O Bonsucesso Futebol Clube está próximo de se tornar patrimônio cultural imaterial do Estado do Rio de Janeiro. O projeto de lei Nº 1707/2023, de autoria do deputado Andrezinho Ceciliano (PT), foi protocolado na última quarta-feira, dia 9.
Pela ordem, o projeto ainda precisa passar pelas discussões das Comissões de Esporte, de Cultura e da Comissão da Constituição e Justiça para avaliar se não há ilegalidade ou entrave jurídico. Após ser aprovada, ela voltará para a comissão da Câmara aprovar. Não existindo oposição, o governador poderá sancionar (ou vetar) a lei para entrar definitivamente em vigor.
Pela ordem, o projeto ainda precisa passar pelas discussões das Comissões de Esporte, de Cultura e da Comissão da Constituição e Justiça para avaliar se não há ilegalidade ou entrave jurídico. Após ser aprovada, ela voltará para a comissão da Câmara aprovar. Não existindo oposição, o governador poderá sancionar (ou vetar) a lei para entrar definitivamente em vigor.
O deputado estadual justificou a ideia 'em decorrência da expressiva representatividade do Bonsucesso Futebol Clube não apenas para o futebol carioca e estadual, como também sua importância como agremiação social centenária instituída no bairro de Bonsucesso, na região do subúrbio da Leopoldina, zona norte do município do Rio de Janeiro.'
Andrezinho Ceciliano abordou que 'em 2023, o rubro-anil da Leopoldina completa 110 anos, no dia 12 de outubro. Em 1919, o clube foi campeão carioca da Liga Suburbana de Futebol. É o maior título de primeira divisão do clube em gramados cariocas. A campanha foi essa: oito vitórias, cinco empates e duas derrotas. Buscando maior projeção no cenário esportivo carioca, em 1920, o clube ingressa na liga organizadora do campeonato da "elite esportiva carioca", a Liga Metropolitana de Desportos Terrestres.'
O Projeto de Lei ainda enumera os ídolos que defenderam o clube como o 'lendário Leônidas da Silva, o Diamante Negro, artilheiro da Copa do Mundo de 1938 e que gravou na história do futebol seu nome, sendo o primeiro a marcar um gol de bicicleta, vestindo o uniforme do Bonsucesso Futebol Clube, em 1932.'
Não só Leônidas foi lembrado como 'Gradim, dupla de ataque de Leônidas na Copa do Mundo de 1938; Cláudio, goleiro da seleção brasileira da Copa do Mundo de 1966; Nelinho, que jogou duas Copas do Mundo pela seleção brasileira nas copas do Mundo de 1974 e 1978; Jair Pereira, que jogou no Vasco e, como treinador, foi campeão mundial sub-20 com a seleção brasileira, em 1983; Maurício, que foi campeão carioca pelo Botafogo em 1989; Charles Basílio, campeão da Libertadores pelo Cruzeiro, em 2003 e Leandro Eusébio, campeão brasileiro pelo Fluminense, 2010 e 2012.'
A lei entra em vigor porque o 'clube é reconhecido, também, pela importância cultural na região; seus eventos culturais e artísticos são contados por gerações que usufruíram de suas dependências e seu salão nobre.'
Apesar de todo o trâmite burocrático, o deputado estadual concedeu uma moção de congratulações pelos 110 anos do Bonsucesso. Confira abaixo o texto:
Importante destacar, nesta oportunidade, que a trajetória do clube, enquanto centro cultural da Leopoldina, construiu e constrói na memória dos cidadãos locais e visitantes, através dos eventos artísticos e culturais ocorridos em suas dependências e em seu salão nobre, histórias de afeto e agradáveis lembranças que atravessam gerações."
Apesar de todo o trâmite burocrático, o deputado estadual concedeu uma moção de congratulações pelos 110 anos do Bonsucesso. Confira abaixo o texto:
"Por meio desta moção, parabenizamos o Bonsucesso Futebol Clube por seus 110 anos de existência, sendo um importante ponto desportivo e cultural no coração do subúrbio da Leopoldina, zona norte da cidade do Rio de Janeiro.
Ao levar o nome do bairro lepoldinense em seu nome, o clube fundado em 12 de outubro de 1913, registra em sua trajetória não apenas a importância de Bonsucesso para a história e economia da cidade com seu pujante comércio e seus serviços, como também para a construção da memória esportiva de nosso país, quando, em 1932, vestindo seu manto rubro-anil, Leônidas da Silva, o Diamante Negro, marcou o primeiro gol de bicicleta da história do futebol.
Importante destacar, nesta oportunidade, que a trajetória do clube, enquanto centro cultural da Leopoldina, construiu e constrói na memória dos cidadãos locais e visitantes, através dos eventos artísticos e culturais ocorridos em suas dependências e em seu salão nobre, histórias de afeto e agradáveis lembranças que atravessam gerações."
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