A tarefa não seria das mais fáceis. O técnico Ricardo Barreto chegou ao Bonsucesso no dia 3 de janeiro tendo como principal missão levar o clube novamente à elite do futebol carioca no ano do centenário (o clube completa 100 anos no dia 12 de outubro). Desde a chegada ao Rubro-Anil, muitas dificuldades foram encontradas, mas o esforço valeu a pena com a classificação após o empate com o América em 0 a 0 no último domingo, no estádio Leônidas da Silva, na última rodada do triangular final da Série B.
Durante toda a competição, o treinador em 26 jogos somou 13 vitórias, 6 empates e 7 derrotas. Um desempenho muito favorável ao time que ficou com o vice-campeonato estadual. Barreto fez questão de elogiar a dedicação dos jogadores durante todo esse período nestes últimos meses.
“Os garotos todos é que estão de parabéns, merecem, todos eles. A instituição está de parabéns. Acredito que tenhamos sido injustiçados depois do resultado de Cabo Frio, mas Deus espera o momento certo para fazer as coisas”, afirmou.
Ricardo Barreto também comentou sobre a paralisação no Cariocão que acabou prejudicando não só ao Bonsucesso como também aos demais clubes na briga pelo acesso.
“Todo mundo foi prejudicado. Foram dois meses, as equipes perderam totalmente o foco. O futebol é assim. Você precisa conviver com situações como essas. O importante é que mantivemos a concentração e não perdemos tantas peças o que foi importante para manter o entrosamento”, finalizou.
O Bonsucesso volta a campo nesta quarta-feira, às 15 horas, novamente na Rua Teixeira de Castro, desta vez diante do Duque de Caxias, na estreia da equipe na Copa Rio que dá direito ao campeão e ao vice uma vaga ou na Copa do Brasil 2014 ou na Série D do Campeonato Brasileiro do ano que vem.
Campanha do técnico Ricardo Barreto à frente do Bonsucesso na Série B do Campeonato Carioca.
Taça Santos Dumont: 17 pontos ganhos. 11 jogos – 6 vitórias, 3 empates e 2 derrotas com 14 gols marcados e 9 sofridos
Taça Corcovado: 18 pontos ganhos. 11 jogos – 6 vitórias, 1 empates e 4 derrotas com 14 gols marcados e 9 sofridos
Triangular Final: 6 pontos ganhos. 4 jogos -1 vitória, 2 empates e 1 derrota. 4 gols marcados e 4 sofridos
* Conta-se na Taça Santos Dumont e Corcovado os jogos decisivos das semifinais e final.
Foto: Futrio.net
10/09/2013
09/09/2013
MELHORES MOMENTOS
Você não esteve no estádio Leônidas da Silva e perdeu todos os lances do empate em 0 a 0 entre Bonsucesso e América. Então confira na reportagem do Globo Esporte e reveja como foi o duelo e a presença do bom público na Teixeira de Castro relembrando os bons tempos.
FICHA TÉCNICA
Confira a ficha técnica do empate entre Bonsucesso e América:
Estádio: Leônidas da Silva (Rio de Janeiro-RJ)
Árbitro: Péricles Bassols Pegado Cortez
Assistentes: Andréa Izaura Maffra e Patrícia Silveira RetondárioCartões amarelos: Santiago, Marquinhos, Victor Hugo e Pará (BON); Léo Oliveira e Betinho (AME)
Público: 720 pagantes (800 presentes)
Renda: R$ 6.600,00
Bonsucesso: Leandro Santiago; Marquinhos (João Paulo – intervalo), Luiz Otávio, Victor Hugo e Marlon; Allan Flávio Pará, Luiz Felipe e Camilo (Leandro Motta 37′/2ºT); Renan e Marco Túlio (Pardal 29′/2ºT). Técnico: Ricardo Barreto.
América: Fábio Noronha; China, Bruno Simões, Elton e Da Costa; Léo Oliveira (Jefinho 15′/2ºT), Betinho (David 16′/2ºT), Jougle e Daniel; Allan e João Paulo (Igor 22′/2ºT). Técnico: Duílio.
Foto: Futrio.net
CASAMENTO NO ESTÁDIO
Decidindo a última vaga na elite do futebol do Rio de Janeiro na tarde deste domingo, as torcidas de Bonsucesso e America esbanjavam nervosismo durante a partida final. Entre tantas pessoas, um homem tinha outro motivo especial para roer as unhas.
Após cinco anos e meio de relacionamento, Thiago Protomartire planejou pedir a mão da namorada Beatriz Lorena em casamento exatamente no intervalo da jogo. Tudo isso para provar o seu amor a todo Estádio Leônidas da Silva com quase mil presentes.
O jogo terminou em 0 a 0 . O resultado classificou o Bonsucesso para a elite do futebol carioca. No entanto, a mesma torcida - que não comemorou sequer um gol na partida - foi ao delírio com o "sim" e o título pessoal conquistado pelo homem apaixonado. O torcedor Igor Mattos registrou em vídeo o pedido inusitado de casamento.
Fonte: Globoesporte.com
É FESTA! BONSUCESSO EMPATA COM O AMÉRICA, MAS GARANTE VAGA NA SÉRIE A
É fanáticos!
Estamos de volta. Não sabemos até quando, mas não poderíamos deixar passar em branco o empate com o América, neste domingo, em 0 a 0, no estádio Leônidas da Silva, na Teixeira de Castro, que se não levou o Rubro-Anil a mais um título da Série B do Campeonato Carioca, pelo menos, assegurou a vaga para retornar ao convívio dos gigantes na elite do futebol do estado.
Desde cedo o bairro da Leopoldina vivia um ar de decisão e um clima de apreensão e suspense pelo confronto que poderia marcar mais uma linda história entre tantas do Leão como também uma decepção a mais entre vários capítulos do esporte.
Filas tomavam conta no portão principal do estádio, onde torcedores se aglomeravam em busca de um ingresso para assistir o confronto. Do outro lado, na Rua Júlio Ribeiro, o panorama era o mesmo. Torcedores do 'Diabo' compareceram em bom número, porém prevaleceu o fator campo e a qualidade dos comandados do técnico Ricardo Barreto.
O apito inicial do árbitro Péricles Bassols anuncia uma batalha que estava por vir. Mas o Bonsucesso não parecia disposto a apostar na necessidade da vitória do América para poder se arriscar nos contra-ataques e o papel parecia inverso dentro de campo. Até porque, confiante e com o apoio das arquibancadas, o Cesso foi para cima em busca dos três pontos que também o consagrava como campeão.
Aos cinco minutos, Luiz Felipe ao tentar o cruzamento acabou por acertar o travessão do experiente goleiro Fábio Noronha. Mal deu para respirar. Dois minutos depois, o meia Renan perdeu ótima oportunidade ao aparecer livre na entrada da área, mas bater para fora. No lance seguinte, foi a vez de Marlon arriscar o chute para mais uma defesa do camisa 1 alvirrubro.
O América, desorganizado e apreensivo, errava passes e não conseguia sair para o jogo. A primeira oportunidade surgiu somente aos 19 minutos. Betinho cobrou falta e a bola passou na frente do atacante Allan, que se esticou todo, entretanto, não alcançou.
O tempo corria calmamente para desespero da torcida do Bonsucesso e aflição para os torcedores do América. Dois deles não conseguiram aguentar o calor no estádio e tiveram que ser atendidos pelos médicos.
Na volta para a etapa complementar, era o Rubro-Anil que continuava a ditar o ritmo. Logo aos cinco minutos, Renan fez uma excelente jogada individual pela esquerda e cruzou na medida para o goleador Marco Túlio. Com um toque apenas na bola, ele conseguiu desperdiçar a chance colocando para fora. Era a melhor chance até o momento do jogo.
Assim como em qualquer time, o treinador sempre tem uma carta na manga para o segundo tempo. E o técnico Ricardo Barreto apostou na entrada do amuleto Pardal para que o Bonsucesso conseguisse chegar ao gol e ao resultado que o garantia o título. O jogador entrou bem na equipe e aproveitando-se dos espaços já que o América começava a se arriscar mais ao ataque, Pardal virara o homem de referência, mas com a pontaria descalibrada.
Aos 48, a última chance. Justamente com o meia-atacante, queridinho da torcida. Pardal recebeu ótimo passo de Leandro Motta e da esquerda bateu cruzado. Fabio Noronha apenas acompanhou a trajetória da bola, que se perdeu pela linha de fundo.
O título ficou para trás. Mas o torcedor não queria nem saber. O Bonsucesso estava na elite do futebol carioca novamente! Festa na Leopoldina! Uma excelente homenagem ao ex-jogador Leônidas da Silva, que deu seus primeiros passos no clube e completaria 100 anos na última sexta-feira (06) e ao próprio Rubro-Anil, no ano do seu centenário.
Estamos de volta. Não sabemos até quando, mas não poderíamos deixar passar em branco o empate com o América, neste domingo, em 0 a 0, no estádio Leônidas da Silva, na Teixeira de Castro, que se não levou o Rubro-Anil a mais um título da Série B do Campeonato Carioca, pelo menos, assegurou a vaga para retornar ao convívio dos gigantes na elite do futebol do estado.
Desde cedo o bairro da Leopoldina vivia um ar de decisão e um clima de apreensão e suspense pelo confronto que poderia marcar mais uma linda história entre tantas do Leão como também uma decepção a mais entre vários capítulos do esporte.
Filas tomavam conta no portão principal do estádio, onde torcedores se aglomeravam em busca de um ingresso para assistir o confronto. Do outro lado, na Rua Júlio Ribeiro, o panorama era o mesmo. Torcedores do 'Diabo' compareceram em bom número, porém prevaleceu o fator campo e a qualidade dos comandados do técnico Ricardo Barreto.
O apito inicial do árbitro Péricles Bassols anuncia uma batalha que estava por vir. Mas o Bonsucesso não parecia disposto a apostar na necessidade da vitória do América para poder se arriscar nos contra-ataques e o papel parecia inverso dentro de campo. Até porque, confiante e com o apoio das arquibancadas, o Cesso foi para cima em busca dos três pontos que também o consagrava como campeão.
Aos cinco minutos, Luiz Felipe ao tentar o cruzamento acabou por acertar o travessão do experiente goleiro Fábio Noronha. Mal deu para respirar. Dois minutos depois, o meia Renan perdeu ótima oportunidade ao aparecer livre na entrada da área, mas bater para fora. No lance seguinte, foi a vez de Marlon arriscar o chute para mais uma defesa do camisa 1 alvirrubro.
O América, desorganizado e apreensivo, errava passes e não conseguia sair para o jogo. A primeira oportunidade surgiu somente aos 19 minutos. Betinho cobrou falta e a bola passou na frente do atacante Allan, que se esticou todo, entretanto, não alcançou.
O tempo corria calmamente para desespero da torcida do Bonsucesso e aflição para os torcedores do América. Dois deles não conseguiram aguentar o calor no estádio e tiveram que ser atendidos pelos médicos.
Na volta para a etapa complementar, era o Rubro-Anil que continuava a ditar o ritmo. Logo aos cinco minutos, Renan fez uma excelente jogada individual pela esquerda e cruzou na medida para o goleador Marco Túlio. Com um toque apenas na bola, ele conseguiu desperdiçar a chance colocando para fora. Era a melhor chance até o momento do jogo.
Assim como em qualquer time, o treinador sempre tem uma carta na manga para o segundo tempo. E o técnico Ricardo Barreto apostou na entrada do amuleto Pardal para que o Bonsucesso conseguisse chegar ao gol e ao resultado que o garantia o título. O jogador entrou bem na equipe e aproveitando-se dos espaços já que o América começava a se arriscar mais ao ataque, Pardal virara o homem de referência, mas com a pontaria descalibrada.
Aos 48, a última chance. Justamente com o meia-atacante, queridinho da torcida. Pardal recebeu ótimo passo de Leandro Motta e da esquerda bateu cruzado. Fabio Noronha apenas acompanhou a trajetória da bola, que se perdeu pela linha de fundo.
O título ficou para trás. Mas o torcedor não queria nem saber. O Bonsucesso estava na elite do futebol carioca novamente! Festa na Leopoldina! Uma excelente homenagem ao ex-jogador Leônidas da Silva, que deu seus primeiros passos no clube e completaria 100 anos na última sexta-feira (06) e ao próprio Rubro-Anil, no ano do seu centenário.
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