14/04/2021

BONSUCESSO É O ÚNICO DESFALQUE EM CERIMÔNIA EM PROL A MIKE TYSON, EX-MAQUEIRO DO MARACANÃ

Lulinha entregou a camisa do Olaria durante cerimônia no Maracanã
Foto: Divulgação/Maracanã

O Bonsucesso foi o único clube ausente, nesta terça-feira, na linda cerimônia organizada pelo Museu da Pelada, no Maracanã, em prol de Mike Tyson, ex-maqueiro, que se dedicou por 30 anos pela profissão no estádio. Aos 80 anos, Enéas de Andrade convive com sérios problemas financeiros e de saúde já que apresenta perda de visão devido ao glaucoma.

No evento de ontem (13), 11 dos 12 clubes mais tradicionais do Rio de Janeiro enviaram ex-jogadores para um emocionado reencontro e doaram camisas dos seus respectivos times para serem leiloadas como parte de uma simbólica ajuda a Mike Tayson, que ganhou esse apelido do narrador Januário de Oliveira pela vitalidade nos arranques no gramado para socorrer os atletas entre 1980 a 2010.

Adilio (Flamengo), Duilio (Fluminense), Ernâni (Vasco), Paulo Cezar Caju (Botafogo), Moreno (America), Ado (Bangu), Lulinha (Olaria), Gilberto Coroa (Madureira), Marquinho (Portuguesa), Jorge Badu (São Cristóvão) e Pingo (Campo Grande) foram os representantes dos clubes.

Enéas de Andrade foi segurança do Banco Nacional e maqueiro do antigo Maracanã
Foto: Divulgação/Maracanã

Um dos organizadores do evento, André Luiz Pereira Nunes lamentou a ausência do Bonsucesso na campanha:

"Esses ex-atletas abrilhantaram o evento que infelizmente não contou com a presença do Bonsucesso. Contava com o clube. Tinha um representante, o Lulinha, mas não tinha a camisa. O uniforme era muito importante. Uma pena", disse André relembrando que Lulinha foi jogador e técnico do Bonsucesso, mas simbolizou o rival Olaria no evento. 

Os organizadores da cerimônia entraram em contato com Nilton Bittar, mas o dirigente do Bonsuça alegou de última hora que não poderia ir ao Maracanã porque estaria no sepultamento do torcedor Aureo Villalba. O Fanáticos pelo Cesso, porém, apurou que Niltinho não esteve no Cemitério da Ordem do Carmo, no Caju. O clube apenas colocou a bandeira a meio-mastro para prestar a última homenagem ao sócio.

Algumas camisas dos clubes participantes do evento já estão disponíveis no site Memorabília do Esporte com lances em até 15 dias.

Parabéns pela iniciativa do Museu da Pelada e bola fora da diretoria do Bonsucesso! Confira abaixo o vídeo que conta a história do querido Mike Tyson:

13/04/2021

BENEMÉRITOS TENTAM NOVA CARTADA CONTRA NILTON BITTAR NO TJ-RJ

Dois meses depois, beneméritos ingressam com nova ação no TJ-RJ
Foto: Reprodução/Arte (Fanáticos pelo Cesso)

Os beneméritos do Bonsucesso tentam uma nova cartada na 10ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Nesta segunda-feira, os sócios protocolaram uma nova petição pedindo o afastamento de Nilton Bittar e uma intervenção imediata para novas eleições.

Após o juiz Ricardo Cyfer negar o pedido de tutela antecipada em fevereiro, os beneméritos apresentaram novas provas ao magistrado e aguardam a apreciação. Eles indicaram a falta de balanço financeiro no clube desde 2018, o que imputa diretamente na inelegibilidade por 10 anos, segundo o artigo 23 da Lei Pelé.

Os sócios se apegam ao texto que diz: 'Independentemente de previsão estatutária, é obrigatório o afastamento preventivo e imediato dos dirigentes, eleitos ou nomeados, caso incorram em qualquer das hipóteses do inciso II do caput deste artigo, assegurados o processo regular e a ampla defesa para a destituição. (Incluído pela Lei nº 13.155, de 2015)'.

A alegação é de que os balanços jamais foram apresentados ao Conselho Fiscal e nunca passaram por aprovação da Assembleia nos dois anos anteriores, descumprindo o próprio Estatuto. 

Os beneméritos também apresentaram documentos da investigação da Delegacia de Defraudações, que apura supostas irregularidades em exames de COVID-19 no Carioca da B1 de 2020. A petição aponta para o depoimento do ex-coordenador médico do Bonsucesso, Antonio Carlos Naine, que negou que as assinaturas nos atestados após a 5ª rodada da Taça Santos Dumont sejam dele (leia aqui).

Foi apresentado também a oitiva de Nilton Bittar, que conforme trouxemos nesta segunda-feira, disse não ter conhecimento das diretrizes sanitárias da FERJ no combate a propagação e transmissão do novo coronavírus durante suas competições. 

A petição ainda aponta que Nilton Bittar tentou 'jogar a culpa para o Presidente Ary Amâncio que estava afastado do clube por ter perdido a perna em decorrência da Diabetes grave que possui'. Os beneméritos também indicam as exigências do RCPC-RJ, que ainda não aprovou a ata das eleições realizadas em dezembro.

Os beneméritos apresentaram ainda as cartas do Diretor-Jurídico da FERJ, Wlademir Monje, e do Procurador Sandro Trindade, que corroboram com a nulidade do mandato sem a documentação necessária para aprovação do clube nas competições esportivas da entidade.

Por ora, o Bonsucesso está impedido de disputar a Copa Rio e a Série B2 sem a figura de um presidente reconhecido em cartório e na FERJ.

RÉUS PERDEM PRAZO PARA RESPOSTA AO JUIZ RICARDO CYFER

Após indeferir o pedido de tutela provisória para anular as eleições, o juiz Ricardo Cyfer exigiu que Ary Amâncio se pronuncia-se já que o ex-dirigente se absteve de esclarecimentos na ação. O magistrado também cobrou elucidação de Nilton Bittar, após o mesmo apresentar procurações em nome dele e do Bonsucesso e posteriormente, apenas dele. Os prazos já foram expirados sem justificativa dos mesmos.

'TÁ NO LIVRO' COM PAULO JORGE #02

Jogadores do Bonsucesso e Fluminense se confraternizam após o amistoso
Foto: Reprodução


Por: Paulo Jorge
 

"NO CAMINHO TINHA UMA PEDRA..."

O Bonsucesso F.C sempre foi uma pedra no sapato dos grandes do Rio. Em 1941, numa tarde de muita chuva, no lendário estádio das Laranjeiras, o rubro-anil do subúrbio arrancou um empate com o Fluminense por 1 a 1, em amistoso, inclusive terminando o primeiro tempo à frente do placar. O gol foi marcado pelo ponteiro Lindo. Além dele, Affonsinho, Herreira e Dias III foram outros destaques do clube na partida.

Nesse ano no Carioca, o Fluminense sagrou-se campeão e o Bonsucesso terminou em último de 10 equipes com duas vitórias, 4 empates e 12 derrotas. Foram 28 gols marcados e 51 sofridos.

Fonte: Jornal dos Sports

"O CRACK DA SEMANA"


Eunápio de Queiroz, ex-ponta-esquerda do Bonsucesso, foi escolhido o craque da semana da revista "Globo Esportivo" em 1941. Ele começou no Juvenil do Fluminense, mas em 1940 ingressou no quadro do Bonsuça, onde se destacou e assumiu a titularidade entre os profissionais. Nascido em 1922, Eunápio dividia sua vida de jogador de futebol com a profissão de bancário no início do último século.

Fonte: Globo Esportivo/Biblioteca Nacional

Estou iniciando esse novo projeto em conjunto com a página 'Fanáticos pelo Cesso', onde iremos resgatar a história do clube e mostrar a todos os suburbanos como foi, é e sempre será esse maravilhoso clube que precisa muito de ajuda. Quem quiser acompanhar o meu trabalho, basta acessar o perfil no instagram: @historyprofpaulo 

12/04/2021

NILTON BITTAR CONFIRMA MANDATO SUB JUDICE E DIZ NÃO CONHECER DIRETRIZES DA FERJ CONTRA A COVID

Nilton Bittar recebe o troféu de campeão da Copa Rio 2019
Foto: Úrsula Nery/FERJ 

O Fanáticos pelo Cesso divulga com exclusividade o depoimento de Nilton Bittar na Polícia Civil, em 2 de fevereiro. A Delegacia de Defraudações entrou na fase final da investigação sobre as supostas irregularidades administrativas no Bonsucesso além da veracidade dos atestados de COVID-19 apresentados à FERJ, durante a disputa da Série B1 do Campeonato Carioca do ano passado.

Considerado presidente eleito após o pleito realizado no fim de 2020, mesmo sob desconfiança de sócios que apontaram falhas no processo, Bittar acabou se contradizendo na oitiva. Inicialmente, ele confirmou que a presidência está sub judice, mas em seguida, garantiu ser o presidente, de fato, desde o dia 12 de dezembro de 2020, data da eleição.

Bittar informou à Polícia Civil que o mandato de Ary Amâncio se perpetuou entre 3 de setembro de 2017 até 11 de dezembro de 2020, ou seja, com as eleições ocorrendo um dia após o último mandato. O dirigente se defendeu das acusações de irregularidade no pleito apontando que a decisão judicial protocolada pela 12ª Câmara Cível não informava a nova data das eleições. Segundo Niltinho, a agremiação seguiu o que determina o estatuto do clube, 'que é o poder maior da entidade'.

O dirigente afirmou que o mandato ainda não tinha sido atualizado na FERJ porque a ata da eleição encontrava-se no cartório de títulos há dez dias e os documentos estavam em análise. Cabe ressaltar que até hoje, o RCPC-RJ ainda faz exigências para regularizar a chapa.

Nilton Bittar também foi questionado sobre os exames e laudos médicos da COVID-19 para participação da Série B1 do Estadual. Ele negou que soubesse das diretrizes sanitárias impostas pela FERJ. O dirigente ainda relatou que não tinha conhecimento que para participar de campeonatos oficiais da entidade, todos os jogadores deveriam realizar testes e apresentá-los posteriormente à FERJ. Niltinho relatou que não tinha conhecimento de quem era o responsável pelos exames no elenco também. 

Em outro trecho, Nilton Bittar informou que o Departamento de Futebol é totalmente terceirizado e que não sabia informar o nome da empresa responsável pela gestão do carro-chefe do Bonsucesso. Niltinho ainda se eximiu da assinatura do acordo com os novos gestores e avisou que o ex-presidente Ary Amâncio Pereira foi quem autorizou o contrato.

À época, Nilton Bittar se colocou à disposição para apresentar uma cópia do contrato à Polícia Civil no prazo de cinco dias, o que foi feito. Ele ainda disse não ter conhecimento do laboratório que realizou a coleta de material para testes de COVID-19 nos jogadores e manteve a postura ao ser indagado sobre o médico responsável pela avaliação dos diagnósticos no clube. 

A Delegacia de Defraudações já ouviu a funcionária Solange Lione e o atual gestor do futebol, José Agnaldo Sena. Clique e confira abaixo o depoimento de Nilton Bittar à Polícia Civil.


10/04/2021

FERJ DEFINE OS GRUPOS DA SÉRIE A2 DO CAMPEONATO CARIOCA DE 2021


O caminho será longo até lá, mas o Bonsucesso deve ficar atento às divisões superiores. Logo, a FERJ definiu nesta semana a Série A2 do Campeonato Carioca. No Conselho Arbitral, na sede da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, com a presença de representantes dos clubes, definiu-se a tabela, grupos e o início da competição. Dividida em dois grupos, com seis clubes cada, a Série A2 está prevista para começar no dia 5 de junho.

No Conselho Arbitral, comandado pelo diretor de competições, Marcelo Vianna, pelo procurador geral, Sandro Trindade, e pelo diretor de marketing, Leonardo Ferraz, foi abordado ainda o protocolo de segurança contra COVID.

O Campeonato será disputado em três fases: Taça Santos Dumont (1º Turno), Taça Corcovado (2º Turno) e Turno Final. Caso uma única associação seja campeã da Taça Santos Dumont e da Taça Corcovado, e uma ou mais associações tenham obtido maior número de pontos do que a campeã, no somatório de pontos das partidas dos Grupos A e B da Taça Santos Dumont e Taça Corcovado, a final será realizada entre a campeã dos dois turnos e a associação que tenha obtido o maior número de pontos ganhos do que a campeã.

Confira abaixo os grupos:

Grupo A: Cabofriense, Duque de Caxias, Gonçalense, Artsul, Americano e Friburguense;
Grupo B: America, Descenso da A, Sampaio Corrêa, Goytacaz, Maricá e Angra dos Reis.

Rodada de abertura da Taça Santos Dumont:

Cabofriense x Friburguense
Duque de Caxias x Americano
America x Angra dos Reis
Descenso A x Maricá
Sampaio Corrêa x Goytacaz
Gonçalense x Artsul