Os jogadores do Bonsucesso já se despediram após a eliminação no Carioca, mas a diretoria anda na bronca com o Estadual de 2023 já que a isonomia da Série B2 foi prejudicada com os inúmeros casos de WO, que influenciaram na classificação. Além disso, a última rodada da Taça Maracanã apontou para um fato que pode ter afetado diretamente o G-4 e consequentemente a vantagem do São Cristóvão nas semifinais.
Ao fim, o clube cadete venceu por 3 a 0, atingindo os mesmos 23 pontos do Cesso, mas terminou na vice-liderança após a alteração na classificação com a eliminação do Rio de Janeiro pela escalação irregular do meia Hugo.
Além disso, discute-se entre os dirigentes formas de evitar novas desfigurações às vésperas do início das divisões de acesso. Em novembro, a FERJ desfiliou oito clubes, entre eles, o Itaboraí, que tinha retomado as atividades em outubro. Completaram a lista: Canto do Rio, Futuro Bem Próximo, Itaperuna, Miguel Couto, Teresópolis e Tomazinho. A exclusão do Heliópolis acabou sendo revogada.
Com a dificuldade financeira que assola as equipes de menor investimento no Rio de Janeiro, os clubes acreditam que a FERJ possa novamente alterar em breve as divisões e número de participantes nas Séries A2, B1 e B2. A Série C (5ª Divisão) correria o risco de ser encerrada.
Na primeira partida da decisão da Série B1, São Cristóvão e Belford Roxo empataram em 1 a 1, no Ronaldo Nazário, na última quinta-feira. A partida da volta acontece domingo, 15h, no Nélio Gomes. Em caso de empate, o campeão será decidido nos pênaltis.