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Paulo Roberto Rodrígues
A partida Bonsucesso x Bangu, marcada para esta quarta (19), às 15h, no Estádio Leônidas da Silva (Rua Teixeira de Castro), não aconteceu. O árbitro Marcelo de Lima Henrique, alegando que os dois enfermeiros não estavam com as suas carteiras do COREN (Conselho Regional de Enfermagem), não autorizou a saída de bola. Todos os ítens previstos no regulamento da Segunda Divisão de Profissionais foram cumpridos, pelo Bonsucesso, mandante da partida, como a UTI-Móvel, um médico e dois enfermeiros, que apresentaram a carteira de trabalho e o crachá da empresa, o que por lei identifica suas funções. O fato curioso: era o jogo do quarto colocado do Grupo B (Bonsucesso), contra o quinto (Bangu). Uma vitória do primeiro poderia deixar o time de coração do presidente da FERJ, Rubens Lopes, em situação delicada e com chances remotas de classificação.
Para os diretores do Bonsucesso, Marcelo de Lima Henrique não teve bom senso e infringiu a lei. "O árbitro da partida agiu de má-fé com o Bonsucesso. A partir do momento em que chegou ao estádio ele começou a fazer exigências como a presença de dois policiais militares ao seu lado a todo instante e o reforço no policiamento. O que causa espanto foi o seguinte: quando os enfermeiros mostraram suas carteiras de trabalho na empresa de UTI-Móvel e os crachás de funcionários, ele não aceitou, dizendo que só aceitaria a carteira do COREN. De acordo com a lei, a carteira de trabalho é uma identificação e onde está o registro profissional da profissão exercida pelo portador. Diz também o local de trabalho do profissional e pode ser usada como prova", disse Cláudio Menezes, diretor do Bonsuça.
Menezes informou à imprensa que a partir daquele momento iria tomar providências para o Bonsucesso não ser prejudicado. "O motorista da UTI-Móvel e os enfermeiros foram à delegacia de polícia registrar um boletim de ocorrência, sob a alegação de terem sido proibidos de exercer a profissão. Amanhã (hoje, quinta-feira), nós é que vamos à sede da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, onde tentaremos resguardar nossos direitos sobre a partida não-realizada. Não vamos deixar isso barato", ameaçou Cláudio Menezes.
Fonte: Papo Esportivo
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