Por: Paulo Jorge
UM HOMEM E SUA RELAÇÃO COM O CLUBE
Quem nunca sonhou em ser jogador de futebol? Todo menino
pobre, rico, de Copacabana, Bonsucesso ou da Baixada Fluminense, negro, branco,
índio, todos nós em algum momento nos enxergamos vestindo a camisa de grandes clubes
do Brasil ou entrando numa Champions League com aquela musica inesquecível.
A trajetória desses meninos é quase a mesma. Se matriculam nas escolinhas de futsal ou futebol de campo, se
desenvolvem em times menores, uns conseguem ascender a times maiores, outros
vão em direção ao leste europeu, Ásia e Oriente Médio... A grande maioria acaba seguindo
outras profissões e só o que fica na memória são os jogos e o clube que os
acolheu.
Vamos ler um relato de um grande amigo, servimos juntos na
FAB, mais exatamente no HFAG e ele com toda gentileza e carinho me cedeu uma
foto de uma documento particular que torna-se público e histórico e eu relato
que mostra a sua relação e a do seu pai com o amado Bonsucesso.
"Cara, tem muitos anos que não tenho contato com o clube. Eu joguei na
escolinha do futebol de campo deles quando era moleque e devido à isso, eu tenho
um carinho pelo Bonsucesso. Meu pai foi um comerciante conhecido ali na Praça das Nações e na época, ele conhecia algumas pessoas do clube e meu primo jogou futebol de salão no
Bonsucesso. Ele foi federado mesmo e disputou campeonatos pelo clube."
Uma história de família ligada diretamente ao clube. Certamente o pai do Diego Santos viu jogos do Bonsuça e junto com os comerciantes da
localidade ajudaram muito na estrutura do Rubro-Anil. O próprio Diego e seu primo
jogaram pelo Bonsucesso e o seu carinho é tanto que postou em suas redes sociais um
título de patrimônio adquirido por ele
em 1994, tornando se sócio-proprietário com todas as vontades cedidas pelo
estatuto do clube. Ele tem esse documento guardado até hoje e com satisfação cedeu uma foto para a página.
Analisando esse maravilhoso documento, observamos dois pontos
interessantes: O Bonsucesso foi reconhecido como clube de utilidade pública perante à sociedade pelo decreto municipal nº 3295 em 29 de abril de 1930. Além disso, possui sede e praça de esportes próprias.