Críticas na 1ª e na 2ª. Só
falta a 3ª!
Não só de críticas vive a 1ª divisão
de futebol do Rio de Janeiro. A 2ª divisão também passa um momento de
questionamentos na fórmula do campeonato. Na divisão de elite o que tornou público
foi a questão do número de participantes e a baixa renda. Na “segundona” o
problema pelo segundo ano consecutivo é o índice técnico. America e Mesquita
entraram com recursos no Tribunal da Federação.
O America quer o cálculo para o índice
revisto em virtude dos WO (eliminação do Teresópolis e suspensão do Carapebus)
e o Mesquita, furioso da vida por estar no Grupo X, alega que não há no
regulamento que a formação do “grupo da morte” seja por equipes com os piores
índices. E o clube da baixada promete continuar a sua luta caso o TJ da
Federação negar o seu recurso.
O certo de tudo é que mudanças deverão
ser feitas. Particularmente acho a fórmula da elite horrível. Aliás, essa
fórmula de grupos é uma herança da administração da era “Caixa d’água”. O
campeonato justo é o de turno e returno com jogos de ida e volta, gerando uma
oportunidade de recuperação de pontos caso uma equipe perca o jogo na casa do
adversário.
O ascenso e descenso também deve ter
uma mobilidade maior. A segunda divisão está maior, com mais equilíbrio, mais
dificuldades e claramente precisa ser presenteada com mais duas vagas na 1ª
divisão. A descida e subida de quatro clubes, tornará as competições mais
justas e emocionantes.
O campeonato com doze clubes e pontos
corridos, adequado ao calendário nacional, é o número ideal para um campeonato
de turno e returno com jogos de ida e volta. Esse número de clubes é histórico
em nossos campeonatos. Ousadamente apresento uma proposta para 2014.
Os “quatro” grandes, o campeão
estadual de 2013, que não seja um destes “grandes” e os clubes ascendentes de
2013, estariam assegurados na elite. Os seis ou cinco restantes sairiam de uma
seletiva com os dez remanescentes da elite, já assegurados os descensos. O que
sobrou da seletiva, segunda divisão.
A segunda divisão de 2013 também
precisa ser alterada a sua fórmula de disputa, principalmente na 1ª fase. Esta
fase deveria ser regionalizada, permitindo que os clubes participantes
reduzissem seus gastos. Imaginem os amigos leitores o campeonato de 2013. Três
clubes de Campos, um de Macaé, um de Quissamã, um de São João da Barra, um de
Cabo Frio, um de Saquarema, um de Angra dos Reis, um de Barra Mansa.
Se não subirem dois do grupo “mais
distante” e que pelo menos seja um campista, as despesas serão muito grandes já
na 1ª fase. Imaginem ainda mais um grupo com duas viagens a Campos e uma a
Quissamã ou São João da Barra. No arbitral, o Presidente Zeca Simões deverá
marcar presença e quem sabe, liderar um coro para a regionalização da 1ª fase.
A redução de gastos será boa para a “capital” e bom para o interior.
Resgatando a História.
►Há 70 anos, no dia 10/05/1942, uma
“chuva de gols” caía no campo da Rua Ferrer em Bangu. Madureira e Bonsucesso
realizaram um grande clássico suburbano resultando no empate histórico de 6 a
6. Confira a ficha técnica desta partida:
Madureira
6 X 6 Bonsucesso
Data: 10/05/1942
Local:
Rua Ferrer
Árbitro:
Fioravante D’Ângelo.
Gols: Isaías (3), Murilinho (2) e Jair; Galego (2), Arnaldo
(2), Careca e Lindo.
Madureira: Pintado,
Jaú e Rubens; Otacilio, Odilon e Esteves; Jorge, Lelé, Isaias, Jair e
Murilinho.
Bonsucesso:
Maneco, Aralton e Pompeu; Bibi, Waldemar e Filuca; Lindo, Galego, Arnaldo,
Careca e Odir.
► Há 43 anos, no dia 10/05/1969, o
clássico suburbano ocorreu no Maracanã, sendo preliminar do jogo Fluminense e
Bangu. E o Bonsuça venceu essa:
Madureira
0x1 Bonsucesso
Data:
10/05/1969
Local: Maracanã
Juiz:
Carlos Floriano Vidal
Gol: Jorge Félix 90’
Madureira: Ubaldo, Luciano, Almeida, Silva e
Fernando; Wilson (Farah) e Marcilio; Hélio, Manuel, Zé Pinto e Nodir.
Bonsucesso:
Jonas, Luis Carlos, Renê, Paulo Lumumba e Dutra; Fifi e Danilo Meneses;
Chiquinho Jair Pereira (Anísio), Jorge Félix e Valdir.
Fonte
Fichas Técnicas: Blog do Marcão.
Abração
a todos.