20/07/2022

VICE-GERAL DO CESSO RENUNCIA APÓS SUPOSTAS IRREGULARIDADES


Jean Lucas atuou pelo Bonsucesso por alguns meses em 2014
Foto: Divulgação

O Bonsucesso está em ebulição. O presidente do Conselho Deliberativo, Marcelo Etiene Nunes, convocou os conselheiros para uma reunião extraordinária no próximo sábado pela manhã para apreciar supostas irregularidades na atual gestão. Segundo o edital publicado em um jornal de grande circulação no Rio de Janeiro, há indícios de desvio financeiro internacional, oriundo de direitos de formação e mecanismo de solidariedade da FIFA. Apuramos que trata-se do meio-campo Jean Lucas, com passagem pelo clube da Leopoldina entre abril a dezembro de 2014, e que posteriormente defendeu o Flamengo e Santos no país. 

Além disso, os sócios irão debater uma possível cobrança arbitrária contra o Mônaco na negociação em definitivo pelo meia junto ao Lyon no ano passado. De acordo com o edital, o Conselho irá analisar a transferência dos valores em contas bancárias de terceiros, sem anuência dos Poderes do Bonsucesso. 

Não bastasse isso, o Deliberativo também irá votar pela anulação das contas de 2021, por indício de falsidade nas prestações, e aplicar sanções ao atual presidente Nilton Bittar, com chance de afastamento temporário e/ou definitivo.

Mediante a crise administrativa instaurada, o vice-geral Roberto Pinto renunciou ao cargo nas últimas horas alegando motivos particulares. 

Estima-se que os valores pelo mecanismo de solidariedade de Jean Lucas alcance a casa de R$200 mil ao Bonsucesso. Após um empréstimo ao Santos, o Flamengo negociou o jogador ao Lyon, em 2019, por cerca de 8 milhões de euros (aproximadamente R$ 34,7 milhões no câmbio à época). Após uma rápida passagem pelo Brest na temporada 2020/2021, ele foi negociado com o Mônaco por 12 milhões de euros (R$ 74 milhões), com quem tem contrato até junho de 2026.


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