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09/12/2020

SÓCIOS PEDEM A SUSPENSÃO DAS ELEIÇÕES NO PRÓXIMO SÁBADO


A eleição do Bonsucesso continua tumultuada. Nesta quarta-feira, a oficial de justiça, Ana Cristina Reddo, esteve no endereço da filha do presidente Ary Amâncio Pereira para entregar a intimação para que ele preste esclarecimentos sobre o processo ajuizado pelos beneméritos Cláudio Menezes, Ronaldo Nascimento e George Joaquim Machado, que transcorre na 10ª Vara Cível do Rio de Janeiro, por suposta gestão temerária e prorrogação indevida do mandato à frente do Bonsucesso. Outros ofícios também foram expedidos para o vice-presidente Nilton Bittar e ao próprio clube, todos réus citados na ação.

Como descrito no documento abaixo, a filha de Ary Amâncio, Alba Valéria, informou que o dirigente não estava na residência já que tem um quadro de saúde delicado e encontrava-se na casa de outros parentes. De qualquer modo, a citação ficou sob posse de Alba Valéria para entregar ao genitor.


Até a publicação dessa reportagem, não conseguimos apurar se Nilton Bittar também foi notificado hoje (9). O clube recebeu a intimação. Todos tem um prazo de até 72h para se pronunciarem antes da decisão do juiz Ricardo Cyfer, que pode torná-los inelegíveis.

Ciente do tempo curto até as eleições agendadas para o próximo sábado, o advogado Marcelo Santiago, que defende os sócios do Bonsucesso, ingressou com uma petição pedindo validade na citação do presidente Ary Amâncio e solicitou a suspensão do pleito.

"Eles estão se escondendo das citações para dar tempo para as eleições acontecerem", afirmou Marcelo Santiago.


'DEU CANO'

Em outra linha, Jorge Ribeiro Marques agendou uma reunião no escritório de Brazelino Vieira, em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, para apaziguar o cenário tenso das eleições. Porém, o então presidente da Assembleia Geral não compareceu.  O candidato da oposição tentará encontrá-lo novamente nesta quinta-feira. 

O 'Fanáticos pelo Cesso' apurou que Jorge Ribeiro Marques irá apresentar as novas certidões com um recurso, exigindo a participação no pleito, após Brazelino Vieira descartar os documentos no último dia 2, alegando que estavam fora da validade.

Entre uma das contestações está o prazo curto para entrega das declarações já que o edital para as eleições foi publicado no 'Jornal Expresso' no dia 7 de novembro, cinco dias antes do 'deadline' para inscrição das chapas.

A Chapa Azul apresentou a documentação necessária para participar das eleições que poderiam ocorrer três meses atrás, mediante a ordem judicial que tornou Ary Amâncio o último presidente do Bonsucesso até 3 de setembro de 2020. 

A ação dos sócios contesta a prorrogação do mandato até 31 de dezembro de 2020, como o blog já trouxe informações anteriormente. Discute-se a viabilidade de acionar a Polícia Civil, caso não considerem a inclusão da oposição nas eleições.