Marcus Amoroso é o quarto técnico do Bonsucesso na B1
Foto: Reprodução
Marcus Amoroso terá a ingrata missão de livrar o Bonsucesso do rebaixamento. Restando cinco rodadas para o término da Taça Corcovado, o clube precisa de uma recuperação extraordinária na competição para somar pontos e deixar a parte inferior da tabela. Atualmente, o time é o lanterna do Grupo B com um ponto e na classificação geral é o 15º com sete, mesma pontuação do Campos e Nova Cidade, porém os adversários estão abaixo devido o critério de desempate.
Cabe ressaltar que, os dois últimos colocados disputarão em 2021 a B2 (4ª Divisão). Do 3º ao 8º colocado, estarão os clubes garantidos na Série A2 (2ª Divisão) do ano que vem. Do 9º ao 15º colocado, serão os clubes que participarão da Série B1 (3ª Divisão) na próxima temporada.
Contratado após as passagens de Ney Barreto, Paulo Veltri, Rogério Pina e do interino Alexandre Rodrigues, Marcus Amoroso volta ao clube para encarar seu maior desafio após ter o trabalho interrompido no início do ano pelo Timon-PI, que também luta para não ser rebaixado no campeonato estadual - O Piauiense retorna de 11 de novembro.
Marcus Amoroso concedeu entrevista exclusiva ao Blog Fanáticos pelo Cesso e explicou os motivos que o levaram a aceitar essa missão no clube da Teixeira de Castro:
"O convite surgiu através Rafael (Sena), que é o diretor do Bonsucesso. Por que aceitei o convite? É até fácil dizer. Por todos os problemas que o Bonsucesso está passando. Tenho um carinho e admiração muito grande não só pela instituição, mas por todos os torcedores. Não é a primeira vez que estou no clube. Já tive a oportunidade de ser auxiliar como o Mário Marques, na Série A, e já trabalhei no sub-20. Sou grato e tenho um carinho enorme pelo clube. Queria ficar perto da minha família e estava resolvendo minha situação de retorno no Piauí. Quando surgiu o convite, resolvi aceitar", disse Amoroso.
Atolado em dívidas e com problemas administrativos, Marcus Amoroso aponta quais devem ser as maiores dificuldades neste novo trabalho à frente do Bonsucesso:
"A maior dificuldade acredito que seja não conseguir montar uma equipe em uma semana. O Bonsucesso montou uma equipe em dois dias porque quase todos os jogadores saíram. Permaneceram apenas três. Foram inscrevendo atletas às pressas para que o clube tivesse plantel pra entrar em campo. Foi o que eu soube. Logo após, um treinador novo. Colocar isso sem trabalhar já que se joga quarta, tem regenerativo quinta, treino sexta e sábado outro jogo é o maior desafio para tentar livrar o Bonsucesso. É conseguir montar uma equipe tática com jogadores que estão há praticamente um ano sem jogar e tentar construir com esses jogadores aí uma equipe forte", afirmou.
Confira outros trechos da entrevista com Marcus Amoroso, novo técnico do Bonsucesso:
FANÁTICOS: Restando cinco jogos, o que é necessário recuperar? A confiança ou aspectos técnicos?
AMOROSO: "Recuperar a confiança é fundamental. São jogadores muito jovens que estão tendo a primeira oportunidade no profissional. É um time que é uma bomba-relógio. Se você consegue fazer o primeiro gol, começar bem o jogo, o time tem como evoluir. Se o time toma um gol, faz uma jogada ruim, a tendência é ir caindo e você não consegue recuperar o ânimo. Essa é a maior dificuldade. Ter tranquilidade em um momento desses para que consigamos jogar os 90 minutos de uma maneira sem altos e baixos. O principal é recuperar a confiança do jogador."
Atolado em dívidas e com problemas administrativos, Marcus Amoroso aponta quais devem ser as maiores dificuldades neste novo trabalho à frente do Bonsucesso:
"A maior dificuldade acredito que seja não conseguir montar uma equipe em uma semana. O Bonsucesso montou uma equipe em dois dias porque quase todos os jogadores saíram. Permaneceram apenas três. Foram inscrevendo atletas às pressas para que o clube tivesse plantel pra entrar em campo. Foi o que eu soube. Logo após, um treinador novo. Colocar isso sem trabalhar já que se joga quarta, tem regenerativo quinta, treino sexta e sábado outro jogo é o maior desafio para tentar livrar o Bonsucesso. É conseguir montar uma equipe tática com jogadores que estão há praticamente um ano sem jogar e tentar construir com esses jogadores aí uma equipe forte", afirmou.
Confira outros trechos da entrevista com Marcus Amoroso, novo técnico do Bonsucesso:
FANÁTICOS: Restando cinco jogos, o que é necessário recuperar? A confiança ou aspectos técnicos?
AMOROSO: "Recuperar a confiança é fundamental. São jogadores muito jovens que estão tendo a primeira oportunidade no profissional. É um time que é uma bomba-relógio. Se você consegue fazer o primeiro gol, começar bem o jogo, o time tem como evoluir. Se o time toma um gol, faz uma jogada ruim, a tendência é ir caindo e você não consegue recuperar o ânimo. Essa é a maior dificuldade. Ter tranquilidade em um momento desses para que consigamos jogar os 90 minutos de uma maneira sem altos e baixos. O principal é recuperar a confiança do jogador."
FANÁTICOS: Os problemas extracampo desde o início do Carioca influenciam diretamente no desempenho do time?
AMOROSO: "É lamentável. Não estava presente e não participei, mas o que escutamos é de se lamentar. Uma instituição centenária e grande passar por uma situação dessas. São pessoas que chegam e se dizem empresários. Eles montam comissões, elencos e não pagam. O time acaba sofrendo WO e ninguém recebe. É triste e atingiu muito porque vinha acompanhando alguns resultados. Quando recebi o convite, procurei ver a listagem dos jogadores. O Bonsucesso tinha um grande elenco. Jogadores que tinham passado pelo Bangu, com quem trabalhei e conhecia. Mas, quando você chega e percebe que não tem nenhum jogador é muito complicado. É lamentável o que aconteceu com o Bonsucesso."
FANÁTICOS: Qual o papel do Alexandre Rodrigues, auxiliar-técnico, na sua comissão?
AMOROSO: "Vim sozinho. Não trouxe ninguém. Estou tentando ajudar pelo carinho e respeito que tenho por tudo que me proporcionaram. O Alexandre é um dos diretores. Não tenho muito contato. Estou mais dentro do campo. Hoje, trabalhamos apenas com o preparador físico e o preparador de goleiros. É a única coisa que temos. Não sei dizer qual é a real função dele. Acredito que seja mais diretoria. Estou conhecendo aos poucos. Sexta-feira fui apresentado e no sábado quis acompanhar o jogo. Ontem, foi o primeiro treino. Hoje, fizemos outro para ir para o jogo amanhã. A pergunta sobre o Alexandre... É mais um diretor."
FANÁTICOS: O desafio no Bonsucesso é mais difícil do que seria no Timon-PI, que acabou sendo interrompido pela pandemia?
AMOROSO: O desafio no Bonsucesso é mais difícil que qualquer outro por todas as circunstâncias. Foi um time montado em dois dias e sem tempo para trabalhar. Fica praticamente impossível montar um time. Será na vontade dos jogadores e ajuda da comissão técnica, orientando o máximo possível para que possamos a cada jogo melhorar, somar pontos e livrar o Bonsucesso dessa situação. Não vejo outra alternativa que não seja trabalhar. Estou sem voz de tanto gritar hoje. A gente tem que livrar no coração, na vontade e na luta dos jogadores para sair dessa situação. No Timon-PI, era uma situação difícil também porque o River brigava para não cair. Mas, é um time que está jogando o Campeonato Brasileiro. 50%, 60% da equipe do Timon-PI foi mantida. A do Bonsucesso foi zerada."
FANÁTICOS: O que esperar do jogo com o Duque de Caxias nesta quarta-feira, no Marrentão?
AMOROSO: "Será um jogo muito difícil. O Duque de Caxias é o favorito. Espero um time muito mais aguerrido, ligado no jogo e colocando em prática tudo que conversamos e treinamos hoje para surpreender. Nesse momento, cada ponto conquistado é muito importante. Espero conseguir trazer pelo menos um ponto de lá."
Alexandre Rodrigues constou na súmula do jogo contra o Audax/Miguel Pereira como técnico e auxiliar-técnico no clássico com o Olaria.
Alexandre Rodrigues constou na súmula do jogo contra o Audax/Miguel Pereira como técnico e auxiliar-técnico no clássico com o Olaria.
Você acompanha o jogo com imagens através do Canal do Caxias no Youtube:
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