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20/11/2024

BONSUCESSO ABRE VANTAGEM NA SEMI, MAS TEM ESTÁDIO INTERDITADO NO JOGO DA VOLTA APÓS INVASÃO


Matheus Carioca abre o caminho para a vitória na semifinal
Foto: Matheus Vieira/Bonsucesso

No feriado da Consciência Negra, o Bonsucesso construiu um vantagem ainda maior na semifinal do Campeonato Carioca da Série B2. O time venceu o Niteroiense por 2 a 0, gols de Matheus Carioca e Vini, ambos no segundo tempo, de cabeça. Com isso, o time pode perder por dois gols de diferença que avança para a decisão contra o Carapebus ou Campo Grande. No Antonio Medeiros, o Campusca venceu por 3 a 1 e também está muito próximo da decisão. 

O jogo da volta do Bonsuça está marcado para a próxima segunda-feira, às 15h, em local a ser definido pela FERJ. Após a invasão de campo na última rodada da Taça Maracanã na última quinta-feira, o TJD-RJ deferiu uma medida cautelar inominada interposta pela Procuradoria de interditar o estádio por 30 dias até o julgamento da denúncia a ser oferecida pelas questões de segurança. Além disso, o Bonsuça perdeu dois mandos de campo devido o episódio.

Um trecho da decisão diz que foram 'atos gravíssimos de extrema violência e vandalismo nas dependências do Estádio Leônidas da Silva, sendo a responsabilidade pelos graves incidentes do Bonsucesso F.C. que, como mandante, deveria providenciar segurança para todos os presentes.'

O pedido foi apresentado ao tribunal com farta documentação e vídeos com a invasão de uma organizada não identificada no estádio através do Setor Visitante, na Rua Júlio Ribeiro.

Apesar da súmula não constar o ocorrido, a peça no TJD-RJ relata que 'as declarações de Rodrigo Valentim Molina, Delegado da partida, ratificam o dito por reportagens e pelos vídeos carreados aos autos, informando que houve uma violenta briga do lado de fora do estádio, com lançamento de bombas e fogos de artifício para dentro do estádio seguido de invasão ao local do jogo, sendo certo que os invasores somente foram contidos com a chegada de reforço policial.'

O TJD-RJ lembra que 'a segurança nos jogos de futebol cabe ao clube mandante por expressa determinação legal'. O presidente da entidade, Dilson Neves Chagas, ainda aponta 'conduta omissiva do clube mandante'. Segundo ele, em um primeiro momento, a confusão é 'responsabilidade do clube mandante que não providenciou segurança capaz de elidir a invasão ocorrida com risco intenso aos presentes no campo de jogo'.

O Bonsucesso impetrará um pedido de efeito suspensivo para que o estádio seja liberado para o jogo da volta na próxima semana e consequentemente na possível final no dia 1º de dezembro.

04/09/2021

BONSUCESSO REFORÇA O ELENCO COM JOGADORES DA SÉRIE C


O Bonsucesso segue se reforçando para a disputa da Série B2 do Carioca. No último jogo-treino contra o Nova Cidade, o time contou com as presenças do lateral-direito João Marcello e o volante Arthur, que estavam no Santa Cruz, além do goleiro Guilherme, o volante Patrick Soares e o atacante Caique, que defenderam o Uni-Souza na Série C do Estadual de 2021. As informações são do site 'Futebol do Rio.'

Além deles, o meia Wellington Júnior também voltou à Teixeira de Castro. De acordo com a publicação, na próxima semana, o clube deve acertar a chegada de jogadores que disputaram a atual edição da Série A2 do Carioca.


SÉRIE C EM XEQUE

O TJD-RJ acabou o pedido do Império Serrano e colocou a vaga do Paduano para a Série B2 sub júdice até que as acusações que o clube não teria apresentado os testes de COVID-19 à FERJ seja analisado no tribunal.

De acordo com o documento, assinado pela presidente do TJD/RJ, Renata Mansur, o colegiado se reunirá para apreciar o caso. O Paduano foi intimado a apresentar defesa contra a acusação. No site da FERJ, o resultado da partida semifinal entre as duas equipes já encontra-se com asterisco.

15/07/2021

TJD SEGUE INVESTIGANDO CASOS ENVOLVENDO FALSIFICAÇÃO DE EXAMES DE COVID-19 NO CARIOCA


O Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro solicitou formalmente, no fim da última semana, as peças do inquérito que apura na Delegacia de Defraudações as supostas irregularidades nos exames de COVID-19 no Bonsucesso Futebol Clube, após os depoimentos dos dirigentes e do ex-coordenador médico nos últimos meses.

Há uma contradição nas oitivas já que os dirigentes afirmaram desconhecer qualquer problema enquanto o ex-coordenador médico, Antonio Carlos Naine, disse que as assinaturas nas súmulas são falsificadas a partir do jogo contra o Angra dos Reis.

Já o julgamento no Pleno do TJD-RJ, que iria discutir a ampliação da pena ao Mesquita, para o presidente Cleber Louzada, o ex-presidente Angelo Benachio e o antigo gestor, Antonio Carlos Dias de Souza, foi adiado.

A decisão pela postergação ocorreu na última quinta-feira já que o relator designado não pôde comparecer a sessão. O novo relator escolhido não conseguiu em apenas dois dias analisar o processo que é considerado complexo e por isso, pediu um prazo maior para análise.

Em abril, na 7ª Comissão Disciplinar, o Mesquita tinha sido condenado em multa de R$5 mil por falsificação de documentos, mas absolvido de conduta antiética. Benachio e Louzada foram condenados a 120 dias de suspensão por conduta antiética e absolvidos quanto à falsificação. Já o ex-gestor Antonio Carlos de Souza, que não compareceu ao julgamento, recebeu um gancho de 1440 dias e multa de R$30 mil por infringir os artigos 234 ("falsificar documento público ou particular") e 258 ("assumir qualquer conduta contrário à disciplina ou ética desportiva") do CBJD.

A Procuradoria do TJD-RJ achou a pena branda e recorreu da decisão. O novo julgamento ainda não tem data agendada.