19/07/2021

FERJ DEFINE OS GRUPOS DA SÉRIE B1 DO CAMPEONATO CARIOCA DE 2021


Marcelo Vianna, diretor de competições da FERJ, participa do sorteio
Foto: FERJ/Divulgação

A FERJ definiu a tabela do Campeonato Carioca da Série B1, que contará com 12 equipes. Participarão as sete associações já pertencentes à Série B1, um time submetido ao descenso do da Série A2 de 2021 e mais quatro clubes que obtiveram o acesso em razão da disputa do Campeonato Estadual da Série B2 de Profissionais da Temporada de 2020. A competição começa no dia 18 de setembro e termina em dezembro.

O Campeonato será disputado em três fases: Taça Maracanã (1º Turno), Taça Waldir Amaral (2º Turno) e Turno Final. Na primeira fase, os times se enfrentam dentro dos respectivos grupos, classificando dois times de cada para as semifinais.

As semifinais serão em jogo único, com vantagem de empate para quem tiver a melhor campanha. Já na decisão, não haverá vantagem. Se persistir o empate, o campeão será definido nos pênaltis.

No segundo turno, os times do Grupo A enfrentam as equipes do Grupo B. Os critérios no mata-mata serão mantidos.

A campeã da Taça Maracanã e a campeã da Taça Waldir Amaral jogarão a final do campeonato em duas partidas, em sistema de ida e volta, sem vantagem de pontos e saldo de gols para nenhuma delas.

Caso uma única associação seja campeã da Taça Maracanã e da Taça Waldir Amaral, e uma ou mais associações tenham obtido maior número de pontos do que a campeã, no somatório de pontos das partidas dos Grupos A e B da Taça Maracanã e Taça Waldir Amaral, a final será realizada entre a campeã dos dois turnos e a equipe que tenha obtido o maior número de pontos ganhos do que a campeã.

Se um mesmo time for campeão da Taça Maracanã e da Taça Waldir Amaral, e nenhuma outra associação a supere em pontos ganhos nas partidas dos Grupos A e B da Taça Maracanã e Taça Waldir Amaral, a equipe vencedora dos dois turnos será declarada campeã Estadual ao final do grupo H, sem a necessidade da realização do Turno Final.

Os dois últimos colocados na classificação geral estarão automaticamente rebaixados para a Série B2.

Confira abaixo os grupos:

Grupo A: Time rebaixado da Série A2 do Carioca, Rio São Paulo, 7 de Abril, São Gonçalo, Carapebus e Pérolas Negras.

Grupo B: Olaria, Goytacaz, Serra Macaense, Serrano, Campo Grande e Nova Cidade.


1ª rodada

Rebaixado da Série A2 x Pérolas Negras

Rio São Paulo x Carapebus

7 de Abril x São Gonçalo

Olaria x Nova Cidade

Goytacaz x Campo Grande

Serra Macaense x Serrano

16/07/2021

TÁ NO LIVRO, COM PAULO JORGE #12

 
Por: Paulo Jorge

BONSUCESSO X BOTAFOGO - 1993

O jornal 'Tribuna de Imprensa' destacou o pré-jogo de Botafogo e Bonsucesso, no dia 04 de maio de 1993. Apesar do Botafogo ser considerado favorito, o Rubro-Anil não prometia um jogo fácil. O time suburbano comandado pelo técnico Coutinho tinha três dúvidas para o jogo: o zagueiro Mauro, o cabeça de área Carlos Aberto e o ponta Garganta. Esses três seriam submetidos a testes antes da partida para saber suas reais condições físicas.

O status de gigante não assustava o time aguerrido do Bonsucesso, segundo o técnico:

“Não conheço bem a equipe do Botafogo, mas o Bonsucesso jogará no ataque, sem se descuidar do setor defensivo. Não podemos descuidar do setor defensivo. Não podemos mudar nossa forma de atuar, pois assim chegaremos a série A”, disse.

Do outro lado, o Glorioso tentava apagar a má impressão deixada na Taça Guanabara, que apontava o clube sem chances de brigar pelo título estadual. A publicação colocava uma pressão no treinador Othon Valentim, que substituía Paulo Emílio, afirmando que ele 'já teve tempo suficiente para conhecer o elenco que dispõe'. A única novidade para o jogo era a entrada do goleiro Niño, emprestado pelo América de Cali.  

Realmente o Cesso fez um jogo muito duro contra o Fogão, que 'penou' para furar a defesa e ficou surpreendido pelo “atrevimento” do time suburbano, mas no fim, o Glorioso acabou vencendo por 1 a 0, gol de Eliel.

Infelizmente nesse ano, o Bonsucesso não correspondeu as expectativas, terminando o 2º turno do Carioca na última posição e no geral na décima terceira posição, sendo rebaixado. Confira abaixo a ficha do jogo:

BOTAFOGO 1 x 0 BONSUCESSO

Local: Moça Bonita
Árbitro: Jorge Emiliano dos Santos
Público e Renda: 319 - Cr$ 31.900.000,00
Gol: Eliel

Botafogo: André Luís, China, Toninho, Rogério e Clei; Moisés, Perivaldo, Rogerinho e Édson Maradoninha (Márcio Caruaru); Marcelo (Reginaldo Pinguim) e Eliel. Técnico: Othon Valentim.

Bonsucesso: Pastore, Moura, Maurão, Janotti e Alex; Carlos Alberto, Gui e Maurício (Betinho); Zé Vítor (Vanderlei), Carlos Eduardo e Carlos Henrique. Técnico: Coutinho.



Fonte: Tribuna de Imprensa e Botafogo Acontece

15/07/2021

TJD SEGUE INVESTIGANDO CASOS ENVOLVENDO FALSIFICAÇÃO DE EXAMES DE COVID-19 NO CARIOCA


O Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro solicitou formalmente, no fim da última semana, as peças do inquérito que apura na Delegacia de Defraudações as supostas irregularidades nos exames de COVID-19 no Bonsucesso Futebol Clube, após os depoimentos dos dirigentes e do ex-coordenador médico nos últimos meses.

Há uma contradição nas oitivas já que os dirigentes afirmaram desconhecer qualquer problema enquanto o ex-coordenador médico, Antonio Carlos Naine, disse que as assinaturas nas súmulas são falsificadas a partir do jogo contra o Angra dos Reis.

Já o julgamento no Pleno do TJD-RJ, que iria discutir a ampliação da pena ao Mesquita, para o presidente Cleber Louzada, o ex-presidente Angelo Benachio e o antigo gestor, Antonio Carlos Dias de Souza, foi adiado.

A decisão pela postergação ocorreu na última quinta-feira já que o relator designado não pôde comparecer a sessão. O novo relator escolhido não conseguiu em apenas dois dias analisar o processo que é considerado complexo e por isso, pediu um prazo maior para análise.

Em abril, na 7ª Comissão Disciplinar, o Mesquita tinha sido condenado em multa de R$5 mil por falsificação de documentos, mas absolvido de conduta antiética. Benachio e Louzada foram condenados a 120 dias de suspensão por conduta antiética e absolvidos quanto à falsificação. Já o ex-gestor Antonio Carlos de Souza, que não compareceu ao julgamento, recebeu um gancho de 1440 dias e multa de R$30 mil por infringir os artigos 234 ("falsificar documento público ou particular") e 258 ("assumir qualquer conduta contrário à disciplina ou ética desportiva") do CBJD.

A Procuradoria do TJD-RJ achou a pena branda e recorreu da decisão. O novo julgamento ainda não tem data agendada. 

14/07/2021

FERJ DEFINIRÁ TABELA DA SÉRIE B1 DO CARIOCA NA PRÓXIMA SEXTA-FEIRA



A Federação de Futebol do Rio de Janeiro convocou os clubes que vão disputar a Série B1 em 2021 para definir o regulamento e sorteio da competição. O arbitral ocorrerá na próxima sexta-feira, às 15h30. A reunião será presencial na sede da entidade.

A FERJ informou que os filiados deverão se fazer representar por apenas um representante, preferencialmente o presidente, ressaltando-se que além das medidas já adotadas de sanitização ambiental, distanciamento, uso de máscaras, disponibilização de álcool gel e outras, de acordo com as recomendações das autoridades de saúde no combate à disseminação da COVID-19, todos os participantes deverão, ao chegar à FERJ, ser submetidos ao questionário clínico epidemiológico e teste rápido de swab nasal (exceto os que comprovarem teste similar não reagente realizado nas últimas 48h ou que já tenham se recuperado de infecção por Covid-19) para detecção de Ag do Sars.CoV.2, sendo imperativo para a entrada nas dependências a ausência de dados sugestivos de contagiosidade.

Os clubes que vão participar da Terceira Divisão são: Pérolas Negras, 7 de Abril, Campo Grande, Capabebus, Serrano, Goytacaz, Serra Macaense, Rio São Paulo, Olaria, São Gonçalo, Nova Cidade além do rebaixado da Série A2 de 2021.

A Série B2 tem previsão de começo a partir de setembro. A FERJ ainda não definiu a data do arbitral para organizar a competição que terá algumas baixas. O Bonsucesso ainda não jogou em 2021 e aguarda o dia de estreia na Quarta Divisão. 

02/07/2021

TÁ NO LIVRO, COM PAULO JORGE #11

O Bonsucesso tentou montar um time forte para brigar 'nas cabeças' em 1939
Foto: Reprodução/Globo Esportivo


Por: Paulo Jorge

1939, O ANO DO SONHO GRANDE

O time do Bonsucesso viveu um ano de grandes expectativas em 1939, quando tentou se projetar entre os melhores clubes da cidade com um investimento considerável do departamento técnico para aquisição de jogadores. Vestiram a camisa do time naquela temporada nomes como Bahia, Escobar, Sandro e Villa além de Jullinho, que segundo os jornais da época, eram qualificados e que outras equipes estavam também de olho.

Antes da chegada deles, é bem verdade que os resultados não eram favoráveis. O time tomou um sonoro 8 a 2 do Fluminense e voltou a perder para o Flamengo por 3 a 1. O Bonsuça queria ser considerado um grande, mas o primeiro passo seria superar oponentes como Madureira e America.

Apesar de todo o investimento, o Bonsucesso terminou em último lugar no Carioca daquele ano com apenas 13 pontos em 24 jogos. De qualquer modo, Vasco, Botafogo e São Cristóvão só conseguiram vencer o time suburbano por 1 a 0, em jogos considerados difíceis.

Na Teixeira de Castro, O Bonsuça conseguiu um empate em 2 a 2 com o Botafogo, vice-campeão do torneio. O Madureira foi derrotado por 3 a 0 e America perdeu por 2 a 0, mostrando a força do mando de campo.

Já no Flamengo, nosso ídolo Leônidas da Silva foi um dos protagonistas da competição. Arrastando multidões por onde jogava, ele comandou o título rubro-negro.

No dia 21 de junho, o jornal "O Globo Esportivo" fazia uma projeção de uma campanha melhor no segundo turno, mas o clube não conseguiu a tal façanha de figurar entre os melhores daquele ano. Cabe lembrar que não houve rebaixamento naquela edição. Confira abaixo a campanha da equipe no Carioca de 1939.


24 jogos
5 vitórias
3 empates
16  derrotas
29 gol marcados
61 gols sofridos


Fonte: O Globo Esportivo