O Bonsucesso viveu no último sábado mais um triste capítulo da sua história centenária com o afastamento do presidente Nilton Bittar por 90 dias após a reunião extraordinária do Conselho Deliberativo que, por unanimidade, julgar procedente os indícios de desvio de valores internacionais, oriundos do mecanismo de solidariedade do meia Jean Lucas, atualmente no Mônaco-FRA.
Como informamos ao longo da última semana, os valores se aproximam da casa dos R$200 mil e foram transferidos para contas de terceiros, segundo documentos apresentados na reunião, que precisou ser realizada na calçada do clube já que a sede do Bonsucesso estava fechada por determinação da gestão administrativa e contava com seguranças particulares.
As contas de 2021, que foram apresentadas à FERJ, também foram reprovadas já que segundo os conselheiros, houve falsificação nos documentos que não passaram por aprovação dos Poderes e foram entregues à entidade apenas com a assinatura de um contador contratado pelo então presidente.
Roberto Pinto, que pediu renúncia da vice-presidência dias antes, esteve no Bonsucesso pela manhã para conversar com os conselheiros e também assinou a ata, dando anuência para o afastamento de Nilton Bittar, que terá quatro dias para apresentar defesa.
Enquanto isso, o presidente do Conselho Deliberativo, Marcelo Etiene, será o presidente interinamente até que seja analisada criteriosamente a resposta de Nilton Bittar em reunião futura. Caso não haja reconsideração, novas eleições serão declaradas no Bonsuça. A ata da reunião será homologada em cartório e enviada à Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro.
A reunião contou com a presença do Esquadrão Rubro-Anil, torcida organizada do clube, e demais torcedores que acompanharam a votação. À tarde, sócios que estavam na Teixeira de Castro presenciaram Nilton Bittar deixando as dependências do estádio. O presidente afastado foi hostilizado enquanto atravessava a calçada.
"Ladrão!", bradou um deles.
O perfil oficial do Bonsucesso na última sexta-feira chegou a acusar Rita de Cássia, esposa de Nilton Bittar, de realizar um ritual religioso na entrada do clube, considerado um 'ato de vandalismo'. Segundo a informação divulgada, 'foi necessário fazer uma lavagem completa para remover um líquido fétido do piso do hall, além de recolher plantas espalhadas'.
Neste domingo, os sócios puderam novamente frequentar as dependências do clube e o estádio Leônidas da Silva recebeu a partida da semifinal da Série C do Carioca, com vitória do Rio de Janeiro sobre o Império Serrano por 1 a 0.
O ritual feito não condiz com os preceitos religiosos. Fazer um assentamento para proteger coisas erradas não tem a conivência dos orixás. Isso não religião. É medo de perder a Mamata, com todo respeito. Os documentos mostrados são cristalinos. E estiveram presentes todoa os poderes do clube que participaram da reunião do Conselho. E a votação foi unânime. Como disse um torcedor "Tchau Bittar" . Ou em francês " Au Revoir"
ResponderExcluirEspero que agora sejam feitas novas eleições com candidatos que ame verdadeiramente o Clube, chega de pilantragem!!
ResponderExcluirQue absurdo. O nosso querido Bonsucesso não merece passar por isso.
ResponderExcluirEspero que possam entrar pessoas sérias e comprometidas com o clube.
Quero o bonsucesso de volta.
Bonsucesso já viveu dias melhores. Hoje é um arremedo de clube. Daqui a pouco vai estar apenas lutando pra continuar existindo...
ResponderExcluirLamentável. Os caras só vivem brigando. Acorda Bonsucesso.
Excluiro clube foi alertado antes que isso tudo acontecesse...
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