Estádio do Bonsucesso sempre foi considerado palco complicado para adversários
Reprodução: A Noite
Reprodução: A Noite
Por: Paulo Jorge
O 'ALÇAPÃO' DA TEIXEIRA DE CASTRO
Não é de hoje que o estádio na Teixeira de Castro é considerado por muitos um dos locais mais ‘hostis’ para se jogar. Acanhado e com um alambrado à beira do gramado, nenhum adversário encontrou moleza.
Os jornais do último século retratavam isso muito bem. Em 1948, às vésperas do duelo com o Vasco, a imprensa traduzia o que vinha pela frente para aquele esquadrão cruzmaltino, o 1º campeão sul-americano invicto da história.
Pelo Carioca, a partida ganhou destaque e era aguardada a forma como o Vasco de Barbosa e Cia. iria se comportar fora de casa. Até porque, o time suburbano sempre teve um histórico de “engrossar o caldo” para cima do Gigante da Colina.
Após o duelo pelo Torneio Início ter sido difícil para o Vasco, que durante a campanha do título, vencera o Bonsuça apenas por 1 a 0, o novo encontro prometia fortes emoções.
O Leão da Leopoldina até saiu na frente com Zé Luís aos 24 minutos do primeiro tempo, mas o Vasco voltou melhor na segunda etapa e com dois gols de Maneca, virou o placar. 2 a 1.
Campeonato Carioca 1948 - PRIMEIRO TURNO
BONSUCESSO 1 x 2 VASCO DA GAMA
Local: Teixeira de Castro
Data: 11/07/1948
Juiz: Cyril John Barrick
Renda: Cr$ 86.845,00
Gols: Zé Luiz 24/1ºT (BON), Maneca 3/2ºT (VAS) e Maneca 24/2ºT (VAS)
Vasco: Barbosa, Laerte e Wilson; Eli, Danilo e Aedo; Djalma, Maneca, Friaça, Ismael e Chico.
Bonsucesso: Alvarez, Nanati e Miguel; Vítor, Agostinho e Gato; Zé Luiz, Enguiça, João Pinto, Cola e Tampinha.
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