O Bonsucesso apresentou nesta segunda-feira mais um reforço. Trata-se do goleiro Lopes, de 30 anos, ex-Botafogo. O jogador que estava no ABC, de Natal coleciona passagens pelo Itaperuna, clube que o revelou, Brasiliense, Ceará, Itumbiara, Duque de Caxias, Remo, Fortaleza e Treze. O período maior, entretanto, defendendo um clube foi justamente em General Severiano entre 2003 a 2007 e novamente uma nova passagem em 2008.
Lopes pediu dispensa do ABC no dia 31 de agosto do último ano após a derrota por 2 a 0 para o Avaí. Ele foi o protagonista da partida após aceitar um chute fraco do meio-campo Cleber Santana que passou entre suas pernas.
Além disso, em 2011, durante sua passagem pelo Remo, o jogador acabou sendo agredido por cerca de sete torcedores na Avenida Nazaré, em Belém durante trajeto até a sede do clube para cobrar aproximadamente 45 mil reais junto com outros dois atletas depois de ter sido eliminado pelo Independente de Tucuruí no Campeonato Paraense e não conseguir a classificação para a Série D do Brasileiro.
Agora, novamente no Rio de Janeiro, o jogador tentará dar a volta por cima. Em compensação, terá que se desdobrar para ganhar a vaga no time titular. O goleiro Rodrigo até o momento sofreu apenas um gol em dois três jogos.
27/01/2014
NOVA COLUNA DO HERMAN RUBRO ANIL
E o Bonsuça novamente tropeça em casa, diante da sua fiel torcida – e novamente por 0 x 0. O adversário da tarde deste domingo foi o Boavista Sport Club, de Saquarema. Com novo placar em 0 x 0 na Teixeira de Castro, o Bonsucesso já está tendo a ideia de pegar o patrocínio das rosquinhas Mabel para aumentar a receita do clube. Porque tá russo!!! Pra vocês terem uma ideia, após o fim da 1ª rodada, o Bonsucesso estava em 10º lugar com 1 ponto; após o fim da 2ª rodada, estava em 11º lugar com 2 pontos e agora, ao fim da 3ª rodada está em 13º lugar com 3 pontos. Como as vitórias estão fazendo falta ao Bonsuça, porque mesmo pontuando em todos os jogos o rubro-anil está decaindo na competição.
Sobre o jogo, o Bonsucesso bem que tentou, mais uma vez sem sucesso, abrir o marcador no alçapão rubro-anil várias vezes; em especial pelas laterais já que pelo meio era quase impossível conseguir criar alguma jogada. Mas o Bonsuça segue enfrentando problemas sérios no campo de jogo; falhas clamorosas na troca de passes, nos cruzamentos e, sobretudo, no último passe e nos arremates, onde falta pontaria. Aos 6, o Bonsuça tem a oportunidade de abrir o marcador, mas o goleiro alviverde Getúlio Vargas intercepta sem dificuldades. Aos 11, o Boavista tem ótima oportunidade de gol, com a bola passando perto do arqueiro rubro-anil. Susto geral na Teixeira de Castro. Só aos 36 o Bonsucesso foi criar uma nova chance, por meio de Luiz Otávio, após rebote de Da Silva, e mandou o petardo e a bola sai com muito perigo para o gol boavistense. Pouco depois, mais uma oportunidade para o Bonsucesso: Da Silva acerta ótimo lançamento para Alexandre Carioca, que, de frente pro crime, manda o petardo. A bola se perde pela linha de fundo. Perdido também parecia estar o time do Bonsucesso.
No final da etapa inicial, o juiz deixa de marcar um pênalti claríssimo, escancarado, cuspido e escarrado a favor do Leão da Leopoldina. Toda a Teixeira de Castro se revoltou veementemente – eu era um dos mais revoltados com a não marcação do penalti. Xinguei o árbitro sem parar. Era um lance que poderia mudar o destino da partida. Era a chance dourada de gol que o Bonsucesso Futebol Clube precisava para buscar a vitória. E o placar no final do primeiro tempo ficou sem se mexer.
Vem o segundo tempo. Cascata, Gilcimar e Romário fizeram uma boa triangulação pela direita, que resultou na finalização de Romário e na defesa de Gustavo, aos dois minutos. Era a primeira oportunidade de gol do time da Região dos Lagos; o Bonsucesso responde logo depois com Luiz Otávio, que manda de cabeça no travessão após cobrança de córner de Nil. Em seguida, Renan, no bico esquerdo da área, finaliza cruzado pra fora. Dava pena porque o time lutava, lutava, lutava e nada. Faltava sorte ao Bonsuça.
Vem o segundo tempo. Cascata, Gilcimar e Romário fizeram uma boa triangulação pela direita, que resultou na finalização de Romário e na defesa de Gustavo, aos dois minutos. Era a primeira oportunidade de gol do time da Região dos Lagos; o Bonsucesso responde logo depois com Luiz Otávio, que manda de cabeça no travessão após cobrança de córner de Nil. Em seguida, Renan, no bico esquerdo da área, finaliza cruzado pra fora. Dava pena porque o time lutava, lutava, lutava e nada. Faltava sorte ao Bonsuça.
E em um das chances mais claras de gol da partida, o Bonsucesso desperdiça a chance do gol da vitória numa falha escandalosa; após cobrança de córner pela esquerda, o zagueiro rubro anil fura completamente na hora de finalizar, chutando o ar em vez da bola. Descobrimos o nome dele: é Mustela Putorius Furo. Ah, meu filho, vai errar o chute assim na China!!! Não leva a mal, não, mas essa até minha tartaruga fazia.
E o árbitro (de meia tigela) aponta para a cal central e determina o fim de jogo na Teixeira de Castro. Placar do jogo: rosquinha Mabel!!!! Zero lá, zero cá. O Bonsucesso até tem o que comemorar, mesmo não vencendo; além de estar fora da perigosa ZR-4, o time ainda segue invicto na competição. Contudo, com mais esse tropeço, o Bonsucesso está decaindo perigosamente na classificação, mesmo marcando pontos em todos os jogos até aqui. Afinal, o time ainda não venceu no campeonato estadual. Apesar de o Bonsuça ter desperdiçado inúmeras claras oportunidades de gol, o grande responsável pelo resultado deste domingo foi o árbitro da partida João Ennio Sobral, ao não marcar o pênalti claro ocorrido a favor do Bonsucesso no final do primeiro tempo. Ele foi o culpado pelo Bonsucesso não ter vencido.
BONSUCESSO EMPATA MAIS UMA EM CASA POR 0 A 0 NO CAMPEONATO CARIOCA
Sem alterações no placar inicial, Bonsucesso e Boavista empataram em jogo válido pela 3ª rodada do Cariocão. O 0 a 0 deste domingo (26), que aconteceu no Estádio Leônidas da Silva, manteve o Cesso em sua rotina de empates: o terceiro em três jogos. Já os visitantes chegaram à segunda igualdade em três partidas disputadas.
Cesso superior na primeira etapa
Os primeiros quinze minutos foram marcados pelo equilíbrio. As duas equipes se revezaram com a posse de bola e criaram uma chance para cada lado. O Leão quase abriu o placar aos seis, mas Samuel não conseguiu desviar com firmeza o lançamento de Nil, e Getúlio Vargas defendeu. Cinco minutos depois Romário puxou rápido contra-ataque, passou por Da Silva, invadiu a área e bateu para fora. Boa chance!
A partir daí o que se viu foi o Cesso aumentar sua posse de bola e o Boa à espera de um contra-ataque. No entanto os visitantes só conseguiram encaixar um contragolpe, quando Romário recebeu livre na esquerda da grande área e finalizou fraco, fácil para o estreante goleiro Gustavo encaixar.
Mesmo dominando as ações o Leão só criou mais duas oportunidades na primeira etapa. Na primeira, aos 36, a defesa do Verdão afastou mal o escanteio da direita, Da Silva pegou o rebote e serviu Luiz Otávio. O zagueiro bateu com estilo e a bola saiu com perigo, perto do ângulo direito de Getúlio. Na segunda Da Silva acertou um grande lançamento para Alexandre Carioca, que invadiu a grande área e bateu forte, cruzado. A bala saiu à direita do goleiro.
Uma bola no travessão e poucas chances
A etapa final começou da mesma forma que a inicial, com uma chance para cada lado logo no início. Cascata, Gilcimar e Romário fizeram uma boa triangulação pela direita, que resultou na finalização de Romário e na defesa de Gustavo, aos dois minutos. O Cesso respondeu com Luiz Otávio e Renan. Aos cinco o zagueiro completour o escanteio de Nil com um belo cabeceio no travessão. Já o atacante, no bico esquerdo da área, finalizou cruzado para fora.
O Boavista fez algumas substituições e conseguiu equilibrar o jogo. Porém os visitantes só arriscaram em chutes de fora, com Gonçalves, aos 19, e Gilzimar, aos 28. Mas ambos não representaram perigo ao gol do goleiro Gustavo. O Cesso também finalizou de fora da área, com Geovane, mas assim como seus adversários, o chute de direita do meia não representou uma chance clara de gol, e foi só.
Na próxima rodada, a 4ª da Taça Guanabara, o Bonsucesso mede forças com o Duque de Caxias, no Estádio de Los Larios, em Duque de Caxias. Por sua vez o Bovista recebe a Cabofriense, no Elcyr Resende, em Saquarema. Os dois jogos estão marcados para às 17h de quinta (30).
Bonsucesso: Rodrigo; Iago Soares, Luiz Otávio, Da Silva e Marlon; Alexandre Carioca, Allan, Geovane (Dudu, 26′/2°T) e Nil (Rafael Castro, 37′/2°T); Renan e Samuel (Marcão, 12′/2°T). Técnico: Ricardo Barreto.
Boavista: Getulio Vargas; Paulo Barrach, Gustavo, Bruno Costa e Ricardo; Rômulo, Weverton, Thiaguinho Silva (Barrach, 36′/2°T) e Cascata (Gonçalves, 8′/2°T); Romário (André Luís, 15′/2°T) e Gilcimar. Técnico: Américo Faria.
Fonte: Futrio.net
24/01/2014
O BONSUCESSO JÁ PAROU A MÁQUINA TRICOLOR EM OUTROS TEMPOS
Toda vez que se elencar os maiores esquadrões do futebol brasileiro, lá estará listada a Máquina Tricolor. Assim ficou conhecido o Fluminense montado pelo então presidente Francisco Horta, em 1975, a partir da contratação de Roberto Rivellino. No ano seguinte, quando arrebataria o bicampeonato carioca, a constelação das Laranjeiras passaria a ser ainda maior, com uma escalação integralmente formada por jogadores “de seleção” – do goleiro ao ponta-esquerda -, incluído aí o argentino Doval, que envergara a camisa de seu país: Renato, Carlos Alberto Torres, Miguel, Edinho e Rodrigues Neto; Pintinho, Paulo César Caju e Rivellino; Gil, Doval e Dirceu.
Dada a dimensão do que representava a Máquina, qual não foi a surpresa na abertura da Taça Guanabara de 1976, quando o Bonsucesso aplicou 3 a 0 num Fluminense com quase todos os seus craques, para espanto geral de quem esteve no Maracanã naquele 14 de março.
Para recontar essa história, o SPORTV ouviu depoimentos de dois dos heróis da jornada que pode ser considerada uma das maiores façanhas do simpático rubro-anil da Zona da Leopoldina: o zagueiro Nilo e o meia Cabral (foto abaixo), além de um funcionário antigo do clube da Rua Teixeira de Castro. E gravou também com Horta, o homem que sacudiu o mercado com sua ousadia e criatividade, promovendo na época troca-troca com os rivais cariocas, transformando o Estadual de 76 no de maior média de público de toda a sua história: 19.070 torcedores pagantes por partida.
No dia em que a zebra emperrou a Máquina, o Bonsucesso contava em seus quadros com o atacante César, que mais tarde se destacaria no Palmeiras e atuaria no futebol espanhol – hoje também é conhecido como pai do lateral-esquerdo Júlio César, do Botafogo -, e com o zagueiro Dário Lourenço, futuro treinador.
Como era de se esperar, o Fluminense domava a zebra e passeava em campo, até Paulo César Caju desperdiçar um pênalti. A partir daí, Tuca (duas vezes) e Marquinhos selaram a memorável vitória, durante a qual PC Caju ainda seria expulso por reclamação.
Até ser desmontada em 1977, a Máquina foi capaz de abater, em torneios ou amistosos internacionais, potências como o campeão europeu Bayern de Munique - de Sepp Mayer, Franz Beckenbauer, Rummenigge e Gerd Muller -, Olimpique de Marselha, Paris Saint-Germain e o Feyenoord. Mas sucumbiu diante de um improvável Bonsucesso, que até hoje, quase 40 anos depois, se faz lembrar por não ter tomado conhecimento do tão decantado esquadrão.
A matéria tem previsão de ir ao ar no “Tá na Área” desta quarta-feira, dia 22, a partir das 18h, no SPORTV. A reportagem é de Eudes Júnior e a produção, de Roger Garcia.
Ficha do jogo:
BONSUCESSO: Pedrinho, Nílton, Nilo, Dário Lourenço e Carlos Alberto; Silva, Wilson e Cabral (Galvão); Naldo, Tuca e César (Marquinhos). Técnico: João Carlos.
FLUMINENSE: Renato, Rubens Galaxie, Fernando, Edinho e Rodrigues Neto; Pintinho, Cléber (Erivelto) e Paulo César Lima; Gil, Doval (Luis Alberto) e Dirceu. Técnico: Jair Rosa Pinto.
Gols: Tuca 42′ do primeiro tempo e Marquinhos 1′ e Tuca 43′ do segundo tempo.
Árbitro: José Aldo Pereira (RJ).
Público: 16.214 pagantes
Fonte: Blog Ponta de Lança
23/01/2014
HERÓICO! BONSUCESSO ARRANCA EMPATE COM O FLU NO MARACANÃ
Não teve volta de Conca ao Maracanã nem retorno de Fred ao Fluminense. Quem foi protagonista nesta noite no estádio foi o Bonsucesso. Bem fisicamente e arrumado taticamente, a equipe do técnico Ricardo Barreto fez bonito no primeiro confronto diante dos chamados times grandes.
O empate em 1 a 1 pode ser considerado um grande resultado já que o Rubro-Anil saiu atrás no placar com um gol do lateral-esquerdo Carlinhos. Na base da persistência, o atacante Nill deixou tudo igual na segunda etapa. Com o resultado, o Bonsucesso chegou aos dois pontos na tabela de classificação à frente do Tricolor com apenas um.
As duas equipes voltam a campo no domingo (26) às 17h. O Fluminense encara o Nova Iguaçu, no Raulino de Oliveira e o Bonsucesso recebe o Boavista, no Estádio Leônidas da Silva.
Cinco anos depois do último jogo no Maracanã, o Bonsucesso demonstrou que a tradição sempre traz sorte e respeito. Apesar do Flu empregar um ritmo mais forte com oportunidades na primeira etapa, o Leão da Leopoldina foi valente ao segurar o ataque formado por Rafael Sobis e Fred no primeiro tempo e também tentar a sorte se arriscando lá na frente com chutes de Samuel Lopes e Yago Moraes.
A melhor chance da equipe das Laranjeiras aconteceu já próximo do fim quando a arbitragem anulou corretamente um gol do zagueiro Elivélton. Apesar da ‘pressão imposta’, o Cesso terminou o primeiro tempo com mais finalizações: 10 a 9. Na etapa complementar, apesar de não haver modificações nas equipes, os uniformes foram trocados a pedido dos jogadores que estavam confusos com o grená do Fluminense e o segundo uniforme do Bonsucesso que também misturava o rubro-anil tradicional no peito.
Quando a bola rolou novamente, o Fluminense apoiado pela torcida em maioria no Maracanã foi pra cima em busca do primeiro gol e conseguiu. Após uma boa jogada de Carlinhos pela esquerda, o jogador deixou para trás Yago e em um chute cruzado abriu o placar: 1 a 0 aos nove minutos. No tudo ou nada, a experiência de Ricardo Barreto apontou para as entradas de Renan e Lipe na sequencia. E as alterações surtiram efeito.
A velocidade imposta pela esquerda desnortearam a defesa tricolor já cansada pelo forte calor e o inicio de temporada. Em uma noite para ser esquecida, o lateral-direito Bruno acabou errando um passe e o Cesso por pouco não aproveitou. Renan fez linda tabela pela esquerda e executou o cruzamento. Mas ninguém conseguiu encostar na bola para empatar.
O lance animou ainda mais e encheu de confiança a equipe da Teixeira de Castro que chegou a igualdade aos 35 minutos. A jogada iniciou com um belo lançamento da defesa para o passe de calcanhar de Lipe para Nill que pôs fogo na partida: 1 a 1. Desta vez, o goleiro Rodrigo, que retornou ao clube, escreveu o nome na história do confronto. Com pelo menos três grandes defesas segurou o resultado e o ponto salvador do Bonsucesso na competição.
FICHA TÉCNICA (Campeonato Carioca, 2ª rodada – 23/01/2014)
Estádio: Maracanã
Árbitro: Bruno Arleu de Araújo
Assistentes: Luiz Felippe Scofield Guerra Costa e Paulo Vitor Paladino Carneiro
Cartões amarelos: Gum (FLU); Marlon (BON)
Gols: Carlinhos 9’/2ºT (1-0); Nil 34’/2ºT (1-1)
Público: 15.357 pagantes (18.122 presentes)
Renda: R$ 362.525,00
Fluminense: Diego Cavalieri; Bruno (Rafinha 27’/2ºT), Gum, Elivélton e Carlinhos (Chiquinho 15’/2ºT); Valencia, Diguinho (Biro Biro 36’/2ºT), Jean e Conca; Rafael Sobis e Fred. Técnico: Renato Gaúcho.
Bonsucesso: Rodrigo (9,0); Iago Soares (7,0), Luiz Otávio (8,0), Da Silva (7,5) e Marlon (8,5); Alexandre Carioca (7,5), Allan (7,5), Geovane (7,0) (Michel 37’/2ºT - 6,0), Nil (8,5) e Yago Morais (8,0) (Renan 11’/2ºT - 8,0); Samuel (8,0) (Lipe 17’/2ºT - 8,0). Técnico: Ricardo Barreto (9,0). Foto:
O empate em 1 a 1 pode ser considerado um grande resultado já que o Rubro-Anil saiu atrás no placar com um gol do lateral-esquerdo Carlinhos. Na base da persistência, o atacante Nill deixou tudo igual na segunda etapa. Com o resultado, o Bonsucesso chegou aos dois pontos na tabela de classificação à frente do Tricolor com apenas um.
As duas equipes voltam a campo no domingo (26) às 17h. O Fluminense encara o Nova Iguaçu, no Raulino de Oliveira e o Bonsucesso recebe o Boavista, no Estádio Leônidas da Silva.
Cinco anos depois do último jogo no Maracanã, o Bonsucesso demonstrou que a tradição sempre traz sorte e respeito. Apesar do Flu empregar um ritmo mais forte com oportunidades na primeira etapa, o Leão da Leopoldina foi valente ao segurar o ataque formado por Rafael Sobis e Fred no primeiro tempo e também tentar a sorte se arriscando lá na frente com chutes de Samuel Lopes e Yago Moraes.
A melhor chance da equipe das Laranjeiras aconteceu já próximo do fim quando a arbitragem anulou corretamente um gol do zagueiro Elivélton. Apesar da ‘pressão imposta’, o Cesso terminou o primeiro tempo com mais finalizações: 10 a 9. Na etapa complementar, apesar de não haver modificações nas equipes, os uniformes foram trocados a pedido dos jogadores que estavam confusos com o grená do Fluminense e o segundo uniforme do Bonsucesso que também misturava o rubro-anil tradicional no peito.
Quando a bola rolou novamente, o Fluminense apoiado pela torcida em maioria no Maracanã foi pra cima em busca do primeiro gol e conseguiu. Após uma boa jogada de Carlinhos pela esquerda, o jogador deixou para trás Yago e em um chute cruzado abriu o placar: 1 a 0 aos nove minutos. No tudo ou nada, a experiência de Ricardo Barreto apontou para as entradas de Renan e Lipe na sequencia. E as alterações surtiram efeito.
A velocidade imposta pela esquerda desnortearam a defesa tricolor já cansada pelo forte calor e o inicio de temporada. Em uma noite para ser esquecida, o lateral-direito Bruno acabou errando um passe e o Cesso por pouco não aproveitou. Renan fez linda tabela pela esquerda e executou o cruzamento. Mas ninguém conseguiu encostar na bola para empatar.
O lance animou ainda mais e encheu de confiança a equipe da Teixeira de Castro que chegou a igualdade aos 35 minutos. A jogada iniciou com um belo lançamento da defesa para o passe de calcanhar de Lipe para Nill que pôs fogo na partida: 1 a 1. Desta vez, o goleiro Rodrigo, que retornou ao clube, escreveu o nome na história do confronto. Com pelo menos três grandes defesas segurou o resultado e o ponto salvador do Bonsucesso na competição.
FICHA TÉCNICA (Campeonato Carioca, 2ª rodada – 23/01/2014)
Estádio: Maracanã
Árbitro: Bruno Arleu de Araújo
Assistentes: Luiz Felippe Scofield Guerra Costa e Paulo Vitor Paladino Carneiro
Cartões amarelos: Gum (FLU); Marlon (BON)
Gols: Carlinhos 9’/2ºT (1-0); Nil 34’/2ºT (1-1)
Público: 15.357 pagantes (18.122 presentes)
Renda: R$ 362.525,00
Fluminense: Diego Cavalieri; Bruno (Rafinha 27’/2ºT), Gum, Elivélton e Carlinhos (Chiquinho 15’/2ºT); Valencia, Diguinho (Biro Biro 36’/2ºT), Jean e Conca; Rafael Sobis e Fred. Técnico: Renato Gaúcho.
Bonsucesso: Rodrigo (9,0); Iago Soares (7,0), Luiz Otávio (8,0), Da Silva (7,5) e Marlon (8,5); Alexandre Carioca (7,5), Allan (7,5), Geovane (7,0) (Michel 37’/2ºT - 6,0), Nil (8,5) e Yago Morais (8,0) (Renan 11’/2ºT - 8,0); Samuel (8,0) (Lipe 17’/2ºT - 8,0). Técnico: Ricardo Barreto (9,0). Foto:
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