FORÇA RUBRO-ANIL
Você sabia que o Bonsucesso no século passado era conhecido por revelar diversos jogadores ou apresentar os mesmos ao mundo do futebol? Foi assim com Quarentinha, Leônidas, Gradim e tantos.
Em 1977, o Bonsucesso iria enfrentar o Madureira. Ambos disputavam o Carioca e o Rubro-Anil fez os dois turnos bem melhores que o Tricolor Suburbano. Mas, depois de um início muito bom do Leão da Leopoldina, chegando ao confronto invicto no torneio, acontece um caso que todos os anos ocorria: o empréstimo de jogadores.
Tais decisões internas impediam um crescimento gradativo da equipe nas competições. É relatado nesse e em outros periódicos que todos os anos o Bonsucesso era “prejudicado”, pois começava o Carioca bem, porém a cessão de atletas para outras competições nacionais, enfraquecia o clube na tentativa de se estabilizar no cenário estadual.
No Carioca de 1977, o time supriu a falta de jogadores com juvenis, que até mantiveram a boa colocação da equipe, mas a estratégia não dava certo todos os anos. Naquela ocasião, nomes como o lateral Alcir e os atacantes Darcy e Julinho tiveram destaque.
No duelo na Teixeira de Castro, o Bonsuça fez valer o mando de campo e venceu por 2 a 1, gols de Tuca e Sodré. Confira a ficha técnica abaixo:
Local: Teixeira de Castro
Juiz: José Valeriano
Renda: Cr$ 4.280,00
Público: 201
Gol: Tuca 38 do 1º; Vágner 10 e Ivo Sodré 19 do 2º
Bonsucesso: Pedrinho, Carlos Alberto, Nilo, Antônio Carlos e Alcir; Paulinho e Ivo Sodré; Tuca, Naldo, Wilson e Julinho (Galvão)
Madureira: Gilson (Gladstone), Manfrini, Vágner, Celso Monteiro e Jorginho; Carlinhos e Valmir; Zé Dias, Antônio Carlos, Edésio e Válber
Fonte: Manchete Esportiva Edição 008 - 1977
Fonte: Blog do Marcão