Leãozinhos se preparam para mais um jogo da Copa União de Base
Foto: Divulgação
O Bonsucesso está disputando a Copa União, tradicional torneio de base, que engloba do Sub-9 ao Sub-20, com clubes de menor investimento e equipes amadoras. Devido ao decreto municipal, o torneio está paralisado até o próximo dia 4 de abril. Após o rebaixamento para a Série B2, o Rubro-Anil vem reformulando o projeto das categorias de base e está disputando a competição no Sub-15 e Sub-17.
Na categoria infantil, que conta com 20 clubes, os grupos estão divididos da seguinte maneira:
Grupo A: Serrano, Boavista, Flexeiros, Academia de Futebol Campo Grande, Barcelona, Duque de Caxias, Porto Velho, União, Ceres e Brasileirinho.
Grupo B: Trops, São Gonçalo, Bonsucesso, Cabofriense, Olaria, Juventos, Fábrica de Talentos, Barra da Tijuca, America e Real.
O Bonsuça é o 3º colocado no Grupo B com seis pontos em quatro jogos (duas vitórias e duas derrotas). Foram sete gols marcados e dez sofridos. O artilheiro da equipe é Lopes Jr. com três gols. As partidas em casa têm ocorrido no Estádio Leônidas da Silva, que foi liberado pela FERJ para jogos da Série C do Carioca de Profissionais.
Confira os resultados abaixo e a classificação:
Barcelona 1x0 Bonsucesso
Bonsucesso 2x1 União
Porto Velho 1x2 Bonsucesso
Bonsucesso 3x7 Serrano
Na categoria Sub-17, os grupos também estão divididos com 10 clubes cada. O Bonsucesso é o 3º colocado no Grupo B com cinco pontos em quatro partidas. Foram quatro gols marcados e quatro sofridos. Confira os grupos abaixo:
Grupo A: Boavista, Serrano, União, Flexeiros, Ceres, Barcelona, Academia de Futebol Campo Grande, Porto Velho, Brasileirinho e Duque de Caxias;
Grupo B: Olaria, Juventos, Bonsucesso, America, Trops, São Gonçalo, Cabofriense, Barra da Tijuca, Fábrica de Talentos e Real.
Os melhores de cada grupo em suas respectivas categorias se classificam para a fase mata-mata. A organização da Copa União de Base ainda não confirmou as datas dos próximos jogos.
Confira os resultados abaixo e a classificação:
Barcelona 1x2 Bonsucesso Bonsucesso 1x2 União Porto Velho 1x1 Bonsucesso
Bonsucesso 0x0 Serrano
A Copa União de Base já contou com a parceria de empresas importantes e já foi realizada a fase final no CFZ no ano anterior. André Bahia, ex-zagueiro de Flamengo e Botafogo, e atual empresário, marcou presença na premiação da última edição.
André Bahia entrega troféu para meninos na Copa União de Base
Ex-árbitro Luis Carlos Gonçalves 'garfou' o Bonsucesso contra o Flamengo
Foto: Arquivo Pessoal
O ex-árbitro Luis Carlos Gonçalves, o Cabelada, virou um dos personagens do documentário da Globoplay, Doutor Castor, por ter beneficiado o Bangu em determinados jogos com a presença do patrono do clube em campeonatos estaduais.
Cabelada, porém, já teve o nome relacionado a outras polêmicas no Rio de Janeiro. De personalidade forte, mas de imparcialidade duvidosa, ele já chegou a ser apontado como rubro-negro por muitos durante sua carreira no quadro de árbitro da FERJ na década de 80 e 90. Entretanto, o coração do ex-juiz sempre bateu forte pelo Vasco da Gama.
Isso, porém, não se sobrepôs ao jogo Flamengo x Bonsucesso, em 1982, em Moça Bonita, pela 7ª rodada da Taça Guanabara. O jogo se encaminhava para um placar final em 2 a 2, mas nos acréscimos do segundo tempo, Adílio 'marcou de cabeça'. O gol é escrito entre parênteses porque a bola não entrou já que Ademir Vicente tinha salvado em cima da linha, mas Cabelada apontou para o centro do campo, favorecendo o Rubro-Negro. O Leão da Leopoldina era garfado na cara dura.
O ex-dirigente William Bittar chegou a invadir o campo e dias depois, pediu a anulação do jogo no TJD-RJ, sem sucesso. Em entrevista ao Globoesporte.com em 2013, Luis Carlos Gonçalves deu sua versão do lance e negou que o gol fosse irregular.
"O Bonsucesso tinha o mando de campo, mas não podia jogar em Teixeira de Castro e levou para o campo do Bangu. O Flamengo tinha o escrete com Andrade, Leandro, Zico... E virou o primeiro tempo 2 a 1 para o Bonsucesso. Aí voltaram para o segundo tempo, o jogo duro, e o Flamengo empatou. Naquela época, quando o time de menor investimento retardava a partida, eu ia até 49, 50 minutos. E saiu aos 49 o gol do Adílio. A bola bateu na rede e saiu. Na posição que eu estava, deu para me certificar de que a bola entrou. Foi um jogo difícil, me cercaram...", afirmou. (veja o vídeo abaixo).
Em contato exclusivo com o Fanáticos pelo Cesso, Dé Aranha, que tinha marcado o segundo gol do Bonsuça, relembrou a atuação patética do Cabelada:
"O Flamengo jogou com o time completo. Era aquele time com Zico, Mozer, Leandro... Um timaço. Mas, jogamos pra c***. A bola nem de longe pensou em entrar. O Ademir tirou a bola por trás do goleiro. Ele estava a um passo da linha (do gol). Mas, como estava em cima da hora, quarenta e porrada do segundo tempo, o Flamengo tinha que ganhar o jogo... o cara meteu a mão. O bandeira foi firme. Ele nem se mexeu. Foi muito longe do gol. Ele cabeceou e caiu para trás. Cabelada era esquema monstruoso. Todo mundo já sabia. Quando colocavam ele para apitar era porque o jogo era de risco. O Bonsucesso nessa época ficou em 5º lugar e disputou a Taça de Prata. Foi um timaço que foi montado! Foi um roubo filho da p***. Foi um dos maiores assaltos à mão armada. Na filmagem, parece que ele (Ademir) estava perto do gol, mas não estava. O Jurandir (goleiro) estava a uns três passos à frente, mas o Cabelada colocou a bola na marca do cal e encerrou o jogo uns dois minutos depois. Esse era o Cabelada. Quando ele apitava, time pequeno já sabia que ia perder", garantiu Dé Aranha completando.
"Ele roubou muito pra mim quando eu joguei no Bangu do Castor de Andrade, Vasco e Botafogo. Ladrão, mas gente muito fina. Gosto dele, pois é um papo sensacional. O bom malandro", terminou Dé Aranha sorrindo.
Designado a dedo para jogos importantes do Carioca, o ex-árbitro revelou, em recente entrevista para o Esporte Espetacular, usando uma figura de linguagem para se designar como um juiz que já sabia para qual lado ele deveria favorecer.
"Eu era esse árbitro confeiteiro, que confeitava o jogo. Existe o sistema. E para você ser fiel ao sistema, tem que ser confeiteiro, se não você não é fiel", disse.
Flamengo 3 x 2 Bonsucesso
Taça Guanabara: 7ª Rodada Data: 21/08/1982 Local: Proletário Guilherme da Silveira Pilho (Rio de Janeiro) Árbitro: Luís Carlos Gonçalves Renda: Cr$ 2 505 000,00 Público: 8 350 Gols: Peninha 16, Leandro 24, Dé 28 e Zico 42 do 1.º; Adilio 43 do 2.°
Bonsucesso: Jurandir, Ademir, Osmar, Denilson e Galvão; Carlos Roberto, Wilson e Edson; Peninha (Silvinho), Dé e Jorginho, Técnico: Carlos Roberto
Flamengo: Cantarele. Leandro, Marinho, Mozer e Júnior, Andrade. Adilio e Zico; Wilsinho, Tita (Zezé) e Lico (Jasson). Técnico: Paulo César Carpegiani
Cabelada foi um folclórico árbitro da FERJ no século passado
O Fanáticos pelo Cesso tem enorme prazer em divulgar que agora está também no Instagram e Facebook! Esse era um dos pedidos dos torcedores que estamos atendendo. Estamos ainda mais conectados agora pelas redes sociais desde a retomada do projeto em outubro de 2020!
O blog com conteúdo exclusivo voltado para o Bonsucesso foi inaugurado em 2007 com mais de 140 postagens no primeiro ano. Até 2015, contamos com alguns parceiros que contribuíram com o projeto. Foram cinco anos de paralisação, mas, voltamos com tudo em quase 100 matérias em quase cinco meses.
Vamos rugir alto na temporada 2021! Espalhe pra geral os nossos perfis! O Leão da Leopoldina tem um reino na grande rede!
Barbosa, posa ao lado de Bibi e Gonçalo, craques do timaço do Cesso de 1955
Foto: Blog Álbum dos Esportes/Reprodução
Por: George Joaquim
Passados sete anos da trágica decisão do dia 16/07/1950 entre Brasil e Uruguai, Moacir Barbosa Nascimento, ou simplesmente Barbosa, defendeu o Bonsucesso no Campeonato Carioca de 1957. O ex-goleiro completaria 100 anos neste sábado.
Barbosa nasceu em Campinas (SP) no dia 27/03/1921 e começou sua carreira no mundo do futebol como ponta esquerda no extinto Comercial de São Paulo. Chegou ao Ypiranga (SP) como goleiro e transferiu-se para o Vasco da Gama em 1944. Durante sua carreira e vida “carregou uma cruz” pelo gol que tomou de Ghiggia na final da Copa de 50.
Goleiro de grandes conquistas pelo Vasco e Seleção Brasileira, Barbosa foi Campeão Sul Americano de clubes em 1948 e Campeão da Copa América em 1949.
No Bonsucesso, iniciou a temporada de 1957 do Campeonato Carioca pelo Torneio Início. O primeiro jogo foi contra o America, 14/07. No tempo normal 0 x 0. Decisão nos pênaltis: 3 a 2 para o Cesso. A ficha técnica da partida:
Bonsucesso 0 x 0 América (14/07)
Árbitro: Pedro Morais Sobrinho.
Decisão nos pênaltis: Bonsucesso 3 x 2.
Batedores: Nilo (Bonsucesso) e Romeiro (América).
Bonsucesso: Barbosa; Bibi e Mauro; Gilberto, Eli e Carvalho; Sérgio, Valdemar, Nonô, Edil e Nilo.
América: Pompéia; Edésio e Edson; Aílton, Hélio e Maneco; Canário, Romeiro, Paulo, João Carlos e Meireles.
O primeiro jogo do Campeonato Carioca foi contra o Botafogo nas Laranjeiras com vitória para o clube da estrela solitária por 3 a 1. Os grandes momentos para Barbosa no campeonato são os jogos contra o Vasco, 18/08 e o Fluminense, 12/10 (aniversário do Cesso). Em General Severiano, contra o Vasco, e no Maracanã, contra o Fluminense, o veterano goleiro não saiu derrotado. As fichas técnicas destes jogos:
Bonsucesso 1 x 1 Vasco Da Gama (18/08)
Local: General Severiano
Árbitro: Frederico Lopes
Renda: Cr$ 247.284,00
Gols: Pinga (pênalti), 35 e Gilberto, 51.
Expulsões: Mauro e Bellini
Bonsucesso: Barbosa, Bibi e Mauro; Valdemar, Eli e Gonçalo; Jair, Gilberto, Nonô, Brandãozinho e Bira.
Vasco Da Gama: Carlos Alberto, Paulinho e Bellini; Laerte, Orlando e Coronel; Lierte, Livinho, Roberto Pinto, Walter e Pinga.
Fluminense 1 x 1 Bonsucesso (12/10)
Local: Maracanã
Árbitro: Gualter Gama de Castro
Renda: Cr$ 138.842,00
Público: 5.449
Gols: Jair, 45 e Léo, 73
Fluminense: Castilho, Cacá e Pinheiro; Jair Santana, Clóvis e Paulo; Telê, Léo, Valdo, Róbson e Escurinho.
Bonsucesso: Barbosa, Bibi e Jorge David; Gilberto, Valdemar e Santoro; Jair, Geraldo, Nonô, Délson e Nilo.
Em 1958, Barbosa voltou para o Vasco da Gama e sob o comando de Gradin (ídolo e maior artilheiro do Cesso) conquistou os títulos do Rio-São Paulo e o Super Campeonato Carioca. O grande goleiro faleceu no dia 07/04/2000 em Praia Grande (SP).
Na festa do Centenário do Bonsucesso, Barbosa foi homenageado como um dos cem maiores atletas que vestiram a camisa Rubro-Anil. A sua filha, Teresa Borba, compareceu a cerimônia e sob forte emoção recebeu os aplausos dos torcedores e convidados.
Teresa Borba recebe a homenagem do Cesso das mãos do Presidente Zeca Simões
Alecsandro abriu o placar em São Januário contra o Bonsucesso
Foto: Vasco.com.br
O Bonsucesso se tornou uma pedra no sapato do Vasco, em São Januário... Pelo menos em dois anos (2012 e 2014), o Rubro-Anil saiu da Colina Histórica com dois empates.
No primeiro encontro após a volta à elite do futebol Carioca, o Leão da Leopoldina buscou o ponto fora de casa após sair atrás no placar. Aos dois minutos, Alecsandro, em impedimento, abriu o placar. Aos 12 da etapa complementar, foi a vez de Felipe ampliar. Mas, o Vasco 'sentou' no resultado e acabou caindo.
O Cruzmaltino, que vinha de uma derrota dolorosa na final da Taça GB para o Fluminense, viu o Bonsucesso crescer na parte final do jogo, que marcava a estreia da Taça Rio. Aos 18, após uma falha defensiva coletiva, Diogo descontou na cobrança de falta, que passou por toda a área e foi direto para o fundo do gol de Fernando Prass.
O Rubro-Anil viu ser possível chegar ao empate. Aos 25, o experiente Marco Goiano deixou tudo igual após uma boa jogada do clube suburbano em uma troca de passes envolvente. A virada poderia ser possível, mas a expulsão de Jefferson complicou o cenário para o Bonsuça, que precisou segurar as pontas para somar um ponto no Estadual.
VASCO 2 X 2 BONSUCESSO
Local: São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Data: 29/02/2012 - 19h30 (Horário de Brasília)
Árbitro: Eduardo Cordeiro Guimarães (RJ)
Assistentes: Diogo Carvalho Silva (RJ) e Wendel Gouvea (RJ)
Gols: Alecsandro, aos 2'/1ºT (1-0); Felipe, aos 13'/2ºT (2-0); Diogo, aos 17'/2ºT (2-1); Marco Goiano, aos 25'/2ºT (2-2)
VASCO: Fernando Prass; Fagner, Renato Silva, Rodolfo e Thiago Feltri; Fellipe Bastos(Nilton, Intervalo), Eduardo Costa e Felipe (Diego Souza 28'/2ºT); Tenório (Juninho, Intervalo), Wiliam Barbio e Alecsandro
Técnico: Cristóvão Borges
BONSUCESSO: Saulo, Felipe Foca, Arthur, Admilton, Dieguinho(Antônio Carlos, Intervalo), Bóvio (Ferreira 9'/1ºT), Márcio Guerreiro, Diogo, Marco Goiano (Vinicius 36'/2ºT) , Juninho e Jefferson
Técnico: Marcão
O REENCONTRO DEBAIXO DE CHUVA NA COLINA HISTÓRICA
Fellipe Bastos foi muito criticado no jogo debaixo de chuva na Colina
Foto: Divulgação/Vasco
Dois anos depois, em 2014, o Bonsucesso voltava para a Série A. São Januário novamente foi palco para o reencontro e não é que o Bonsuça estragou a festa da torcida cruzmaltina de novo!? Pela 13ª rodada da Taça Guanabara, as equipes não saíram do empate em 1 a 1.
O Vasco dependia de si para buscar a vaga às semifinais. Já o Bonsucesso saiu satisfeito com um ponto, pois lutava contra mais um rebaixamento e chegava aos 12 pontos, abrindo quatro da zona de risco.
O Vasco foi dominante no início do jogo. O trio de ataque Douglas, Edmilson e Reginaldo tinha total liberdade entre os zagueiros do Bonsucesso, mas faltava capricho para tornar o duelo mais fácil. O Leão da Leopoldina resistiu bem aos 20 minutos de pressão. O Vasco começava a demonstrar descontrole ainda mais com dois pênaltis questionados e não marcados por Antonio Schneider.
Adilson Batista voltou para o segundo tempo com Everton Costa na vaga de Fellipe Bastos, que estava sendo muito vaiado, mas o time seguia perdendo um caminhão de gols. Aos 28, o Bonsucesso começou a gostar do jogo e na única boa chance, Geovane chutou forte para marcar. 1 a 0.
Thalles entrou na vaga de Reginaldo e na base do abafa, o Vasco chegou ao empate já aos 39 minutos. O falecido atacante, que era tido como promessa, deixou o lateral-esquerdo Marlon livre para chutar e superar o goleiro Rodrigo Viana.
VASCO 1 X 1 BONSUCESSO
Local: São Januário, Rio de Janeiro (RJ) Data: 8/3/2014 - 18h30 (de Brasília) Árbitro: Antonio Schneider (RJ) Assistentes: Wendel de Paiva (RJ) e Romário do Carmo (RJ) Público e Renda: R$ 71.620,00 / 3.945 pagantes