11/07/2012

ANÁLISE DA SEMANA COM ''HERMAN RUBRO-ANIL''.


OS 3 E's (ESPECIALISTA EM EMPATES)!!!

FALA, GALERA RUBRO-ANIL!!!!


Hoje falarei aqui sobre uma especialidade do nosso rubro-anil, especialidade esta que vem se mostrando mais e mais evidente nos últimos campeonatos disputados pelo nosso rubro-anil. Na Copa Rio do último ano, por exemplo, o Bonsuça jogou somente a primeira fase da competição e praticamente só empatou, sendo 1 vitória, 6 empates e 1 derrota em 8 jogos. O Bonsucesso simplesmente terminou a classificação geral em 12º lugar com 9 pontos, sendo o clube que mais empatou.

No campeonato carioca deste ano, o Bonsuça fechou a classificação geral na penúltima posição, com um total de 7 empates ao longo do certame, sendo novamente o clube que mais empatou. Resultado: com tantos tropeços, não obteve pontuação suficiente pra ficar na elite e acabou rebaixado.

A Copa Rio 2012 começa no primeiro dia de setembro. Que os referidos campeonatos sirvam de lição para o Bonsucesso e que, doravante, o vermelho e azul da Leopoldina comece a entrar nos campeonatos pra ser mais combativo e efetivo, conquistando mais vitórias, ao invés de ficar empatando, empatando e empatando. Se continuar assim, vai é seguir empatando o próprio caminho rumo às conquistas...

Desejamos, sinceramente, que o rubro-anil da Leopoldina deixe de ser especialista em empates e volte a ser recordista em vitórias, igual foi na magnífica campanha da série B de 2011, quando fechou o campeonato com o título, conquistando um total de 27 vitórias ao longo de toda a competição, sendo recordista. Grande abraço e saudações rubro-anis!!!



07/07/2012

COLUNA ''OPINIÃO E HISTÓRIA'' COM GEORGE JOAQUIM


O Regulamento Deve ser o Mesmo Aqui, Ali e Acolá.

O nome de Leônidas da Silva surge reluzente na Tabela do Grupo B da 1ª Fase da Copa Rio de Profissionais 2012. Depois de passar o 1º semestre sem jogos oficiais do Campeonato Estadual/ Série A por determinação da Federação, o digno, confortável, tradicional e seguro estádio da Teixeira de Castro está liberado, pelo menos até a publicação desta matéria. 

Duas observações passo aos amigos leitores do “Fanáticos”. A primeira é a liberação de nosso estádio para uma competição que não adota a “Lei de Descenso”. A Copa Rio é uma competição sem divisões, organizada de acordo com as classificações do ano anterior das séries A, B e C. Então o que se pode entender é o Bonsucesso não ameaçar mais ninguém como um potencial candidato a brigar por uma vaga de permanência na divisão de elite do futebol carioca. Se o nosso estádio não passou por novas obras para atender uma exigência no período do final do Estadual até o início da Copa Rio, o que pensar dessa liberação? O estádio se apresenta da mesma forma como na data do jogo Bonsucesso 3 x 3 Boavista em Edson Passos. 

A segunda observação é um artigo do Regulamento da Copa Rio. Observem o texto do Art. 10 da competição ao tratar do mando de campo:

Art. 10 - Os estádios utilizados pelas associações durante o campeonato deverão atender às exigências técnicas e de segurança, conforme determina a Lei 10.671 – Estatuto do Torcedor. A falta de apresentação dos laudos técnicos exigidos pela legislação implicará na impossibilidade de utilização do estádio, cabendo à FERJ, nesta hipótese, a indicação de qualquer outro que atenda às normas legais, obrigando o clube mandante a jogar suas partidas no local para onde forem marcadas, ou em caso excepcional, na realização das partidas com portões fechados, independentemente do local para onde forem designadas.”
Estranhei este texto e fui conferir o Regulamento do Estadual de 2012. Este texto não existe para a Série A. O interessante é a finalização do texto citando a possibilidade de se jogar com os portões fechados caso ocorra “o excepcional”. 

Por que o texto do Art. 10 do Regulamento da Copa Rio não está explicitado no Regulamento da Série A? O Poder Público deveria exigir da Federação um Regulamento Único para as competições, obedecendo apenas a individualidade nos critérios de classificação para a obtenção do título.


Resgatando a História.

A casa, São Januário. O jogo, Campeonato Carioca. O visitante, Bonsucesso. A postura, atrevido. O personagem, Arnaldo. O resultado, vitória. Há 70 anos, o Bonsucesso venceu o Vasco da Gama na “colina histórica”. Confira a ficha técnica desta partida: 

Vasco 2 X 3 Bonsucesso

Data: 05/07/1942
Local: São Januário
Árbitro: Durval Caldeira
Gols: Arnaldo (3), Figliola (2)

Vasco: Roberto, Florindo e Oswaldo; Figliola, Noronha e Dacunto; Birila, Ademir, Villadoniga, Ruy e Orlando.

Bonsucesso: Madalena, Aralton e Toninho; Filuca, Paulista e Careca; Lindo, Galego, Arnaldo, Irineu e Odir.

Fontes: Ferj e Blog do Marcão (Ficha Técnica).

Abração a todos.

05/07/2012

"A CRÔNICA CRÍTICA DE UM RUBRO-ANIL" COM DÊRAUÊ


Juan Roman Riquelme, confesso (ele, não eu), deixou de ser o mesmo; não delirou quem jura ter visto o Boca entrar em campo de amarelo; a Fiel cumpriu seu papel e embalou o Timão; e o Emerson, definitivamente, tem uma macaca (http://renatomussum.tumblr.com/post/26536056750/boca-campeao-da-libertadores-2012-meus-parabens).

Dizem, porém, que fundamental foi mesmo a torcida do ilustre “doze meias” de Villar dos Teles, ministro Tacleberry. "Dale, Boca!" foi a saudação oficial durante o dia da final. Já não bastava ter usado a camisa personalizada da azurra na final da Eurocopa. Como o dele e dos italianos, azar dos xeneizes.
(No dialeto da Ligúria, noroeste da Itália, xeneizes são os genoveses tais quais os que, trabalhando no porto em Buenos Aires, fundaram a equipe dos bosteros.)

Demasiado seria para este coração, galego de criação, sentir-se campeão duas vezes em menos de cinco dias, ainda mais depois daquele quatro a zero lindo da Roja na Ucrânia. Não, este torcedor convicto do maior dos "pequenos", o intumescível Bonsucesso Futebol Clube, não está acostumado, poderia até desenvolver uma síncope, veja só.

Azar o nosso, o de se envolver e torcer por contendas alheias, à falta dum calendário organizado a partir das necessidades do futebol como expressão de um povo, antes dos interesses das emissoras de TV e dos patrocinadores. À falta dum calendário que permita a todos os clubes - em todos os níveis e divisões dos quais se compõe o planeta bola - correr atrás da pelota durante toda a temporada, sem que tudo pare só para os olhos vidrarem no tubo, no led, no LCD, sonhando ao sol do plim-plim tudo a ver.

Esse brilho, esse luxo, no limite, servem ao entorpecimento daquela vista cotidianamente treinada para reconhecer-se - e deleitar-se - com vitórias tão reais quanto fictícias. Pois tanto a euforia do autor do gol quanto o choro do vice são absurdamente palpáveis, seja na esquina, no estádio ou na TV. Mas por lá ficam. O amor, no entanto, parece uma teimosa semente que cisma germinar por entre as entranhas mais inóspitas, nutrindo-se das lágrimas brotadas por chãos de navalha em vez dos perdigotos de gargalhadas frívolas, e cresce entre ramos e rumos dos mais improváveis. E mesmo na derrota.

Se as vitórias nos apaziguam a tormenta d'alma e aliviam as vias aéreas, em vista dos ares vindouros; sucumbir significa mais redescobrir-se no que não se quer, afirmando-se pelo que se pretenda manter. A vitória do Corinthians, a saber, é muito mais representativa do infortúnio de um futebol nacional autenticamente popular - e, por isso, honrosamente brasileiro. Não porque desrespeite um "estilo" de jogar - estes se forjam e desmancham ao sabor das vagas de treinadores em eterna transição -, mas sim pelo resultado odioso de engrossar o feijão das pilantragens em série proporcionadas pelo conluio entre a entidade (de segurança) máxima CBF com a FIFA, seus suportes financeiros e ainda os braços midiáticos.
(Ganhasse o Boca, poder-se-ia dizer o mesmo, só que em relação ao Futebol argentino).

As siglas, por sua vez, são apenas meios mais longos de se desvendar identidades; estas, as que operam e professam cotidianamente a política, a razão e as paixões do mercado. De José "das Medalhas" Marin, o ser que substituiu don Ricardo Teixeira, ao presidente do Ipicuí do Sul Atlético Clube; a qualquer um pode servir a carapuça. Entre a vala a céu aberto e a obra superfaturada de saneamento, a diferença pode estar no furo do ralo. Ou seria na totalidade do sistema de esgoto?

Há, contudo, os que resistem. Centenas de torcedores se encontraram no Obelisco da capital portenha ao embalo de “Aunque ganes, aunque pierdas, no me importa: yo te llevo dentro de mi corazón”. Camisa dez convicto e capitão honrado, Roman avisou que vai parar, pediu para parar, parou. O vazio declarado entre lágrimas pelo craque se instala no sentimiento boquense sem bater à porta. Riquelme se aposenta de maneira honrada, reafirmando-se bostero de nacimiento. Combatente incansável, embora já ofegante, sabe: sua marca só em muito tempo poderá ser batida, a do jogador que, sozinho, conquistou mais Libertadores do que o Curíntia e todos os clubes cariocas juntos.
Contando até o Bonsucesso.

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E falando em Praça das Nações...

O Fanáticos deu em primeira mão (http://fanaticospelocesso.blogspot.com.br/2012/07/dois-meses-antes-de-comecar-federacao.html); o colunista Herman já repercutiu (http://fanaticospelocesso.blogspot.com.br/2012/07/analise-da-semana-com-herman-rubro-anil.html); mas não é demais fazer coro: se deus quiser e a Federação de Futebol permitir, o Leão da Leopoldina voltará a rugir na Teixeira de Castro a partir do próximo dia primeiro de setembro, pela Copa Rio de 2012. Como adversário, ninguém menos do que o arquirrival alvi-anil da rua Bariri.

O clássico leopoldinense consta na história como o décimo quinto maior público do Campeonato Carioca de Futebol. Numa quarta, feriado do trabalhador de 1968, 155.098 pessoas testemunharam o rubro-anil bater o Olá por um a zero na preliminar de Vasco X Flamengo, partidas válida pela última rodada do primeiro turno. Os olarienses, penúltimos no grupo B, não se classificaram, mas o Bonsuça garantiu o quarto em seu reunido (que contava ainda com Botafogo, Flamengo, América, Campo Grande e Portuguesa, nesta ordem de classificação) seguindo à segunda etapa.

No último confronto, havido passado sábado de carnaval, pelo encerramento do primeiro turno do carioca 2012, tinha mando de campo do Olaria. A torcida – em sua maioria, rubro-anil – teve de se contentar com um empate simples, esperando até os 38 minutos do segundo tempo pela chegada do gol; e o primeiro ainda foi do time da casa. Naquela ocasião, estreava o técnico Marcão (ex-volante do Fluminense) no comando da equipe da Teixeira de Castro, algumas rodadas após sua demissão do Bangu, o pior colocado na Taça Guanabara.

O negócio é torcer para que, desta vez, a banda toque diferente.



02/07/2012

ANÁLISE DA SEMANA COM ''HERMAN RUBRO-ANIL''


TABELA DA COPA RIO – 2012

FALA, GALERA RUBRO-ANIL!!!!


E eis que finalmente sai a tabela da Copa Rio versão 2012. E eis que finalmente se concretiza um milagre há muito esperado: o Bonsucesso, depois de um interminável e pra lá de tenebroso inverno, FINALMENTE estreia em casa e vai ser no primeiro dia de setembro. E vai ser contra o Olaria, aonde? Na nossa querida Teixeira de Castro. Isso mesmo, caros amigos. 

O Bonsuça vai poder utilizar o alçapão na Copa Rio (finalmente). Não poderia haver lugar melhor para que nos reuníssemos todos para ver o rubro-anil novamente em ação, depois de quase seis meses (tempo muito longo). 
 
Na sequência da primeira fase teremos o Madureira, em Conselheiro Galvão, depois o Mangaratibense, na Teixeira e o Angra dos Reis em Angra; aí vem o returno com o Olaria na Rua Bariri, Madureira na Teixeira, Mangaratibense, em Mangaratiba e o Angra dos Reis, na Teixeira de Castro. Se o Leão da Leopoldina rugir alto dentro de casa, ganhando todas as partidas, as chances de classificação para a segunda fase serão boas. Só nos resta aguardar agora pelo início do campeonato. Que chegue logo o dia!!!

Avante (sempre avante), Bonsucesso!!!

Saudações rubro-anis!!!



FEDERAÇÃO DEFINE TABELA DA COPA RIO; BONSUÇA ESTREIA CONTRA O OLARIA



Dois meses antes de começar, a Federação de Futebol do Rio de Janeiro divulgou a tabela da Copa Rio. A competição dará ao campeão uma vaga na Copa do Brasil ou no Campeonato Brasileiro da Série D. 

O vice fica com a vaga restante. A competição terá vinte times, divididos em quatro grupos.

Confira os grupos:

Grupo A: Duque de Caxias, Goytacaz, Macaé, Quissamã e Resende.
Grupo B:
Angra dos Reis, Bonsucesso, Madureira, Mangaratibense e Olaria.
Grupo C:
Americano, Audax, Barra da Tijuca, Serra Macaense e Volta Redonda.
Grupo D:
America, Bangu, Boavista, Friburguense e Nova Iguaçu.

Primeira rodada (folgam: Macaé, Angra dos Reis, Audax e America)

01/09 – 15h – Goytacaz x Quissamã – Ary de Oliveira e Souza
01/09 – 15h – Resende x Duque de Caxias – Trabalhador
01/09 – 15h – Bonsucesso x Olaria – Leônidas da Silva
01/09 – 15h – Mangaratibense x Madureira – José Maria de Brito Barros
02/09 – 15h – Serra Macaense x Barra da Tijuca – Cláudio Moacyr
01/09 – 15h – Americano x Volta Redonda – Godofredo Cruz
01/09 – 15h – Boavista x Friburguense – Elcyr Resende de Mendonça
01/09 – 15h – Nova Iguaçu x Bangu – Jânio Moraes