28/02/2014

PARA ALFREDO SAMPAIO, VENTO MUDOU A FAVOR DO BONSUCESSO


Não há o que dizer contra. O que se viu no estádio de Moça Bonita na virada épica e histórica do Bonsucesso sobre o Audax Rio não tem como se nomear. Alguns credenciariam aos “deuses do futebol”. Outros, à “superação” e alguns demais, à “luz divina”. Mas, na verdade, quem viu só acredita porque estava lá. Mas, até quem estava, e bem perto de tudo, não soube definir o que aconteceu apenas exaltar seu grupo. Como é o caso do técnico Alfredo Sampaio, que enalteceu os 25 minutos que definiram a situação de sua equipe como “ou vai, ou racha”. E assim foi.

Sampaio diz que o que sua equipe apresentou, e não se furtou de dizer que jogou mal, pode ser uma vitória da raça. E o jogo, bom, o jogo foi o que se pode considerar coisas do futebol.
- É uma mistura de várias coisas: surpresa, superação… Esse é o futebol. Não jogamos bem, erramos muito, o Audax poderia ter feito mais gols inclusive, porque erramos muito, muito, muito. E na parada técnica, falei que jogamos 65 minutos e estávamos perdendo por 3 a 0, tínhamos 25 para fazer três gols e as coisas foram acontecendo. Acho que eles se abalaram, poderiam segurar mais e aí ficou aberto, franco e facilitou para nós, porque entre tomar o quarto gol ou fazer o terceiro, não tinha problema – disse Alfredo, que continuou:

- Acho que os jogadores acreditaram. Costumo dizer que, no futebol, o vento muda a toda hora, então antes de eu chegar aqui, me falaram que a equipe fazia bons jogos, mas não vencia. Acho que agora o vento mudou. Jogamos bem contra a Cabofriense e não vencemos; jogamos bem contra o Macaé e vencemos, não jogamos bem contra o Audax e vencemos, então acho que mudou sim.

Depois de uma primeira etapa para se esquecer, o segundo tempo foi primoroso. Para Alfredo Sampaio, o pouco tempo de recuperação e a falta de período de treinos prejudicaram as duas equipes. Mas nos últimos quarenta e cinco minutos, o que aconteceu não tem lógica, mas a superação de sua equipe foi fundamental para a virada.

- Posso falar pela minha equipe. Acho que nos posicionamos mal, porque conhecíamos a movimentação tática deles, tentamos nos treinamentos porque não dá tempo para treinar, ajeitar aquilo. Não conseguimos conter, acho que tivemos um rendimento baixo, nos perdemos, não tivemos posse de bola e a equipe sentiu o calor. Quando você está na zona de rebaixamento, não pode errar, a adrenalina e o psicológico vão para o espaço. Foi um conjunto de coisas, eles fizeram mais dois gols e a gente fez cinco, não tem uma explicação lógica – encerrou. 

Fonte: Futrio.net

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe sua mensagem!