O
Campeonato Carioca chegou ao fim na tarde de ontem, com vitória e título do
Fluminense sobre o Botafogo. Eis a 31º taça do Tricolor, apenas uma abaixo do
Flamengo, maior campeão do estado. Já com todas as súmulas publicadas, o Blog
Teoria dos Jogos apresenta os números finais de renda e público do torneio em
sua 107ª edição:
Fonte:
FFERJ. Públicos e rendas divididos entre mandantes e visitantes. Dois jogos
entre times pequenos (em rodada dupla) não foram contabilizados, por critérios
da Federação.
Considerações:
1)
O campeonato termina com público pagante médio de apenas 2.976, proporcionando
renda pouco inferior a R$ 80 mil – incapaz de cobrir os custos da maioria das
partidas. Trata-se do maior fiasco dos últimos anos, demandando providências
urgentes contra seu esvaziamento e perda de importância.
2)
A existência de torneios paralelos – como as Taças Luiz Penido e Edilson Silva
– prorrogaram a agonia de um campeonato que requer a redução (e não ampliação)
do número de jogos. Além do título estadual, o Fluminense se sagrou campeão do
Luiz Penido, mas teve seus números prejudicados pela participação no mesmo.
Isto porque jogou diante de 54 pagantes contra o Macaé e 228 pagantes frente ao
Volta Redonda.
3)
Pela primeira vez em anos, as finais do Estadual passaram longe de ostentar as
melhores estatísticas. Fluminense 4 x 1 Botafogo recebeu apenas 23 mil pagantes
(R$ 732.015,00). Já sem expectativa de título por parte do alvinegro, a segunda
partida ostentou público ainda menor: 20.544 pagantes/ R$ 738.185,00.
4)
A baixa assistência das finais fez com que a decisão da Taça Rio – jogada por
Vasco e Botafogo – terminasse como a mais rentável. Foram 35.321 torcedores,
gerando renda de R$ 1.150.840,00. O que ajudou a inflar os números do Vasco da
Gama, campeão de renda e público desta edição.
5)
Sem ter jogado qualquer final de turno, o Flamengo terminou atrás dos três
grandes rivais. Fossem contabilizadas apenas as fases de grupos, o Rubro Negro
se sairia melhor: lideraria as estatísticas, seguido por Vasco, Botafogo e
Fluminense.
6)
Apenas o Bangu atingiu a média de 2 mil pagantes entre os pequenos. Outros
quatro tiveram média superior a mil – sempre beneficiados pelos confrontos
contra os grandes. Quando os nanicos se enfrentavam, a realidade era dura. O
melhor público se deu em Bangu x Macaé: 693 pagantes. O pior: 10 testemunhas na
partida entre Bonsucesso e Macaé.
7) O Bonsucesso sequer jogou uma partida em sua casa, o estádio Leônidas da Silva interditado pela FERJ mesmo assim jogando a maioria das partidas no estádio do América, Edson Passos, o time da Leopoldina ficou na 13º posição a frente de Madureira, Olaria e Boavista.
Um
grande abraço e saudações!
Interessante, tivemos quase o dobro de público do Olaria...
ResponderExcluirParabéns pela "repaginada" no site, André! Ficou muito bom!
Mesmo não jogando na Teixeira tivemos o dobro de público do olaria.
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