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25/07/2023

EXCLUSIVO: AOS 44 ANOS, GOLEIRO LÉO FLORES DIZ: 'SÓ LEMBRO DA IDADE QUANDO OLHO A IDENTIDADE'


Léo Flores vai defender o Bonsucesso na Série B2
Foto: João Carlos Gomes


O Fanáticos pelo Cesso trouxe na última semana o acerto do Bonsucesso com Léo Flores para a disputa da Série B2 do Estadual. Aos 44 anos, ele será o goleiro mais experiente a atuar no futebol carioca. Nessa quarta passagem pela Teixeira de Castro, o novo camisa 1 demonstrou muita empolgação com o projeto para o acesso à 3ª Divisão e concedeu uma entrevista com exclusividade ao blog. Confira abaixo:

Você já era um nome debatido internamente no Bonsucesso desde o início do ano. Se surpreendeu com o convite feito para voltar ao clube?

"Não me surpreendeu muito porque venho em atividade. Joguei praticamente toda a temporada de 2022. No começo do ano, tive algumas propostas, mas não quis aceitar. Algumas achei que não valeria a pena e outras, eu teria que sair do Rio de Janeiro, mas tenho uma escola de goleiros e não seria bom pelo projeto que tenho, com alguns nomes já sendo aprovados em clubes. Pretendo ser preparador de goleiros quando encerrar a carreira, então, quero continuar focado por aqui. É um novo desafio (no Bonsucesso) e gostei desse projeto."

Você tem 44 anos e se torna o jogador mais experiente a atuar no futebol profissional do Rio de Janeiro. Como você se sente fisicamente para tal desafio à frente do Bonsucesso? 

"Eu até brinco com a rapaziada. Só lembro da idade que tenho quando olho a identidade. O corpo só envelhece se você deixar. Tenho 44 anos, mas falo com a molecada que treino mais do que eles. No Império Serrano no ano passado, fiz as duas funções porque o preparador saiu e eu segurei a onda. Eles ficaram doidos como eu treinava e batia na bola para treinarem comigo. Já estou acostumado. Não deixo de treinar mesmo sem clube. Faço musculação e me mantenho bem porque a qualquer hora surge uma proposta."



Léo Flores defendeu o Bonsucesso em outras três oportunidades
Foto: João Carlos Gomes

Como foi o primeiro contato com o técnico Cleimar Rocha no Bonsucesso?

"Ainda não comecei a treinar (no Bonsucesso). Me apresentei ao Cleimar (Rocha) e levei alguns atletas que o clube tinha sondado para apresentar o projeto. A gente começa a treinar no mês que vem. Eles estão fazendo alguns treinamentos com jogadores que estão sendo indicados para serem selecionados."

Como você acredita que a experiência do Cleimar pode contribuir para a disputa do Carioca? 

"Cleimar é um treinador que dispensa comentários. Sempre fez boas campanhas e trabalhos. Tive muitos jogos contra ele. Nunca tiver o prazer de trabalhar com ele, mas agora terei a oportunidade de conviver com esse treinador. Tenho certeza que ele vai ajudar muito com a experiência e qualidade que tem como técnico. Não tinha pessoa melhor para ser escolhida."

Essa será sua quarta passagem pelo Bonsucesso. Considera que vai ser o maior desafio entre todos que você conviveu na Teixeira de Castro?

"A primeira passagem foi boa porque mantivemos o Bonsucesso na 1ª Divisão, local que não deveria ter saído. Alguns acreditavam que não conseguiríamos, mas fomos capazes até sem receber. Recebemos só após o campeonato e mesmo assim seguramos a onda. A segunda passagem foi boa, mas saí no meio do caminho devido uma proposta ótima. Já a terceira vez, foi um monte de coisa errada que aconteceu. Não gosto nem de comentar. Uma verdadeira covardia com um clube de tradição, que não merecia passar por isso com as pessoas que estavam no comando. Empresários sem palavra e pessoas dentro do clube que faziam vista grossa. Logo após, assumiram outras pessoas... É complicado."

Acha que a atual administração está com um projeto consistente para realmente brigar pelo acesso?

"Essa diretoria é fera. Eles vêm com um projeto muito bom e com investidores por trás que estão dando suporte. São pessoas sérias que estão pensando no bem do clube, levantar um time de tanta história e glórias. É um clube que não merece passar pelo o que está passando. Achar pessoas corretas no futebol carioca hoje em dia é difícil. É tentar dar o melhor dentro de campo para contribuir."


Léo Flores assina até o fim da Série B2 com o Bonsuça
Foto: João Carlos Gomes



Jogar no Leônidas da Silva será um ponto decisivo nos jogos pela Taça Maracanã?

"Jogar no Leônidas será uma coisa linda. É o nosso caldeirão. Já joguei com estádio cheio e é uma pressão. A nossa torcida vai ajudar muito. É uma arma que estará a nosso favor. A diretoria está reformando o estádio para deixar tudo preparado para a estreia. Como vamos treinar no campo, vamos saber os macetes e os caminhos na Teixeira de Castro. É muito importante ter o mando de campo com o nosso torcedor."

O Bonsucesso deve ter outros goleiros mais jovens para o Carioca. O que você pretende passar para eles e como será a briga pela titularidade? 

"Geralmente não tem 'trairagem' e covardia entre os goleiros pelos clubes que passei. Até porque é uma posição tão sofrida e ingrata, que a gente se abraça. Até com o goleiro adversário a gente fica sentido quando falha. É trabalhar e quem vier para agregar em treinamentos e jogos, iremos nos ajudar. Goleirada unida!"

 Quem você considera como os principais adversários da B2?

"Não tem como bater na tecla e falar quais serão os principais adversários. No futebol carioca, às vezes o clube vem forte numa temporada e não na outra. Só quando começar e no decorrer do campeonato, veremos quais serão os melhores e vão brigar para subir."

Que mensagem você deixa aos torcedores aqui no blog Fanáticos pelo Cesso?

"Peço o apoio e a força dos fanáticos durante o campeonato porque é muito importante. Lembro bem quando mantivemos o clube na 1ª Divisão, os jogos eram longe em Moça Bonita, mas estavam lá os mais velhos e os mais novos que gostam do Bonsucesso. Alguns torcedores criei uma identificação e peço que estejam conosco porque se Deus quiser, vai dar tudo certo. Entraremos para brigar pela taça"

19/07/2023

LÉO FLORES VOLTA AO BONSUÇA E É O PRIMEIRO REFORÇO PARA O CARIOCA


Léo Flores volta ao Bonsucesso aos 44 anos
Foto: João Carlos Gomes/Bonsucesso

Léo Flores é o primeiro reforço do Bonsucesso para a Série B2 do Campeonato Carioca. O experiente goleiro de 44 anos, acertou essa semana sua volta para à Teixeira de Castro. Ele já era um nome debatido internamente desde o início do ano e chegou a acordo com a diretoria para assinar até o fim do Estadual.

Essa semana, Léo Flores teve o primeiro contato com o técnico Cleimar Rocha e esteve acompanhado de outros jogadores, que disputaram a Série C pelo Ceres, para uma visita. Estiveram no clube o volante Igor Salles e os atacantes Erick e Jobinho, mas o Bonsuça não confirma o acerto com os três.

Léo Flores vestirá a camisa do Bonsucesso pela quarta vez. Em 2017, disputou seis jogos e ajudou o clube a permanecer na 1ª Divisão. Em 2018, voltou para uma rápida passagem. Já em 2020, disputou mais seis jogos. 

Ao longo da carreira, o goleiro defendeu clubes como Ceres, Portuguesa, São Cristóvão, Barcelona-RJ, Cabofriense, Tigres, Império Serrano, Barra da Tijuca, Democrata-MG e Nacional de Muriaé. No exterior, esteve no 
Panathinaikos, da Grécia, e Sertanense, de Portugal.

Cleimar Rocha vem trabalhando desde o anúncio e fazendo algumas observações de atletas indicados e garotos do sub-20, que tenham se destacado na campanha até a semifinal da categoria. O clube poderá utilizar até seis juniores na competição profissional.

O Fanáticos pelo Cesso apurou que o Rubro-Anil terá todo o elenco pronto até o início de agosto para uma pré-temporada de 10 a 12 dias, em Mendes ou Engenheiro Paulo de Frontin, duas cidades próximas a Vassouras.

A ideia do departamento de futebol, caso conclua o período de treinos no interior do estado, será realizar dois amistosos preparatórios às vésperas da estreia na Série B2.

PAUSA NA TEIXEIRA DE CASTRO

Após uma série de jogos da Série C no estádio Leônidas da Silva, o Bonsucesso também deve dar um respiro ao gramado antes do início do Estadual da 4ª Divisão. O clube negocia com uma empresa para fazer o tratamento do campo no próximo mês. Com isso, os treinos seriam transferidos para a UFRJ, na Ilha do Fundão, ou no CEFAN (Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes), na Penha.