A polícia vai analisar as imagens de câmeras de segurança para tentar
identificar o carro usado pelos criminosos que decapitaram em Realengo,
Zona Oeste do Rio, na madrugada desta terça-feira (29), o ex-jogador de
futebol João Rodrigo Silva, de 35 anos. A vítima já jogou no Bangu, no
Madureira, no Botafogo do Distrito Federal e em times da Suécia e
Honduras, como mostrou o RJTV.
"Era um homem bom, de família. Vivia para o futebol e até pouco tempo
jogava. Ele chegou a jogar fora do país também. Assaltaram a loja dele
faz pouco tempo. Meu amigo viu quando pegaram ele e me ligou. Um Astra
preto com dois homens renderam ele. Ele não tinha inimigos”, contou
Bruno Santos, amigo da vítima, que acrescentou que a vítima teve o carro
roubado, um I30, em frente a sua loja de produtos naturais em Realengo.
Segundo o cunhado da vítima, que não quis se identificar, a esposa, que
é policial militar e trabalha na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP)
de São Carlos, na Zona Norte, passou a madrugada na expectativa da
chegada do marido. A polícia informou que ele teve a cabeça deixada
dentro da sua mochila, na porta da casa, por volta das 6h.
“Todo carro que passava ela ia ver. Por volta das 4h30 da manhã, ela
escutou um barulho, abriu o portão e estava a mochila dele. Quando ela
abriu, era a cabeça. Eu não quis ver, mas o pessoal que viu, falou que
arrancaram os olhos e a língua. Testemunhas disseram que viram ele sendo
abordado por homens que o levaram dentro do próprio carro. Pelo que eu
saiba, ele não tinha inimigos e a mulher dele também não”, declarou o
irmão da PM.
A esposa de João Rodrigo disse para a polícia que o marido não tinha
recebido nenhuma ameaça. A polícia investiga o que motivou o crime, mas
já se sabe que foi uma execução. Nos próximos dias, agentes vão começar
as buscas pelo corpo. Imagens de câmeras de segurança serão analisadas.
As primeiras informações coletadas por agentes do 14º BPM (Bangu) dão
conta que traficantes das favelas Minha Deusa, Vila Vintém ou Curral
podem ter cometido o crime. A Polícia Militar procura os responsáveis.
Policiais da Divisão de Homicídios (DH) foram para o local para realizar
perícia.
O delegado adjunto Willian Pena Júnior, da Delegacia de Homicídios,
afirmou que nenhuma linha de investigação foi descartada, tanto milícia
quanto assalto e tráfico. “Há duas equipes nas ruas. Uma delas analisa
as imagens de câmeras do local e a outra está buscando testemunhas.
Segundo o depoimento do funcionário do ex-jogador e de outras
testemunhas, João manteve sua rotina normal no dia do crime”, explicou o
delegado. “O modelo e a cor do carro dos criminosos já foram
identificados, e a perícia tenta identificar a placa do veículo”,
acrescentou. Ainda de acordo com o delegado, a mulher da vítima vai
passar por uma equipe de psicólogos.
Chacina em Realengo
Esse é, pelo menos, o segundo crime brutal em Realengo em menos de uma
semana. Na quinta (25), sete pessoas foram mortas a tiros de fuzil e
pistola em uma casa, supostamente utilizada para consumo de drogas. A
Divisão de Homicídios investiga os responsáveis pela chacina, que teriam
invadido a casa encapuzados.
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30/10/2013
29/10/2013
CRIMINOSOS CONHECIAM COTIDIANO DA FAMÍLIA DE JOÃO RODRIGO
Chefe de investigação da DH, Rafael Rangel contou que João foi
rendido na porta de sua loja por dois homens, um deles armado, às
19h45m. Um terceiro ficou na cobertura, em outro carro - possivelmente
um Astra. Os bandidos colocaram o comerciante no banco do carona de seu
carro e seguiram com ele. A movimentação foi flagrada por uma câmera
instalada na rua. A polícia analisa as imagens.
Ainda de acordo com Rafael, os bandidos conheciam a rotina da família. Os investigadores já sabem que João não tinha passagens pela polícia e o motivo do crime continua desconhecido.
- Não há dúvida de que foi uma execução. Nada é descartado. Aguardamos os laudos da perícia feita no local (onde a cabeça foi encontrada) e também do IML - disse o chefe de investigação.
Em depoimento, a soldado Geísa disse que o casal não sofria ameaças. Ela continua sendo ouvida.
Fonte: Jornal Extra
Ainda de acordo com Rafael, os bandidos conheciam a rotina da família. Os investigadores já sabem que João não tinha passagens pela polícia e o motivo do crime continua desconhecido.
- Não há dúvida de que foi uma execução. Nada é descartado. Aguardamos os laudos da perícia feita no local (onde a cabeça foi encontrada) e também do IML - disse o chefe de investigação.
Em depoimento, a soldado Geísa disse que o casal não sofria ameaças. Ela continua sendo ouvida.
Fonte: Jornal Extra
LUTO! EX-JOGADOR DO BONSUCESSO É ASSASSINADO DE MANEIRA CRUEL NO RIO
O ex-jogador do Bonsucesso João Rodrigo, que marcou o gol que garantiu o acesso do clube em 2011 foi assassinado de maneira cruel nesta terça-feira, em Realengo. O 'Jornal Extra' trouxe a informação (confira abaixo). O 'Blog Fanáticos pelo Cesso' está de luto por essa triste notícia no ano do centenário do Rubro-Anil. O presidente Zeca Simões decretou luto oficial e a bandeira na sede está a meio mastro.
Uma mochila com a cabeça de um homem que era marido de uma soldado da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro de São Carlos, na Zona Norte do Rio, foi deixada na porta da casa da família, em Realengo, na Zona Oeste da cidade, na madrugada desta terça-feira. A vítima foi identificada como João Rodrigo Silva Santos, de 35 anos.
A informação sobre o assassinato é de policiais militares do 14º BPM (Bangu). Eles ficaram no local até a chegada de uma equipe da Divisão de Homicídios (DH). A cabeça foi levada num rabecão para o Instituto Médico-Legal (IML).
A mochila foi encontrada por parentes da vítima - que era comerciante - quando saíam de casa para trabalhar. A área foi logo isolada. As motivações do crime ainda são desconhecidas. Policiais do batalhão de Bangu fazem buscas na região à procura do corpo de João Rodrigo. Eles não descartam a hipótese de o crime ter sido praticado por traficantes de drogas.
Sequestro antes de morte
Segundo Afonso Silva, irmão da soldado Geísa Silva, de 31 anos, João Rodrigo estava desaparecido desde a noite de segunda-feira. Ele foi sequestrado quando fechava sua loja de suplementos alimentares, também em Realengo. O carro dele, um Hyundai i30, foi levado pelos bandidos e ainda está desaparecido.
Ao ver que o marido demorava para chegar em casa e sem conseguir contato com ele, Geísa ligou para o 14º BPM às 21h. Uma hora depois, procurou a 33ª DP (Realengo) para registrar o desaparecimento de João. Afonso contou que o casal estava junto havia 11 anos.
- Nós agora só queremos saber onde está o corpo do meu cunhado. Não temos ideia do que motivou o assassinato. Queremos Justiça e também que Realengo melhore. A região está muito violenta - disse Afonso.
Ele contou que João já foi jogador de futebol do Bangu, Madureira e Boavista - times que disputam o Campeonato Carioca. Ele deixou o esporte para se dedicar ao comércio.
Vizinhos que moram em frente à casa da PM contaram que ouviram a mulher gritando, por volta das 5h30m: "Meu Deus, é o João! É a cabeça do João!".
- Era um casal feliz, uma família tranquila. Não dá para saber o que pode ter motivado um crime estúpido como esse - disse um vizinho, que pediu para não ser identificado.
Policiais da Corregedoria da PM foram à casa da soldado para conversar com ela. A policial está na DH para prestar depoimento.
Fonte: Jornal Extra
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