Essa foi a jogada marcante da carreira de Maurício de Oliveira Anástacio, o Maurício, que nasceu na capital carioca no dia 20 de setembro de 1962 e deu seus primeiros passos no futebol no Bonsucesso, ainda nos anos 70.
Maurício passou por diversos clubes antes de ganhar prestígio no Botafogo. Depois do Bonsucesso, ele defendeu o Rio do Sul (SC), de 1981 a 1982, o Internacional, de 1983 a 1984, o América, de 1984 a 1986, e só aí chegou ao alvinegro.
Em 1988, o ponta-direita alto e veloz foi emprestado ao Internacional. Chegou a disputar a camisa 7 com Heyder, ex-Bahia e Cruzeiro. Maurício foi o titular do time colorado vice-campeão brasileiro (o Bahia, de Bobô, foi o campeão).
No ano seguinte, retornou ao Botafogo e ajudou o título a conquistar o Carioca, título inesquecível na vida dos botafoguenses. Sob o comando de Valdyr Espinosa, o Botafogo bateu o Flamengo com jogadores como Paulinho Criciúma, Mauro Galvão, Ricardo Cruz, Josimar e companhia.
Em 1990 se transferiu para o Celta, da Espanha, mas sua passagem pelo Velho Continente foi rápida e no seguinte retornou ao futebol gaúcho, desta vez para defender o Grêmio. Lá, atuou mais uma vez ao lado de Nilson. A dupla de ataque também jogou junta no ano seguinte, na Portuguesa.
O ex-jogador também passou pelas seleções brasileiras principal e olímpica. Pela principal, atuou apenas no empate diante do Paraguai em 27 de fevereiro de 1991 que terminou empatado em 1 a 1. Já pela olímpica atuou em duas ocasiões, com uma vitória e um empate. Fonte: Seleção Brasileira - 90 Anos, de Antônio Carlos Napoleão e Roberto Assaf.
E hoje?
Casado, pai de duas filhas, Maurício mora em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro (RJ), e trabalha como coordenador de projetos de escolinhas de futebol da prefeitura da Cidade Maravilhosa.