O Blog Fanáticos Pelo Cesso, estréia uma coluna, feita pelo torcedor rubro anil. E na sua primeira matéria recebemos o e-mail de Cesar Rozas, locutor e jornalista, morador de Lorena-SP, que conta o seguinte acontecimento:
“- Quetinho no meu cantinho, aqui na cidade de Lorena - SP, é um prazer poder fazer a narrativa dos fatos acontecidos no jogo entre Bonsucesso X Bangu, do saudoso Dr. Castor Andrade e outros. Meus amigos, foi numa tarde muito agradável no Estádio da Rua Teixeira de Castro, Bonsucesso F. C.. A equipe de Moça Bonita, de Bangu, veio até o Estádio já mencionado, para realizar o jogo clássico dos pequenos do Campeonato Carioca, o mais alegre da federação. Naquele dia as testemunhas desse jogo não eram muitos, porém, muito vibrantes, é claro que estou falando da torcida do Bonsucesso.
Neste dia eu estava de folga na FERJ, pois ao longo dos anos fui árbitro da FERJ, aí no nosso lindo Rio de Janeiro. Fiquei muito triste com o fato acontecido naquela tarde, quando aconteceu uma possível falta contra o nosso Bonsucesso F. C., o árbitro do jogo não lembro no momento quem foi o protagonista do espetáculo, só sei que o dito cujo foi infeliz, primeiro na marcação da falta, segundo na conclusão da jogada. Posso dizer que os procedimentos relacionados a cobrança da falta, foi correto. Porém após a cobrança da falta o árbitro (não consigo lembrar o dito cujo), não teve a coragem de marcar o vergonhoso impedimento do atleta Marinho (aquele ponta direita que jogou na seleção brasileira), que recebeu a bola sozinho dentro da área penal e finalizou com o gol contra o Bonsucesso, sendo confirmado pelo arbitro.
Após a sua confirmação do gol, a torcida do Bonsucesso aborrecida com o que estava acontecendo, partiu para cima do bandeirinha (hoje assistente), agredindo-o, lamentávelmente não posso concordar com atitudes como esta. Ninguém pode fazer justiça com as próprias mãos. Até porque o bandeirinha não era o culpado do lance. Posso afirmar que na época antiga normalmente os árbitros tinham como obrigação de fazer a linha de impedimento nos lances quando as barreiras ficavam dentro das áreas de penalti.
Coitado do bandeirinha daquele jogo, conhecido com o apelido de presidente, hoje já falecido, sofreu toda fúria da torcida, quando o responsável era o árbitro da partida.
Hoje com a reformulação do nosso futebol, a presença dos assistentes nesses lances é fundamental para que os impedimentos possam ser detectados. Digo ainda que de acordo com as mudanças, mesmo que o atleta esteja na posição de impedimento e a bola vindo na sua direção, ele não fazendo parte da conclusão da jogada o lance está na sua normalidade.
Aos nossos Bonsucessanos, as minha saudações, mesmo distante do nosso clube do coração, tenho acompanhado as notícias do clube, a todos os meus cordiais abraços de estima consideração. Vou tentar descobrir o trio de árbitros do jogo mencionado na minha narrativa.
Cesar Rozas......... “
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