22/11/2024

DEMISSÃO DE VINICIUS ALMEIDA É ESTOPIM PARA RACHA E SAÍDA DE GRUPO DE INVESTIDORES NO CESSO


Vinicius Almeida foi demitido após empate com o Barra Mansa
Foto: Matheus Vieira/Bonsucesso

Em campo, os resultados voltaram a acontecer após a chegada de Luciano Quadros, mas nos bastidores o bom momento vivido pelo clube não foi suficiente para manter o grupo de investidores, que angariava o projeto em 2024 no Bonsucesso. O Fanáticos pelo Cesso apurou que houve uma ruptura na parceria após episódios que envolviam a troca de comando da equipe.

À frente do Bonsucesso desde o início do ano, Vinicius Almeida chegou respaldado pelos empresários. O técnico, que comandara o time sub-20, assumiu os profissionais e chegou a ter um bom momento na Copa Rio, quando eliminou o Sampaio Correa e o Madureira, times da elite do futebol carioca, mas acabou caindo nas quartas de final para o Zinzane. Mesmo com a eliminação, ele seguiu à frente do trabalho em busca do tão sonhado acesso na B2. 

Em 2024, o Carioca mudou o regulamento e concederia a quatro times a chance de disputar a 3ª Divisão no ano seguinte, mas o Bonsuça não engrenava nas mãos do treinador. Até a saída, foram quatro empates e uma vitória por WO, com a sétima colocação. 

Nesse período na Taça Maracanã, dirigentes do clube apontavam que Vinicius Almeida tinha um trabalho aquém do aguardado, delegava treinamentos aos auxiliares e tinha uma postura conflitante no dia a dia.

Sem contrato assinado com os investidores, a diretoria do Bonsuça tomou as rédeas na reta final da Taça Maracanã e após o empate com o Barra Mansa, por 0 a 0, na Teixeira de Castro, comunicou que não seria possível continuar com Vinicius Almeida à frente da equipe.

Dos quatro empresários que estavam no Bonsucesso, Henrique Spetseri se solidarizou e convenceu o grupo a ajudar o clube com a chegada de um novo treinador até o encerramento da participação no turno único. Luciano Quadros foi o nome encontrado no mercado. Ele foi o último treinador de sucesso à frente do Bonsuça com o título da Copa Rio de 2019 e uma campanha que por pouco não conseguiu o acesso no mesmo ano. 

Com uma ajuda de custos para residir em Bonsucesso e um acordo salarial por um número mínimo de jogos até o acesso, o treinador aceitou o desafio de voltar à Teixeira de Castro. Tão logo a vaga foi garantida na Série B1 de 2025, na última rodada, diante do Niteroiense, os investidores comunicaram que não continuariam no clube, avisando a decisão a todos os atletas posteriormente.

"Eles saíram porque acho que não concordaram com a atitude do clube de preservar a imagem do treinador que garantiu o acesso à B1 (Luciano Quadros). Foi uma luta pra convencê-los tirar o Vinicius do comando da equipe. O Vinicius foi um treinador que veio por eles e desde o momento que eles assumiram o futebol, a presidência, vice-presidência e qualquer outro poder do clube não interferiu em nada. Fazíamos alguns comentários pontuais porque temos um vice-presidente geral e de futebol, uma pessoa que conquistou e glorificou a sua vida no futebol e entende disso. Em nenhum momento, a direção do clube interferiu. Veio um nome totalmente sem expressão. Não que quiséssemos um novo Manoel Neto, Rei do Acesso, mas que fosse um nome conhecido e rodado. Fizeram uma equipe, mas não souberam colocar um bom comandante", disse George Joaquim, presidente do Bonsucesso. 

A presença de Vinicius Almeida na 11ª rodada da Taça Maracanã, no Leônidas da Silva, causou questionamentos na diretoria. Segundo relatos, o técnico acompanhou a partida próximo ao banco de reservas, entrou no campo na festa do acesso e cumprimentou os ex-jogadores - sem se dirigir a Luciano Quadros, numa atitude embaraçosa de quem tinha sido demitido recentemente.

"Houve uma deselegância. Isso não acontece em clube grande. Já viu o Tite 'zanzando' nos bastidores do Flamengo em jogos decisivos da Copa do Brasil (após a demissão)?", disse um dirigente. 

Na 'guerra fria', o estopim para a ruptura da parceria veio através de uma publicação nas redes sociais do clube. Gerenciado pelos investidores, a página oficial do Bonsucesso no Instagram publicou um agradecimento a Vinicius Almeida e aos ex-integrantes da comissão técnica pelo trabalho, que contribuiu para o acesso. Ao ver a menção, o presidente George Joaquim fez questão de exaltar o trabalho de Luciano Quadros e dos jogadores nos comentários, expondo o conflito de planejamento entre o clube associativo e os investidores, tendo como ponto central o ex-treinador.

O Fanáticos pelo Cesso apurou que houve outros episódios que causaram uma relação desgastante entre Vinicius Almeida e a diretoria durante o Campeonato Carioca.

Entre os episódios, o ex-técnico teria avisado aos atletas para que usassem a piscina do clube para um trabalho regenerativo em horário de expediente das aulas aos sócios e alunos - o parque aquático é arrendado. Outra medida que desagradou o clube foi autorizar os jogadores a cortarem os meiões (prática utilizada por atletas no futebol moderno) sem consentimento da vice-presidência, que acabara de adquirir o kit de material esportivo do terceiro uniforme alusivo ao da década de 50.


Já sem a presença dos investidores, que mantiveram o pagamento dos jogadores em dia até o fim do turno único da Série B2, o clube associativo assumiu o compromisso com Luciano Quadros e a equipe a partir das semifinais.

Flávio Guilherme, vice-presidente do clube, confirmou ao Fanáticos pelo Cesso, que havia um acordo com o elenco para o pagamento de uma premiação no valor de R$7,5 mil pelo acesso. O clube divulgou nesta sexta-feira à tarde que foi quitada a quantia após uma reunião entre os capitães do time e Cláudio Menezes, presidente do Conselho Deliberativo do clube.


Procurado, Vinicius Almeida ainda não se manifestou. Não conseguimos contato com os ex-investidores do Bonsucesso. A página está aberta para atualizar a matéria com o posicionamento.

No primeiro jogo da semifinal, o Bonsucesso venceu o Niteroiense por 2 a 0, gols de Matheus Carioca e Vini. O resultado dá uma vantagem enorme para o segundo jogo. O Bonsuça pode perder por dois gols de diferença que estará na decisão.

Como antecipado pelo Fanáticos pelo Cesso, a partida da volta será na Bariri, segunda-feira, às 15h, com portões abertos, já que a Teixeira de Castro está interditada após a invasão de integrantes de organizadas na última quinta-feira.

21/11/2024

CESSO INDICA BARIRI PARA SEMI APÓS INTERDIÇÃO NA TEIXEIRA DE CASTRO


Leônidas da Silva está interditado na reta final da Série B2 do Carioca
Foto: Matheus Vieira/Bonsucesso

O Bonsucesso trabalha com um 'Plano B' para o jogo da volta das semifinais do Carioca contra o Niteroiense, segunda-feira, às 15h. A Bariri, estádio do Olaria, é a opção após a vitória por 2 a 0, ontem, em Moça Bonita, que dá a larga vantagem de poder perder por dois gols de diferença para chegar a decisão. 

A Teixeira de Castro está interditada após a invasão de torcedores não identificados na última rodada da Taça Maracanã, na quinta-feira passada, contra o próprio Niteroiense. Na súmula, o árbitro Hérikus Rocha dos Santos ponderou apenas que o jogo reiniciou com 23 minutos de atraso 'devido a problemas em torno do campo de jogo', mas o delegado Rodrigo Molina relatou minuciosamente a confusão, que ocorreu de fora pra dentro do estádio e interrompeu o reinício de partida para o segundo tempo.

"Próximo ao término do primeiro tempo da partida, se iniciou uma confusão entre 'torcidas organizadas' do lado de fora do estádio, próximo a entrada da torcida visitante (Niteroiense FC). As pessoas envolvidas nos confrontos estavam descaracterizadas, com blusas pretas ou sem camisas e com os rostos cobertos, não sendo possível identificar de qual associação pertenciam. No intervalo de partida, bombas e fogos de artifício foram arremessados de fora do estádio para as arquibancadas, em direção a torcida visitante. Neste mesmo momento, alguns torcedores que estavam brigando do lado de fora conseguiram arrombar o portão de acesso da torcida visitante e invadiram o estádio, sendo o restante contido do lado de fora do estádio pela segurança privada presente. Alguns dos torcedores que conseguiram invadir o estádio pularam o alambrado do gramado na tentativa de ir em direção a torcida do Bonsucesso FC para roubar faixas e brigar com a referida, porém sem sucesso. Os mesmos foram contidos pelos seguranças e retirados do estádio. Enquanto o fato narrado acima acontecia, o policiamento que encontrava-se no acesso da social do estádio foi solicitado para se encaminhar ao portão visitante, no intuito de controlar o lado externo do estádio e dissipar a confusão enquanto a segurança privada controlava o ambiente interno do estádio. A partida só foi reiniciada após reestabelecimento da ordem do estádio e a garantia da segurança de todos os presentes no estádio, com a chegada do reforço policial (duas viaturas e quatro policiais), em trabalho conjunto com a segurança privada. Devido a confusão no intervalo, o segundo tempo iniciou com 23 minutos de atraso e terminou sem intercorrências", relatou o delegado de partida.

Como publicado durante a semana no Fanáticos pelo Cesso, o Bonsucesso já tinha requisitado o reforço no policiamento ao 22º Batalhão, no dia 24 de setembro, para os jogos como mandante no Estadual. No relatório de jogo, a FERJ confirmou que o clube disponibilizou 20 seguranças privados e a Polícia Militar esteve presente com três viaturas e seis homens. A súmula apontou para um público de apenas 364 torcedores presentes.

A Procuradoria do TJD-RJ conseguiu aval do presidente da entidade, Dilson Chagas, que concedeu a liminar de interdição do estádio por 30 dias até o julgamento e impetrou uma punição de dois mandos de campo ao Bonsucesso pela confusão.

A diretoria terá uma reunião com representantes da FERJ na tarde desta quinta-feira, e aguarda a análise do efeito suspensivo para liberar o estádio novamente. Além da semifinal, o clube preocupa-se com uma possível decisão, em dezembro, contra Campo Grande ou Carapebus. Se o adversário for o Campusca, o primeiro jogo terá mando de campo do Bonsuça no dia 1. Se o Grandioso avançar, o Rubro-Anil terá a chance de mandar o jogo da volta em casa, no dia 8.

20/11/2024

BONSUCESSO ABRE VANTAGEM NA SEMI, MAS TEM ESTÁDIO INTERDITADO NO JOGO DA VOLTA APÓS INVASÃO


Matheus Carioca abre o caminho para a vitória na semifinal
Foto: Matheus Vieira/Bonsucesso

No feriado da Consciência Negra, o Bonsucesso construiu um vantagem ainda maior na semifinal do Campeonato Carioca da Série B2. O time venceu o Niteroiense por 2 a 0, gols de Matheus Carioca e Vini, ambos no segundo tempo, de cabeça. Com isso, o time pode perder por dois gols de diferença que avança para a decisão contra o Carapebus ou Campo Grande. No Antonio Medeiros, o Campusca venceu por 3 a 1 e também está muito próximo da decisão. 

O jogo da volta do Bonsuça está marcado para a próxima segunda-feira, às 15h, em local a ser definido pela FERJ. Após a invasão de campo na última rodada da Taça Maracanã na última quinta-feira, o TJD-RJ deferiu uma medida cautelar inominada interposta pela Procuradoria de interditar o estádio por 30 dias até o julgamento da denúncia a ser oferecida pelas questões de segurança. Além disso, o Bonsuça perdeu dois mandos de campo devido o episódio.

Um trecho da decisão diz que foram 'atos gravíssimos de extrema violência e vandalismo nas dependências do Estádio Leônidas da Silva, sendo a responsabilidade pelos graves incidentes do Bonsucesso F.C. que, como mandante, deveria providenciar segurança para todos os presentes.'

O pedido foi apresentado ao tribunal com farta documentação e vídeos com a invasão de uma organizada não identificada no estádio através do Setor Visitante, na Rua Júlio Ribeiro.

Apesar da súmula não constar o ocorrido, a peça no TJD-RJ relata que 'as declarações de Rodrigo Valentim Molina, Delegado da partida, ratificam o dito por reportagens e pelos vídeos carreados aos autos, informando que houve uma violenta briga do lado de fora do estádio, com lançamento de bombas e fogos de artifício para dentro do estádio seguido de invasão ao local do jogo, sendo certo que os invasores somente foram contidos com a chegada de reforço policial.'

O TJD-RJ lembra que 'a segurança nos jogos de futebol cabe ao clube mandante por expressa determinação legal'. O presidente da entidade, Dilson Neves Chagas, ainda aponta 'conduta omissiva do clube mandante'. Segundo ele, em um primeiro momento, a confusão é 'responsabilidade do clube mandante que não providenciou segurança capaz de elidir a invasão ocorrida com risco intenso aos presentes no campo de jogo'.

O Bonsucesso impetrará um pedido de efeito suspensivo para que o estádio seja liberado para o jogo da volta na próxima semana e consequentemente na possível final no dia 1º de dezembro.

TÁ NO LIVRO, COM PAULO JORGE #107


UM PRESIDENTE CHEIO DE PLANOS

Um clibe de futebol só vai para frente com a atuação do presidente, buscando verbas, patrocínio e modos de captar dinheiro. O objetivo de Fernando Meireles era investir no clube, principalmente na parte amadora para reerguer o clube dos problemas financeiros. 

O presidente teria um grande desafio: gerir o Bonsucesso com patrimônio de 50 milhões de cruzeiros. Isso não seria fácil já que o clube enfrentava graves problemas. A primeira medida adotada por ele foi a volta do escotismo no clube, que traria novamente a garotada para dentro dos muros da Teixeira de Castro e atrairia a população local. 

Meirelles também queria reativar os esportes chamados amadores como basquete masculino e feminino, vôlei masculino e feminino e especialmente o ciclismo, esporte que o Bonsucesso se destacou bastante. 

A ideia era construir uma sede do lado do antigo Cine Mello, onde seria a sede administrativa, deixando a Teixeira de Castro apenas para praça esportiva. O prédio deveria ter seis andares, com salão para festas e jogos com capacidade para 700 pessoas e inúmeras mudanças. Uma pena que as ideias acabaram se perdendo no tempo.

Essas e várias histórias você encontra aqui na coluna 'Tá no Livro', com o historiador Paulo Jorge. Compartilhe também seus momentos no Bonsucesso conosco! Enviem fotos, vídeos e arquivos raros do nosso clube que iremos registrar!

16/11/2024

BONSUCESSO SE LIVRA DE PUNIÇÃO APÓS INVASÃO E JOGARÁ SEMI EM CASA


George Joaquim, presidente do Bonsucesso, vai ao gramado para contornar confusão
Foto: Ana Carolina Lima

A FERJ confirmou que o Bonsucesso não será punido e jogará a partida da volta das semifinais da Série B2 do Carioca, na Teixeira de Castro, dia 25, mesmo após a invasão do estádio na última rodada da Taça  Maracanã. O adversário será novamente o Niteroiense, equipe que o Rubro-Anil venceu por 2 a 1 na última quinta-feira, e que assim como o Bonsuça, também garantiu o acesso.

Na ocasião, no intervalo do jogo, houve uma briga generalizada do lado de fora do Leônidas da Silva e a invasão de integrantes de organizadas no gramado do estádio, assustando quem estava nas arquibancadas. Alguns jogadores se abrigaram nos vestiários, enquanto outros preocupados com familiares nas arquibancadas, tentavam ajudar de alguma forma.

Um homem com a camisa do Bonsucesso chegou a levantar uma arma de fogo em direção aos baderneiros (vídeo abaixo), que correram para a saída de emergência no setor de visitantes e se evadiram para a Rua Bonsucesso, perseguidos pelos policiais militares. 


Na súmula, o árbitro Hérikus Rocha dos Santos apenas apontou que 'reiniciou o jogo com 23 minutos de atraso devido a problemas em torno do campo de jogo'. O delegado de partida, porém, não relatou ocorrências. 

Duas das organizadas que estavam no estádio se posicionaram após os lamentáveis episódios na Teixeira de Castro, se isentando de brigas no intervalo da partida pelo Estadual:

"Vim esclarecer sobre os lamentáveis acontecimentos ontem (14). Muita gente está perguntando se a Esquadrão estava envolvida. A Esquadrão não estava envolvida em nada disso. A gente prega a paz e o apoio ao Bonsucesso. A gente não gosta desse tipo de coisa. Não tem como dizer que a Esquadrão estava envolvida. É só ver os vídeos que fizemos. Na transmissão, aparecemos e estamos sempre dentro do estádio o tempo inteiro. O contingente que estava do lado de fora nem condiz com o tamanho da nossa torcida. O nosso perfil aponta que temos uns 20 moleques que gostam do Bonsucesso. E a briga lá fora foi numa escala muito maior do nosso tamanho", disse complementando.

"A Esquadrão não tem nada a ver. Não sei quem está envolvido, é trabalho para as autoridades, mas a Esquadrão Rubro-Anil prega a paz nos estádios, lamentamos profundamente e esperamos que o Bonsucesso não seja punido por isso, porque não teve culpa de nada. As imagens estão aí para provar. A galera invadiu o estádio com morteiros e bombas. O Bonsucesso não pode ser prejudicado por isso. Pessoas que talvez não tenham nem envolvimento com os clubes porque não há ninguém com camisa do Bonsucesso nem Niteroiense", afirmou João 'Indio', presidente da Esquadrão Rubro-Anil.


O presidente da Popular Niteroiense, Jorge Diogo, também se manifestou após o jogo e afirmou que a torcida também não protagonizou as cenas da invasão:

"Nós não nos envolvemos nessa briga. Inclusive nós postamos a foto aí e vocês podem ver que nossa torcida é composta por mulheres, crianças, idosos, molecada que gosta de ir pra torcer os 90 minutos. Essa é a nossa ideologia. Torcer sem violência. Então eu estou colocando a cara aqui pra prestar esse esclarecimento. Nós chegamos na paz e saímos na paz. Não envolveu nada da Popular Niteroiense nessa briga. Então pode espalhar para os amigos que não aconteceu nada com a gente. Não houve briga nenhuma com a gente e não nos envolvemos em nada. Nossa ideologia será assim enquanto existir a Popular", afirmou Jorge Diogo.

Na ata do dia 24 de setembro, o Bonsucesso pedia o reforço no policiamento ao 22º Batalhão para as partidas da Taça  Maracanã, na Teixeira de Castro, entre elas, contra o Niteroiense, no último dia 14.




O Bonsucesso havia se manifestado após a confusão na Teixeira de Castro na última quinta-feira:

"O Bonsucesso Futebol Clube lamenta o episódio de invasão de campo no jogo desta quinta-feira, no Leônidas da Silva. O clube preza pela segurança de todos os torcedores, jogadores e demais profissionais envolvidos na partida.

Prioritariamente buscamos identificar o problema e rapidamente foi solucionado. Para que situações como estas não aconteçam novamente, o Bonsucesso reforçará ainda mais o efetivo de segurança nas próximas partidas, além de solicitar suporte e intensificar o diálogo com a Polícia Militar."

A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro também se posicionou:

"Diante da invasão do gramado no intervalo partida Bonsucesso x Niteroiense, pela Série B2 do Campeonato Carioca, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro esclarece que a confusão teve início fora do Estádio Leônidas da Silva. Até que, no tumulto, alguns vândalos invadiram o local do jogo e, por consequência, o gramado. A Polícia Militar acalmou os ânimos dentro e fora do estádio, informou ao delegado da situação sob controle, que, assim, deu início ao segundo tempo.

A Federação de Futebol do Rio de Janeiro lamenta o episódio, encaminhará o relato do delegado da partida e a súmula do árbitro para o Tribunal de Justiça Desportiva-RJ, órgão responsável pelo julgamento e aplicação das sanções cabíveis."

CONFIRA AS SEMIFINAIS DO CAMPEONATO CARIOCA DA SÉRIE B2:

20/11 - Carapebus x Campo Grande - Antonio Medeiros - 15h
24/11 - Campo Grande x Carapebus - Moça Bonita - 15

20/11 - Niteroiense x Bonsucesso - Moça Bonita - 15h
25/11 - Bonsucesso x Niteroiense - Leônidas da Silva - 15h