10/02/2021

GE.GLOBO TRAZ DETALHES DE GRAVE DENÚNCIA DE SUPOSTA FRAUDE EM EXAMES DE COVID-19 NA SÉRIE B1


O Globoesporte.com abordou outros detalhes da informação com exclusividade que o 'Fanáticos pelo Cesso' trouxe em janeiro sobre a suposta fraude nos exames de COVID-19 no Mesquita, durante a disputa da Série B1 do Carioca, que está sob investigação pela Polícia Civil, Ministério Público e o TJD-RJ.

Conforme o repórter Tébaro Schmidt informou, a suspeita gira em torno de dois exames (de um jogador e de um membro da comissão técnica). Segundo a reportagem, as coletas constam com a data de 7 de janeiro. A evidência cabal seria o carimbo e a assinatura de Rosângela Damasceno, ex-coordenadora do Laboratório de Análises Clínicas da Unigranrio (Laborafe), que faleceu no último dia 26 de dezembro, vítima de câncer no fígado.

De acordo com o GE, outra evidência é o número do pedido, idêntico nos dois exames: 136646. O site entrou em contato com José Roberto Lannes Abib, diretor-técnico do laboratório da universidade, que confirmou ser um 'indício de fraude porque o sistema nunca gera dois números iguais - o 136646 em particular foi gerado no dia 17 de dezembro, ainda segundo ele. Abib é o responsável pela supervisão dos exames de Covid desde a morte de Rosângela.'

A denúncia partiu do novo presidente do Mesquita, Ângelo Benachio, que desconfiou da fraude tão logo assumiu o clube em 2021. Durante a disputa do Carioca, o futebol do Mesquita era gerido pela empresa 'Passe Certo', classificada como responsável direta por todos os exames de COVID-19 apresentados à FERJ. 

Exames de COVID-19 que teriam sido fraudados. Foto: Reprodução/Globoesporte.com

Como informamos em 26 de janeiro, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro enviou documentos aos órgãos competentes para investigar a grave denúncia. A apuração está em andamento e alguns envolvidos têm sido chamados na Delegacia de Defraudações, que também está monitorando outros possíveis casos de irregularidades em exames e atestados nas divisões inferiores dos campeonatos organizados pela FERJ.

O Bonsucesso também está na mira da investigação após o supervisor Raphael Silva assinar a mão o atestado médico antes do jogo contra o Angra dos Reis, autorizando a participação de 16 jogadores e sete funcionários do staff.

De acordo com o protocolo 'Jogo Seguro' em 2020, os clubes da Série B1 deveriam realizar testes rápidos com pesquisa de IgM e IgG em todos os componentes do grupo de trabalho (jogadores, comissão técnica que participará dos treinos e staff envolvido), antes do início dos treinamentos e serviria como panorama inicial da imunidade do grupo e início do planejamento das atividades de treino. Um segundo teste deveria ser realizado com o objetivo de identificar falsos negativos do primeiro teste e novos infectados no período de 7 dias.

Nos jogos, 'os clubes, por intermédio de seus profissionais médicos, elaborariam inquéritos epidemiológicos e avaliações médicas diárias relacionadas aos seus atletas e membros das comissões técnicas, comprometendo-se a enviá-los à FERJ sempre na véspera dos jogos e a isolar, orientar e tratar quaisquer um que apresente sintomas clínicos que sugiram a infecção pela COVID-19'.

O documento ainda informava que 'os inquéritos epidemiológicos e avaliações diárias encaminhadas à FERJ devem ser instruídos com os atestados médicos, liberando a participação nos jogos dos colaboradores e atletas do clube, que se comprometerá, ainda, a informar na relação de jogo a data em que todos atletas e membros das comissões técnicas foram testados pela última vez'.

O protocolo avisava que 'os inquéritos epidemiológicos serão complementados por testes a serem realizados nos atletas e membros da comissão técnica com uma periodicidade de 15 (quinze) dias, ocasião na qual será coletado Swab de orofaringe e nasofaringe com exame PCR para COVID19, podendo ser acrescentados os testes de sorologia. Caso um atleta ou membro da comissão técnica tenha seu exame positivo (infecção em atividade), este será imediatamente isolado, não terá acesso ao estádio e entrará em observação rigorosa e receberá orientações do respectivo departamento médico'.

Havia um adendo no protocolo ao afirmar que 'a testagem também poderá ocorrer no dia do jogo, mediante a utilização de Teste Rápido para Antígeno Covid-19, em material coletado de nasofaringe. Nesta hipótese, o referido teste substituirá o exame de PCR por ter resultado imediato e, desta forma, servir como parâmetro de detecção do antígeno viral nas vias aéreas'.

Os atletas ou membros da comissão técnica e delegação que tivessem testagem IgG positiva para o novo coronavírus deveriam ter um aviso em seus crachás. O 'Jogo Seguro' era claro ao dizer que 'todos os novos casos da COVID-19 deverão ser notificados às autoridades de saúde competentes e informadas à FERJ'.

O médico Antonio Carlos Naine, que assina parte dos atestados médicos do Bonsucesso durante a B1, representou o clube e o Rio São Paulo na Comissão Médica Especial Temporária. Antonio Carlos Naine participou de três reuniões até a elaboração final do protocolo para a Segunda Divisão de 2020. A edição final do 'Jogo Seguro' coube ao médico do Maricá, André Luiz Oliveira.

Confira a matéria publicada no Fanáticos pelo Cesso!

06/02/2021

DO BONSUCESSO AO CATAR! TUCA FERRETTI PODE LEVAR O TIGRES-MEX À FINAL DO MUNDIAL DE CLUBES


O Bonsucesso tem um ex-jogador agora na figura de técnico no Mundial de Clubes da FIFA. Ricardo Ferretti, o Tuca, apelido que recebeu por ter sido a primeira palavra que ele aprendeu a falar, defende atualmente o Tigres-MEX, que enfrentará o Palmeiras, neste domingo, às 15h, no Catar, valendo uma vaga à decisão contra o Bayern de Munique ou Al Ahli-EGT.

Tuca foi meio-campo no esquadrão rubro-anil nos anos de 1976 e 77. Ao longo das duas temporadas, foram 17 gols nos Estaduais, com destaque para o último ano quando foi um dos artilheiros com 10 gols ao lado de Doval, do Fluminense. 

Assim como o irmão Fernando Ferretti, Tuca começou a carreira no Botafogo e permaneceu até 1974, quando rodou pelo Nordeste com as camisas do CSA e CRB. 

Após a passagem pelo Bonsucesso, o ex-jogador se transferiu para o futebol mexicano, onde defendeu o Atlas, Pumas, Deportivo Neza, Monterrey, Pumas e Toluca até voltar ao Pumas, clube que decidiu encerrar a carreira em 1991.

Como treinador, passou pelo Pumas, Chivas, Toluca e Monarcas. Em 2010, recebeu o convite para voltar ao Tigres após quatro anos longe e está até hoje no time. Tuca “se gaba” por nunca ter sido demitido. Ora saia ao pedir demissão ou se transferia ao fim do contrato.

Há mais de 40 anos no México, Tuca Ferretti coleciona sete títulos nacionais, cinco pelo Tigres. Ao lado de Ignacio Trelles, que tem conquistas entre os anos 1950 e 1980, ele é o técnico mais vencedor no país.

Volta ao Brasil não passa pela mente dele. Portanto, ver o brasileiro naturalizado mexicano na Teixeira de Castro é utopia:

“Nunca existe nada impossível, mas vejo como “quase impossível”, porque a estabilidade que tenho no México como treinador é muito difícil perder para arriscar. Ainda que não tenha um grande conhecimento do futebol brasileiro, acompanho muito, e a situação do Brasil que vemos com grandes treinadores é que se em quatro ou cinco jogos as coisas não dão certo já mandam embora”, afirmou em entrevista ao SPORTV em 2015.

Tuca Ferretti pode levar um clube mexicano à final de um Mundial pela primeira vez. A torcida do Bonsucesso estará na torcida! 

05/02/2021

BONSUCESSO PROMETE AULAS DE ARTES MARCIAIS APÓS REABERTURA DO PARQUE AQUÁTICO E DO BAR


A atual diretoria do Bonsucesso segue se movimentando para reativar a sede social após um ano de 2020 com as atividades paralisadas devido à pandemia e problemas administrativos. Mesmo aguardando a decisão judicial na 10ª Vara Cível que pode sair a qualquer momento anulando a eleição de dezembro, o presidente eleito Nilton Bittar já restabeleceu a rotina do parque aquático com aulas de natação e hidroginástica e publicou no quadro de avisos na secretaria a atividade de artes marciais (judô, karatê e jiu jitsu) em breve.

O bar também voltou a funcionar recentemente na tentativa de captar novos sócios e angariar receitas. Nesta quinta-feira, a diretoria instalou um telão ao lado da escadaria do salão nobre para transmissão de partidas finais do Campeonato Brasileiro com direito a rodada dupla de chopp.

O clube reduziu a taxa para sócios e tem cobrado R$40,00 a mensalidade. Essa era uma das principais reclamações dos associados que pagavam R$60,00 durante o período que o clube ficou fechado e não anistiou os torcedores.


Além da ação movida por beneméritos, o último candidato à presidência da oposição, Jorge Ribeiro Marques ingressou com um processo na 17ª Vara Cível do TJ-RJ também pedindo a anulação das eleições e o afastamento imediato de Nilton Bittar, Roberto Pinto e Brazelino Vieira além da nomeação imediata de um interventor.

Em compasso de espera, o Bonsucesso segue caminhando sem ter certeza do futuro. Confira abaixo o calendário de aulas na piscina do clube:

03/02/2021

RIBEIRO MARQUES CRITICA ATUAL GESTÃO DO BONSUCESSO: "VÃO TER QUE SE EXPLICAR NA JUSTIÇA"


Como o Fanáticos pelo Cesso trouxe a informação na última terça-feira, o candidato à presidência Jorge Ribeiro Marques ingressou com uma ação na justiça pedindo a anulação da última eleição ocorrida em dezembro além do afastamento de Nilton Bittar, Roberto Pinto e Brazelino Vieira, que se proclamaram eleitos após a votação com chapa única no pleito. A oposição alega que não há legitimidade no mandato após a data final do escrutínio em setembro.

Ribeiro Marques entrou em contato com o Fanáticos pelo Cesso para explicar a ação impetrada dois meses após a eleição. Segundo ele, todas as formas possíveis para buscar o diálogo foram feitas, porém, os atuais dirigentes recusaram, não restando outra alternativa senão a judicial. 

"A eleição do Bonsucesso realizada no último dia 12 de dezembro foi permeada de fraudes, uma prática que não é novidade no clube, mas que atingiu níveis de irregularidades jamais vistas. Lógico que eu não poderia ficar indiferente ao fato e entrei na justiça, depois de votado por todos os participantes do movimento "Por Um Novo Bonsucesso", para que a eleição seja anulada responsabilizando os réus Nilton Bittar, Roberto Pinto e Brazelino Vieira pelos desmandos", disse Jorge Ribeiro Marques.

O candidato da oposição afirmou que a petição de mais de 30 páginas apresentada no TJ-RJ é autêntica e ironiza a defesa de Nilton Bittar na ação movida por sócios do clube contra a atual gestão.

"A ação elenca uma quantidade de denúncias, cada uma comprovada por documentos anexados, que não deixam dúvidas quanto à veracidade. Se numa ação anterior o Nilton (Bittar) se defendeu afirmando textualmente que 90% das acusações eram falsas, esta com a mais absoluta certeza tem 100% de veracidade", garantiu.

Ribeiro Marques alega que Nilton Bittar comandou o Bonsucesso em substituição a Ary Amâncio, que se afastou devido à problemas particulares. Segundo ele, Bittar é responsável por todo o caos criado nos bastidores para tal confusão na política do clube.

"Acontece que o Ary Amâncio operou uma perna em 19 de dezembro de 2019, ficando todo o ano de 2020 afastado do clube convalescendo desta cirurgia e por ser diabético e fazer parte do grupo de altíssimo risco. Baseado no Art. 103 parágrafo 2º do Estatuto está explícito que é atribuição do Vice-Presidente (Sr. Nilton) substituir o Presidente em seus impedimentos temporários ou definitivos", disse complementando.

"Fica claro que por todo o ano de 2020 o Nilton (Bittar) era o responsável maior pela direção do clube", afirmou.

Ribeiro Marques citou a cessão de um imóvel do clube para terceiros, que beneficiou diretamente o atual vice-presidente administrativo, Roberto Pinto.

"O Nilton Bittar Bittar há muito exercia de modo efetivo suas atividades ao ponto de ceder um espaço no clube para o seu cabelereiro Tuca e sua manicure Tânia sem custos para ambos o que vai de encontro ao que determina o Art. 102 do Estatuto em seu item XIII que é competência do Conselho Diretor: 'Autorizar a assinatura de contratos de locação de dependências do Clube, de arrendamento e outros que envolvam responsabilidade para o Bonsucesso'. Sob a complacência do Sr. Nilton, o Sr. Roberto (Betinho) montou um salão de beleza para a sua esposa", garantiu.

Ribeiro Marques criticou a postura do então presidente da Assembleia Geral, Brazelino Vieira, que indeferiu a 'Chapa Azul' às vésperas da eleição.

"Com o afastamento do Ary (Amâncio) o caminho estava livre. Rasgaram o veredito do Desembargador Mario Guimarães Neto prorrogando o seu mandato, não foram fornecidas as carteiras solicitadas em ofício enviado, não forneceram a lista de votantes por ofício enviado. Como se isso não bastasse para que a eleição seja anulada, o Brazelino publicou no dia 07 de novembro (sábado) o Edital de Convocação para a eleição que se daria em 12/12/2020. Este edital cerceia por completo que chapas sejam formadas visto que teriam que ser apresentadas 30 dias antes da eleição (12/11/2020), ou seja, teriam que ser formadas em 4 dias úteis. Como a 'Chapa Azul' já estava pronta desde a data correta de 03/09/2020, continuaram com a saga de impedir que houvesse uma disputa sadia e legal. No dia 02/12/2020 foi aberto um envelope onde constavam além das chapas, três cópias de um expediente emitido pelo Brazelino indeferindo a inscrição da 'Chapa Azul' por certidões vencidas, sem fazer nenhuma menção sobre a situação da Chapa Verde (na qual continua com Presidente da Assembleia Geral) e se foi analisada ou não", criticou.

O candidato da oposição afirmou que ficou internado por 37 dias com COVID-19, chikungunya, arritmia e pneumonia, ficando fora do ar um longo tempo após a internação. Segundo ele, como a inscrição da chapa tinha sido feita para o pleito em setembro, esperava-se que caísse em exigência os itens que estavam em desacordo com o Estatuto.

"O Art. 93 nos itens 'a' a 'g' só exige que seja respeitado o prazo de 30 dias antes da eleição para o item 'f' que diz: 'Apresentar declarações de bens 30 dias antes das eleições junto com a chapa a ser registrada'. O item 'g' fala: 'Apresentar certidões negativas dos distribuidores civis, criminais (sem sentença transitada em julgado) interdições e tutelas e da Fazenda Pública Federal e Estadual'. Como se denota o item 'g' não tem a mesma exigência do item 'f'", afirmou.

Ribeiro Marques negou que o atual vice-presidente Roberto Pinto tenha tentado falar com ele por telefone para pedir união dos grupos políticos.

"Chegou ao meu conhecimento que o Betinho esteve me procurando na Rua Bonsucesso por não conseguir entrar em contato comigo por telefone o que é uma inverdade, pois não existe nenhuma ligação perdida e ele sabe onde eu moro. Ele também esteve conversando com outros membros do 'Movimento' com o discurso de que a hora é de união, de ajuda ao clube, etc., etc. Uma verborragia extemporânea que se esvai rapidamente pelos exemplos de conduta dados pelas três pessoas citadas. O Nilton seria a pessoa indicada para tomar à frente das conversas e para obter o apoio do 'Movimento', mas é próprio da sua pessoa colocar outras pessoas como 'boi de piranha', e neste caso, fazendo de Betinho um garoto de recado. Infelizmente pessoas que prezo, mas acreditaram nele, vão ter que se explicar na justiça", bradou Ribeiro.

O candidato do grupo "Por Um Novo Bonsucesso" afirmou que já houve uma tentativa de apaziguar as desavenças políticas, porém, a situação não quis dar ouvidos.

"O discurso de que me admiram, que me respeitam, que gostam de mim, não me envaidece, apesar de no fundo não haver motivos para o contrário: Não vão encontrar uma vírgula sequer no caso de eu ter feito qualquer conluio em toda a minha vida pessoal e rubro-anil. Um clube no qual estou perto de completar 65 anos como associado e ter sido atleta amador de campo, de salão, técnico amador, diretor social e vice-presidente de Patrimônio", disse completando.

"No dia da eleição de 03/09/2017 o Movimento, na época com 20% dos membros que tem hoje, entregou uma carta de apoio à nova gestão da época, rubricada inclusive pelos eleitos e nunca houve uma reunião sequer para se colocar em prática juntando-se às inúmeras promessas não foram cumpridas. Como acreditar num gestor que não publicou um balancete sequer durante todo esse tempo? Que credibilidade tem alguém que descumpre uma determinação judicial de um Desembargador? Que pelo menos não respeita o Estatuto e muito menos os associados do clube que não se prestam a serem seus asseclas? Quero registrar que se alguém é nefasto ao Bonsucesso, o nome desse alguém tem seis letras", finalizou.

02/02/2021

RIBEIRO MARQUES PEDE ANULAÇÃO DA ELEIÇÃO E AFASTAMENTO DE BITTAR, BETINHO E BRAZELINO

Divulgação: TJ/RJ

A 'bandeira branca' não foi hasteada no pavilhão do Bonsucesso. Além da ação dos sócios contra a eleição ocorrida em 12 de dezembro com acusações de gestão temerária e improbidade administrativa, o candidato da oposição, Jorge Ribeiro Marques ingressou com um novo processo contra o clube no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, pedindo a nulidade do pleito, o afastamento de Nilton Bittar (presidente eleito), Roberto Pinto (vice-presidente administrativo) e Brazelino Vieira (presidente da Assembleia Geral) além da imediata nomeação de um interventor.

Os três dirigentes foram citados como representantes do clube no processo e devem ser convocados em juízo. Foi anexado um dossiê com mais de 30 páginas que detalha o processo conturbado das eleições do clube ao longo de 2020, com documentos que reforçam a acusação do grupo 'Por Um Novo Bonsucesso'.

Na petição, Jorge Ribeiro Marques alega que os réus não realizaram o novo escrutínio até 3 de setembro de 2020, desrespeitando a sentença do Desembargador Mário Guimarães Neto. Os autos do processo apontam a tese da situação de que "o Estatuto do clube é soberano perante aos seus sócios", declaração dada por Brazelino Vieira a uma carta endereçada pelo sócio André Veras (candidato à vice-presidência pela chapa de oposição), que cobrava esclarecimentos sobre a data do pleito.

Ribeiro Marques cita que as carteirinhas de sócios não foram entregues no prazo correto, informação já divulgada aqui pelo Fanáticos pelo Cesso. A ação ainda diz que Nilton Bittar assumiu o Bonsucesso tão logo o ex-presidente Ary Amâncio foi acometido por problemas de saúde. 

SALÃO DE BELEZA SEM ALUGUEL

Jorge Ribeiro Marques acusou Nilton Bittar de 'conluio' ao ceder a pessoas próximas um espaço do clube para a inauguração de um cabelereiro sem que o Bonsucesso recebesse qualquer aluguel. O salão acabou fechando devido aos constantes cortes de energia. A acusação ainda afirma que houve favorecimento posteriormente a Roberto Pinto, vice-presidente administrativo, para montar um salão para a própria esposa no local.

Parte da ação diz que 'a intenção era a de tornar o clube um feudo em que os réus estivessem acima do Estatuto do Clube, das instituições e da justiça, e assim fazerem do clube o que bem entendessem irmanados que estavam para a meta principal que consistia em fraudar as eleições que se avizinhavam'.   
 
INSCRIÇÃO DE CHAPAS

Jorge Ribeiro Marques afirmou que inscreveu a 'Chapa Azul' no prazo correto para participar das eleições em setembro e que jamais a lista de sócios aptos a voto foi divulgada pelo clube. O candidato à presidência reforçou que Brazelino Vieira publicou o edital de eleições apenas no dia 7 de novembro, 'não informando o prazo para inscrição das chapas'. A oposição relembra a impugnação da 'Chapa Azul' às vésperas das eleições devido às certidões expiradas. Segundo a ação, foi uma atitude 'sumária e arbitrária'.

PATRONO DA CHAPA

Na véspera da eleição em dezembro, Jorge Ribeiro Marques teve conhecimento de uma postagem numa rede social na qual Diogo Manoel Coelho Pereira Bastos, numa carta manuscrita e sem data, não autorizava a utilização do nome do seu falecido pai, Manoel Pereira Bastos Filho, como patrono da Chapa Azul. Segundo a ação, esta carta seria mais uma tentativa de desclassificar a chapa de oposição já que Diogo é primo de Roberto Pinto.

Aos 73 anos, Jorge Ribeiro Marques terá prioridade de tutela urgente por ser idoso. O processo é semelhante ao que ocorre na 10ª Vara Cível e está próximo de uma decisão do juiz Ricardo Cyfer. Tentamos contato com todos os envolvidos, mas não conseguimos respostas.