnico Gradim


Fluminense 4x5 Bonsucesso (15ª rodada)

Data: 
19 de novembro de 1950
Local: Maracanã
Árbitro: Sunderland
Renda: Cr$ 40.958,00
Público: 3.695

Gols: Cidinho 19 e 33 (pênalti) e Tite. no 1° tempo: Vitor,Toto,Robson,Vitor, Silas aos 40 (pênalti) e Orlando aos 43

Fluminense: Castilho, Lafaiete e Pinheiro; Pé de Valsa, Nilo e Jair; Robson, Didi, Silas, Orlando e Tite. Técnico: Otto Vieira

Bonsucesso: Manga, Waldir e Amauri; Tetraldo, Cambui e Gato; Cidinho,Vitor, Maneco, Cola e Toto. Técnico: Gradim


Fonte: Blog do Marcão

13/10/2021

TÁ NO LIVRO, COM PAULO JORGE #20


Julião foi um dos destaques na grande vitória sobre o Fluminense
Fonte: Revista do Esporte


Por: Paulo Jorge


JULIÃO: O HOMEM QUE PAROU O FLUMINENSE!

Um ano 'mágico' para o time do Bonsucesso tinha que ter um capítulo à parte... o jogo que mostrou a força do Rubro-Anil! O Campeonato Carioca de 1955 teve como protagonista o campeão Flamengo e o vice Vasco da Gama, mas tivemos um intruso entre os grandes, o time que surpreendeu a todos e conseguiu a classificação para o 3º Turno, eliminando o Botafogo.

É óbvio que estamos falando do Bonsuça. Esse campeonato para o clube foi espetacular. 12 times jogavam em turno e returno e os seis mais bem pontuados classificavam-se para a terceira fase, onde o campeão faria a final com o campeão das duas primeiras fases e não é que o Bonsucesso tirou o tradicional Botafogo da parte final da competição? O time ficou em 6º lugar com 11 vitórias, quatro empates e sete derrotas e teve 33 gols pró e 31 contra. 

No meio dessas vitórias, uma vítima foi o Fluminense que perdeu em um jogo eletrizante de virada por 2 a 1, gols de Milton e Valter. O jogo foi amplamente dominado pelo Tricolor, mas o time das Laranjeiras não contava com a atuação magistral do goleiro Julião, que pegou até pensamento! 

Disponibilizamos um acervo raro com fotos do jogo, incluindo a do goleiro Julião fazendo uma 'ponte' e a do técnico Silvio Pirilo, que abraçava Walter Pedra, jovem atacante que se destacou naquela década de 50. O treinador do Bonsucesso foi escolhido o melhor dos dois primeiros turnos, pois com um time modesto e barato, levou a equipe para a terceira fase.

Um detalhe: No primeiro turno, dentro da Teixeira de Castro, o Fluminense ganhou por 1 a 0, ou seja, esse jogo que estamos retratando foi nas Laranjeiras, o que aumenta ainda mais o feito do Bonsucesso. O Fluminense acabou os dois turnos em terceiro. Na fase final, infelizmente o conto de fadas terminou, o time da Leopoldina ficou em sexto (último), porém não apaga a maravilhosa campanha.

FLUMINENSE 1 x 2 BONSUCESSO

Local: Laranjeiras
Juiz: Charles Williams
Renda: Cr$ 155.097,00
Público: 8.553
Gols: Clóvis; Milton e Valter

FLUMINENSE: Castilho, Lafaiete e Pinheiro; Vitor, Clóvis e Bassu; Telê, Didi, Valdo, Átis e Escurinho.

BONSUCESSO: Julião, Bibi e Gonçalo; Pacheco, Décio e Paulo; Milton, Geraldo, Valter, Jair e Nilo. Técnico: Sílvio Pirilo.







Fontes: Revista do Esportes e Blog do Marcão

19/04/2021

BONSUCESSO PERDE PARA O FLU EM AMISTOSO E TEM SÉRIE DE DUELOS COM A PORTUGUESA NA BASE

Bonsucesso perde para Sub-20 do Fluminense em Xerém
Foto: Divulgação

O técnico João Santos teve a primeira grande oportunidade para analisar os jogadores do time profissional, que estão treinando no Bonsucesso, visando a disputa da Copa Rio e da Série B2 de 2021. Após convite do Fluminense, o Rubro-Anil enfrentou a molecada de Xerém, no último sábado, e perdeu por 4 a 0. Gabryel Martins, duas vezes, Cardinoti e David Lopez fizeram os gols. O time sub-20 tricolor abriu vantagem de 3 a 0 ainda no primeiro tempo.

Carlos Chaves, diretor de logística e planejamento do Bonsuça, foi quem recebeu o convite para o amistoso e aproveitou a visita ao CT do Fluminense para estreitar relações com os atuais responsáveis pelas categorias de base para futuras parcerias. O time das Laranjeiras se prepara para a disputa do Campeonato Brasileiro e do Carioca Sub-20 que começam em breve.

Carlos Chaves posa na entrada do CT de Xerém antes do amistoso contra o Sub-20
Foto: Divulgação


BASE EM AÇÃO

Pela Copa União, o Bonsucesso esteve em campo em cinco categorias nos últimos dias. Pelo Sub-15, na última sexta-feira, o Leão da Leopoldina perdeu por 3 a 0 para a Academia de Futebol Campo Grande. Isaque, duas vezes, e Ryan fizeram os gols. Com cinco jogos, o Rubro-Anil é o 3º colocado no Grupo B com seis pontos. O Trops lidera com nove (três jogos) e o São Gonçalo é o vice-líder com sete (quatro jogos).

O domingo reservou o duelo entre o Bonsucesso e o Flexeiros/Portuguesa em quatro categorias, na Teixeira de Castro. Pelo Sub-11, o Rubro-Anil foi goleado por 8 a 1, na 3ª rodada. Guilherme Sampaio e Yan, duas vezes cada, Bryan, Igor Barreto e Guilherme Delarue além de Pedro Cruz (contra) fizeram os gols da Lusa.  Lucas Gomes descontou. Com o resultado, o Bonsuça é o 5º colocado com três pontos. O Serrano é o líder com nove. 

No Sub-12, a Portuguesa também venceu, porém, por 2 a 1. William e Arthur Debossam (contra) fizeram os gols do time da Ilha do Governador. O próprio Debossam descontou para o Bonsucesso. O clube é o 3º colocado com quatro pontos em três jogos. O Bangu lidera com sete e o São Cristóvão é o segundo colocado com seis.  

No sub-13, o Bonsucesso obteve sua única vitória. Bateu a Portuguesa por 1 a 0. Kaique Correira fez o gol do jogo. O resultado deixa o time na sétima posição com três pontos em três partidas. O Serrano lidera com quatro em dois jogos. 

Já no Sub-14, as equipes não saíram do empate por 1 a  1. Victor Minarine marcou para a Lusa e Guilherme Andrade fez para o Bonsuça. O Rubro-Anil é o quatro colocado com quatro pontos após a 3ª rodada. O Bangu é o líder com nove em quatro partidas.

Trabalho de aquecimento do time principal do Bonsucesso no CT de Xerém
Vídeo: Divulgação

13/04/2021

'TÁ NO LIVRO' COM PAULO JORGE #02

Jogadores do Bonsucesso e Fluminense se confraternizam após o amistoso
Foto: Reprodução


Por: Paulo Jorge
 

"NO CAMINHO TINHA UMA PEDRA..."

O Bonsucesso F.C sempre foi uma pedra no sapato dos grandes do Rio. Em 1941, numa tarde de muita chuva, no lendário estádio das Laranjeiras, o rubro-anil do subúrbio arrancou um empate com o Fluminense por 1 a 1, em amistoso, inclusive terminando o primeiro tempo à frente do placar. O gol foi marcado pelo ponteiro Lindo. Além dele, Affonsinho, Herreira e Dias III foram outros destaques do clube na partida.

Nesse ano no Carioca, o Fluminense sagrou-se campeão e o Bonsucesso terminou em último de 10 equipes com duas vitórias, 4 empates e 12 derrotas. Foram 28 gols marcados e 51 sofridos.

Fonte: Jornal dos Sports

"O CRACK DA SEMANA"


Eunápio de Queiroz, ex-ponta-esquerda do Bonsucesso, foi escolhido o craque da semana da revista "Globo Esportivo" em 1941. Ele começou no Juvenil do Fluminense, mas em 1940 ingressou no quadro do Bonsuça, onde se destacou e assumiu a titularidade entre os profissionais. Nascido em 1922, Eunápio dividia sua vida de jogador de futebol com a profissão de bancário no início do último século.

Fonte: Globo Esportivo/Biblioteca Nacional

Estou iniciando esse novo projeto em conjunto com a página 'Fanáticos pelo Cesso', onde iremos resgatar a história do clube e mostrar a todos os suburbanos como foi, é e sempre será esse maravilhoso clube que precisa muito de ajuda. Quem quiser acompanhar o meu trabalho, basta acessar o perfil no instagram: @historyprofpaulo 

05/04/2021

CRIA DO BONSUCESSO, CHAY É UM DOS DESTAQUES DA LUSA NO CARIOCA

Chay foi uma das revelações do Bonsucesso e deixou o clube cedo rumo à Ásia
Foto: Arquivo Pessoal

O Bonsucesso se caracterizou ao longo das últimas décadas como celeiro de bons jogadores. Um dos últimos a surgir no clube foi o atacante Chayene, atualmente na Portuguesa. Autor de dois gols (sobre o Fluminense e Botafogo) no Carioca, o jogador vem despertando o interesse de outros clubes em mais uma boa temporada pela Lusa.

Chay, como é atualmente chamado, deixou a Teixeira de Castro muito cedo rumo à Ásia. Após participar da Série B do Carioca em 2020, ele foi contratado pelo Muangthong United, da Tailândia.

"Fui (para o Bonsucesso) através de um amigo, que considero um irmão. Ele jogava lá e surgiu essa oportunidade de me levar para ser avaliado. Fui aprovado e foi uma passagem muito bacana. Comecei a me destacar e ficava intercalando entre os profissionais e os juniores. Foi um período de muita aprendizagem", afirmou Chay em entrevista exclusiva à Rádio Globo/CBN

O atacante era um dos destaques da campanha do Bonsucesso, que terminou a Primeira Fase da Segunda Divisão do Estadual na 2ª posição do Grupo B, com 26 pontos, dois a menos que o Sendas. Ele ainda defendeu o Songkhla FC, antes de voltar para o Muangthong United. Passou ainda pelo Esan United e Buriram FC até chegar ao Kedah FA, da Malásia, em 2012.

"Após me destacar no Bonsucesso, fui perguntado pelo ex-preparador do clube, Leonardo Neiva, se tinha o interesse de jogar no exterior. Ele tinha ido para Mianmar e foi quem intermediou a minha ida para o Muangthong United, onde assinei contrato por três anos", afirmou.

Chay foi campeão pelo Flamengo no Fut7
Foto: Arquivo Pessoal

Chay trouxe uma informação reveladora para explicar o motivo da sua volta ao Brasil após duas temporadas na Ásia. Segundo ele, um acidente no Rio de Janeiro custou a sua continuidade no exterior.

"Foi uma decisão que poucas pessoas sabem. Eu recebi uma nova proposta e sai da Tailândia para o Kedah FA, da Malásia. Nesse período, vim para o Brasil. Eles me deram 15 dias de férias porque o calendário na Malásia e na Tailândia são diferentes. Queria aproveitar esse período para me revigorar e rever minha família, mas acabei sofrendo um acidente de bala perdida no terceiro dia de descanso no Rio. Isso prejudicou meu rendimento porque não alcancei meu auge físico para poder ajudar o (novo) clube. O treinador não estava com muita paciência. Em comum acordo, acabamos rescindido. Essa rescisão demorou a sair e a janela acabou fechando na Tailândia, onde eu tinha outras propostas. Voltei para o Brasil, isso me desanimou, coloquei na cabeça que eu não queria mais porque era injusto, mas o processo de adaptação lá foi bem tranquilo. Estava há dois anos e meio e a decisão de voltar foi apenas pelo desânimo como fui tratado", desabafou Chay.

O ex-jogador do Bonsucesso sempre foi considerado promissor, porém essa dificuldade na carreira após ser mais uma vítima da violência no Rio de Janeiro fez o atacante refugar nos seus sonhos.

"Fiquei realmente desanimado com o futebol. Não tinha empresário, logo após, fechei com uma empresa, mas como o mercado tailandês não estava tão em alta, foi tudo se tornando ainda mais difícil pra mim. O que aparecia não era interessante e o tempo foi passando, diferente do que eu apostava", afirmou.

Chay é um dos destaques da Portuguesa com dois gols no Carioca
Foto: Nathan Diniz / AAP

Sem chances no campo, Chay apostou no Fut7, e na modalidade do society, ele se tornou um dos principais nomes com as camisas do Flamengo, Fluminense e Botafogo nos quatro anos seguintes. O sucesso o levou até a Seleção Brasileira, onde foi campeão da Copa América e do Mundial.

"O Fut7 nunca passou pela minha cabeça. Sempre joguei futebol de campo e desde menino só pensava nisso. Aprendi muito o que é o comprometimento tático e jogo curto. Foram as coisas que eu trouxe comigo", disse na entrevista à Rádio Globo/CBN.

Após o período na categoria, Chay aceitou o convite do Bela Vista, da 3ª Divisão do Rio, em 2017, para voltar aos gramados. Em seis jogos, foram quatro gols, o que rapidamente o levou para o Mogi Mirim, no ano seguinte. Apesar das boas atuações, o atleta não conseguiu evitar a queda do time paulista para a Série A3.

Chay foi campeão da Taça Santos  Dumont pelo America em 2019
Foto: Arquivo Pessoal

Após uma passagem pelo Rio Branco-AC, Chay voltou ao Rio de Janeiro para defender o America, em 2019. No Alvirrubro, o atacante foi campeão da Taça Santos Dumont e vice-campeão da Série B1 do Carioca. Logo depois, Chay chegou à Portuguesa, da Ilha do Governador, e tem sido um dos principais nomes nas duas edições da Série A do Estadual. Em 2020, foi o artilheiro do time com quatro gols. Já em 2021, ele soma dois.

"A Portuguesa foi um divisor de águas na minha vida. Você fica naquele período desacreditado, mas o clube acreditou em mim. As coisas aconteceram e seguem acontecendo. O clube é muito importante pra mim. Almejo voos altos o tempo todo. Trabalho forte a minha mente diariamente pra isso. Me vejo vestindo a camisa de um clube de mais visibilidade. Hoje, me sinto mais preparado e qualificado para isso. Espero meu momento", afirmou o atacante de 30 anos.




04/04/2021

GIBIRA, O ATACANTE DO BONSUCESSO QUE DISSE 'NÃO' AO FLAMENGO


Neste domingo, o ex-atacante Giriba completa 75 anos. O ex-jogador defendeu o Bonsucesso no fim dos anos 60 e início da década de 70. O jogador ficou marcado por dizer 'não' ao Flamengo quando defendia o clube da Teixeira de Castro. 

Luis Carlos Vitali nasceu em Colatina, no Espírito Santo, e começou a carreira aos 16 anos no Juventude. Com poucos meses no clube, ele se transferiu para o Atlético Clube. Suas qualidades foram observadas pelo Flamengo, que acertou a sua chegada para a categoria juvenil. 

No Rubro-Negro, ele permaneceu apenas seis meses. O Fluminense foi mais rápido e acabou conseguindo a contratação do jogador para o time profissional em 1965. Foram dois anos pelo Tricolor até o empréstimo ao Rio Branco-ES. De volta pra casa, Giriba foi campeão capixaba em 1966. 

De pavio curto, o atacante não permaneceu no Rio Branco-ES porque acabou se desentendendo com o ex-treinador. Na volta ao Rio, Giriba chegou ao Bonsucesso. 

“No Fluminense tive poucas chances porque era muito novo e sem experiência. Naquela época, o atleta não tinha categoria de base e muito menos estrutura. Então, minha passagem pelo Fluminense foi de um ano e meio, dois, quando me transferi para o Bonsucesso. Aí sim, fui vivenciar o que era jogar futebol profissionalmente", disse.

No clube, onde conquistou o Torneio Paulo Rodrigues, em 1967, Giriba voltou a atrair os olhos do Flamengo, mas recusou a investida do Mais Querido do Brasil.

"Eles me queriam e fizeram uma proposta para que eu jogasse no Flamengo. Mas a proposta seria por empréstimo, e eu não queria ser emprestado, e não acertei a transferência", afirmou.

Depois da recusa, Giriba se despediu do Bonsucesso em 1971 para se aventurar no futebol baiano. Ele acertou com o Vitória, onde foi campeão estadual na temporada seguinte. O ex-jogador permaneceu no Barradão até 1975, quando pulou o muro e foi vestir a camisa do rival Bahia. Lá, conquistou o tricampeonato estadual e encerrou a carreira em 1978.

“Não gostava de ficar de fora dos jogos e comecei a perceber que jogadores menos habilidosos estavam no time titular enquanto eu estava no banco. Então, como já estava querendo parar, aproveitei para pendurar as chuteiras”, disse o ex-jogador que se aposentou aos 33 anos.
 
Giriba ainda recebeu convite para voltar a jogar pelo Vitória e Rio Branco, mas não aceitou. O Fanáticos pelo Cesso deseja um feliz aniversário, Giriba!

01/04/2021

FANÁTICOS PELO CESSO REENCONTRA TORCEDORA MIRIM APÓS 11 ANOS

Foto: Arquivo Pessoal

O Fanáticos pelo Cesso lançou o desafio através das suas redes sociais e em poucas horas encontramos a torcedora mirim, que acompanhou o jogo contra o America, no empate em 1 a 1, em 2009, pela 10ª rodada da Série B do Campeonato Carioca. No vídeo, ela aparece ao lado pai, Genildo César, e do tio, Júlio César dos Santos, atual personal trainer do atacante Paulinho, do Bayer Leverkusen-ALE. 

Está curioso para saber quem é?! Então, trata-se da Ysadora dos Santos, hoje, com 23 anos. O blog localizou a torcedora, que desde pequena sempre foi apaixonada por futebol. Atualmente, ela carrega o amor pelo Fluminense, sentimento passado pela família tricolor, mas guarda com carinho as idas à Teixeira de Castro para acompanhar o pai, ex-treinador do futsal do clube, e que após os treinos e jogos na quadra, sentava-se nas arquibancadas da social ao lado do ginásio, para ver de perto os profissionais do campo.

"Eu não lembro da partida em si, do resultado... Eu tinha doze anos na época. Costumava assistir vários jogos no clube. Eu só lembro desse momento do vídeo", disse Ysadora.

Acompanhada da família, Ysadora foi flagrada apoiando o Bonsucesso e fazendo coro junto à organizada.

"Eu amava as festas da organizada. Sempre gostei muito de torcer e cantar, de estar apoiando o time. Eu não sei dizer quem fez o vídeo, acho até que não o conheço e fiquei meio tímida quando percebi que estava me filmando (risos). Na época, eu estava acompanhada do meu pai e do meu tio, que eram treinadores do sub-13 de futsal do clube, que são os dois que estão conversando ao fundo. Na época, costumava frequentar o clube, assistia os treinos de futsal com meu pai, os jogos do futsal e quando acabavam, nós ficávamos vendo os jogos do campo. Tem bastante tempo que não vou mais ao Bonsucesso infelizmente", disse Ysadora ao ser surpreendida com a informação que foi a própria mãe Renata que gravou o vídeo.

Foto: Arquivo Pessoal

Ysadora dos Santos afirmou que não mede esforços para acompanhar o Fluminense e está por dentro de todas as notícias do clube de coração.

"Eu ainda sou muito apaixonada por futebol. Sempre acompanhei todos os clubes pelo qual meu pai passou como treinador de futsal e meu irmão, que foi jogador. Hoje em dia, frequento estádios no Rio e fora dele acompanhando os jogos do meu time de coração, o Fluminense", afirmou a estudante de jornalismo.

Torcedora mirim do Bonsucesso, Ysadora faz coro para que mais mulheres estejam nos estádios assim como ela e sua mãe.

"Eu acho importantíssimo o avanço da quantidade de mulheres no estádio. Essa cultura de que o futebol é um espaço para homens precisa ser desconstruída e está sendo. Nós também entendemos sobre esportes, somos tão capazes quanto. Ainda há muitas restrições, em alguns lugares a mulher não tem a mesma liberdade de torcer na bancada, tocar um surdo ou balançar a bandeira, é uma barreira que precisa cair, afinal, estamos todos no mesmo lugar com o mesmo objetivo, apoiar o clube que amamos. O nosso espaço ainda não é o mesmo, mas o futebol é emoção e não gênero, acho que estamos caminhando na direção certa", finalizou.

Passados 11 anos, a nossa torcedora mirim já é mãe das pequenas Maria Eduarda e Maria Clara e é um dos quatro filhos do nosso ex-treinador Genildo César (Yuri, Yago e Yngrid). Detalhe: ela é a mais apaixonada por futebol entre todos! 


 

31/03/2021

'TÁ NO LIVRO' COM PAULO JORGE #01



O 'Fanáticos pelo Cesso' tem a honra de estrear a sua mais nova coluna, que contará histórias do Bonsuça através do trabalho do historiador Paulo Jorge, cria de Brás de Pina, na Zona Norte do Rio de Janeiro e bacharel formado pela Unisuam em 2006. O pesquisador e criador da página Historiador Suburbano (@historyprofpaulo) no Instagram se junta ao blog para resgatar o passado de glórias do centenário clube da Leopoldina.


Por: Paulo Jorge

O futebol nasce como esporte da elite e aos poucos foi se popularizando graças a times como Bangu e Vasco, que introduziram negros, operários e pessoas pobres no novo esporte. No final dos anos 20, início dos anos 30, houve uma explosão de times amadores e semiprofissionais, que praticavam o esporte por todas as cidades. Times famosos da região leopoldinense disputavam campeonatos por toda a cidade, como o Portinho FC, time do Lobo Jr., Goulart FC, do 'Matadouro da Penha', o Cordovil FC e tantos outros.

No meio desse turbilhão de equipes, alguns se destacaram tanto que fazem parte até hoje da história suburbana e um dele é o Bonsucesso. Hoje, trago aos leitores a história que envolve a inauguração da sua casa, o eterno estádio Leônidas da Silva. O texto foi baseado em três recortes jornalísticos dos periódicos Luta Democrática, Tribuna Popular, Globo Esportivo e o A Noite.

Apesar de não estar vivendo um momento muito bom na parte esportiva e financeira, foi anunciado pela sua diretoria que o Rubro- Anil teria seu estádio. Essa façanha deve ser exaltada graças ao trabalho administrativo quase que perfeito de seu presidente, Afonso Lobo Leal. O presidente lançou uma campanha a nível local para que os comerciantes e pessoas ilustres da região ajudassem a levantar fundos para a construção da sede. A campanha se tornou um enorme sucesso, o presidente apresentou o projeto do local que incluiria a casa do futebol, local para festas, piscina e outras instalações.


O comércio local logo começou a se movimentar. O projeto estava sendo preparado para inaugurar em 1947. Além do gramado para a prática do 'certame', a sede contaria com quadras para outras práticas esportivas como basquete e tênis. A iniciativa deu tão certo que o quadro de sócios do clube aumentou de forma magnífica.

Numa sexta feira, 4 de julho de 1947, o Bonsucesso e a Leopoldina pararam para ver a grande inauguração. A Zona da Leopoldina estava vivendo um dia de festa e que entraria para a história. A primeira arquibancada do estádio em Teixeira de Castro foi inaugurada, pessoas se amontoavam para ver os jogadores. Cinquenta metros de arquibancada em concreto armado. Foi realizada um evento de gala para marcar aquele momento e que contou com a presença dos times do Madureira, Botafogo e Fluminense, os dois últimos os times mais antigos da cidade. Abrindo as festividades esportivas, os donos da casa fizeram as honras. 



Bonsucesso e Madureira abriram os trabalhos. Empolgado e melhor preparado fisicamente, o Cesso dominou boa parte da partida, mas foi o Madura quem abriu o placar. Logo, o Bonsuça se recuperou e massacrou o Tricolor Suburbano com três gols. No fim, o Madureira ainda diminuiu. 3 a 2.

Os gols foram marcados na ordem por: Zé Luis e Jorge (Bonsucesso), Beijinho (Madureira), Flávio (Bonsucesso) e Esquerdinha (Madureira).

Logo depois, o palco do show estava inaugurado e macio para o desfile dos craques de Fluminense e Botafogo. O clássico foi movimentado e em um jogão de bola, as equipes marcaram 10 gols naquela tarde. Placar final: 5 a 5.





 @fanaticospelocesso           Fanáticos pelo Cesso

17/03/2021

BONSUCESSO COLOCOU ÁGUA NO CHOPP DO FLU NA VOLTA AO MARACA

Conca fez sua estreia no Maracanã pelo Fluminense
Foto: Ricardo Ayres/Photocamera

O Bonsucesso viveu um período de muitaaaaa saudade do Maracanã. Foram 30 anos que separaram o Leão da Leopoldina do 'Maior do Mundo'. Em um levantamento realizado pelo Fanáticos, o clube viveu esse jejum até o duelo contra o Fluminense, 1 a 1, em 2014.

O último jogo, até então, tinha ocorrido contra o Flamengo, em 20 de agosto de 1983, que terminou com o mesmo placar. Curiosamente, o Rubro-Anil disputou a Série A em 1985, 1993 e 2012, porém, não enfrentou nenhum dos grandes do Rio de Janeiro no estádio.

Naquela partida pela 2ª rodada da Taça Guanabara, o Bonsucesso colocou 'água no chopp' do Fluminense, que comemorava a vitória, com gol do aniversariante Carlinhos até os 35 minutos do segundo tempo, mas Nill deixou tudo igual após uma bela assistência de Lipe, em toque de calcanhar. 

A festa tricolor no Maracanã começou antes do apito inicial com Conca sendo apresentado aos 18.122 presentes. Era a estreia dele no estádio com a camisa do clube após o primeiro jogo, a derrota para o Madureira por 3 a 2, em Moça Bonita.

O Bonsucesso foi premiado pela persistência e as defesas milagrosas de Rodrigo Viana no fim do jogo. Na ocasião, o time se mantinha invicto com dois resultados iguais no Estadual. Ao fim do Carioca, o Rubro-Anil terminou em 13º com 15 pontos, fora da zona de rebaixamento. 

Na Taça Rio, que agraciava apenas os times de menor investimento, o Bonsucesso terminou em 9º com 13 pontos.

O jogo contra o Fluminense contou com a presença de um bom número de torcedores do Bonsuça no Setor Norte do Maracanã. Consegue se localizar na arquibancada? Confira abaixo o vídeo com os gols!

Fluminense: Cavalieri, Bruno (Rafinha), Elivelton, Gum e Carlinhos (Chiquinho); Diguinho (Biro-Biro), Valencia e Jean; Conca, Rafael Sobis e Fred.

Bonsucesso: Rodrigo Vianna, Iago Soares (Renan), Luiz Otávio, Da Silva e Marlon; Alê Carioca, Allan e Geovane (Michel); Yago Morais, Samuel Lopes (Lipe) e Nill.


12/11/2020

PLACAS COMEMORATIVAS 'SOMEM' E ELENCO DIVIDE CAMPO COM ALUGUEL PARA 'PELADAS'


O Bonsucesso não joga na Teixeira de Castro desde 01 de outubro de 2014, na derrota para o Resende por 3 a 1, pela Copa Rio. De lá para cá, a diretoria jamais conseguiu os laudos técnicos necessários para que a equipe atuasse em casa. O time já fez um 'Bye, Bye, Rio' nos últimos anos, percorrendo diversos estádios e atualmente joga no Joaquim Flores, em Nilópolis, a 25km do Leônidas da Silva. 

Para a edição de 2020 do Campeonato Carioca da B1, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro exigiu menos laudos já que as partidas são realizadas com portões fechados devido à pandemia. Mesmo assim, o clube mergulhado em uma crise administrativa e financeira não conseguiu a autorização da Vigilância Sanitária e o LPCI (Laudo de Proteção Contra Incêndios). Além do estádio na Zona da Leopoldina, o Arthur Sendas, em São João de Meriti, e o Ângelo de Carvalho, em Campos, vivem a mesma situação.

O Bonsucesso, entretanto, treina em casa desde o início da competição. Mas, o clube aluga simultaneamente o mesmo espaço para 'peladas', prejudicando as condições do gramado para os profissionais. Enquanto os jogadores se reapresentavam para o duelo com o Duque de Caxias, nesta quarta-feira (11), um jogo de confraternização acontecia no estádio. Outras partidas estão agendadas para novembro e dezembro e é algo que tem sido corriqueiro. Com a energia elétrica cortada por inadimplência e a piscina ainda inativa por falta de manutenção, a diretoria acredita ser necessário alugar o campo para mitigar os muitos problemas enfrentados. 

Tivemos acesso a um áudio de um funcionário que diz que a responsabilidade do aluguel do gramado cabe aos novos gestores do futebol sem citar participação da diretoria.

"Sendo dois jogos, ele vai cobrar R$1200. Esse (novo gestor) não é o que era antes. O anterior não ligava muito não, mas esse é exigente. Tem que dar o dinheiro dois dias antes de começar o jogo", disse. 

O Blog Fanáticos pelo Cesso teve acesso a um vídeo que mostra a condição do gramado e das arquibancadas. Percebe-se, porém, que placas comemorativas que eram expostas na subida da escadaria foram retiradas. O historiador do clube, George Joaquim Machado recordou o significado de cada uma delas:

"Do lado esquerdo (da escadaria) tinham placas históricas das primeiras visitas dos grandes clubes do Rio de Janeiro na Teixeira de Castro em 1929, quando o Bonsucesso estreou na elite. Tinham placas do Flamengo, Vasco, Botafogo e Fluminense além de uma da Federação de Futebol, parabenizando o Bonsucesso pelo primeiro gol do novo campeonato do estado do Rio de Janeiro. Vale recapitular que houve a fusão dos estados do Rio e da Guanabara. É uma degradação do patrimônio. Onde estão essas placas? Que fim levou?", questionou.

O primeiro gol do novo campeonato de 1975 foi marcado pelo ponta-direita Naldo, no dia 15 de março, aos 36 minutos do primeiro tempo no empate com a Portuguesa por 1 a 1, no Luso-Brasileiro. O Rubro-Anil entrou em campo com: Valdir; Miguel, Nilo, Nilson e Carlos Alberto; Silva, Cabral e Marco Antonio; Naldo, Miguel e Samarone.

Tentamos contato telefônico com o presidente Ary Amâncio, porém, por mensagem automática, o dirigente informou que não poderia falar. Enviamos mensagem com o questionamento e aguardamos a posição do Bonsucesso. Onde estão as históricas placas?




05/11/2020

BONSUCESSO SE APROXIMA PERIGOSAMENTE DA ZONA DE REBAIXAMENTO. ENTENDA POR QUE O CLUBE PODE IR PARA A 4ª DIVISÃO

 

Sem vencer há oito jogos e em 13º na classificação geral com sete pontos, o Bonsucesso se aproximou perigosamente dos dois últimos colocados da Série B1. Apenas um ponto separa o Leão da Leopoldina do Campos e Nova Cidade. Olaria também com seis pontos e São Gonçalo, com sete (saldo de gols -8 contra -5), ainda estão abaixo do clube da Teixeira de Castro, mas todos com a corda no pescoço. Com seis rodadas pela frente será um 'salve-se quem puder'. 

O Bonsucesso ainda enfrenta Olaria, no próximo sábado, no Joaquim Flores, Duque de Caxias, dia 11, Rio São Paulo, dia 14, Maricá, dia 18, Gonçalense, dia 21 e Serrano, dia 25, pela Taça Corcovado.

A Série B1 de 2020 tem uma peculiaridade. Ela ditará os clubes que irão participar da criação de novas divisões de acesso na Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro a partir do ano que vem. Em 2021, haverá a Série A2 com apenas 12 participantes. As transformações das divisões se darão em A1, A2, B1, B2 e C (5ª Divisão).

Atualmente, a Série B1 é formada por 17 clubes. No Grupo A, são nove equipes. O Grupo B é composto por oito. No cenário otimista, as duas equipes que chegarem às finais estarão automaticamente classificadas para a Seletiva do Cariocão de 2021, porém, as duas últimas estarão rebaixadas. O detalhe é que a B2 será popularmente conhecida como a 4ª Divisão.

No regulamento da atual competição, a FERJ detalha no artigo 3º como a Série A2 será composta:

I – 5 (cinco) associações de pior classificação na Fase Preliminar (Seletiva) do Campeonato Estadual da Série A de Profissionais da Temporada 2020/2021;

II – 1 (uma) associação. A pior classificada na Fase Principal do Campeonato Estadual da Série A de Profissionais da Temporada 2020/2021;

II – 6 (seis) associações melhor classificadas no Campeonato Estadual da Série B1 de Profissionais de 2020, que não tiverem se qualificado para a disputa da Fase Preliminar do Campeonato Estadual da Série A (A1) de Profissionais da Temporada 2020/2021.

Ou seja, do 3º ao 8º colocado, serão os clubes garantidos na Série A2 (2ª Divisão) em 2021. Do 9º ao 15º colocado, serão os clubes que participarão da Série B1 (3ª Divisão). Já o 16º e o 17º, serão rebaixados para a B2, ou seja, a 4ª Divisão.

Em contato com o diretor de competições da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, Marcelo Vianna afirmou que a falta de acordo para direitos de transmissão do Estadual a partir da próxima temporada após o rompimento com a TV Globo não irá afetar o planejamento da entidade para a conclusão da formatação das competições.

"A programação está mantida. A Série A será dividida em dois campeonatos - A1 e A2. A Série B será dividida em dois campeonatos - B1 e B2. E terá a Série C que dará início ao ciclo que o clube pode galgar até chegar a Série A. Vocês chamarão de Primeira Divisão, Segunda, Terceira e Quarta... Não fomos afetados por causa do contrato (de direitos de transmissão). A gente segue buscando recursos. A área comercial e de marketing seguem trabalhando com a certeza que no futuro teremos novos contratos. Não digo apenas um, mas novos. Toda a programação que foi estabelecida e seus regulamentos com quem sobe e quem desce será mantida. O calendário de 2021 será em breve anunciado nesse formato", disse com exclusividade ao Fanáticos pelo Cesso

Confira abaixo o vídeo do site Futebol do Rio que detalha em gráfico como serão as divisões do Campeonato Carioca a partir do ano que vem.  

27/01/2015

BONSUÇA CONTRATA FERNANDO, IRMÃO DE CARLOS ALBERTO


  A diretoria do Bonsucesso segue contratando na formação do elenco para o Estadual da Série A. Desta vez, o clube contratou um jogador conhecido do grande público. Trata-se do volante Fernando, irmão de Carlos Alberto.
 O jogador foi revelado pelo Fluminense e estava jogando no futebol da Moldávia desde 2013. O atleta já se integrou ao grupo no Espaço Lonier, onde a equipe se prepara..

Ficha Técnica
Nome: Fernando Gomes de Jesus 
Nascimento: 12/05/1986 
Posição: Volante 
Principais clubes: Fluminense, Flamengo, Goiás e São Paulo

Fonte: Web Rádio Jovem Carioca

10/04/2014

EX-PRESIDENTE DO FLU LEMBRA DERROTA DA MÁQUINA PARA O CESSO

O adversário do Fluminense nesta quinta-feira, pela segunda rodada do Campeonato Carioca, não traz boas recordações para a Máquina Tricolor, como ficou conhecido um dos melhores times da história do clube das Laranjeiras. Pela primeira rodada da mesma competição, em 1976, o Bonsucesso derrotou o adversário por 3 a 0 no Maracanã. O presidente do Flu na época, Francisco Horta, revela o que sentiu diante do resultado adverso.
- Não jogou bem, não atuou bem, mereceu perder. Eu me lembro que o Bonsucesso tinha um time sem grandes valores individuais, mas coletivamente e taticamente estruturado. Fiquei arriado. Levei um susto. Era a estreia da Máquina Tricolor, da verdadeira Máquina Tricolor, porque para mim a Máquina Tricolor mesmo é o time de 1976 - contou Horta.
No entanto, durante amistoso preparatório para o Carioca daquele ano, em Salvador, contra o Bahia, o Flu retornou ao Rio de Janeiro com um empate por 1 a 1 e duas baixas. Exatamente os dois principais jogadores: Carlos Alberto Torres e Rivelino. Além disso, seis jogadores tricolores entraram em campo na estreia da competição estadual gripados. Mas esses fatores não tiraram o brilho do feito para quem participou. O ex-zagueiro do Bonsucesso Rildo lembra com alegria da vitória marcante.
- Eles ficaram bem arrasados, porque não contavam com aquilo. Qual time grande vai contar que levaria de três de um pequeno? - indaga.
Outra curiosidade daquela inesquecível partida é que Paulo César Caju, que também era um dos craques do Fluminense, perdeu um pênalti quando o placar ainda apontava para o 0 a 0. Na sequência, ainda foi expulso. Rildo revela que Caju teria provocado os jogadores do Bonsucesso antes de ser retirado de campo pelo árbitro.
- Ele pegava a grama e falava que a gente tinha que comer aquilo. Ficávamos para morrer. Ele também falava que a gente não ia jogar: "Aqui não". Aquilo nos dava motivação - revelou.
Embora tenha sido surpreendido pelo time do subúrbio carioca, a campanha tricolor seguiu muito bem e culminou com o bicampeonato estadual. O presidente Francisco Horta promoveu vários troca-trocas com os rivais cariocas antes de começar a temporada. O time base de 1976 era: Renato; Carlos Alberto Torres, Edinho, Miguel e Rodrigues Neto; Carlos Alberto Pintinho, Rivelino e Paulo César Caju; Gil, Doval e Dirceu. Todos treinados por Mário Travaglini.
- Futebol é tenso, é vencer ou vencer. Futebol é vitória, não é derrota. Primeiro jogo, tínhamos acabado de fazer um troca-troca. Desconfiança na torcida. "Compra que a torcida garante", tinha uma faixa que dizia. "Vencer ou vencer", tinha a outra. Será que o nosso presidente trocou mal? Será que o time não é tão bom quanto imaginávamos? Depois perceberam que o time era bom. O time tinha dez jogadores da seleção brasileira e o Doval, da seleção argentina - relembrou Horta.
Fonte: Sportv

19/03/2014

FEDERAÇÃO IRÁ DEBATER CARIOCA COM 12 CLUBES NA 2ª FASE EM 2016

Em meio a tantas cobranças, o presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, Rubens Lopes, anunciou na tarde desta segunda-feira a criação de fórum para discutir nos próximos meses a viabilidade de o Campeonato Carioca ter 12 clubes numa segunda fase, na qual entrariam os quatro grandes, a partir de 2016. A ideia é reduzir o número de datas para ampliar o período de pré-temporada e também qualificar mais a competição.

Além da quantidade de clubes, o fórum vai abordar diversos outros aspectos que envolvem o campeonato, como os estádios, preços, segurança, sustentabilidade... De acordo com Rubens Lopes, vão participar da discussão todos os segmentos, como, por exemplo, os clubes, a imprensa, polícia e bombeiros. 

O comandante da Ferj evitou garantir mudanças e optou pela cautela no discurso.

- Não disse que vou diminuir (o número de clubes). A segunda fase teria 12. É uma sugestão que vai ser levada a este fórum de debates. Se isso for um caminho, vamos ver a forma que será implementado. Muito se fala, muito se acha, mas a Federação já vinha amadurecendo uma ideia, um projeto e vamos colocar em prática com esse fórum sobre o nosso futebol - disse.

Desde 2010, o torneio conta com 16 equipes, sendo 12 consideradas pequenas no cenário estadual. A justificativa é oferecer a possibilidade de estes clubes obterem mais recursos com cotas de TV e patrocinadores por causa da visibiilidade. Com o novo projeto, estes 12 lutariam por oito vagas numa primeira fase, entre dezembro e janeiro.

Uma das principais características do Carioca deste ano é a baixa frequência de público e a utilização de equipes reservas, nos casos de Flamengo e Botafogo, que estão na Libertadores. Este será um ponto central das discussões.   

- Queremos estabelecer o diagnóstico para a baixa frequência do torcedor nos estádios. O produto continua sendo atrativo, porque uma pesquisa demonstrou que a audiência do Carioca é de 42%, do Paulista de 43%, e da Libertadores 44%. O torcedor migrou do campo para a televisão - disse Rubens Lopes.

Rubinho informou que a entidade fechou uma parceria com uma empresa de gestão de negócios e marketing esportivo, a Trevisan, para viabilizar esta série de debater e auxiliar o trabalho de sua equipe. No próximos 30 dias será feita a formatação e logística do forum. A divulgação dos detalhes será feita até o fim de maio. Os encontros vão acontecer depois da Copa do Mundo até o fim de outubro.

- A Federação não é impermeável a mudanças. Acredito que agora teremos subsídios para fazer isso com coerência. Vamos prospectar ações e critérios que possam ser implementados nas temporadas 2015 e 2016. Apesar da bienalidade, alguns aspectos podem ser ajustados, como preços, horários, local dos jogos e uma série de outras coisas que independem de posição legal - disse Rubens Lopes.

O evento contou com a presença do presidente do Botafogo, Mauricio Assumpção, e do vice geral do Vasco, Antônio Peralta. De acordo com a Ferj, não houve um convite formal para os clubes. Flamengo e Fluminense, além do Cruz-Maltino, divulgaram um documento em que repudiavam a reeleição de Rubens Lopes, consumada na semana passada em pleito com chapa única.

- Acho fundamental um espaço para esta discussão. O melhoria do futebol carioca interessa a todos nós - afirmou Maurício Assumpção.

18/03/2014

FEDERAÇÃO DEFINE HORÁRIOS E LOCAIS DOS JOGOS DA ÚLTIMA RODADA

A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) definiu nesta segunda-feira as datas, horários e locais da última rodada da Taça Guanabara. Como o Campeonato Carioca deste ano adotou o primeiro turno por pontos corridos, a fórmula faz com que os jogos da rodada final sejam disputados no mesmo dia e horário. A exceção será Botafogo x Nova Iguaçu. Com os dois clubes sem chances de classificação ou risco de rebaixamento, a partida foi antecipada para sábado e será realizada às 15h45m (de Brasília), em Moça Bonita.

Desta forma, os demais confrontos ocorrem no domingo, todos às 16h. O Flamengo recebe a Cabofriense, que ainda disputa a última vaga na semifinal, no Maracanã. Será neste jogo que a Taça Guanabara será entregue ao Rubro-Negro, campeão do primeiro turno com duas rodadas de antecedência. Já classificado, o Fluminense entra em campo contara o Volta Redonda no Moacyrzão, em Macaé, para tentar sacramentar a segunda posição e a vantagem de dois empates na semifinal. E o Vasco, que pode ultrapassar o Tricolor na tabela, pega o Duque de Caxias em São Januário. Ainda com chances de avançar, o Boavista duela com o Bangu em Bacaxá, onde tem 100% de aproveitamento no estadual.

Confira como ficou a última rodada:
Sábado
15h45m - Botafogo x Nova Iguaçu (Moça Bonita)

Domingo
16h - Madureira x Resende (Conselheiro Galvão)
16h - Flamengo x Cabofriense (Maracanã)
16h - Vasco x Duque de caxias (São Januário)
16h - Fluminense x Volta Redonda (Moacyrzão)
16h - Friburguense x Bonsucesso (Eduardo Guinle)
16h - Audax x Macaé (Moça Bonita)
16h - Boavista x Bangu (Bacaxá)

Foto: Lancenet.com.br

04/02/2014

SOMÁLIA É REGULARIZADO E PODE ENFRENTAR O RESENDE DOMINGO

O Bonsucesso pode contar com o atacante Somália para a próxima rodada do Campeonato Carioca. A diretoria agiu rápido e regularizou o atleta na tarde desta terça-feira junto à Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro. O nome do camisa 9 já aparece no Boletim Informativo de Registro de Atletas da entidade.

Somália que foi apresentado à torcida no último final de semana terá a missão de acabar com o péssimo aproveitamento do sistema ofensivo rubro-anil que é o segundo pior do Estadual com apenas dois gols marcados em cinco jogos disputados, melhor apenas que o Audax que ainda não balançou as redes.

Somália deve estrear no próximo jogo diante do Resende, domingo que vem, às 17 horas, no estádio Leônidas da Silva, pela sétima rodada do Cariocão já que o confronto com o Botafogo foi adiado da sexta rodada porque o Alvinegro disputará nesta quarta-feira o jogo de volta da fase de Pré-Libertadores diante do Deportivo Quito, no Maracanã.



Foto: Thiago Travassos e André Queiroz

01/02/2014

AOS 36 ANOS, SOMÁLIA É APRESENTADO E DIZ: "ESTOU MAIS QUE PREPARADO"


O Bonsucesso apresentou neste sábado, no estádio Leônidas da Silva, o seu novo reforço para a disputa do Campeonato Carioca. O atacante Somália, com passagens pelo Fluminense e Boavista, chega ao clube para acabar com a escassez de gols. E o jogador chega ao clube cheio de expectativa para ajudar a equipe a ter uma boa campanha na competição.

"Chego muito feliz ao Bonsucesso. Retornar ao Rio de Janeiro é motivo de orgulho. Já estive em vários clubes do estado e é importante chegar ao Bonsucesso nesse momento de 100 anos. Estou mais do que preparado", garantiu.

Somália afirmou que chega para brigar pela artilharia do Cariocão mesmo com quatro rodadas já disputadas pelo Rubro-Anil.

"Para Deus, nada é impossível. Em uma semana, estarei 100% para ajudar a equipe a melhorar sua classificação. O clube está no caminho certo, ainda não perdeu. Eu vou dar meu melhor. Então, espero dar minha contribuição e ajudar o time a ficar na Série A. Com o plantel que vi e o grupo que temos, com certeza poderei dar alegria à torcida.", afirmou.

O atacante afirmou que o torcedor pode esperar novas dancinhas com os gols marcados: "Quando os gols saírem, tem que ter dancinha do Somália, ela não pode faltar. Vou trabalhar forte para que os gols possam surgir e que a gente possa ir bem neste Carioca", concluiu.

Neste domingo, o Bonsucesso enfrenta o Nova Iguaçu, às 17 horas, na Teixeira de Castro, pela sequência do Campeonato Carioca. 


Foto e colaboração: Thiago Travassos

31/01/2014

BONSUCESSO ANUNCIA A CONTRATAÇÃO DO IRREVERENTE ATACANTE SOMÁLIA


O Bonsucesso até o momento no Campeonato Carioca não perdeu, mas também não venceu. Foram quatro jogos e quatro empates diante do Volta Redonda na estreia e na sequência com o Fluminense, Boavista e Duque de Caxias.

E o ataque vem sendo o setor mais criticado até o momento já que a equipe balançou a rede apenas em duas oportunidades. E apesar de contratar praticamente um elenco inteiro para a disputa do Estadual, o presidente Zeca Simões em entrevista a Super Rádio Tupi durante a semana já tinha revelado que a diretoria buscava um nome de peso e experiência para reforçar o sistema ofensivo do time durante a competição.

"Precisamos contratar um atacante para melhorar esse setor. Durante a semana teremos novidade", profetizou.

E nesta sexta-feira, o clube anunciou que o irreverente Somália com passagens pelo Fluminense e Boavista além de outros clubes chega para ser o 24º reforço no Cariocão. O jogador será apresentado neste sábado, às 13 horas, no estádio Leônidas da Silva.

"Nosso time é bom. Tem uma defesa boa, estávamos fazendo grandes partidas no Campeonato Carioca, mas faltava o gol. O Somália é artilheiro e chega para sanar este problema", revelou o presidente ao Jornal Extra.

Aos 36 anos, Somália espera repetir o feito de 2011 quando foi o artilheiro do Carioca defendendo as cores da equipe de Saquarema. Encostado no Anapolina, de Goiás, o centroavante espera reencontrar o bom futebol no Leão da Leopoldina. Somália iniciou a carreira no América-MG e depois rodou o Brasil e o mundo. Foi campeão holandês e da SuperCopa da Holanda pelo Feyenoord em 1999 e campeão paulista pelo São Caetano em 2004.

Além disso, esteve presente em campanhas importantes como o vice-campeonato brasileiro de 2001 também pelo Azulão e o dois vices da Taça Libertadores da América. O primeiro no ano seguinte novamente pela equipe paulista e em 2008 pelo Tricolor das Laranjeiras.

Ao todo foram 19 clubes na carreira e além de muitos gols ficou marcado pela irreverência nas dancinhas após deixar a sua marca. (confira abaixo alguns vídeos de 'Showmália'). O Bonsucesso volta a campo neste domingo diante do Nova Iguaçu, às 17 horas, no estádio Leônidas da Silva. 


Lista de reforços: Rodrigo Viana (G); Caio (G, Flamengo); Da Silva (Z, Trindade-GO); China (Z, Flamengo); Iago Soares (LD, Figueirense); Nil (LE, Miguel Couto); Rick (LE, Lousada-POR); Alexandre Carioca (V, Vila Nova-GO); Muniz (V, Serrano); Emerson (V, Radomsko-POL); Dudu (M); Edson Junior (M, Inter de Limeira-SP); Yago (M, Madureira); Yuri (M, Lousada-POR); Geovane (M, Mogi Mirim-SP); Wilson (A); Rafael Castro (A, Sampaio Corrêa); Marcão (A, Barra da Tijuca); Samuel (A, Gama-DF); Lipe (A, Vila Rica-PA); Lopes (ABC-RN); Somália (Anapolina-GO)

24/01/2014

O BONSUCESSO JÁ PAROU A MÁQUINA TRICOLOR EM OUTROS TEMPOS


Toda vez que se elencar os maiores esquadrões do futebol brasileiro, lá estará listada a Máquina Tricolor. Assim ficou conhecido o Fluminense montado pelo então presidente Francisco Horta, em 1975, a partir da contratação de Roberto Rivellino. No ano seguinte, quando arrebataria o bicampeonato carioca, a constelação das Laranjeiras passaria a ser ainda maior, com uma escalação integralmente formada por jogadores “de seleção” – do goleiro ao ponta-esquerda -, incluído aí o argentino Doval, que envergara a camisa de seu país: Renato, Carlos Alberto Torres, Miguel, Edinho e Rodrigues Neto; Pintinho, Paulo César Caju e Rivellino; Gil, Doval e Dirceu.

Dada a dimensão do que representava a Máquina, qual não foi a surpresa na abertura da Taça Guanabara de 1976, quando o Bonsucesso aplicou 3 a 0 num Fluminense com quase todos os seus craques, para espanto geral de quem esteve no Maracanã naquele 14 de março.

Para recontar essa história, o SPORTV ouviu depoimentos de dois dos heróis da jornada que pode ser considerada uma das maiores façanhas do simpático rubro-anil da Zona da Leopoldina: o zagueiro Nilo e o meia Cabral (foto abaixo), além de um funcionário antigo do clube da Rua Teixeira de Castro. E gravou também com Horta, o homem que sacudiu o mercado com sua ousadia e criatividade, promovendo na época troca-troca com os rivais cariocas, transformando o Estadual de 76 no de maior média de público de toda a sua história: 19.070 torcedores pagantes por partida.


No dia em que a zebra emperrou a Máquina, o Bonsucesso contava em seus quadros com o atacante César, que mais tarde se destacaria no Palmeiras e atuaria no futebol espanhol – hoje também é conhecido como pai do lateral-esquerdo Júlio César, do Botafogo -, e com o zagueiro Dário Lourenço, futuro treinador.


Como era de se esperar, o Fluminense domava a zebra e passeava em campo, até Paulo César Caju desperdiçar um pênalti. A partir daí, Tuca (duas vezes) e Marquinhos selaram a memorável vitória, durante a qual PC Caju ainda seria expulso por reclamação.


Até ser desmontada em 1977, a Máquina foi capaz de abater, em torneios ou amistosos internacionais, potências como o campeão europeu Bayern de Munique - de Sepp Mayer, Franz Beckenbauer, Rummenigge e Gerd Muller -, Olimpique de Marselha, Paris Saint-Germain e o Feyenoord. Mas sucumbiu diante de um improvável Bonsucesso, que até hoje, quase 40 anos depois, se faz lembrar por não ter tomado conhecimento do tão decantado esquadrão.        


A matéria tem previsão de ir ao ar no “Tá na Área” desta quarta-feira, dia 22, a partir das 18h, no SPORTV. A reportagem é de Eudes Júnior e a produção, de Roger Garcia.


Ficha do jogo:



BONSUCESSO: Pedrinho, Nílton, Nilo, Dário Lourenço e Carlos Alberto; Silva, Wilson e Cabral (Galvão); Naldo, Tuca e César (Marquinhos). Técnico: João Carlos.

FLUMINENSE: Renato, Rubens Galaxie, Fernando, Edinho e Rodrigues Neto; Pintinho, Cléber (Erivelto) e Paulo César Lima; Gil, Doval (Luis Alberto) e Dirceu. Técnico: Jair Rosa Pinto.


Gols: Tuca 42′ do primeiro tempo e Marquinhos 1′ e Tuca 43′ do segundo tempo.

Árbitro: José Aldo Pereira (RJ).
Público: 16.214 pagantes

Fonte: Blog Ponta de Lança