31/08/2023

BONSUCESSO ANUNCIA EX-ARTILHEIRO DO VASCO PARA A SÉRIE B2


Daniel Pessoa foi artilheiro na base do Vasco da Gama
Foto: Site Oficial do Vasco

O Bonsucesso anunciou mais dois reforços na manhã desta quinta-feira. O zagueiro Pablo Soares e o atacante Daniel Pessoa chegam para a disputa da Série B2 do Carioca, que começa no próximo dia 17, contra o São Cristóvão, na Teixeira de Castro, às 14h45.

Pablo Soares foi emprestado pelo Itaboraí Profute após disputar a Série C. Aos 21 anos, ele começou a carreira na base do São Raimundo-RR e teve passagem também pelo Volta Redonda e Santarritense. Nos profissionais esse ano, pela equipe metropolitana do Rio, o defensor disputou oito jogos, sendo titular em todos. Ele venceu cinco partidas e perdeu três.

Já Daniel Pessoa foi formado no Vasco. Aos 28 anos, o jogador defendeu clubes como Marília, Santa Rita, Artsul, Amazonas, Juventus-RJ, Nova Venecia, Rio São Paulo e Rio de Janeiro. Ainda teve uma experiência no futebol português ao jogar pelo Vasco da Gama Vidigueira. Em 2023, o atacante disputou a Série A2 pelo America, após uma indicação do técnico Alfredo Sampaio.


Daniel Pessoa é natural do Amazonas e chegou ao clube aos 14 anos
Foto: Adeilson Albuquerque

Daniel é natural do Amazonas, chegou a São Januário aos 14 anos, foi artilheiro nas divisões de base e surgiu na geração de outros ex-jogadores do clube como o lateral-esquerdo Henrique Silva (atualmente no Lyon), o zagueiro Marlon Santos, o meia Guilherme Costa e o atacante Kenedy. O centroavante era considerado um dos melhores da categoria, barrou o ex-jogador Thalles, mas conviveu com lesões que impediram ter sequência na Colina Histórica.

Em 2014, no Vasco, Daniel Pessoa chegou a ser integrado ao time profissional com Adilson Batista, relacionado até para o jogo contra o Resende, pela Copa do Brasil, na sua terra natal, mas jamais teve chances na equipe cruzmaltina.


Daniel Pessoa e Pablo Soares são anunciados
Foto: Bonsucesso/Reprodução

28/08/2023

TÁ NO LIVRO, COM PAULO JORGE #77




Por: Paulo Jorge

A SURPRESA CHAMADA BONSUCESSO

Comparado ao Fluminense no ano de 1950 já que apresentava um verdadeiro esquadrão, o Bonsucesso era um time modesto, mas resolveu escrever capítulos memoráveis nesse confronto que alcança mais de cem duelos na história. Segundo os números levantados pelo Fanáticos pelo Cesso, foram 150 jogos entre as equipes com 122 vitórias do Fluminense, 20 empates e oito vitórias do Bonsucesso.

Em um desses empates, o Bonsucesso conseguiu arrancar a igualdade em 2 a 2, dentro das Laranjeiras, de forma heroica.

O tricolor terminou aquele Campeonato Carioca apenas na sexta colocação e o Bonsucesso em nono. Considerado um time modesto, a imprensa dava como certo os dois ponto para os donos da casa, mas com uma garra incrível, o verdadeiro Leão da Leopoldina esteve em campo e contou com um dia inspirado de Maneco, autor dos dois gols do time rubro-anil. 

O Bonsucesso jogou tanta bola, que os jornais destacaram que o Flu só empatou devido a brio de Didi, que também com dois gols foi o responsável por igualar aquele duro confronto com o Bonsuça. 

Siga nosso blog e fique por dentro da história do Bonsucesso na Coluna 'Tá no Livro', com o colaborador Paulo Jorge. Deixe seu like, comente e compartilhe semanalmente nossos posts por aqui!

FICHA TÉCNICA:

Campeonato Carioca de 1950

Gols: (1º tempo) Maneco, Didi, Maneco; (2º tempo) Didi, de pênalti

FLUMINENSE: Castilho, Pindaro e Pinheiro; Osvaldo, Pé de Valsa e Mário; 109, Carlyle, Silas, Didi e Santo Cristo. Técnico: Otto Vieira

BONSUCESSO: Manga, Urubatão e Amauri; Cambuy, Vitor e Gato; Cidinho, Maneco, Roberto, Soca e Toto. Técnico Gradim


Fonte: Blog do Marcão e Sport Ilustrado Edição 646

25/08/2023

'NA TEIXEIRA EU VOU FESTEJAR!': CESSO TEM TODOS OS LAUDOS E JOGA EM CASA NO CARIOCA DA SÉRIE B2


Bonsucesso estreia na Série B2 no dia 17 de setembro
Foto: Fanáticos pelo Cesso

O Bonsucesso tem todos os laudos em mãos para disputar seus jogos da Série B2 na Teixeira de Castro. O Fanáticos pelo Cesso apurou que dos 25 estádios chancelados para a competição pela FERJ, apenas oito possuem todas as autorizações até o final de 2023.

São quatro laudos que os estádios precisam ter para receber público e sediar partidas do Estadual. Os documentos são compostos pelo laudo da Polícia Militar, Vigilância Sanitária, Laudo de Prevenção e Combate de Incêndio e Pânico concedido pelo Corpo de Bombeiros e o Laudo de Verificação de Engenharia, autorizado pelo CREA-RJ.

O setor social do Leônidas da Silva, com entrada pela Teixeira de Castro, será disponibilizado integralmente para os torcedores do Bonsucesso e os visitantes ficarão na arquibancada com acesso pela Rua Júlio Ribeiro. As saídas de emergência passam por reformas e um mini-bar seria disponibilizado também para os visitantes. O histórico placar do clube também passaria por uma mudança.

O Fanáticos pelo Cesso esteve recentemente no gramado e constatou que o campo ainda não estava nas melhores condições, até em virtude das inúmeras partidas da Série C realizadas no estádio, mas funcionários do clube garantiam que até a estreia no próximo dia 17, contra o São Cristóvão, o campo estará preparado para receber as duas equipes.

Além do Leônidas da Silva, o Aniceto Moscoso, Atílio Marotti, Eduardo Guinle, Joaquim de Almeida Flores, Mourão Filho, Nivaldo Pereira e Trabalhador possuem todos os laudos até o fim da temporada. Os demais constam com pendências.

Para fins contábeis o valor mínimo de uma arquibancada inteira não poderá ser inferior a R$ 10,00, de acordo com o regulamento da FERJ. Em contato, a diretoria confirmou que os ingressos custarão R$10 (inteira) e R$5 (meia). Confira abaixo a situação de cada estádio:

24/08/2023

100 MAIS: JAIME RELEMBRA PASSAGEM PELO BONSUÇA COM ACESSO E TÍTULO NO CAMPEONATO CARIOCA DE 2011


Jaime foi o goleiro titular no título da Série B de 2011
Foto: Fanáticos pelo Cesso

O acesso em 2011 do Bonsucesso foi algo histórico. Desde 1993, o clube não disputava a 1ª Divisão. Em um trabalho capitaneado pelo técnico Manoel Neto, o 'Rei do Acesso', o Bonsuça conseguiu não só se garantir novamente na elite do futebol carioca como também foi campeão da Série B.

Naquela edição, o Estadual foi formado por 22 clubes. Na primeira fase, o Cesso terminou em segundo lugar no Grupo A, atrás somente do novato Sendas. O clube somou 46 pontos em 22 jogos, um a menos que o líder 'marrequinho'.

Classificado para a segunda fase, o Bonsucesso não tomou conhecimento dos adversários e disputou cabeça à cabeça com o Friburguense quem se sagraria campeão. Com uma rodada de antecedência veio o acesso após a vitória na Teixeira de Castro sobre a Estádio de Sá (2 a 1). Mas, aquele time queria mais. Na rodada final, o Rubro-Anil empatou em 0 a 0, fora de casa, com o Quissamã, e com o empate também da equipe de Nova Friburgo com o Serramacaense (2 a 2), o Leão da Leopoldina levantou o sétimo título da Segunda Divisão, maior campeão da divisão de acesso.

Um dos destaques daquele elenco foi o goleiro Jaime, eleito o melhor da posição. Aquela seleta lista escolhida pela FERJ ainda premiou o zagueiro PC, o volante Sassá, o meia Marco Goiano além do técnico Manoel Neto.

O ex-camisa 1 era um dos xodós da torcida e o Fanáticos pelo Cesso reencontrou o goleiro aposentado. Aos 36 anos, Jaime chegou ao Bonsucesso através do diretor de futebol Jaider Moreira com a bagagem de ter sido formado nas divisões de base do Vasco da Gama. E logo ganhou a posição no clube.

Na competição com o maior número de postulantes as duas vagas de acesso à elite, Jaime relembra a dificuldade que foi conseguir aquele acesso e consequentemente o título.

"Nossa! Foi muito difícil. Jogamos 44 partidas. Eu joguei 42. Fiquei duas partidas fora apenas. Foi uma competição bastante pesada, com times bem qualificados, como por exemplo, Sendas, Quissamã, entre outros, o que tornou o Estadual ainda mais complicado", revelou na entrevista exclusiva ao Fanáticos pelo Cesso.

Dentro das limitações do Bonsucesso, Jaime afirmou que o elenco chegou a receber a promessa de premiações em caso de conquista do objetivo, mas apesar das dificuldades, o fim do ciclo no Estadual de 2011 terminou sem pendências:

"Nesse ano, nós ganhamos um bicho apenas. Tínhamos um promessa de uma eventual premiação pelo acesso, mas não foi pago. De toda forma, o salário estava em dia", afirmou.


Jaime foi eleito um dos maiores jogadores no centenário do clube
Foto: Fanáticos pelo Cesso

O Bonsucesso terminou a primeira fase na segunda colocação, após obter 14 vitórias, quatro empates e quatro derrotas, atrás apenas do Sendas. Segundo Jaime, esse se tornou o maior adversário da Série B, apesar do Friburguense ter sido o principal rival na fase final.

"Se criou uma rivalidade porque o Bonsucesso nunca tinha ganhado deles (Sendas) tanto fora de casa como no nosso campo, e nesse ano, ganhamos todos os jogos. Foi algo muito maneiro! A torcida ficou louca quando ganhamos o primeiro jogo como visitante. Se não me falha a memória, o gol foi do João Rodrigo", disse.

Naquele dia 23 de julho de 2011, o Bonsucesso garantiria o acesso com a vitória sobre a Estácio de Sá, na Teixeira de Castro, com excelente público. Jaime afirmou que é um dia que nunca sairá da sua memória:

"Cara, esse jogo até hoje não sai da minha cabeça. O Leônidas estava lotado. Coisa linda demais! Foi um jogo muito disputado porque saímos perdendo, mas graças a Deus, com gol do Sassá e João Rodrigo, viramos o jogo. Quando o juiz apitou o final da partida, foi até difícil entrar no vestiário, pois a torcida invadiu o campo. Quando lembro fico até emocionado", afirmou.

CONFIRA ABAIXO OUTROS TRECHOS DA ENTREVISTA COM O EX-GOLEIRO JAIME:

O título veio na última rodada, fora de casa, contra o Quissamã. Naquela época, sem a tecnologia avançada, alguém passava para vocês como estava o resultado do jogo do Friburguense?

"Sim. O Gustavo, que era o preparador físico, falava com a gente durante a partida. Mandava a gente fazer o nosso dever que estava dando certo já que o Friburguense estava empatando. Quando acabou, foi aquela festa (no estádio Antonio Carneiro da Silva). Durante o trajeto na volta para Bonsucesso, o ônibus voltou daquele jeito. Quando chegamos no bairro, fomos recebidos com um jantar no restaurante do presidente (Zeca Simões)", revelou.

Você tem noção que o clube não disputava a 1ª Divisão desde 1993? Isso era levado sempre nas preleções?

"Falávamos que nos iríamos entra para história do clube. Eu particularmente fiquei mais feliz ainda por ser lembrado como um dos 100 principais jogadores que já atuaram pelo Bonsucesso. Ser eternizado pelo clube como importante atleta que marcou a história do clube é fantástico".

No ano seguinte, o Bonsucesso não conseguiu se manter na elite. O que aconteceu?

"Aconteceram coisas erradas. O presidente mandou embora jogadores que poderiam ter ficado no elenco, se desfez da comissão técnica que era sensacional e tivemos problemas de salários atrasados. Tudo mudou e ficou muito ruim."

Você saiu antes do início da Copa Rio devido uma proposta do São José. Se arrepende da escolha ou era necessário naquele momento?

"Era necessário já que recebi uma proposta financeira melhor pra ganhar três vezes mais. Aí não tinha como ficar. Ainda mais com os salários atrasados."


Você jogou por muitos clubes, mas onde você se sentiu mais feliz ou qual foi o melhor grupo com quem trabalhou?

"Eu joguei em vários clubes, mas dois tenho admiração e gratidão sempre: Duque de Caxias e Bonsucesso. Aquele elenco do Bonsuça ficou marcado pra sempre comigo."

Você começou na base do Vasco. Como você chegou ao clube, como foi a experiência por lá e como isso te ajudou ao longo da carreira?

"O Vasco me trouxe do Espírito Santo e sou eternamente grato ao clube por tudo que conquistei. Sou o que eu sou dentro do futebol graças ao Vasco."

Você voltou a Teixeira de Castro para acompanhar algum jogo desde que saiu do Bonsucesso?

"Voltei algumas vezes. Cheguei a jogar contra o Bonsuça, mas continuo acompanhando e sempre na torcida pelo Leão da Leopoldina."

Pretende um dia voltar ao clube em alguma função? O que tem feito após a aposentadoria?

"Quem sabe um dia. Hoje, estou no Duque de Caxias. Sou diretor de futebol, mas um dia quem sabe."

Que recado deixa para esse elenco que tenta o acesso à 3ª Divisão? Qual deve ser o papel do torcedor no Leônidas da Silva?

"A torcida sempre será fundamental para o Bonsuça, pois ajudará o clube a ressurgir. Deixo aqui o meu abraço a cada um. Vocês são a alma desse clube centenário."

Em julho  de 2011, o Fanáticos pelo Cesso levantou uma enquete com a torcida para escolher quem seria o 'ídolo do futuro' e o goleiro foi escolhido com 30% dos votos à frente de Marco Goiano, Juninho e Sassá (os mais votados). O ex-camisa 1 ainda integra a lista dos 100 maiores jogadores que vestiram a camisa rubro-anil e foi homenageado em cerimônia na sede do Bonsucesso em 2013, ano do centenário.

23/08/2023

BRENO SANTOS RETORNA AO CESSO. CLUBE APRESENTA NOVO PACOTE DE REFORÇOS PARA A SÉRIE B2


Breno Santos retorna ao Bonsucesso após passagem pelo Operário-AM
Foto: Wandré Silva/Bonsucesso

O Bonsucesso segue apresentando seu elenco para a temporada 2023. Após o anúncio de Cláudio Pagodinho, o clube divulgou mais cinco nomes que integram o time comandado pelo técnico Cleimar Rocha: Breno, Igor Salles, Erick Luis, Rafael e Ysak.

No total, são 17 jogadores confirmados. O Fanáticos pelo Cesso apurou que a comissão técnica deve trabalhar com cerca de 25 jogadores, incluindo alguns atletas amadores das categorias de base. Confira abaixo a ficha de cada reforço do Bonsuça.

Breno Santos: Retorna ao clube após ter disputado a última Série B2 em 2022. O volante e ex-capitão rubro-anil, de 25 anos, foi formado no Tigres do Brasil e estava no Operário-AM. Ele disputou 10 jogos pelo Sapão da Terra Preta. No Estadual, foi titular em sete partidas das quais completou os 90 minutos em cinco confrontos. No Bonsuça, Breno também disputou 10 jogos no ano passado (todos como titular e sem ser substituído).

Igor Salles: O meio-campo, de 28 anos, é formado na base do Bangu e passou por clubes cariocas como Angra dos Reis, EC Resende, Tigres do Brasil, Ceres, Barra da Tijuca e Paduano. No último ano, ele disputou nove jogos pela Série C e seis na Copa Rio, porém em sua maior parte era reserva do Paduano.

Erick Luis: Ele é uma aposta do Bonsucesso. Aos 24 anos, o atacante já atuou por Ação-RJ, Império Serrano, Ceres, Serra-ES e Paduano. O jogador também teve uma curta passagem pelo Jaciobá-AL.

Rafael Souza: Aos 21 anos, o atacante é outra promessa do Bonsucesso e chegou à Teixeira de Castro após duas temporadas pelo Unisouza, clube que disputa a Série C do Rio.

Ysak: Aos 20 anos, ele é um dos mais jovens do time de Cleimar Rocha. Formado na base do CES Arturzinho, ele estava no Nacional Atlético Muriaé Sub-20.