Estádio Leônidas da Silva pode voltar a receber jogos oficiais em maio
Foto: Gabriel Farias
Portas abertas! O Bonsucesso costura um acordo com o União Central, para que o time dispute suas partidas como mandante na Teixeira de Castro. Algumas conversas já aconteceram com Juan Monteso, presidente do clube com sede na Vila da Penha, e que irá disputar a Série C de Profissionais em 2021. A decisão seria importante também porque beneficiaria o Bonsuça para voltar a jogar em casa a partir da Copa Rio.
A diretoria rubro-anil corre contra o tempo para regularizar o estádio Leônidas da Silva antes do início da 5ª Divisão, que está prevista para maio. Nesta segunda-feira, os clubes vão participar do arbitral que definirá detalhes importantes da competição como regulamento, tabela e protocolo de operação além das sedes dos confrontos.
O Fanáticos pelo Cesso apurou que o Bonsuça já tem em mãos o laudo do Corpo de Bombeiros (LPCI) e está próximo de conseguir o 'ok' da Vigilância Sanitária para poder novamente realizar partidas oficiais no estádio. O Leão da Leopoldina não disputa um jogo em casa desde outubro de 2014, pela Copa Rio, e tem utilizado a estrutura da sede para treinos, alugueis do campo além de partidas não-oficiais das categorias de base.
O União Central foi fundado em 1986 e disputa a Série C desde 2009. Inicialmente, o clube disputava seus jogos no estádio Mario Nunes Branco, em Piabetá. Recentemente, Cristiano Augusto da Silva abriu uma 'vaquinha' online para arrecadar cerca de 180 mil reais para ajudar nas despesas do clube suburbano na Série C, porém, cancelou a arrecadação antes mesmo de qualquer doação.
Especula-se que o Bonsucesso possa lucrar até R$5 mil com os alugueis do estádio a cada partida na Série C, porém, o valor dependerá do número de jogos a ser disputados por uma mesma equipe na competição.
O União Central já viveu um episódio curioso no Campeonato Carioca em 2013. O clube se classificou para a Segunda Fase da Série C, após o Heliópolis (mandante) não conseguir garantir a presença de um médico no estádio. O fato causou revolta dos jogadores do time da casa que queimaram a bandeira do clube, após a decisão do árbitro de confirmar o W.O para a equipe da Vila da Penha.
Na ocasião, o União Central somava 16 pontos contra 14 do Heliópolis, de Belford Roxo. Eles disputavam a última vaga classificatória já que o São Pedro tinha avançado com 23 pontos.
"Estamos treinando debaixo de chuva, tirando dinheiro do nosso bolso, isso é uma vergonha. O clube do Heliópolis está sofrendo, e a gente perder por falta de médico é uma vergonha", disse o lateral-esquerdo Farney ao Futrio à época.
Naquele campeonato, o União Central 'venceu' quatro jogos por W.O, ora por falta de médico, ambulância ou até mesmo adversário.
O União Central terminou em último na segunda fase e em 12º na classificação geral da Série C em 2013.
Jogadores do Heliópolis queimam a bandeira após eliminação
Foto: Sandro Vox/Futrio
