10/11/2020

AMOROSO DESTACA A DURA MISSÃO NO CESSO: "RECUPERAR A CONFIANÇA"

Marcus Amoroso é o quarto técnico do Bonsucesso na B1
Foto: Reprodução

Marcus Amoroso terá a ingrata missão de livrar o Bonsucesso do rebaixamento. Restando cinco rodadas para o término da Taça Corcovado, o clube precisa de uma recuperação extraordinária na competição para somar pontos e deixar a parte inferior da tabela. Atualmente, o time é o lanterna do Grupo B com um ponto e na classificação geral é o 15º com sete, mesma pontuação do Campos e Nova Cidade, porém os adversários estão abaixo devido o critério de desempate. 

Cabe ressaltar que, os dois últimos colocados disputarão em 2021 a B2 (4ª Divisão). Do 3º ao 8º colocado, estarão os clubes garantidos na Série A2 (2ª Divisão) do ano que vem. Do 9º ao 15º colocado, serão os clubes que participarão da Série B1 (3ª Divisão) na próxima temporada.

Contratado após as passagens de Ney Barreto, Paulo Veltri, Rogério Pina e do interino Alexandre Rodrigues, Marcus Amoroso volta ao clube para encarar seu maior desafio após ter o trabalho interrompido no início do ano pelo Timon-PI, que também luta para não ser rebaixado no campeonato estadual - O Piauiense retorna de 11 de novembro.

Marcus Amoroso concedeu entrevista exclusiva ao Blog Fanáticos pelo Cesso e explicou os motivos que o levaram a aceitar essa missão no clube da Teixeira de Castro: 

"O convite surgiu através Rafael (Sena), que é o diretor do Bonsucesso. Por que aceitei o convite? É até fácil dizer. Por todos os problemas que o Bonsucesso está passando. Tenho um carinho e admiração muito grande não só pela instituição, mas por todos os torcedores. Não é a primeira vez que estou no clube. Já tive a oportunidade de ser auxiliar como o Mário Marques, na Série A, e já trabalhei no sub-20. Sou grato e tenho um carinho enorme pelo clube. Queria ficar perto da minha família e estava resolvendo minha situação de retorno no Piauí. Quando surgiu o convite, resolvi aceitar", disse Amoroso.

Atolado em dívidas e com problemas administrativos, Marcus Amoroso aponta quais devem ser as maiores dificuldades neste novo trabalho à frente do Bonsucesso:

"A maior dificuldade acredito que seja não conseguir montar uma equipe em uma semana. O Bonsucesso montou uma equipe em dois dias porque quase todos os jogadores saíram. Permaneceram apenas três. Foram inscrevendo atletas às pressas para que o clube tivesse plantel pra entrar em campo. Foi o que eu soube. Logo após, um treinador novo. Colocar isso sem trabalhar já que se joga quarta, tem regenerativo quinta, treino sexta e sábado outro jogo é o maior desafio para tentar livrar o Bonsucesso. É conseguir montar uma equipe tática com jogadores que estão há praticamente um ano sem jogar e tentar construir com esses jogadores aí uma equipe forte", afirmou. 

Confira outros trechos da entrevista com Marcus Amoroso, novo técnico do Bonsucesso:

FANÁTICOS: Restando cinco jogos, o que é necessário recuperar? A confiança ou aspectos técnicos?

AMOROSO: "Recuperar a confiança é fundamental. São jogadores muito jovens que estão tendo a primeira oportunidade no profissional. É um time que é uma bomba-relógio. Se você consegue fazer o primeiro gol, começar bem o jogo, o time tem como evoluir. Se o time toma um gol, faz uma jogada ruim, a tendência é ir caindo e você não consegue recuperar o ânimo. Essa é a maior dificuldade. Ter tranquilidade em um momento desses para que consigamos jogar os 90 minutos de uma maneira sem altos e baixos. O principal é recuperar a confiança do jogador." 

FANÁTICOS: Os problemas extracampo desde o início do Carioca influenciam diretamente no desempenho do time?

AMOROSO: "É lamentável. Não estava presente e não participei, mas o que escutamos é de se lamentar. Uma instituição centenária e grande passar por uma situação dessas. São pessoas que chegam e se dizem empresários. Eles montam comissões, elencos e não pagam. O time acaba sofrendo WO e ninguém recebe. É triste e atingiu muito porque vinha acompanhando alguns resultados. Quando recebi o convite, procurei ver a listagem dos jogadores. O Bonsucesso tinha um grande elenco. Jogadores que tinham passado pelo Bangu, com quem trabalhei e conhecia. Mas, quando você chega e percebe que não tem nenhum jogador é muito complicado. É lamentável o que aconteceu com o Bonsucesso."     

FANÁTICOS: Qual o papel do Alexandre Rodrigues, auxiliar-técnico, na sua comissão?

AMOROSO: "Vim sozinho. Não trouxe ninguém. Estou tentando ajudar pelo carinho e respeito que tenho por tudo que me proporcionaram. O Alexandre é um dos diretores. Não tenho muito contato. Estou mais dentro do campo. Hoje, trabalhamos apenas com o preparador físico e o preparador de goleiros. É a única coisa que temos. Não sei dizer qual é a real função dele. Acredito que seja mais diretoria. Estou conhecendo aos poucos. Sexta-feira fui apresentado e no sábado quis acompanhar o jogo. Ontem, foi o primeiro treino. Hoje, fizemos outro para ir para o jogo amanhã. A pergunta sobre o Alexandre... É mais um diretor." 

FANÁTICOS: O desafio no Bonsucesso é mais difícil do que seria no Timon-PI, que acabou sendo interrompido pela pandemia?

AMOROSO: O desafio no Bonsucesso é mais difícil que qualquer outro por todas as circunstâncias. Foi um time montado em dois dias e sem tempo para trabalhar. Fica praticamente impossível montar um time. Será na vontade dos jogadores e ajuda da comissão técnica, orientando o máximo possível para que possamos a cada jogo melhorar, somar pontos e livrar o Bonsucesso dessa situação. Não vejo outra alternativa que não seja trabalhar. Estou sem voz de tanto gritar hoje. A gente tem que livrar no coração, na vontade e na luta dos jogadores para sair dessa situação. No Timon-PI, era uma situação difícil também porque o River brigava para não cair. Mas, é um time que está jogando o Campeonato Brasileiro. 50%, 60% da equipe do Timon-PI foi mantida. A  do Bonsucesso foi zerada."  

FANÁTICOS: O que esperar do jogo com o Duque de Caxias nesta quarta-feira, no Marrentão?

AMOROSO: "Será um jogo muito difícil. O Duque de Caxias é o favorito. Espero um time muito mais aguerrido, ligado no jogo e colocando em prática tudo que conversamos e treinamos hoje para surpreender. Nesse momento, cada ponto conquistado é muito importante. Espero conseguir trazer pelo menos um ponto de lá."


Alexandre Rodrigues constou na súmula do jogo contra o Audax/Miguel Pereira como técnico e auxiliar-técnico no clássico com o Olaria. 





Você acompanha o jogo com imagens através do Canal do Caxias no Youtube:


MARCUS AMOROSO É O NOVO TÉCNICO DO BONSUCESSO

Foto: João Carlos Gomes/Bangu

Após Alexandre Rodrigues comandar o Bonsucesso interinamente contra o Audax/Miguel Pereira, o clube tem um novo treinador: Marcus Amoroso. Ele já dirigiu o time na derrota por 4 a 1 no clássico com o Olaria, no Estádio Joaquim Flores, em Nilópolis, pela Taça Corcovado.

Amoroso esteve no Timon-PI no início dessa temporada com a missão de livrar o time do rebaixamento no campeonato estadual. Foram apenas três jogos antes da paralisação devido à pandemia e três derrotas: 4 a 1 para o Altos, 3 a 1 para o Picos e 3 a 1 para o Flamengo-PI. Ele deixou o clube logo após a suspensão da competição.

Marcus Amoroso teve passagens também pelo Queimados, em 2016, categorias de base do Bangu e o Atlético Carioca, pela Série C do Rio de Janeiro.

O Campeonato Piauiense será retomado a partir do próximo dia 11 de novembro depois de oito meses de paralisação. O Timon-PI (lanterna com quatro pontos) tem um novo comandante: Dejair Ferreira, ex-Moto Club. No Bonsucesso, Amoroso tem pela frente ainda cinco rodadas do segundo turno. O Leão da Leopoldina é o 15º colocado com sete pontos na classificação geral. O Bonsuça está à frente do Campos e Nova Cidade (na zona de rebaixamento para a B2) pelos critérios de desempate. 

O próximo desafio será diante do Duque de Caxias, nesta quarta-feira, às 15h, no Marrentão. O adversário é o 4º colocado no Grupo A com seis pontos. O Rubro-Anil é o lanterna do Grupo B com apenas um.

09/11/2020

LEMBRA DELE? JADSON, EX-BONSUCESSO, ACERTA COM O VASCO APÓS PASSAGEM POR PORTUGAL

Você sabia que o novo reforço do Vasco passou pelo Bonsucesso? O zagueiro Jadson, de 29 anos, atuou pelo clube em 2015, antes da transferência para o Portimonense, de Portugal. Após cinco anos na Europa, o novo 'xerife' do sistema defensivo cruzmaltino retorna ao Brasil.

Ele foi um indicação do técnico Sá Pinto, que o enfrentou na 'terrinha'. O empréstimo é válido até o final do Campeonato Brasileiro. O jogador iniciou sua trajetória na base do America-RN e passou por America-RJ, Maricá e Angra dos Reis antes de ser contratado pelo Bonsucesso.

Em Portugal, Jadson tinha moral. Era capitão do Portimonense, disputou 150 jogos e marcou 14 gols. Pelo Leão da Leopoldina, ele atuou em 15 jogos pelo Campeonato Carioca. Inclusive, enfrentou o Vasco na derrota por 1 a 0 (gol de Gilberto), no Engenhão. No Cesso, o zagueiro esteve em campo durante os 90 minutos em todas as partidas. O que chamou a atenção durante sua passagem pelo Rubro-Anil foi a disciplina. Jadson recebeu apenas um cartão amarelo, no último jogo diante da Cabofriense.


À época, Jadson tinha prorrogado o contrato com o Bonsucesso com validade até 16 de janeiro de 2017, mas foi negociado no fim de julho de 2015. Os valores não foram divulgados pelo clube, que já tinha parceria com a L&S (confira o balanço financeiro abaixo). Atualmente, o zagueiro tem valor de mercado estimado em 600 mil euros. Ele tem contrato com o Portimonense até 4 de agosto de 2021. 

O Bonsucesso terminou a edição do Cariocão de 2015 na 12ª posição com 11 pontos. Entre os times de menor investimento, a equipe teve a terceira melhor defesa com 18 gols sofridos. Somente Madureira com 12 e Macaé com 14 foram melhores. Cabe ressaltar que na negociação com o Vasco, o Bonsucesso não tem direito ao mecanismo de solidariedade e formação, pois o atleta tinha 24 anos ao chegar à Teixeira de Castro. O artigo 21, anexo 5 do RSTP da FIFA diz que, o mecanismo é pago para clubes com jogadores de 12 a 23 anos.  






08/11/2020

BONSUCESSO É DOMINADO, PERDE CLÁSSICO E SE AFUNDA NA CRISE


Por: Renan Mafra
Fonte: Futebol do Rio


O Clássico da Leopoldina foi um monólogo. Dominando a partida praticamente inteira, o Olaria não deu chances para o Bonsucesso e com um show de Robinho, que marcou três vezes, o Azulão da Bariri goleou por 4 a 1 neste sábado (7) e jogou o rival para a lanterna da classificação geral da Série B1 do Campeonato Carioca.

As duas equipes voltam a campo na próxima quarta-feira (11), às 15h, pela quinta rodada da Taça Corcovado. Enquanto o Bonsucesso vai até Xerém encarar o Duque de Caxias no Marrentão, o Olaria joga em seus domínios e recebe o Campos na Rua Bariri.

Olaria abre o marcador e perde chances para ampliar

O jogo começou com as equipes se estudando, se arriscando pouco e coube ao Olaria assustar primeiro com Gileard, em cabeçada que passou perto do travessão. Flávio Pará deu a resposta para o Bonsucesso, arriscou chute de longe, mas mandou pra fora. O gol saiu aos 28 minutos. Gustavo deu passe para Alexandre, que não perdoou, tirou do goleiro e abriu o placar para o Azulão da Bariri.

Após abrir o marcador, o Olaria teve duas excelentes oportunidades para ampliar com Gileard, mas o centroavante desperdiçou. Primeiro, ele recebeu de Alexandre, a zaga do Bonsucesso parou pedindo impedimento, ele avançou, bateu forte, mas isolou. Já no final do primeiro tempo, o passe foi de Gabriel Galhardo, o atacante ganhou na velocidade, invadiu a área, driblou o marcador, mas novamente finalizou por cima da meta e o primeiro tempo acabou 1 a 0.

Robinho dá show, marca três em 15 minutos e Olaria goleia

Logo no começo do segundo tempo, não teve gol perdido pelo Olaria. Gustavo deu ótimo passe para Robinho, que ganhou do marcador na velocidade e tocou na saída do goleiro para fazer 2 a 0. Mas não demorou muito e o Bonsucesso diminuiu. Anderson perdeu a bola para Wellington Júnior, que avançou, saiu na cara do goleiro e não desperdiçou. Mas o sistema defensivo do Cesso falhou de novo e o Azulão da Bariri fez mais um.

Aos nove minutos, Gabriel Galhardo fez lançamento primoroso para Robinho, que dominou e marcou mais um. E o dia era dele. Robinho roubou a bola de Biano, avançou, invadiu a área e para não perder o costume, tirou do goleiro e fez seu hat-trick, fazendo 4 a 1 para o Olaria. A goleada estava consolidada, mas o Azulão da Bariri não tirava o pé. Alexandro recebeu dentro da área, bateu cruzado, mas João Paulo desviou com o pé, a bola bateu na trave e a defesa afastou o perigo.

Apesar da grande atuação do Olaria, o dia não era de Gileard. Ele fez boa jogada individual, finalizou da entrada da área e a bola entrou, mas antes ela desviou em Robinho, que estava impedido, e o gol foi anulado. Nos minutos finais, o Olaria apenas administrou a posse de bola e sem ser incomodado pelo Bonsucesso, confirmou a goleada por 4 a 1.

FICHA TÉCNICA

Bonsucesso 1×4 Olaria (Taça Corcovado – 4ª rodada)

Data: 07 de novembro de 2020 às 15h
Estádio: Joaquim de Almeida Flores (Nilópolis-RJ)
Árbitro: João Batista de Arruda
Assistentes: Diego César Borges Aloe e Lucas Leite Padilha

Bonsucesso: João Paulo; Dão (Biano, intervalo), João, Vladimir e Moraes (Rondônia, 29’/2ºT); Lucas Lima, Yago Neto (Juninho, 5’/2ºT) e Flávio Pará; Marlon (Leyvison, 5’/2ºT), Wellington Júnior e Matheus Bastos (Léo, 29’/2ºT). Técnico: Marcos Amoroso.

Olaria: Jefferson, Victinho, Christian Santiago, Anderson e Flavinho; Gustavo, Gabriel Galhardo, Robinho (Sathler, 43’/2ºT) e Alexandro (Pedrinho, 36’/2ºT); Rhay e Gileard (Allan, 36’/2ºT). Técnico: Palhinha.

Cartões Amarelos: Léo, Matheus Bastos, Vladmir e Wellington Júnior (BON); Gileard e Victinho (OLA)

Gol: Alexandre, 28’/2ºT (0-1); Robinho, 4’/2ºT (0-2); Wellington Júnior, 7’/2ºT (1-2); Robinho, 9’/2ºT (1-3); Robinho, 15’/2ºT (1-4)

07/11/2020

O MELANCÓLICO BONSUCESSO X OLARIA É DESTAQUE DO SÁBADO


Por: Gabriel Andrezo
Fonte: Futebol do Rio


Já foi o tempo em que Bonsucesso e Olaria se enfrentavam em jogos que chamavam a atenção dos torcedores, fosse em Teixeira de Castro, na Bariri ou até numa velha preliminar no Maracanã. A Leopoldina já parou, algumas vezes, para ver o clássico entre seus clubes mais tradicionais, muitas vezes até pela primeira divisão do Campeonato Carioca. Mas a realidade de 2020 é completamente diferente e o confronto entre os dois clubes, neste sábado (7/11), pela Série B1 do Carioca, tem tudo para ser o mais melancólico de todos os tempos: estádio vazio por causa da pandemia, mando de campo na Baixada Fluminense e duas equipes desesperadas para evitar um rebaixamento quase certo, quer seja para a terceira ou até para a quarta divisão do Estadual.

Olhando para o atual contexto, quase não parece que este confronto já tem mais de um século de história. Foi em 1916, no antigo campo do Olaria, que o primeiro jogo entre os times foi realizado, com vitória do Bonsuça por 4 a 1. Naquela altura, eram clubes com poucos anos de fundação, mas a história de ambos foi se escrevendo ao longo das décadas e, muitas vezes, em confrontos entre eles. Foi assim na inauguração do atual Estádio Leônidas da Silva, que viu um de seus Clássicos da Leopoldina mais marcantes, com novo triunfo rubro-anil.

Mas, no retrospecto histórico, a vantagem é do Olaria: são 46 vitórias, contra 37 do Cesso e mais 40 empates. Um invejável número de 123 confrontos em 104 anos: poucos são os duelos no Rio de Janeiro, sobretudo entre clubes de menor investimento, a terem sido repetidos tantas vezes. Sem contar nos grandes craques e ídolos que atuaram nestes duelos: Leônidas da Silva, Gradim, Pompéia, Cané, Esquerdinha, Nelinho, Murilo, Roberto Pinto, entre outras feras que desfilaram seu futebol em jogos de tamanha tradição, muito embora os torcedores dos dois lados tenham um histórico recente de boas relações e amizade.


Passado glorioso, presente frustrante

Quem vê tanta história e momentos marcantes entre Bonsucesso e Olaria nem imagina que o momento hoje é provavelmente o mais grave dos dois clubes. Ambos estão na segunda divisão do Carioca e lutam para não piorar ainda mais este panorama. Na classificação atual, tanto rubro-anis quanto alvianis ainda se permitem sonhar com uma vaga na semifinal da Taça Corcovado, o segundo turno da Segundona. Mas a realidade da classificação geral é assustadora, com o Cesso em 13° lugar e o Azulão em 15°. Isto significa que ambos estão na zona de queda para a Terceirona, devido às mudanças que acontecerão nas divisões inferiores a partir de 2021. Pior: ambos rondam outra zona de degola, esta para a Quartona, atualmente ocupada por Nova Cidade e Campos.

Internamente, também está difícil. O Bonsucesso já trocou de técnico três vezes durante o campeonato e perdeu quase todos os seus jogadores ainda no primeiro turno devido a dívidas deixadas por um antigo grupo gestor. Com isso, um grupo de atletas totalmente novo precisou ser montado às pressas. Além disso, o time já completou seis anos sem jogar em casa, já que o clube não consegue os laudos técnicos para o Leônidas da Silva. No Olaria, os problemas começaram ainda antes do campeonato, com duas trocas de treinador até que o supervisor Cláudio Campos (que já deixou o clube) assumisse a equipe. Em campo, só uma vitória em 11 jogos fizeram os torcedores protestarem, sobretudo após a última derrota, para o Nova Iguaçu.

Cair para a Terceirona é algo que o Bonsucesso já experimentou em sua história. O Olaria nunca foi abaixo do segundo nível. Quem perder o jogo deste sábado, no Joaquim Flores, terá que correr contra uma inimaginável Quartona ao fim de 16 rodadas. De todo jeito, o clima para o confronto entre os leopoldinenses não será só de “tudo ou nada”, mas de melancolia, diante do tamanho da história entre os lados envolvidos.

A Rádio Jovem Carioca transmite a partir a partir das 14h45. Clique aqui para acompanhar!