30/10/2013

CORPO DE EX-JOGADOR JOÃO RODRIGO É ENCONTRADO NO RIO GUANDU

O cunhado do ex-jogador João Rodrigo Silva, de 35 anos, disse ao G1, na manhã desta quarta-feira (30) que a família reconheceu o corpo achado nas margens do Rio Guandu, em Queimados, na Baixada Fluminense, como sendo do ex-jogador. Segundo o irmão da policial militar -  que é mulher da vítima, o corpo foi identificado por uma marca de nascença na barriga.

No entanto, de acordo com a Polícia Civil, Peritos do Instituto Médico Legal (IML) ainda vão confrontar o DNA do tronco encontrado no Rio com a cabeça de João, que foi deixada em uma mochila na porta de sua casa em Realengo, na Zona Oeste da cidade, na terça-feira (29).

Ainda segundo a polícia, a esposa da vítima esteve no IML e confirmou que o corpo parece com o de João Rodrigo Silva, de 35 anos. O resultado do exame deve sair até o fim de novembro, de acordo com a Polícia Civil. Inicialmente, o corpo foi levado para o IML de Campo Grande, na Zona Oeste, mas foi levado para IML do Centro para facilitar as investigações.

Investigações

 
Testemunhas também serão ouvidas. A mochila foi encontrada pela esposa de João, que é policial militar e trabalha na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro do São Carlos, na Zona Norte. A polícia vai analisar as imagens de câmeras de segurança para tentar identificar também a placa do carro usado pelos criminosos.


As primeiras informações coletadas por agentes do 14º BPM (Bangu) dão conta que traficantes das favelas Minha Deusa, Vila Vintém ou Curral podem ter cometido o crime. No entanto, segundo o delegado adjunto da DH, Willian Pena Júnior, nenhuma linha de investigação foi descartada.

“Estamos trabalhando com várias linhas de investigação. Segundo o depoimento de um funcionário do ex-jogador e de outras testemunhas, João manteve sua rotina normal no dia do crime”, explicou o delegado.

A vítima, que  já jogou no Bangu, no Madureira, no Botafogo do Distrito Federal e em times da Suécia e Honduras, não recebeu nenhuma ameaça, segundo relato da esposa à polícia.

"Era um homem bom, de família. Vivia para o futebol e até pouco tempo jogava. Ele chegou a jogar fora do país também. Assaltaram a loja dele faz pouco tempo. Meu amigo viu quando pegaram ele e me ligou. Um Astra preto com dois homens renderam ele. Ele não tinha inimigos”, contou Bruno Santos, amigo da vítima, que acrescentou que a vítima teve o carro roubado, um I30, em frente a sua loja de produtos naturais em Realengo.

Chacina em Realengo

Esse é, pelo menos, o segundo crime brutal em Realengo em menos de uma semana. Na quinta (25), sete pessoas foram mortas a tiros de fuzil e pistola em uma casa, supostamente utilizada para consumo de drogas. A Divisão de Homicídios investiga os responsáveis pela chacina, que teriam invadido a casa encapuzados.


Fonte: G1.com.br

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