Por: Marjoriê Cristiane (Extra)
Em quase 98 anos de história, craques conhecidos já passaram pelo gramado, hoje acabado e duro, do Bonsucesso, o Leão da Leopoldina. O maior deles, Leônidas da Silva, virou nome do estádio, ainda sem refletores e com pintura antiga. Mas agora o clube do subúrbio vive a expectativa de voltar à elite do futebol carioca. O time que recebe hoje o Teresópolis, às 15h, é líder da Série B do Estadual e luta para quebrar uma ausência de 18 anos na Série A.
O orgulho de torcer pelo Rubro-Anil voltou a bater mais forte no coração dos torcedores. Com o jornal na mão e ao lado do cachorro Apolo, fiel companheiro, o administrador Paulo Sodré ontem se sentava na mesma cadeira azul da arquibancada superior que, há 28 anos, é o seu lugar para ver com atenção cada lance de treinos e jogos.
— Agora acho que vai. Temos um bom time, que vem dando certo na competição. Vai ser maravilhoso voltar a ver o Bonsuça entre os grandes — afirma Sodré, sócio-proprietário do clube.
Folha salarial de 60 mil
A equipe já somou 82 pontos em 38 jogos e tem a melhor defesa da Série B, mas não tem astros ou grandes salários. A folha mensal é de R$ 60 mil, entre elenco, comissão técnica e funcionários do time. Só entre os 31 jogadores são gastos R$ 38 mil. E o clube mantém tudo em dia, mesmo sem patrocínio.
— O teto máximo é de R$ 2 mil, pago a 12 atletas. Os demais, há uma variação entre R$ 800 e 1.000. Fora os bichos por vitória, que ficam entre R$ 4 e 6 mil — diz o diretor de futebol Jaider Moreira.
Os bichos começaram a ser pagos na 30 rodada. Destaque do time, o meia Marco Goiano não economiza na hora de comprar gel para o cabelo moicano, perfumes Victoria’s Secret de pêra e brincos prateados.
— Sou sempre o último a sair do vestiário. Sou vaidoso e não escondo isso. Até minha mulher implica — brinca o camisa 10, de 24 anos.
Artilheiro do time com 18 gols no torneio, Marco é mais um dos atletas que treinam em busca dois sonhos: voltar à Primeira Divisão e serem vistos por um grande clube. Para relaxar a tensão, só mesmo a caixa d’água improvisada como banheira de gelo. A dura realidade, mesmo sem estrutura e com dificuldades, não abala a esperança do Bonsucesso.
— Ver o apoio da torcida motiva muito. Lutamos por essa camisa, para subirmos. Nossas vitórias são sempre dentro e fora de campo — diz o técnico Manuel Neto.
Em quase 98 anos de história, craques conhecidos já passaram pelo gramado, hoje acabado e duro, do Bonsucesso, o Leão da Leopoldina. O maior deles, Leônidas da Silva, virou nome do estádio, ainda sem refletores e com pintura antiga. Mas agora o clube do subúrbio vive a expectativa de voltar à elite do futebol carioca. O time que recebe hoje o Teresópolis, às 15h, é líder da Série B do Estadual e luta para quebrar uma ausência de 18 anos na Série A.
O orgulho de torcer pelo Rubro-Anil voltou a bater mais forte no coração dos torcedores. Com o jornal na mão e ao lado do cachorro Apolo, fiel companheiro, o administrador Paulo Sodré ontem se sentava na mesma cadeira azul da arquibancada superior que, há 28 anos, é o seu lugar para ver com atenção cada lance de treinos e jogos.
— Agora acho que vai. Temos um bom time, que vem dando certo na competição. Vai ser maravilhoso voltar a ver o Bonsuça entre os grandes — afirma Sodré, sócio-proprietário do clube.
Folha salarial de 60 mil
A equipe já somou 82 pontos em 38 jogos e tem a melhor defesa da Série B, mas não tem astros ou grandes salários. A folha mensal é de R$ 60 mil, entre elenco, comissão técnica e funcionários do time. Só entre os 31 jogadores são gastos R$ 38 mil. E o clube mantém tudo em dia, mesmo sem patrocínio.
— O teto máximo é de R$ 2 mil, pago a 12 atletas. Os demais, há uma variação entre R$ 800 e 1.000. Fora os bichos por vitória, que ficam entre R$ 4 e 6 mil — diz o diretor de futebol Jaider Moreira.
Os bichos começaram a ser pagos na 30 rodada. Destaque do time, o meia Marco Goiano não economiza na hora de comprar gel para o cabelo moicano, perfumes Victoria’s Secret de pêra e brincos prateados.
— Sou sempre o último a sair do vestiário. Sou vaidoso e não escondo isso. Até minha mulher implica — brinca o camisa 10, de 24 anos.
Artilheiro do time com 18 gols no torneio, Marco é mais um dos atletas que treinam em busca dois sonhos: voltar à Primeira Divisão e serem vistos por um grande clube. Para relaxar a tensão, só mesmo a caixa d’água improvisada como banheira de gelo. A dura realidade, mesmo sem estrutura e com dificuldades, não abala a esperança do Bonsucesso.
— Ver o apoio da torcida motiva muito. Lutamos por essa camisa, para subirmos. Nossas vitórias são sempre dentro e fora de campo — diz o técnico Manuel Neto.
Ótima matéria!!! Parabéns, Bonsucesso!!!! Merece subir!!!
ResponderExcluirmuito boa esta materia parabens ao grupo de atletas que esta honrando a camisa rubro anil .
ResponderExcluirtenho um carinho muito grande pelo clube pois nasci no bairro e meu tio foi atleta do clube nao o vi jogar mais as pessoas que virao o jogar falao que ele jogava uma bola redondinha mesmo na sala de trofeus tem uma foto dele no clube .
por isto tenho um carinho muito grande pelo bonsucesso e estou fazendo meus sobrinhos gostarem do clube .
avante cesso !
confio no grupo de jogadores e tenho certeza que muitos que estao suando a camisa serao recompensados pelo trabalho prestado ao clube .
saudaçoes rubro anis .
A matéria está completa no O Globo desta quarta-feira!!! Quem puder compre!!!
ResponderExcluirÓtima matéria!!! Como leitor diário do Extra gostei muito do conteúdo, ainda mais, estampado no jornal de grande circulação. Comprei o jornal pela manhã e na correria do dia a dia, não tinha lido. O Meirelles falou da reportagem e logo que cheguei em casa, a li. Muitos alunos já passaram por mim e desconhecem o nosso querido clube. A matéria mostra a luta de um "Leão" que está querendo mostrar, novamente, suas garras em uma selva dominada por gigantes. Uma matéria consciente que mostra um coletivo envolvido no ideal de superação. E é legal também mostrar um ídolo do clube. Mostra suas necessidades pessoais, elogia seu potencial de jogo como o artilheiro da equipe e o principal, não idolatra, não transforma em "senhor absoluto", o "salvador da pátria". Parabéns a matéria e Fé no Bonsuça!!!
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