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13/04/2021

BENEMÉRITOS TENTAM NOVA CARTADA CONTRA NILTON BITTAR NO TJ-RJ

Dois meses depois, beneméritos ingressam com nova ação no TJ-RJ
Foto: Reprodução/Arte (Fanáticos pelo Cesso)

Os beneméritos do Bonsucesso tentam uma nova cartada na 10ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Nesta segunda-feira, os sócios protocolaram uma nova petição pedindo o afastamento de Nilton Bittar e uma intervenção imediata para novas eleições.

Após o juiz Ricardo Cyfer negar o pedido de tutela antecipada em fevereiro, os beneméritos apresentaram novas provas ao magistrado e aguardam a apreciação. Eles indicaram a falta de balanço financeiro no clube desde 2018, o que imputa diretamente na inelegibilidade por 10 anos, segundo o artigo 23 da Lei Pelé.

Os sócios se apegam ao texto que diz: 'Independentemente de previsão estatutária, é obrigatório o afastamento preventivo e imediato dos dirigentes, eleitos ou nomeados, caso incorram em qualquer das hipóteses do inciso II do caput deste artigo, assegurados o processo regular e a ampla defesa para a destituição. (Incluído pela Lei nº 13.155, de 2015)'.

A alegação é de que os balanços jamais foram apresentados ao Conselho Fiscal e nunca passaram por aprovação da Assembleia nos dois anos anteriores, descumprindo o próprio Estatuto. 

Os beneméritos também apresentaram documentos da investigação da Delegacia de Defraudações, que apura supostas irregularidades em exames de COVID-19 no Carioca da B1 de 2020. A petição aponta para o depoimento do ex-coordenador médico do Bonsucesso, Antonio Carlos Naine, que negou que as assinaturas nos atestados após a 5ª rodada da Taça Santos Dumont sejam dele (leia aqui).

Foi apresentado também a oitiva de Nilton Bittar, que conforme trouxemos nesta segunda-feira, disse não ter conhecimento das diretrizes sanitárias da FERJ no combate a propagação e transmissão do novo coronavírus durante suas competições. 

A petição ainda aponta que Nilton Bittar tentou 'jogar a culpa para o Presidente Ary Amâncio que estava afastado do clube por ter perdido a perna em decorrência da Diabetes grave que possui'. Os beneméritos também indicam as exigências do RCPC-RJ, que ainda não aprovou a ata das eleições realizadas em dezembro.

Os beneméritos apresentaram ainda as cartas do Diretor-Jurídico da FERJ, Wlademir Monje, e do Procurador Sandro Trindade, que corroboram com a nulidade do mandato sem a documentação necessária para aprovação do clube nas competições esportivas da entidade.

Por ora, o Bonsucesso está impedido de disputar a Copa Rio e a Série B2 sem a figura de um presidente reconhecido em cartório e na FERJ.

RÉUS PERDEM PRAZO PARA RESPOSTA AO JUIZ RICARDO CYFER

Após indeferir o pedido de tutela provisória para anular as eleições, o juiz Ricardo Cyfer exigiu que Ary Amâncio se pronuncia-se já que o ex-dirigente se absteve de esclarecimentos na ação. O magistrado também cobrou elucidação de Nilton Bittar, após o mesmo apresentar procurações em nome dele e do Bonsucesso e posteriormente, apenas dele. Os prazos já foram expirados sem justificativa dos mesmos.

20/02/2021

JUIZ INDEFERE TUTELA PROVISÓRIA CONTRA AS ELEIÇÕES DO CLUBE, MAS PROCESSO TERÁ DESDOBRAMENTOS


O juiz Ricardo Cyfer, da 10ª Vara Cível do TJ-RJ, indeferiu o pedido de tutela provisória para anulação das eleições do Bonsucesso ocorridas em dezembro. A decisão saiu na última quinta-feira após a abertura do processo em outubro. De acordo com a justificativa do magistrado, o pleito não teve 'notícia de qualquer irregularidade na realização da mesma, estando, assim, regularmente ocupados os cargos de diretoria'.

Cyfer ainda cita que não foram apresentadas provas capazes ainda de considerar uma gestão temerária. O juiz cita que a foto da fachada sem o escudo foi contraposto com o referido emblema já reparado no estádio. Ele conclui que 'ao olhar de uma maioria de sócios do clube, a gestão do 2º (Ary Amâncio) e do 3º réus (Nilton Bittar) é satisfatória'.

O juiz, porém, convocou novamente o ex-presidente Ary Amâncio para pronunciar-se já que, apesar de receber o oficial de justiça em casa, o ex-dirigente se absteve de esclarecimentos na ação. Cyfer também cobra elucidação de Nilton Bittar, após o mesmo apresentar procurações em nome dele e do clube e posteriormente, apenas dele.

A decisão que nega o pedido de tutela provisória antecipada foi comemorada pela atual diretoria do Bonsucesso, que acredita ser uma evidência da legitimidade da eleição após o pleito judicializado em 2017. Os sócios que impetraram o pedido ainda não 'jogaram a toalha'. 

Os beneméritos irão apresentar nos próximos dias uma nova petição para exemplificar as supostas falhas administrativas, inclusive, com a ausência de balanço financeiro desde a temporada de 2018.

"O juiz anulou apenas a tutela, porém o processo continuará. Vamos reforçar. Ele diz que não apresentei provas, mas o que mais tem na ação é isso. Há um processo criminal em curso que estamos atentos. A resposta que saiu está confusa, mas ainda pode sair uma decisão que cancele tudo (as eleições)", afirmou o advogado Marcelo Santiago que está à frente da acusação.

A Polícia Civil segue as acareações na Delegacia de Defraudações após um registro de ocorrência contra a atual diretoria. O atual presidente Nilton Bittar já esteve prestando depoimento. Outros envolvidos também serão ouvidos nos próximos dias.

16/12/2020

BATALHA JUDICIAL PODE PRORROGAR DECISÃO SOBRE ELEIÇÃO PARA A SEGUNDA QUINZENA DE JANEIRO

Time comemora o título da Copa Rio após vitória sobre a Portuguesa
Foto: João Carlos Gomes/Bonsucesso

Nesta terça-feira (15), o advogado Marcelo Santiago, que defende os beneméritos que pedem a anulação da eleição no Bonsucesso por supostas irregularidades, ingressou com uma réplica na 10ª Vara Cível do Rio de Janeiro. Na petição, os sócios afirmam que a procuração apresentada por Nilton Bittar refere-se tão única e exclusivamente  a briga judicial contra a Light, exemplificando que o clube não se faz representado por ele nos tribunais e reforçam a relação próxima com Marcelo Salgado (ex-gestor do futebol), citando inclusive uma matéria do G1, que traz detalhes do afastamento do ex-presidente da SUDERJ por contratos suspeitos. 

O documento ainda contém uma reportagem do site Futrio, detalhando a 'paciência' do clube para escolher a vaga na Copa do Brasil ou na Série D do Brasileiro após o título da Copa Rio em 2019. A opção pela competição de mata-mata daria uma premiação inicial de R$500 mil (a diretoria acabou desistindo de participar de qualquer torneio). Nos autos, os beneméritos relembram uma confissão de dívida milionária do clube a favor de Salgado.

Diante da nova rodada de acusações, o juiz Ricardo Cyfer deu cinco dias úteis para que os réus apresentem nova defesa antes do julgamento do processo. Os sócios analisam criteriosamente qual passo pode ser dado durante a semana já que na próxima sexta-feira, o fórum entrará em recesso e só retomará o experiente em 20 de janeiro de 2021. Nesse período, Nilton Bittar poderá tomar posse na virada do ano, mesmo diante da eleição sob júdice e que poderá ser anulada posteriormente.

Ainda assim, a chapa vencedora nas eleições do Bonsucesso no último fim de semana, prepara uma confraternização na Teixeira de Castro no próximo domingo. Inclusive, uma das peladas de fim de ano que já estava agendada no gramado do estádio Leônidas da Silva poderá sofrer alteração no horário justamente para contemplar a 'festa da vitória'. Cabe ressaltar que, o aluguel do gramado tem sido uma alternativa para mitigar os problemas financeiros em 2020.

Um lembrete: (pelo menos) usem máscaras!

11/12/2020

ELEIÇÕES DO BONSUCESSO ESTÃO NAS MÃOS DO JUIZ RICARDO CYFER


As eleições do Bonsucesso acontecerão neste sábado, das 9h às 16h, com chapa única de Nilton Bittar, mas o pleito ainda pode ser anulado pelo juiz Ricardo Cyfer, da 10ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, após a ação movida por beneméritos que pedem a inelegibilidade dos integrantes do conselho administrativo por supostas irregularidades no mandato.

Nesta sexta-feira, o juiz indeferiu o pedido de tutela provisória, que suspenderia as eleições amanhã (12). Segundo a decisão, Ricardo Cyfer irá aguardar o prazo dado de 72h, ou seja, até segunda-feira (14), para que o clube se manifeste em juízo depois do mandado.

"A realização das eleições designadas para amanhã, na forma como se apresenta todo o conjunto fático que as caracteriza, com apenas a chapa da situação concorrendo, a eventual vitória dessa chapa apenas fará se prolongar no tempo a situação que hoje se apresenta, contra a qual se levantam os autores.

Ou seja, sagrando-se vencedores os atuais administradores do 1.º réu, a administração destes continuará sendo exercida pelas mesmas pessoas que hoje o fazem, e o objetivo primeiro da presente ação continuará em voga, aguardando-se a regular citação do 2.º e do 3.º réus, o decurso do prazo para manifestação destes sobre o pedido de tutela provisória, para que, enfim, se possa apreciá-lo adequadamente", diz parte da decisão do juiz Ricardo Cyfer.

Na véspera das eleições, a sede na Teixeira de Castro estava fechada e sem movimentação para receber a votação nas próximas horas.


BOCA MIÚDA

O candidato da oposição, Jorge Ribeiro Marques, que teve a chapa impugnada por certidões fora da validade, foi informado pela esposa do então presidente da Assembleia Geral, Brazelino Vieira, que o mesmo estava com sintomas da COVID-19 e que não poderia encontrá-lo para uma nova reunião nesta quinta-feira, após no dia anterior não informá-lo sobre o problema de saúde. 

"Boa noite! Eu sou a companheira do Brazelino, ele está doente. Tá com suspeita de covid 19, está em casa em isolamento. Por encanto (sic) está com tosse, dor no corpo e febre baixa, estou monitorando", diz a mensagem que o Fanáticos pelo Cesso teve acesso.

Jorge Ribeiro Marques alegava prazo curto para entrega de novos documentos para participar das eleições marcadas para a segunda quinzena de dezembro já que sua inscrição era para concorrer em setembro, seguindo a ordem judicial.

Caso não possa participar do pleito, Brazelino Vieira deve ser substituído pelo então vice-presidente da Assembleia Geral, André Estácio Bittar.


NO MUNDO DA BOLA

O juiz Ricardo Cyfer já esteve envolvido em outro episódio ligado ao futebol esse ano. Foi ele o responsável por indeferir o pedido de liminar da Globo, que tentava impedir que o Flamengo transmitisse os jogos na reta final do Campeonato Carioca, baseado na Medida Provisória assinada pelo presidente Jair Bolsonaro.

Em junho, a 'Revista Veja' informou que, o juiz Ricardo Cyfer é rubro-negro e já publicou fotos no Maracanã com a camisa do clube, sendo inclusive, um admirador do ex-jogador rubro-negro, Vagner Love.