20/01/2009

GALERIA DE FOTOS

Show Dançante com Leo D’Leone no BFC
Foto :André Queiroz


Show Dançante com Leo D’Leone no BFC
Foto :André Queiroz
Show Dançante com Leo D’Leone no BFC
Foto :André Queiroz

TÚNEL DO TEMPO (Cláudio César, ex-goleiro do Bonsucesso)

Pequeno no tamanho, mas grande em cada performance dentro de campo, ou melhor, dentro do gol.

Ele é o Cláudio César de Aguiar Mauriz, o Cláudio, um dos grandes goleiros que o Bonsucesso já teve até hoje.

Nascido na cidade maravilhosa, Rio de Janeiro, no dia 22 de Agosto de 1940, Cláudio começou sua ilustre carreira no Fluminense no ano de 1961 a 1963, passou pelo Olaria em 1963, Bonsucesso 1964, chegando ao Santos em 1965, onde ficou por oito anos.

Habilidade, agilidade, frieza e segurança eram suas qualidades quando entrava em campo. Com muita personalidade, mostrou que era capaz e substituiu outro grande goleiro: Gilmar dos Santos Neves, bicampeão mundial pelo Santos e um dos maiores goleiros da história do futebol brasileiro.

Tamanho era seu desempenho no gol que foi escalado pela Seleção Brasileira em 1968 e 69. Em 1972, Cláudio foi goleiro da Seleção em amistoso no Pacaembu, quando o Brasil venceu a Seleção do Uruguai por 2 a 0.

Foi responsável pelas vitórias consecutivas do Santos no Campeonato Paulista de 1967, 68 e 69. No Santos FC, disputou 225 partidas e conquistou sete títulos.

Com todas estas qualidades e conquistas, Cláudio teve um final trágico: morreu em 24 de junho 1979, em Nova York, Estados Unidos, onde esteve internado em dura luta contra o câncer.
Mas seu nome está escrito para sempre na história do melhor time de todos os tempos.

Títulos conquistados

Campeão Paulista: 1967, 1968 e 1969
Campeão do Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1968)
Campeão do Torneio Triangular de Roma/ Itália (1967)
Campeão do Torneio Octogonal/ Chile (1968)
Campeão do Torneio Pentagonal de Buenos Aires (1968)
Detentor da Vice-Fita Azul do Futebol Brasileiro (17 partidas invictas, no período de 26 de maio a 09 de julho), disputadas em: Japão, Hong Kong (China), Coréia do Sul, Tailândia, Austrália, Indonésia, Estados Unidos da América do Norte e Canadá.

Seleção
6 Jogos:
17.07.1968 Perú, 14.07.1968 Perú, 20.06.1968 Polônia, 16.06.1968 Alemanha, 12.06.1968 Uruguai, 09.06.1968 Uruguai.


Escrito por: Jorge Costa
Fontes: www.santistaroxo.com.br/artigo/?id=2404
http://www.sambafoot.com.br/
http://www.miltonneves.com.br/

19/01/2009

EX-TÉCNICO DO BONSUCESSO JOGA AMISTOSO

Ex-Técnico do Bonsucesso, Ronald participa da Inaguração do Estádio do Tigres
Foto : André Queiroz


Sob um calor forte, na tarde deste domingo (18), o Esporte Clube Tigres do Brasil empatou com o Danúbio Futebol Clube, do Uruguai, em 4 a 4. O amistoso internacional aconteceu no Lariosão e fez parte da programação de inauguração oficial do estádio da Fera da Baixada, em Xerém.

Antes, na preliminar, houve o jogo das estrelas, reunindo nomes que brilharam no futebol brasileiro. Os ‘craques’ foram divididos em duas equipes: ‘Estrelas 1’, comandada pelo capitão do Tri, Carlos Alberto Torres, e ‘Estrelas 2’, dirigida por Ernesto Paulo.

Antes do futebol, homenagens foram prestadas pelo Tigres, em cerimônia no salão de festas e três placas foram descerradas pelo presidente da Ferj, Rubens Lopes, pelos dirigentes máximos da Fera, Miguel e Aristóteles Larios, e ainda pelo vice-prefeito de Duque de Caxias, Jorge Amorelli, representando o prefeito Zito.

18/01/2009

ENTREVISTA EXCLUSIVA COM EDSON MAURO, LOCUTOR DA RÁDIO GLOBO!

Edson Mauro entrevistado pelo blog Fanáticos pelo Cesso
Foto: Alexandre Pinho

Por: Renan de Moura

FANÁTICOS: Como foi à trajetória do Edson Mauro até o seu primeiro emprego em rádio?

EDSON MAURO: Minha trajetória começou praticamente aos 13 anos quando senti que tinha tendência a trabalhar como locutor e de uma forma intuitiva comecei a ler em voz alta, praticar, enfim, tudo isso me ajudou para aos 15 anos eu ter minha primeira oportunidade em uma estação de rádio, a Rádio Difusora, em Maceió. Comecei como locutor de noticiários. Um ano depois até mesmo pelo meu interesse pelos esportes, principalmente pelo futebol, tive a chance de fazer um teste para locutor esportivo e fui aprovado. Depois, aos 18 anos fui para a Rádio Gazeta, também em Maceió, e aos 20 anos tive a oportunidade de ser contratado pela Rádio Globo do Rio.

FANÁTICOS: Quais foram às principais dificuldades até chegar a Rádio Globo?

EDSON: A principal dificuldade foi o aprimoramento. Eu sempre busquei me aprimorar, atualizar, ler muito, sempre estar informado fazendo contato com outras pessoas. E como meu veículo base, o rádio, tive a oportunidade de me informar sobre os principais centros. A partir disso, eu tive favorecimento. Houve também a dificuldade de ambiente e a diferença de equipamento, as pessoas que são muito mais profissionalizadas, mas aos pouquinhos você vai se adaptando. Eu tive certa vantagem da adaptação porque eu já acompanhava a Rádio Globo há muito tempo.

FANÁTICOS: Em quem você se espelhou no início da sua carreira?

EDSON: Eu tenho como grande ídolo o Waldir Amaral. Eu sempre ouvia rádio o dia todo e sempre achei um charme a transmissão do Waldir Amaral e a organização que ele dava ao jogo. Eu percebia que na verdade ele vendia para o ouvinte um slogan que ficou famoso e que a Rádio Globo adota até hoje: “Veja o jogo, ouvindo a Rádio Globo.” Ele fazia com que você visualizasse realmente o jogo, principalmente porque naquela época não havia um volume tão grande de transmissões ao vivo pela televisão.

FANÁTICOS: Você indicaria essa profissão para os seus filhos seguirem?

EDSON: Tenho duas filhas, uma é publicitária e a outra arquiteta, mas eu indicaria é claro, essa profissão, pois te dá muitas alegrias, te abre um leque de relacionamentos maravilhoso, te leva a lugares que nunca imaginou conhecer. Eu tive a oportunidade de ir mais ou menos entre 80 a 85 países. Lá em Maceió eu sonhava com isso, porém nunca percebia que isso poderia se concretizar e através da minha profissão isso se concretizou. Agora você tem que estar preparado, afinado, senão nada acontece como em qualquer profissão.

FANÁTICOS: Você ainda almeja algum sonho a ser alcançado?

EDSON: Como profissional de rádio uma coisa que me falta é fazer um programa especificamente sobre esportes onde eu tenha a oportunidade de conduzi-lo. Em todas as rádios sempre fui locutor esportivo e faço eventualmente alguns programas, mas gostaria mesmo de ter algo meu, que pudesse exercitar minha criatividade, colocar todo o conhecimento que tenho. Se essa chance chegar um dia realmente irei adorar.

FANÁTICOS: Da nova safra de jornalistas esportivos, quem você destaca e por quê?

EDSON: O meu favorito em relação à comentarista é o Luiz Mendes. Ele é uma pessoa que tem um conhecimento muito grande, é um profissional que está há muito tempo no mercado e continua emitindo a opinião de uma forma muito equilibrada, com uma memória fantástica e isso é um ato que só enaltece a todos do rádio. Sobre os colunistas, gosto do estilo do Renato Mauricio Prado. Ele é agressivo. Na TV, é o grande ponto de referência do SporTV quando participa de debates. Com relação aos setoristas do rádio temos pessoas incríveis. Gosto imensamente de trabalhar com o Claudio Perrout. Na Rádio Globo temos setoristas maravilhosos como o Rafael Marques, Jorge Eduardo, André Marques, Thayssa Bravo, mas o Perrout, ele é um sujeito bastante criativo. Suas matérias mais simples que sejam sempre seguem um ponto de referência.


FANÁTICOS: Qual foi à partida ou acontecimento que mais te marcou seja como repórter ou narrador?

EDSON: Adorei fazer o último jogo do Pelé, no Giants Stadium, ente o Kosmos (de Nova York) e o Santos com a presença de quase 100 mil pessoas (em 1977). Eu fiz uma preparação muito grande para narrar o último gol do Pelé como profissional (gol de falta pela equipe dos Estados Unidos) e essa talvez tenha sido o momento mais importante da minha vida como locutor.

FANÁTICOS: De onde surgiu o apelido “Bom de Bola”?

EDSON: Isso foi um slogan que o Waldir Amaral me deu. Todo mundo aqui na rádio tinha um slogan. Por exemplo, o José Carlos Araújo era o “Garotinho”, o João Saldanha era “O Comentarista que o Brasil consagrou”, o Luiz Mendes era o da “Palavra Fácil”. E quando o Waldir me promoveu em 1984 como primeiro locutor ao lado do Jorge Cury (cada um fazia meio tempo de uma partida), ele (Waldir Amaral) criou o “Bom de Bola” para dar impacto em minha chegada.

FANÁTICOS: Como você cria seus bordões e qual foi o que te mais marcou?

EDSON: Isso aí é o dia a dia, o que nos ensina é a vida, é a atualização, é o que o povo está falando nas ruas, é a novela que virou moda, é o cantor que fez um sucesso, essas coisas todas que a gente vai “pescando”. Então, trabalho muito com música, cinema, uma série de coisas. Portanto, a sua criatividade é a sua atualização. O bordão que mais me marcou alem do “Comunicando” e outros que eu vou revezando, foi o “Bingol”. Quando eu fazia a narração dos gols eu gritava “Bingol”. Isso me marcou muito, mas logo após eu retirei, porque esse termo passou a ficar muito sujo ligado a pessoas desonestas, envolvimento com CPI, então, eu não me senti confortável em pronunciá-lo.

FANÁTICOS: O que você pensa sobre os jornalistas que muitas vezes escondem o time de coração com medo talvez do relacionamento com as outras torcidas?

EDSON: Hoje até que não existe mais. Antigamente havia para que o torcedor não percebesse qual a sua preferência, mas a gente sabe muito bem que ninguém é filho de chocadeira ou nasceu através de um marciano. Todo mundo tem time. Você não pode desequilibrar, distorcer, e dentro da função não podemos torcer. Eu por exemplo, sou CSA, em Maceió, e Flamengo, aqui no Rio de Janeiro.

FANÁTICOS: Depois de uma carreira tão brilhante você já pensou em aposentadoria?

EDSON: Não vejo como uma carreira brilhante. Acho uma carreira comum. Na verdade, tenho um salto muito baixo. Não me vejo aposentado. Tenho 58 anos de idade, tenho a carteira assinada desde os 16 anos, oficialmente sou aposentado, recebo aquele dinheiro minguado, mas não me vejo aposentado nunca, pois vendo que ainda tenho perfeitas condições físicas, técnicas e morais, trabalharei até onde der, porque além da satisfação profissional tem também o conhecimento que você pode passar para as pessoas.

FANÁTICOS: Quais os benefícios e malefícios que a Copa de 2014, pode trazer para nosso país?

EDSON: Malefício nenhum. Acho que uma Copa do Mundo sempre traz benefícios para qualquer cidade do mundo. Percebo que aqui no Brasil se as pessoas se conscientizarem de que isso resultará numa vinda de muitos recursos e realmente se reeducarem devemos aproveitar esse tipo de evento. Nenhum país passou por tantos problemas como a Alemanha que sofreu no pós-guerra, mas hoje se recuperou e é uma nação padrão, recebendo bem os turistas e ganhou não apenas em organização, em benefícios, obras e tudo mais, como o conceito do cidadão alemão passou a ter um caráter incrível com a Copa do Mundo. Houve essa superexposição da Alemanha, mas o país correspondeu às expectativas. Resta a nós, brasileiros, tomar a iniciativa de um senso de organização sabendo que isso trará benefícios para o Brasil.

FANÁTICOS: Você é a favor do modelo adotado pelos clubes a respeito da coletiva de imprensa?

EDSON: Isso foi um modelo adotado pelos clubes brasileiros. Antigamente você tinha acesso aos vestiários. Existiu um senso de organização, é muito civilizada a entrevista coletiva, aquela abordagem pessoal que acontecia foi caindo em desuso devido ao modelo vindo dos Estados Unidos e Europa e em certas ocasiões há um exagero, mas que trouxe benefícios.

FANÁTICOS: Atualmente qual a melhor equipe e o melhor jogador atuando no país?

EDSON: O melhor jogador do ano aqui no Brasil foi o Thiago Silva, zagueiro do Fluminense. Ele realmente é maravilhoso. Teremos a oportunidade de vê-lo no Milan, e acho que ele terá muito sucesso, pois é um cara de muita personalidade, consciente da importância que ele tem no futebol brasileiro e agora no futebol internacional. Deve expandir essa importância e acho que o Thiago Silva será consagrado futuramente como um dos melhores jogadores do planeta.

FANÁTICOS: Mensagem final.

EDSON: Sei lá. Mensagem é uma coisa meio estranha. Dar conselho não é o objetivo. Mas acho que a única coisa para poder encarar essa profissão é se preparar. Antes de abrir a boca, escrever alguma coisa, ou ir para frente de uma câmera, realmente se prepare, porque somente com a preparação podemos passar credibilidade e que na verdade é esse o nosso produto.


16/01/2009

GOLEIROS DO BONSUCESSO DÃO ADEUS!

Marcos Leandro assina com o Atletico Tubarão-SC

O Atlético Tubarão apresentou, neste sábado um reforço para o Campeonato Catarinense: o goleiro Marcos Leandro, ex-Botafogo que estava no Bonsucesso.

Marcos Leandro Pereira tem 26 anos, é natural do Rio de Janeiro e já defendeu Olaria, Bangu, Tombense-MG, Rio Claro-SP, Fluminense, Nova Iguaçu, Paraná e Botafogo. O goleiro disputou a segunda divisão do campeonato estadual do Rio de Janeiro de 2008 pelo Bonsucesso.

Diego Rigatti (a direita) assina com o Inter de SM-RS

Outro Goleiro do Bonsucesso que também deu adeus ao clube foi o excelente goleiro Diego Rigatti de 21 anos, ele foi negociado com o Inter de SM, do Rio Grande Do Sul, para a disputa do Gauchão 2009.

Diego Rigatti foi o jogador mais regular da equipe de Juniores de 2008 chegando as semi-finais do Campeonato da Segunda Divisão de Juniores. Mais tarde o goleiro foi promovido a profissional, mas nao conseguiu se firmar na meta Rubro-Anil e foi rebaixado a juniores para a disputa no segundo semestre da Copa OPG.