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31/10/2013

ZECA SIMÕES AFIRMA: "JOÃO RODRIGO ERA DE EXCELENTE CARÁTER"

A notícia do assassinato do ex-jogador João Rodrigo Silva Santos na madrugada desta terça-feira chocou  o meio do futebol, principalmente no interior do Rio de Janeiro, onde o atacante se destacou durante a carreira. João autou, entre outros clubes, no Boavista, Bangu, Bonsucesso, Madureira e disputou a Série B do Campeonato Carioca deste ano pelo Sampaio Corrêa, de Saquarema. Ele foi o vice-artilheiro da equipe na competição, com quatro gols.

Gerente de futebol do clube conhecido como Galinho da Serra, Rafael Castro tentou explicar a tristeza com a perda de quem ele considerava um amigo. O último encontro dos dois foi há cerca de 20 dias, em uma partida do Sampaio pela Copa Rio.

- A gente recebeu essa notícia com muito pesar. Se tratava de uma pessoa maravilhosa. Foi brigador aqui no grupo, nos ajudou bastante. Tinha um potencial enorme, apesar de estar em fim de carreira. A última vez que eu estive com ele, ele disse "se a minha esposa deixasse eu voltar, o único clube em que eu jogaria era o Sampaio" - revelou Rafael.

A informação do assassinato é de policiais militares do 14º BPM, de Bangu. De acordo com a polícia, uma mochila com a cabeça de João Rodrigo foi deixada na porta da casa da família, em Realengo, na Zona Oeste do Rio. Ele tinha 35 anos.

Depois de disputar o Carioca deste ano, João encerrou a vida de jogador de futebol. Segundo Rafael Castro, o motivo da aposentadoria foi a sequência de lesões enfrentada por ele na carreira. Desde então, o ex-atleta se dedicava à loja de suplementos alimentares que tinha em Realengo.

Um dos 100 maiores jogadores do Bonsucesso

No currículo do jogador, está uma passagem marcante pelo Bonsucesso, em 2011. Naquele ano, o clube amargava 18 anos sem disputar a Série A do Campeonato Carioca. Com 10 gols de João Rodrigo, o Leão da Leopoldina foi campeão da Série B e retornou à elite. O atacante, inclusive, marcou o gol da vitória de 2 a 1 sobre o Estácio, que decretou o retorno.

Como o Bonsucesso comemora seu centenário este ano, o clube divulgou uma lista com os 100 maiores jogadores que já vestiram a camisa rubroanil. João Rodrigo estava nela. Ele receberia um certificado de serviços prestados em um evento que aconteceu no início deste mês, mas não compareceu.

- Essa é uma tarde muito triste. Muita tristeza, até pela violência da morte. Ele era um excelente jogador, de um excelente caráter. Foi o jogador que fez o gol do nosso título em 2011. Ficamos chocados com o fato ocorrido. Ele ajudava todo mundo, era companheiros dos atletas - lembra José Ferreira Simões, presidente do Bonsucesso.

Em uma forma de prestar condolências, a bandeira do Bonsucesso foi hasteada a meio mastro nesta terça-feira na sede do clube.

Fonte: Globoesporte.com

30/10/2013

CORPO DE EX-JOGADOR JOÃO RODRIGO É ENCONTRADO NO RIO GUANDU

O cunhado do ex-jogador João Rodrigo Silva, de 35 anos, disse ao G1, na manhã desta quarta-feira (30) que a família reconheceu o corpo achado nas margens do Rio Guandu, em Queimados, na Baixada Fluminense, como sendo do ex-jogador. Segundo o irmão da policial militar -  que é mulher da vítima, o corpo foi identificado por uma marca de nascença na barriga.

No entanto, de acordo com a Polícia Civil, Peritos do Instituto Médico Legal (IML) ainda vão confrontar o DNA do tronco encontrado no Rio com a cabeça de João, que foi deixada em uma mochila na porta de sua casa em Realengo, na Zona Oeste da cidade, na terça-feira (29).

Ainda segundo a polícia, a esposa da vítima esteve no IML e confirmou que o corpo parece com o de João Rodrigo Silva, de 35 anos. O resultado do exame deve sair até o fim de novembro, de acordo com a Polícia Civil. Inicialmente, o corpo foi levado para o IML de Campo Grande, na Zona Oeste, mas foi levado para IML do Centro para facilitar as investigações.

Investigações

 
Testemunhas também serão ouvidas. A mochila foi encontrada pela esposa de João, que é policial militar e trabalha na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro do São Carlos, na Zona Norte. A polícia vai analisar as imagens de câmeras de segurança para tentar identificar também a placa do carro usado pelos criminosos.


As primeiras informações coletadas por agentes do 14º BPM (Bangu) dão conta que traficantes das favelas Minha Deusa, Vila Vintém ou Curral podem ter cometido o crime. No entanto, segundo o delegado adjunto da DH, Willian Pena Júnior, nenhuma linha de investigação foi descartada.

“Estamos trabalhando com várias linhas de investigação. Segundo o depoimento de um funcionário do ex-jogador e de outras testemunhas, João manteve sua rotina normal no dia do crime”, explicou o delegado.

A vítima, que  já jogou no Bangu, no Madureira, no Botafogo do Distrito Federal e em times da Suécia e Honduras, não recebeu nenhuma ameaça, segundo relato da esposa à polícia.

"Era um homem bom, de família. Vivia para o futebol e até pouco tempo jogava. Ele chegou a jogar fora do país também. Assaltaram a loja dele faz pouco tempo. Meu amigo viu quando pegaram ele e me ligou. Um Astra preto com dois homens renderam ele. Ele não tinha inimigos”, contou Bruno Santos, amigo da vítima, que acrescentou que a vítima teve o carro roubado, um I30, em frente a sua loja de produtos naturais em Realengo.

Chacina em Realengo

Esse é, pelo menos, o segundo crime brutal em Realengo em menos de uma semana. Na quinta (25), sete pessoas foram mortas a tiros de fuzil e pistola em uma casa, supostamente utilizada para consumo de drogas. A Divisão de Homicídios investiga os responsáveis pela chacina, que teriam invadido a casa encapuzados.


Fonte: G1.com.br

29/10/2013

CRIMINOSOS CONHECIAM COTIDIANO DA FAMÍLIA DE JOÃO RODRIGO

Chefe de investigação da DH, Rafael Rangel contou que João foi rendido na porta de sua loja por dois homens, um deles armado, às 19h45m. Um terceiro ficou na cobertura, em outro carro - possivelmente um Astra. Os bandidos colocaram o comerciante no banco do carona de seu carro e seguiram com ele. A movimentação foi flagrada por uma câmera instalada na rua. A polícia analisa as imagens.



Ainda de acordo com Rafael, os bandidos conheciam a rotina da família. Os investigadores já sabem que João não tinha passagens pela polícia e o motivo do crime continua desconhecido.

- Não há dúvida de que foi uma execução. Nada é descartado. Aguardamos os laudos da perícia feita no local (onde a cabeça foi encontrada) e também do IML - disse o chefe de investigação.

Em depoimento, a soldado Geísa disse que o casal não sofria ameaças. Ela continua sendo ouvida.

Fonte: Jornal Extra