O Bonsucesso desistiu de prosseguir com o pedido do efeito suspensivo no TJD-RJ para tentar reabrir a Teixeira de Castro na final do Campeonato Carioca, contra o Campo Grande, dia 1º de dezembro. Interditada desde a invasão de campo na última rodada da Taça Maracanã, o clube tinha expectativa de liberar o Leônidas da Silva, mas com a saída dos investidores, o clube se viu de mãos atadas e o cofre enxuto para arcar com as despesas até o fim da Série B2.
Como há custas do processo no valor de R$2 mil aproximadamente, o Cesso não irá impetrar com o recurso e aguardará o julgamento posterior a decisão. Através de uma medida cautelar, o tribunal fechou o estádio por 30 dias e aplicou punição da perda de dois mandos de campo ao clube.
Em comunicado, o presidente do Bonsucesso, George Joaquim, explicou a decisão aos torcedores e sócios:
"Devido os custos judiciais do nosso recurso na pauta de quinta-feira... simplesmente o tribunal cobrou R$2 mil. Não são 200 reais. São R$2 mil. Isso é tabelado mesmo sendo da (Série) B2. Nós, a presidência, vice-presidência de futebol e o Conselho Deliberativo, decidimos que vamos retirar o recurso. Esse dinheiro já ajudará a pagar o borderô. Esse recurso iria ao plenário, mas o plenário pode decidir manter a punição e perderíamos R$2 mil. Poupando esse dinheiro já ajudará a pagar os custos da ambulância, médico, e sobrará um dinheiro para incluir na logística. Estamos na ponta do lápis e R$2 mil está muito alto. Não era o que queríamos, mas temos que entrar em campo em dia. Pensamento positivo para buscar o caneco", disse.
Assim sendo, o primeiro jogo está confirmado para a Bariri, dia 1º, às 15h, com portões abertos. A partida da volta será dia 8 de dezembro, no mesmo horário, em Moça Bonita. Não há vantagem para nenhum dos clubes. Havendo empate em pontos ganhos ao final da segunda partida, será considerada vencedora a equipe que obtiver melhor saldo de gols. Persistindo o empate a decisão será nos pênaltis.