O Bonsucesso foi julgado pelos objetos atirados no confronto com a Cabofriense, pelo Triangular Final da Série B e terá que pagar R$ 1 mil de multa pecuniária. Ao menos, o clube não perdeu mando de campo.
O assistente Wagner de Almeida Santos, que foi testemunha presente ao julgamento no Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro, confirmou o que o árbitro Daniel de Sousa Macedo relatou na súmula, de que uma pedra foi atirada em sua direção, além de uma garrafa d’água que chegou ao campo de jogo.
“Informa o depoente que os fatos narrados na súmula são verdadeiros; que foram arremaçadas pedras pequenas em sua direção e que uma das pedras chegou a atingir o seu ombro do lado esquerdo causando pequena lesão, mais que não precisou de atendimento médico; que os torcedores eram da equipe do Bonsucesso”, diz o ofício.
Além disso, no fim do jogo, o presidente do Bonsucesso, Zeca Simões, foi ao campo para reclamar da arbitragem, o que também foi relatado na súmula. O julgamento também foi realizado e o mandatário levou multa de R$ 100 e mais uma punição de 15 dias. A pena poderia ser maior, mas o assistente Wagner Santos, testemunha, revelou que houve um sincero pedido de desculpas.
15/09/2013
NOVA DERROTA NA COPA RIO
E o Bonsucesso perdeu mais uma na Copa Rio. No segundo jogo consecutivo da equipe na competição, o time comandado pelo técnico Ricardo Barreto acabou sendo derrotado. Jogando no estádio Raulino de Oliveira, neste sábado e com o apoio da torcida, o Volta Redonda venceu por 2 a 0, pelo Grupo B.
O Tricolor do Aço abriu o marcador com o atacante Thiago Amaral, aos 37 minutos do primeiro tempo. O jogador conseguiu mesmo marcado girar e bater no canto do goleiro Santiago. Na segunda etapa, a equipe da casa marcou mais uma vez. João Paulo após a sobra de bola encheu o pé e ampliou o marcador. 2 a 0.
Com o resultado, o Volta Redonda conseguiu sua segunda vitória na competição, e está na segunda colocação, com seis pontos, enquanto, o Bonsucesso se mantém na quarta posição, sem pontuar.
O técnico rubro-anil avaliou a nova derrota e admitiu a superioridade do adversário principalmente na primeira etapa do confronto.
“O Bonsucesso no primeiro tempo foi muito mal, só teve um time em campo. No segundo nós recuperarmos alguma coisa. Tivemos até algumas chances de empatar, não foi tão ruim como no primeiro tempo. Infelizmente nosso zagueiro foi sair jogando, perdeu a bola e eles fizeram 2 a 0. Faz parte do futebol, agora vamos pensar no outro jogo”, afirmou ao Futrio.
Na quarta-feira (18), as duas equipes voltam a campo, o Volta Redonda encara o Duque de Caxias, fora de casa, e o Bonsucesso enfrenta a Cabofriense, em Cabo Frio.
13/09/2013
O CESSO FOI DESTAQUE NOS JORNAIS
O Bonsucesso foi destaque também na mídia impressa. O 'Jornal Extra' no dia seguinte ao empate com o América em 0 a 0, que garantiu a classificação para a Série A do Campeonato Carioca em 2014 publicou uma matéria especial trazendo todos os detalhes do emocionante confronto no estádio Leônidas da Silva. Veja abaixo.
Recortes: George Ferreira
Reprodução: Jornal Extra
Recortes: George Ferreira
Reprodução: Jornal Extra
COLUNA DO GEORGE JOAQUIM: O CENTENÁRIO É A SÉRIE A
Povo Rubro-Anil!
Desta vez não precisamos esperar por 18 anos para mais um acesso à primeira divisão do futebol profissional. O intervalo foi de apenas um ano para a torcida do maior suburbano do Rio de Janeiro gritar que o seu time é de série A. Devemos comemorar ao máximo. O Bonsucesso está retornando à casa que ajudou a fundar.
O Bonsucesso está retornando à elite que ajudou a construir. Por isso, torcedor Rubro-Anil, use e abuse das cores vermelho e azul ou grená e anil. Utilize essas cores no seu dia a dia e demonstre ao mundo o seu orgulho de torcer pelo Bonsucesso. Se houver a oportunidade, use exaustivamente a camisa do Cesso.
Depois da festa, o planejamento. O campeonato da série A começa agora. Será fundamental permanecer nesta divisão para que o nosso clube volte a ter os brilhos merecedores das luzes do futebol de qualidade e respeito. Peço perdão aos que ficaram na série B, mas a “segundona” carioca é um castigo para um clube tradicional, e que ajudou a escrever a história do futebol carioca.
O novo desafio de Zeca Simões, o presidente de três acessos (1993, 2011 e 2013), é manter o Cesso na série A. Mas será necessária uma boa parceria ou parcerias. Renan Moura, em matéria exclusiva para o Fanáticos, trouxe uma boa notícia para os torcedores. O anúncio de um possível investimento em nossas dependências. Ótimo! Acho que o primeiro desafio na série A é jogar em casa. Se este investimento cuidar com carinho do Estádio Leônidas da Silva, meio caminho foi percorrido.
Salve o Cesso! Salve o centenário de Leônidas! Salve os torcedores e simpatizantes! E claro, Salve Nossa Senhora de Bonsucesso e seus Anjos.
Resgatando a História
Em 1968 o Bonsucesso calou milhões. E não foi só a nação americana que sofreu na data de 11 de setembro. A nação rubro-negra também sofreu com esta data. No dia 11 de setembro de 1968, com dois mísseis certeiros, o Bonsucesso derrubou as torres do favoritismo da equipe da Gávea.
A Taça Guanabara de 68 entrou para a história do futebol carioca e também para a história Rubro-Anil. Mas os sustos nos grandes começaram bem antes. No Campeonato Carioca o Fluminense não venceu o Cesso e no segundo turno o placar foi igual para Fla e Bonsuça (1 a 1).
►11/09/1968 - Taça Guanabara - Última rodada
Bonsucesso 2 x 0 Flamengo.
Local: Maracanã.
Público Pagante: 47.821.
Árbitro: Armando Marques.
Bonsucesso: Ubirajara, Luís Carlos, Jurandir, Paulo Lumumba e Albérico; Fifi (Moisés), Didinho e Gibira; Gilbert (Jair Pereira), Gonçalves e Morais.
Flamengo: Claudinei; Murilo, Onça, Guilherme e Paulo Henrique; Carlinho e Liminha; Luis Cláudio (Zezinho), Fio, Silva e Rodrigues Neto.
Gols: Gonçalves / Morais.
Abração a todos.
12/09/2013
LÊONIDAS DA SILVA, 100 ANOS DE HISTÓRIA
Tem clube por aí que diz ter ídolo, mas nunca teve um prata-da-casa se destacando entre os profissionais e virando gênio nos gramados mundo afora. O Bonsucesso teve. E não foi qualquer um. Foi um Diamante Negro. Era assim que ficou conhecido Leônidas da Silva, o inventor da ‘bicicleta’.
Nascido em São Cristóvão, era filho de Dona Maria e do Sr. Manoel Nunes da Silva e na infância era torcedor do Fluminense. Conhecido também como "Homem-Borracha", Leônidas da Silva começou sua carreira em 1923 no infantil do São Cristóvão. Em 1929 passou a jogar pelo Sirio Libanês F.C, mas foi em 1931 que começou a ganhar destaque, quando vestiu a camisa rubro-anil pela primeira vez.
Apesar da curta passagem já que deixou o clube no ano seguinte, Leonidas ganhou o carinho e a admiração de todos. Era um jogador tão completo que até jogou basquete pelo clube da Leopoldina, tendo conquistado campeonato desta modalidade esportiva.
Em 1933 foi jogar no Peñarol, do Uruguai, onde ajudou o clube a conquistar o vice-campeonato. No ano seguinte retornou ao Brasil para jogar pelo Vasco da Gama, o qual ajudou a ganhar o campeonato carioca de 1934.
A sua primeira competição importante com a camisa da seleção foi a Copa do Mundo, em 1934, na Itália. O Brasil fez uma péssima campanha, perdendo logo na estréia e sendo eliminado, mas Leônidas marcou o único gol do Brasil na competição.
Em 1935 mudou novamente de clube, indo atuar no Botafogo, onde conquistou o bicampeonato carioca, e em 1939, pelo Flamengo chegou ao tri-campeonato estadual, por 3 equipes diferentes. No Flamengo, foi um dos primeiros jogadores negros a jogar pelo clube.
Em 1938, foi artilheiro da Copa do Mundo com oito gols, incluindo três marcados contra a Polônia. O Brasil conseguiu a sua melhor participação em mundiais até então, ficando com a terceira colocação. Posteriormente, Lêonidas foi escolhido o melhor jogador do mundial.
Em 1942 transferiu-se para a capital paulista e atuou no São Paulo. Foi cinco vezes Campeão Paulista, tornando-se um dos maiores ídolos da história do Tricolor, sendo homenageado no museu do clube com uma réplica de uma bicicleta que ele executou.
Durante a década de 1940, devido a Segunda Guerra Mundial, os mundiais que seriam realizados em 1942 e 1946 foram cancelados, prejudicando enormemente jogadores como Leônidas, que não tiveram a oportunidade de se tornar conhecidos e reconhecidos mundialmente.
DIAMANTE NEGRO
O apelido de "Diamante Negro" foi dado pelo jornalista francês Raymond Thourmagem, da revista Paris Match, maravilhado pela habilidade do brasileiro. Já o apelido de "Homem-Borracha", dado pelo mesmo jornalista, foi devido a sua elasticidade.
Anos mais tarde a empresa Lacta homenageou-o, criando o chocolate "Diamante Negro", vendido até hoje. A empresa só pagou dois contos de réis à época (o equivalente a R$ 112 mil, aproximadamente), sendo que Leônidas nunca mais cobrou nada pelo uso da marca.
HOMENAGEM
Na semana em que se completaria 100 anos de seu nascimento, Leônidas foi homenageado por duas equipes pelas quais jogou. Pela Série A o Flamengo, diante do Vitória, utilizou uma camisa com a hashtag #Leônidas100 às costas.
Pela mesma competição o São Paulo, contra o Criciúma, concedeu a viúva de Leônidas uma camisa especial e bandeja de prata sobre a data. Foi também lembrado durante o dia 6 de setembro com um Google Doodle, do sítio de buscas Google, além é claro, do Bonsucesso, que conseguiu o acesso à série A justamente no ano do centenário também do próprio clube.
Quer conferir um documentário sobre Leônidas da Silva? Então curte abaixo e viaje nas histórias do Diamante Negro, ídolo do Bonsucesso.
Nascido em São Cristóvão, era filho de Dona Maria e do Sr. Manoel Nunes da Silva e na infância era torcedor do Fluminense. Conhecido também como "Homem-Borracha", Leônidas da Silva começou sua carreira em 1923 no infantil do São Cristóvão. Em 1929 passou a jogar pelo Sirio Libanês F.C, mas foi em 1931 que começou a ganhar destaque, quando vestiu a camisa rubro-anil pela primeira vez.
Apesar da curta passagem já que deixou o clube no ano seguinte, Leonidas ganhou o carinho e a admiração de todos. Era um jogador tão completo que até jogou basquete pelo clube da Leopoldina, tendo conquistado campeonato desta modalidade esportiva.
Em 1933 foi jogar no Peñarol, do Uruguai, onde ajudou o clube a conquistar o vice-campeonato. No ano seguinte retornou ao Brasil para jogar pelo Vasco da Gama, o qual ajudou a ganhar o campeonato carioca de 1934.
A sua primeira competição importante com a camisa da seleção foi a Copa do Mundo, em 1934, na Itália. O Brasil fez uma péssima campanha, perdendo logo na estréia e sendo eliminado, mas Leônidas marcou o único gol do Brasil na competição.
Em 1935 mudou novamente de clube, indo atuar no Botafogo, onde conquistou o bicampeonato carioca, e em 1939, pelo Flamengo chegou ao tri-campeonato estadual, por 3 equipes diferentes. No Flamengo, foi um dos primeiros jogadores negros a jogar pelo clube.
Em 1938, foi artilheiro da Copa do Mundo com oito gols, incluindo três marcados contra a Polônia. O Brasil conseguiu a sua melhor participação em mundiais até então, ficando com a terceira colocação. Posteriormente, Lêonidas foi escolhido o melhor jogador do mundial.
Em 1942 transferiu-se para a capital paulista e atuou no São Paulo. Foi cinco vezes Campeão Paulista, tornando-se um dos maiores ídolos da história do Tricolor, sendo homenageado no museu do clube com uma réplica de uma bicicleta que ele executou.
Durante a década de 1940, devido a Segunda Guerra Mundial, os mundiais que seriam realizados em 1942 e 1946 foram cancelados, prejudicando enormemente jogadores como Leônidas, que não tiveram a oportunidade de se tornar conhecidos e reconhecidos mundialmente.
DIAMANTE NEGRO
O apelido de "Diamante Negro" foi dado pelo jornalista francês Raymond Thourmagem, da revista Paris Match, maravilhado pela habilidade do brasileiro. Já o apelido de "Homem-Borracha", dado pelo mesmo jornalista, foi devido a sua elasticidade.
Anos mais tarde a empresa Lacta homenageou-o, criando o chocolate "Diamante Negro", vendido até hoje. A empresa só pagou dois contos de réis à época (o equivalente a R$ 112 mil, aproximadamente), sendo que Leônidas nunca mais cobrou nada pelo uso da marca.
HOMENAGEM
Na semana em que se completaria 100 anos de seu nascimento, Leônidas foi homenageado por duas equipes pelas quais jogou. Pela Série A o Flamengo, diante do Vitória, utilizou uma camisa com a hashtag #Leônidas100 às costas.
Pela mesma competição o São Paulo, contra o Criciúma, concedeu a viúva de Leônidas uma camisa especial e bandeja de prata sobre a data. Foi também lembrado durante o dia 6 de setembro com um Google Doodle, do sítio de buscas Google, além é claro, do Bonsucesso, que conseguiu o acesso à série A justamente no ano do centenário também do próprio clube.
Quer conferir um documentário sobre Leônidas da Silva? Então curte abaixo e viaje nas histórias do Diamante Negro, ídolo do Bonsucesso.
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