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20/12/2013

EX-JOGADOR DO BONSUCESSO, PARDAL VAI PENDURAR AS CHUTEIRAS


Foi bom, mas acabou. O atacante Edmilson Pardal, de 33 anos, anunciou que irá encerrar sua carreira no futebol profissional. O jogador, que teve como último clube o Bonsucesso, decidiu que não procurará novas oportunidades em 2014 e colocará ponto final numa carreira de quase 20 anos.
Em entrevista exclusiva ao FutRio, Pardal explicou que já não se sente mais à vontade para encarar os desafios do nível profissional do futebol e falou sobre as dificuldades que encontrou no Rubro-Anil da Leopoldina, clube pelo qual conquistou um acesso à Série A do Carioca.
- Quando você chega a uma certa idade, acaba ficando desgastado com algumas coisas que aparecem. Lá no Bonsucesso, a gente passou por dificuldades, era ruim ter que se preocupar com questão de salários, além da obrigação de jogar. Nem quando eu joguei na Índia vivi problemas assim. Mas, mesmo assim, a gente conseguiu o acesso e sou grato pelo que puderam fazer por mim lá. O acesso era um sinal de que o time queria muito isso. De qualquer jeito, já conversei com a família e achei melhor parar de jogar, defini que é o melhor momento – disse.
Apesar do afastamento do futebol profissional, Pardal garante que é impossível deixar de lado sua grande paixão para sempre. O jogador tentará, agora, desafios no showbol ou no Fut7, modalidades em que jogadores veteranos ou aposentados costumam ser figurinhas carimbadas:
- Não tem como largar de vez, jogo futebol desde os 14 anos, quando ainda era da base do Fluminense. Agora, estou vendo uma situação com o Maciel (lateral-esquerdo ex-Vasco, Volta Redonda e America), que é meu amigo. Ele joga showbol no Fluminense e pode ser que eu jogue lá no ano que vem. O Fut7 também é uma alternativa.
Atacante é dono de bar na Zona Norte
Dono de um bar em Bento Ribeiro, Zona Norte do Rio, o “Ninho do Pardal”, o agora ex-atacante vê no comércio a possibilidade de seguir trabalhando. Ele já tinha o comércio nos tempos de Bonsucesso e também irá se dedicar ao trabalho no local.
- Lá no bar, eu já tenho uma tranquilidade maior. Posso tirar um dinheirinho todo mês, para me sustentar, também a minha família. Estou sempre lá, é um comércio onde trabalho há algum tempo – afirma.
Com uma longa carreira profissional, Pardal jogou por Bangu, Portuguesa, Guanabara, Ceará e em quatro clubes da Índia: East Bengal, Prayag United, Royal Wahingdoh e Southern Samity. No primeiro, foi vice-campeão nacional, campeão de uma Supercopa, uma Copa da Índia e um Torneio de Calcutá – espécie de Campeonato Carioca local. Ele chegou a marcar 23 gols em uma só edição do Campeonato Indiano. Ao pendurar as chuteiras, ele se considera satisfeito:
- Pude jogar por vários clubes, escrevi meu nome na história do futebol da Índia, fiz meus gols… E no Bonsucesso ainda consegui colocar o time de volta à Primeira Divisão, que é um lugar que o clube merece. Depois de tudo isso, posso dizer que me sinto realizado na minha carreira.

21/10/2013

PARDAL AFIRMA: "ATACANTE QUE NÃO FAZ GOL MORRE DE FOME"


Um jogo que “aparentemente” não valia nada para Quissamã e Bonsucesso, já que as duas equipes se encararam eliminadas da Copa Rio, mostrou ter muita importância para alguns atletas do Rubro-anil. Como é o caso de Pardal, autor do solitário gol da vitória do Cesso no confronto, que revelou ter atuado neste sábado (19) totalmente motivado.

- Ganhar é sempre bom! Mesmo sabendo que não tínhamos chance de classificação a partida tinha uma certa importância individual para cada um de nós e para o clube também. Fomos avaliados, de alguma forma, e a última impressão é a que fica, sempre. A gente queria deixar uma boa imagem e conquistamos uma vitória muito importante para encerrar a temporada de uma forma positiva – disse o atacante, autor do último gol do Cesso no ano de seu centenário.

Com o gol, Pardal ajudou o Cesso a encerrar o jejum de três jogos sem vitórias, o maior do ano, e se consolidou o vice-artilheiro do Bonsucesso na temporada, com cinco gols marcados. Para o centroavante, essa marca deixou seu nome vivo para uma possível sequência no clube da Leopoldina, mas sua permanência no Leão só será avaliada após seu período de férias.

- Como titular joguei pouco, mas acredito que os gols que fiz ajudaram o clube, que abriu as portas para mim após eu ter passado um longo período fora do Brasil. Também tem aquela velha historia de que atacante vive de gols e atacante que não faz gol morre de fome (risos). Como fiz alguns, está tudo bem, agora é descansar um pouco e esperar para saber se continuarei no Rubro-anil – relatou Pardal, que finaliza seu discurso dedicando seu último gol à sua prima e afilhada, Rúbia Natane, aniversariante do domingo (20). 

Fonte: Futrio.net