Rubens Lopes conduziu Assembleia Geral na FERJ com filiados
Foto: Urbano Erbiste
A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro reuniu os filiados para a Assembleia Geral, que aprovou por unanimidade todos os pontos debatidos para 2025. O ponto mais central foi a atualização do estatuto permitindo reeleições ilimitadas na presidência da entidade. Com isso, Rubens Lopes poderá seguir à frente do cargo. Aos 78 anos, ele está no sexto mandato.
O Bonsucesso foi representado pelo vice-geral Flávio Almeida. Dos quatro grandes clubes do Rio, apenas o Flamengo não encaminhou representante. O Botafogo enviou o diretor André Alves. No Fluminense, o coordenador Marcelo Penha esteve por lá. Já o Vasco foi representado pelo CEO Carlos Amoedo.
A reunião foi conduzida pelo próprio presidente Rubens Lopes e contou com a participação de outros integrantes do Conselho como Marcelo Vianna, Vice de Competições; Sandro Trindade, Procurador Geral; além de Geraldo Monnerat, Diretor Financeiro.
Rubinho está à frente da FERJ desde 2007, quando sucedeu Eduardo Vianna, que faleceu no ano anterior. Caixa D´Água estava no poder há 22 anos.
Outros pontos que também foram aprovados englobam a redução do número de vice- presidências, a proibição de uso de celular pelo quarto árbitro e a realização de exame antidoping em árbitro.
Além do mais, o Regulamento Geral de Competições (RGC), o calendário de competições, a previsão orçamentária do próximo ano (2025), os processos de filiação e desfiliação, além de mudanças no Estatuto da FERJ, foram os itens abordados e levados ao plenário, sendo aprovados por todos que compareceram a reunião.
Flávio Almeida posa ao lado do presidente Rubens Lopes Foto: Bonsucesso/Reprodução
A Federação de Futebol do Rio de Janeiro cometeu uma das grandes gafes da temporada no seu site oficial e nas redes sociais. A entidade simplesmente errou a data de aniversário do clube e parabenizou o Bonsucesso por 111 anos nesta quarta-feira, dia 10 de dezembro.
O Bonsucesso como todos sabem - ou deveriam saber - foi fundado no dia 12 de outubro de 1913. No site da FERJ, consta que o Bonsuça foi fundado em 10/12. Houve claramente uma inversão do mês e do dia, que culminou como todo o embaraço com o filiado na página principal.
Confira abaixo a íntegra da nota da Federação de Futebol do Rio de Janeiro:
"Clube tradicional da Zona Da Leopoldina, com sua sede e seu estádio na Texeira de Castro, celeiro de craques como Leônidas da Silva, o pai da "bicicleta", entre outros, o Bonsucesso Futebol Clube completa nesta terça-feira, 10 de dezembro, 11 anos de fundação.
A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro vem celebrar com o Rubro-Anil da Zona Norte mais um ano de sua existência, principalmente pelo acesso recente da Série B2 Carioca para a Série B1.
A coluna 'Tá no Livro' entra na reta final da temporada 2024, mas traz ainda detalhes da nossa riquíssima história em dose dupla nessa edição 108. Essa foto acima é maravilhosa. Segundo a reportagem da Estádio, o periódico solicitou que parte dos jogadores do Bonsucesso fizessem uma pose para uma promoção do jornal: a pessoa que acertasse todos os jogadores da foto ganharia uma linda foto do dirigível que visitou a cidade naqueles tempos.
É um belo registro do time. Será que conseguiríamos acertar quem está na foto no início dos anos 30 no século passado?
TÚNEL DO TEMPO
Em 1952, o Bonsuça não conseguiu fazer uma grande campanha no Carioca. O campeonato foi disputado por 12 equipes e o Cesso acabou ficando na última posição com 20 jogos, obtendo apenas duas vitórias, cinco empates e 13 derroas. Fez 27 gols e sofreu incríveis 67 gols.
O artilheiro da equipe foi Wassil, com 11 gols. O jogador foi cria do Bonsucesso e passou por Fluminense, América, Santa Cruz e encerrou a carreira no Bahia. Outro destaque do time foi Gringo, com 5 gols.
Orisvaldo Santos começou sua carreira no Sergipe , passou por Vitória, Flamengo, Bonsucesso, Ponte Preta, Grêmio, Olaria e Sport, encerrando a carreira em Feira de Santana.
Outros que marcaram gols foi Saladuro, com 3 gols; Malinho e Naninho, ambos com dois gols. Tião, Hélio, Chiquinho e Soca marcaram um gol cada.
Luciano Quadros comemora a vaga para a final ao lado dos funcionários Foto: Arquivo Pessoal
O técnico Luciano Quadros anunciou que não permanece no Bonsucesso após a final da Série B2 do Carioca no próximo domingo, contra o Campo Grande, às 15h, em Moça Bonita. Pra ser campeão, será preciso vencer por três gols de diferença no tempo normal. Uma vitória por dois gols de diferença, leva a decisão para os pênaltis.
O técnico foi responsável direto pela recuperação na Taça Maracanã, com a classificação para as semifinais e o acesso à 3ª Divisão em 2025. Ele assumiu o time com apenas sete pontos e fora do G-4. Numa recuperação fantástica, o time somou mais 15 pontos em seis jogos (cinco vitórias e uma derrota) e terminou na vice-liderança da fase classificatória.
Nas semifinais, eliminou o Niteroiense após uma vitória por 2 a 0, na ida, e uma derrota por 4 a 3, na volta, na Bariri.
Ao término do Carioca, Luciano Quadros voltará ao Aymorés, que disputará a 1ª Divisão do Campeonato Mineiro. O clube está no Grupo C com Cruzeiro, Pouso Alegre e Villa Nova. A competição começa no dia 18 de janeiro.
Na primeira passagem, Luciano Quadros foi campeão da Copa Rio de 2019 e por pouco não garantiu o acesso. Confira abaixo a nota oficial:
"Decisão e Despedida….
No próximo domingo, com a permissão de Deus, encerro minha segunda passagem no comando técnico do Bonsucesso.
Na primeira passagem, em 2019, tive o privilégio de comandar a equipe no inédito título da copa Rio, que deu a possibilidade do clube jogar a copa do Brasil (que o clube abriu mão de participar).
Agora em situação bem mais difícil, em uma divisão bem abaixo da sua tradição no futebol carioca, pude mais uma vez contribuir em uma conquista para o clube, o acesso de divisão.
Quando cheguei dessa vez faltavam 6 rodadas para acabar a fase de classificação e obtivemos 5 vitórias que foram determinantes para o acesso.
Além do acesso, o clube está na final da competição, que se encerra nesse domingo. Vamos buscar mais esse objetivo.
Mas o sentimento mais uma vez é de dever cumprido ao vestir essa camisa centenária e tradicional do futebol carioca.
Grato a todos que fizeram parte de mais essa história na minha vida profissional."
George Joaquim sonha com acesso à elite ao fim do mandato Foto: Reprodução/Bonsucesso
O presidente do Bonsucesso, George Joaquim, concedeu entrevista à Rádio Roquette Pinto, no programa 'Todas as Divisões', em meio às finais do Campeonato Carioca da Série B2. O dirigente comentou a saída polêmica de Vinicius Almeida durante a Taça Maracanã, os objetivos alcançados na temporada e uma projeção futura ao clube até o fim do mandato.
George inicialmente explicou o planejamento para a temporada parceria e a chegada de um grupo de investidores, que acabou por romper o acordo verbal com o clube durante o Estadual.
"Desde a minha eleição o foco era o acesso no fim da temporada. Foi feita uma parceria através do meu vice-presidente de futebol. Esses trabalhos começaram através da Copa Rio e a formalização para a disputa da Série B2. A Copa Rio tinha uma importância grande pra gente, mas o acesso era mais importante ainda. Valeu a parceria. A vice-presidência atuou para que tudo desse certo e no fim da temporada tiramos o Bonsucesso da B2. Em 2020, caímos da Segunda Divisão para a Quarta Divisão com a mudança de regulamento na Federação. Então, acho que sem dúvidas, dar um passo a mais na nossa administração e na história do clube, foi essencial esse acesso para novos investimentos. Conseguimos esse ano jogar no nosso estádio, que foi um divisor de águas com nossa torcida. Vencemos os jogos finais em casa. Objetivo era o acesso e conseguimos"
George Joaquim também comentou a saída conturbada do ex-técnico Vinicius Almeida e a chegada de Luciano Quadros, um dos responsáveis por levar o clube ao G-4 após apenas sete pontos em cinco jogos com o treinador anterior.
"Se nós continuássemos com esse treinador (Vinicius Almeida), não teríamos conseguido o acesso. O ex-treinador não teve resultados no Sub-20, sendo eliminado no Carioca e Copa Rio (da categoria) e foi eliminado pelo Zinzane, na Copa Rio (de profissionais), um adversário nosso direto no Carioca. Foram três eliminações. Mesmo assim, aceitamos os argumentos dos investidores para que continuasse no comando. Foram apenas quatro pontos (na Série B2), sendo três através de um WO. Então, não tem como. No futebol é assim. Você não muda o elenco, você muda o treinador. E a torcida fazendo pressão à diretoria, tivemos que tomar uma atitude através do nosso descontentamento. Um dos quatro investidores apresentou que era necessário uma mudança, apesar dos outros não aceitarem, mas esse aceitou nossos argumentos e o Vinicius foi afastado. Por isso, tivemos a contratação do Luciano Quadros, que no primeiro jogo dele fora de casa, em Cardoso Moreira, conseguiu uma vitória espetacular sobre o Carapebus. A contratação do Luciano Quadros foi fundamental para o nosso acesso. Não tem nada a ver com a vida pessoal do Vinicius. Pode ser bom pai e bom filho, mas como treinador do Bonsucesso não obteve os resultados. Por incrível que pareça, o Luciano Quadros foi demitido pelos investidores no fim do campeonato (Taça Maracanã). Nunca vi alguém que consegue os resultados ser demitido. No Instagram do Bonsucesso, os investidores, através da assessoria de imprensa, colocaram uma homenagem ao ex-treinador. Mais uma deselegância. Criou-se um mal-estar entre a diretoria e os investidores. O clube de futebol não tem sua alma à venda. Tem que se obedecer a hierarquia. O ex-treinador causou várias ações deselegantes com a diretoria também. Foi uma deselegância atrás da outra. Infelizmente os investidores ficaram chateados e resolveram sair. Então vão embora e a gente vai tocar o nosso barco."
Mesmo sem o recurso oriundo dos investidores, o Bonsucesso manteve o elenco e o treinador para o mata-mata da Série B2. O presidente afirmou que precisou contar com o apoio para sustentar o projeto até o fim.
"O Bonsucesso nunca vai deixar de ter amigos para ajudá-lo. A vice-presidência começou a fazer contatos com nossos amigos e conselheiros. Estamos conseguindo recursos para manter o técnico, jogadores e a despesa de campo. A premiação do campeonato também ajudará a arcar as despesas com pagamentos. Agora, é fim de ano e férias para o vice-presidente, que é um dos pilares do futebol. Só em janeiro vamos voltar a planejar o futebol."
O Fanáticos pelo Cesso apurou que o clube receberá uma premiação de R$40 mil se for vice-campeão, e a bolada para o campeão será de R$70 mil. O jogo da volta contra o Campo Grande será domingo, às 15h, em Moça Bonita. Como perdeu na ida por 2 a 0, o Rubro-Anil precisa de uma vitória por três gols de diferença para garantir o título. Uma vitória por dois gols de diferença leva a decisão para os pênaltis. Ao término da Taça Maracanã, o clube também arcou com uma premiação pelo acesso aos atletas.
Presidente apresenta Fabián Monzón no Bonsucesso Foto: Matheus Vieira/Bonsucesso
George Joaquim também comentou sobre a ausência do Leônidas da Silva nas semifinais do Carioca e se eximiu de responsabilidade quanto a invasão de campo diante do Niteroiense, na última rodada da fase classificatória.
"O Bonsucesso foi punido injustamente. Quem tem que dar segurança é a polícia militar. O Bonsucesso enviou ofício pedindo segurança. A Polícia Militar colocou uma segurança que achava cabível. Se uma pessoa invade sua casa, você é culpado? A briga não ocorreu dentro do estádio. Houve uma invasão. Acho que foi uma decisão muito dura para o Bonsucesso. Somente o Bonsucesso e o Barra Mansa jogaram em seus próprios estádios. Estão colocando um peso no Bonsucesso sendo que a segurança tem que ser de fora. A segurança de fora é responsabilidade do Estado. Dentro do clube, não houve problemas. A súmula diz que foi tudo normal"
O presidente também afirmou que assumiu o Bonsucesso em meio a um caos político e brigas judiciais, mas mantém o foco de sanar as diferenças e trazer um pouco mais de paz ao dia a dia do clube.
"O Bonsucesso estava um caos administrativo. Conseguimos resolver esse caos político. Quando assumi, falei que não haveria divisão política no Bonsucesso. É tudo junto e misturado, mas o foco é o futebol. O social é importante, mas o objetivo é o futebol. O Bonsucesso foi fundado através do futebol, que é o carro-chefe. Estamos tentando agradar os sócios dentro dos nossos recursos."
O dirigente voltou a comentar a saída dos investidores e a projetar a vinda de novos parceiros, mas descartou a venda do controle do futebol para uma SAF. Atualmente, o carro-chefe do clube é dirigido por empresários subordinados ao Conselho Gestor.
"Eles deixaram dívidas e dizem que as contas são do George. Estamos obtendo recursos dos próprios sócios, das arrecadações de alugueis e estamos indo. Como vai parar o futebol (recesso do calendário), o clube vai poder lidar com seus recursos normalmente. Virá o verão e a piscina vai funcionar entrando novos sócios. Dá para se tocar o clube numa boa. Investimentos para o futebol já começaram na base. Fechamos uma parceria que vai do Sub-8 ao Sub-14 para o ano que vem. E a parceria para o profissional, em janeiro, vamos analisar propostas que já temos"
George afirmou que espera conseguir o acesso à Série A do Carioca ao fim do seu mandato em 2026.
"Estamos querendo terminar a primeira administração com o acesso à 1ª Divisão. Temos um desafio no ano que vem para ascender a A2 e consequentemente voltarmos à elite. Nesse período, vamos ter uma visão também à Copa Rio. Só se chega a elite do nacional através da competição. Vamos tentar obter uma das duas vagas. Temos um mandato e queremos terminar esse com a ascensão à Série A", disse o dirigente que ainda pode tentar uma reeleição.
George Joaquim demonstrou otimismo em ver a Teixeira de Castro com um público maior nos próximos anos, relembrando os bons tempos da equipe da Leopoldina.
"Como os antigos dizem, só se conquista torcedores com títulos. Vamos conquistar através do desenvolvimento do futebol do Bonsucesso. Se a gente chegar à A2, o foco da mídia será outro. O clube será mais valorizado pela mídia. Isso atrai o torcedor. Ninguém torce para time perdedor, ainda mais a garotada que gostam de ostentar que torce para time vencedor."
O presidente encerrou a entrevista revelando que o grande desafio à frente do Bonsucesso sempre será separar o trabalho da paixão do torcedor em um clube de bairro.
"É comandar as pessoas. A gente precisa administrar o clube e amizades. Às vezes não conquistamos todo mundo. Quero melhorar a piscina com mais recurso e dar um trato maior a nossa sede. Se nós conseguirmos ascender as outras divisões, os olhos dos investidores estarão voltados pra gente. Temos um foco para engrandecer o futebol e outras áreas também", finalizou.
Léo Flores faz oração após a partida pelo Carioca Foto: Matheus Vieira/Bonsucesso
Na tarde de domingo, o Bonsucesso perdeu para o Campo Grande por 2 a 0, gols de Daniel e Yuri, na Bariri, e ficou mais distante do título da Série B2 do Campeonato Carioca. Com o resultado, o Rubro-Anil precisará vencer por três gols de diferença no próximo dia 8, em Moça Bonita, às 15h, para se sagrar campeão. Em caso de vitória por dois de diferença, a decisão vai para os pênaltis.
Como a Teixeira de Castro está interditada após a invasão de campo na última rodada da Taça Maracanã e o Bonsuça desistiu de impetrar o pedido de efeito suspensivo no TJD-RJ devido às custas judiciais, a partida aconteceu na casa do Olaria.
O jogo chegava a marca dos 23 minutos do segundo tempo com o placar inalterado até o escanteio a favor do Campo Grande. Logo após a substituição de Jorge Eduardo por Sidney, o atacante foi pra área e chamou a atenção dos defensores no cruzamento, deixando o zagueiro Daniel Felipe livre para cabecear e acertar o canto esquerdo de Léo Flores. 1 a 0.
Após a parada técnica, Ronaldy teve a chance de empatar, mas o chute da entrada da área acertou o pé da trave direita, passou por trás do goleiro do Campusca e foi incrivelmente pra fora.
Luciano Quadros apostou na entrada de Tony Love como homem de referência aos 28 minutos, mas o Bonsucesso demonstrava nervosismo para buscar a igualdade no marcador. Com um time mais ofensivo, a defesa acabou ficando mais exposta e em uma falha individual, o Campo Grande chegou ao segundo aos 31 minutos.
O zagueiro Renan escorregou perto da linha marginal do gramado e tentou um passe pra trás para o companheiro de defesa na intermediária. Yuri dominou a bola se livrando da marcação e na saída do camisa 1 rubro-anil na marca da grande área, o atacante driblou e empurrou para o fundo da rede. 2 a 0.
O árbitro ainda deu oito minutos de acréscimos na etapa complementar, mas o Bonsucesso não conseguiu diminuir o prejuízo como mandante do primeiro jogo da decisão do Estadual.
Capitão da equipe, Léo Flores analisou o resultado após criar boas chances no primeiro tempo:
"Cara, foi um jogo igual. Na primeira etapa, eles tiveram duas chances no começo do jogo e nós no fim. Não fizemos o gol e eles também não. No segundo tempo, propomos o jogo e tomamos um gol de bola parada. O outro foi uma infelicidade. Isso acontece no futebol. Estamos aqui para acertar e errar. Eles tiveram um contra-ataque e fizeram o gol. Não tem nada perdido. Vamos guerrear. Domingo que vem vamos de novo. Enquanto tiver os 90 minutos, a gente vai buscar. Não vamos desistir nunca. Vamos morrer atirando. É uma vantagem que eles têm, mas pode mudar. É ter o coração na ponta da chuteira e deixar o sangue dentro de campo. Buscar a vitória de qualquer jeito. Deixar a alma aqui dentro. É matar ou morrer. Agradecer eles por apoiar a gente num domingo de sol. Vamos honrar essa camisa até o final", afirmou.