07/06/2022

TÁ NO LIVRO, COM PAULO JORGE #36


Por: Paulo Jorge


ABRE A PORTEIRA!

2003 foi um ano de reconstrução para o Bonsucesso. O clube conquistou a Terceirona do Campeonato Carioca e durante essa campanha, o time aplicou uma goleada daquelas. O Jornal dos Sports destacou a vitória por 9 a 0 sobre o Coelho da Rocha, pelo Grupo D do Estadual. 

André Miquimba fez quatro, Vanderlan anotou dois e Marinho, Léo e Lins completaram o placar. O detalhe é que o adversário abandonou o campo antes do apito final, segundo a reportagem. 

O Araruama e o Clube da Paz desistiram de disputar a segunda fase do Carioca e foram eliminados. Mesmo com o vice-campeonato, o Mesquita também garantiu acesso junto ao Bonsucesso.

Fonte: Jornal dos Sports

31/05/2022

TÁ NO LIVRO, COM PAULO JORGE #35



Por: Paulo Jorge

Bonsucesso e Madureira é um clássico que não acontece desde 2015, mas é cheio de histórias. Enquanto o Madureira está estruturado na Primeira Divisão, o Rubro-Anil disputa apenas a Série B2 (4ª Divisão). O duelo entre os dois times sempre teve jogos marcantes e a vantagem é do Bonsuça no retrospecto geral. Foram 86 jogos com 36 vitórias para o Leão da Leopoldina, 23 empates e 27 vitórias do Tricolor Suburbano.

O primeiro confronto entre as duas equipes aconteceu no dia 11 de junho de 1937 e terminou com a vitória do adversário por 2 a 0. A maior goleada aplicada foi do Bonsucesso, que em 1946, enfiou um 6 a 0. O último confronto aconteceu no Carioca de 2015 e terminou 1 a 1.

O placar garantiu ao Madureira a Taça Rio, torneio disputado apenas entre os clubes de menor investimento naquela edição. O clube alcançava os 26 pontos e não poderia ser mais ultrapassado pelo Macaé, com 19. Apesar de ter quebrado a sequência de cinco vitórias do Madureira naquele Estadual, o Bonsucesso amargava a 12ª posição com oito pontos apenas e lutava contra mais um rebaixamento.

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Fonte: Biblioteca Nacional / O Gol

23/05/2022

TÁ NO LIVRO, COM PAULO JORGE #34


Clássico da Leopoldina não é disputado desde 2020
Foto: Buda Mendes

Por: Paulo Jorge

Já imaginou torcer para o Bonsuria ou o Olacesso? É apenas uma brincadeira, mas o nome poderia virar realidade a partir dos anos 40. Com a pacificação das ligas, o Olaria acabou sendo excluído do Campeonato Carioca em uma manobra política em 1937 e esse distanciamento atrapalhou os planos do clube de ascensão na Leopoldina. 

Através de João Lyra Filho, presidente da antiga CBD, em 1945, sugeriu-se a fusão do Olaria com o Bonsucesso para que a região tivesse um time competitivo. 

Porém, o então presidente do Olaria, Álvaro da Costa Mello - que dá nome a alguns prédios inclusive em Bonsucesso - rechaçou essa hipótese. Contando com o apoio de outros comerciantes da região e de um empréstimo junto à Caixa Econômica Federal, o estádio da Bariri foi construído em tempo recorde para receber até 12 mil torcedores, exigência essa para que o clube voltasse à elite e colocasse fim a essa ideia de se fundir ao 'rival' nos anos 40.

O Olaria atravessou um momento tão difícil que chegou a ter apenas seis sócios, mas superou toda a adversidade para sair por cima.

O Clássico da Leopoldina tem mais de um século de história, mas as equipes não se enfrentam desde 2020. Na ocasião, pela Série B1 do Estadual, o Olaria levou a melhor e venceu por 4 a 1. No geral, são 124 jogos com 47 vitórias do Olaria, 37 do Cesso e 40 empates.

O duelo contou com inúmeros craques que já vestiram até a camisa da Seleção Brasileira. Leônidas da Silva, Gradim, Pompéia, Cané, Esquerdinha, Nelinho, Murilo, Roberto Pinto e muitos outros excelentes jogadores já disputaram esse jogo que sempre mexeu com os torcedores.

Fonte: História do Alçapão da Bariri/Pedro Paulo  Vital

16/05/2022

BONSUCESSO VENCE POR WO NA ESTREIA DO CARIOCA SUB-20


O Bonsucesso não precisou se esforçar para vencer o Ceres na estreia do Carioca Sub-20 da Série B2. O Rubro-Anil venceu por WO já que o adversário não inscreveu o número mínimo de jogadores para a 1ª rodada do Estadual da categoria. O jogo seria realizado no Leônidas da Silva.

Outro time que sofreu sanções da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro por não cumprir o regulamento foi o Búzios pelo mesmo motivo. 

"Marcelo Carlos Nascimento Vianna, Diretor do Departamento de Competições da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, no uso das atribuições que lhe são conferidas no Estatuto e, 

Considerando que os filiados Ceres FC e SE Búzios não inscreveram atletas em número suficiente para a disputa da primeira partida do Campeonato Estadual da Série B2 da Categoria Sub20 de 2022, na forma preconizada pelos artigos 3º, I do respectivo REC; 

Considerando que nessas condições os clubes não terão como disputar suas partidas sem violar o disposto no artigo 214 do CBJD 

RESOLVE: Determinar a SUSPENSÃO do Ceres FC e da SE Búzios do Campeonato Estadual da Série B2 da Categoria Sub20 de 2022, ficando seus adversários e os árbitros dispensados do comparecimento aos próximos jogos programados para as equipes, até que os clubes regularizem as pendências. Esta resolução entra em vigor nesta data, revogadas as disposições em contrário."

O Bonsucesso volta a campo contra o Barra da Tijuca, domingo, às 15h, no Leão do Sul, pela segunda rodada do Campeonato Carioca Sub-20.

04/05/2022

RUBINHO É REELEITO E PERMANECE NA FERJ ATÉ ABRIL DE 2027


Rubens Lopes posa ao lado de dirigentes de Flamengo, Fluminense e Vasco
Foto: Úrsula Nery/FERJ

Na última semana, Rubens Lopes foi reeleito presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro no pleito com chapa única. Ele estará à frente da FERJ, portanto, até abril de 2027, no seu último mandato, seguindo a lei do PROFUT. Este será o sexto mandato de Rubinho.

O ex-presidente do Bangu substituiu Eduardo Vianna em 2007 - tão logo o ex-presidente da entidade faleceu - e não saiu mais do posto. O seu antecessor permaneceu por 22 anos no poder. Rubens Lopes será o segundo dirigente a permanecer por mais tempo na cadeira mais importante da Federação com 19 anos ininterruptos.

Dos quatro grandes do Rio, apenas o Botafogo não enviou representantes para a eleição na sede no Maracanã. Os presidente do Flamengo e Fluminense, Rodolfo Landim e Mario Bittencourt estiveram presentes. O Vasco foi representado pelo vice-geral Carlos Osório. 

Ao fim da aclamação, Rubens Lopes conversou com os jornalistas e falou sobre o formato do Campeonato Carioca para os próximos anos: 

"Os clubes é que decidem. Estamos estudando, isso ainda está em análise, quais foram os pontos negativos, o que pode ser melhorado. O Campeonato de 2023 começou no primeiro dia após que acabou o de 2022. Nós estamos pensando nisso, estamos trabalhando nisso e eu não posso dizer que a fórmula pode ser a mesma ou que ela vai sofrer algumas alterações. Isso depende, evidentemente, do conselho arbitral, dos clubes da Série A, e já começamos a conversar a respeito disso."

Rubens Lopes ainda acumula o cargo de vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol.

Confira abaixo a nova gestão da FERJ:

Vice-Presidentes:

Cláudio de Albuquerque Mansur
Edmundo Rosa Souto
Felipe Michel
João de Deus Falcão Neto
José Luiz Martinelli
Jorge Teixeira Cardoso
Marcelo Carlos do Nascimento Vianna
Plínio Clóvis Jordão
Ronaldo Luiz Dias de Castro
Savio Franco Santos Junior


Membros Efetivos do Conselho Fiscal:

Adilson Ferreira
Daise Ferreira da Rocha
Luiz Bernardo de Lima Barros
Luiz Fernando Giancristoforo
Marcio de Lima Magalhães


Membros Suplentes do Conselho Fiscal:

Humberto Chaves Dias Junior
Jean Carlos Bastos Cardoso
José Roberto Franco Luz