A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro ligou o alerta ao receber na última semana uma denúncia de que o Mesquita teria fraudado exames de COVID-19 para disputar a Série B2 do Campeonato Carioca. A acusação é muito grave já que houve o risco de transmissão do novo coronavírus em meio ao momento delicado que atravessa o Estado com o número de casos e óbitos em estágio elevado. A FERJ colheu documentos e apresentou nos últimos dias ao Ministério Público, TJD-RJ e a Delegacia de Defraudações, que investigarão o caso.
Segundo a FERJ, os clubes são obrigados a enviar todos os exames de COVID-19 antes da realização das partidas e o que está sendo investigado pontualmente é a veracidade das informações nos laudos do Mesquita. Cabe ressaltar que, o atestado comprobatório do clube não consta na súmula/borderô do último jogo da Taça Waldir Amaral, contra o Campo Grande, no dia 16 de janeiro.
A presidente do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio, Renata Mansur, confirmou que foi aberto um inquérito para apurar a denúncia e o tribunal tomará as medidas cabíveis. Em contato com a Polícia Civil, foi informado que a Delegacia de Defraudações está com diligências em andamento para esclarecer os fatos. O atual presidente do Mesquita, Angelo Benachio confirmou a informação.
A notícia que já circula nos bastidores das divisões de acesso do Campeonato Carioca caiu como uma bomba em determinados filiados. O 'Fanáticos pelo Cesso' apurou que o Bonsucesso também está na mira da investigação criminal já que diante do Angra dos Reis, na última rodada da Taça Santos Dumont, o atestado médico foi assinado a mão pelo supervisor Raphael Silva e não por um médico responsável, comprovando que o elenco e integrantes do departamento de futebol estavam aptos para participar da partida.
Segundo consta no documento, 16 atletas do Rubro-Anil tiveram testes negativos para o novo coronavírus assim como sete profissionais da comissão técnica. Cabe ressaltar que, esse foi o primeiro jogo depois do W.O para o Artsul, quando parte do elenco foi dispensado ao se recusar a entrar em campo por atrasos salariais e a troca de gestão do futebol.
A partir da Taça Corcovado, o ortopedista Antonio Carlos Naine de Souza, voltou a assinar todos os atestados dos integrantes do Bonsucesso até o fim do Estadual. O profissional já tinha sido responsável por confirmar o quadro clínico dos jogadores na Taça Santos Dumont. Na estreia da Série B1, porém, a diretoria recorreu ao ortopedista Yuri Tirelli Vieira. O Rubro-Anil corre o risco de ser também denunciado na esfera criminal e desportiva, caso os órgãos competentes encontrem irregularidades.
Pelo Regulamento Geral de Competições, o artigo 47 diz que: 'É de inteira responsabilidade do clube a veracidade das informações constantes nos documentos dos atletas profissionais e não profissionais encaminhados à Federação'. Além desse, o artigo 115 consta: 'A súmula e seus relatórios anexos, bem como o relatório do Delegado, são considerados documentos oficiais da partida e serão encaminhados ao TJD para verificação da ocorrência de infração disciplinar, infringência ao REC e/ou ao RGC, e adoção dos procedimentos pertinentes, independentemente das medidas administrativas previstas neste regulamento.' A FERJ não fiscaliza a procedência dos exames apresentados pelos clubes.
O clube pode ser penalizado também no STJD através do artigo 234: "Falsificar, no todo ou em parte, documento público ou particular, omitir declaração que nele deveria constar, inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que deveria ser escrita, para o fim de usá-lo perante a Justiça Desportiva ou entidade desportiva. PENA: suspensão de cento e oitenta a setecentos e vinte dias, multa de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais) e eliminação na reincidência; se a infração for cometida por qualquer das pessoas naturais elencadas no art. 1º, § 1º, VI, a suspensão mínima será de trezentos e sessenta dias. (NR).
§ 1º Nas mesmas penas incorrerá quem fizer uso do documento falsificado na forma deste artigo, conhecendo-lhe a falsidade.
§ 2º No caso de falsidade de documento público, após o trânsito em julgado da decisão que a reconhecer, o Presidente do órgão judicante encaminhará ao Ministério Público os elementos necessários à apuração da responsabilidade criminal.
§ 3º Equipara-se a documento, para os efeitos deste artigo, as provas fotográficas, fonográficas, cinematográficas, de vídeo tape e as imagens fixadas por qualquer meio eletrônico".
O clube pode ser penalizado também no STJD através do artigo 234: "Falsificar, no todo ou em parte, documento público ou particular, omitir declaração que nele deveria constar, inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que deveria ser escrita, para o fim de usá-lo perante a Justiça Desportiva ou entidade desportiva. PENA: suspensão de cento e oitenta a setecentos e vinte dias, multa de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais) e eliminação na reincidência; se a infração for cometida por qualquer das pessoas naturais elencadas no art. 1º, § 1º, VI, a suspensão mínima será de trezentos e sessenta dias. (NR).
§ 1º Nas mesmas penas incorrerá quem fizer uso do documento falsificado na forma deste artigo, conhecendo-lhe a falsidade.
§ 2º No caso de falsidade de documento público, após o trânsito em julgado da decisão que a reconhecer, o Presidente do órgão judicante encaminhará ao Ministério Público os elementos necessários à apuração da responsabilidade criminal.
§ 3º Equipara-se a documento, para os efeitos deste artigo, as provas fotográficas, fonográficas, cinematográficas, de vídeo tape e as imagens fixadas por qualquer meio eletrônico".
Segundo o Consórcio de veículos de imprensa, até o início da tarde desta terça-feira (26), o Brasil tem mais de 8,8 milhões de casos de Covid-19 e atingiu 631 mortes registradas nas últimas 24 horas. O país registrou 8.881.853 casos e 217.806 óbitos provocados pelo novo coronavírus desde o início da pandemia.
Boa, Renan... vamos ver se os responsáveis saem do esgoto...
ResponderExcluirO médico, responsável por fazer esse tipo de trabalho não é um infectologista, no caso da Covid 19, Ortopedista, pode assinar esses exames, outra o supervisor de futebol, tem poderes para fazer essa coisa de dar o aval e assinar, dizendo que os jogadores podem jogar e estão aptos !
ResponderExcluirPode isso acontecer!
Conseguiram jogar no lixo mais de 100 anos de história .Quero ver quem vai se responsabilizar por mais essa denuncia .
ResponderExcluirChegou o momento de arrumar as gavetas.
ResponderExcluirFalei aqui uma vez que esse bittar não ia sair pela porta da frente e nem da dos fundos do BFC,ele vai sair pelo esgoto, respondendo processos e com seu patrimônio comprometido,lei Pelé taí para punir esses péssimos dirigentes,pai desse sujeito que sempre ficou em cima do muro e do lado do poder deve estar se remoendo no túmulo,sai daí bittar, está vindo mas trolhas que vão enfernizar mas sua vida por causa da tua incompetência e arrogância e cuidado vem mas denúncias, sai daí e deixe o BFC viver.
ResponderExcluirPobre Bonsucesso ,clube que eu joguei nos infantis em 1972. O problema, não é tão simples. Investigação de Covid é café pequeno e o médico dr Antonio Carlos, tem um grande problema agora. Mas o clube está Acefalo de diretoria desde o dia 03 de setembro de 2020. A mais de 140 dias. Já é passível de uma Intervenção. Sócios devem se reunir e convocar uma Assembleia para eleger uma Junta Governativa , para assumir e deliberar. Um clube Centenário não pode virar um clube de pelada.Há muitas outras irregularidades e a principal é a Fraude no Sistema Gestão Web da CBF, que alimenta o BID. O clube provavelmente deve sofrer sucessivas acusações por descumprir o artigo 234 do CBJD. E ao Codigo de Etica da CBF que foi criado em 2019. O motivo é que como o mandato do sr Ary Amâncio terminou em 03 de setembro de 2020, quem assinou o contratos dos jogadores do clube após essa data ??? A punição é pesada mas deve toda ser colocada na conta dos Dirigentes que "prorrogaram" o mandato,de forma bizarra, criaram um Edital fajuto, achando que o Bonsucesso era um brinquedo. Um video game ou um joguinho de celular do tipo Brasfoot ou Elifoot.. O Artigo 27 da Lei Pelé espera por todos eles de braços abertos.
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