30/09/2012

"A CRÔNICA CRÍTICA DE UM RUBRO-ANIL" COM DÊRAUÊ

 
Tambor de Todos os Ritmos
 
Pra certas coisas, o tempo é o melhor remédio. Entrosamento de time, por exemplo.
 
Pois é o que vem acontecendo no Bonsucesso. Faltando apenas três semanas do início da Copa Rio, mudou-se o técnico. Foram prometidos reforços de jogadores, alguns vieram. mantidos bons atletas oriundos do grupo de juniores comandado por Baiano e Evaldo.
 
O começo foi confuso: a vitória sobre o Olaria deu ânimo, mas preocupou pelo futebol apresentado dentro das quatro linhas. A situação durou todo o primeiro turno: placar magérrimo contra o Mangaratibense em casa, derrota inesperada como visitante para o Angra e o já pouco confortável segundo lugar do grupo, cada vez mais, sob ameaça. Por sorte, as outras equipes andavam pior ainda.
 
Passadas três semanas do início do campeonato, a situação começa a ser mais respirável. O Rubro-Anil acaba de vencer fora de casa pela segunda vez, com muito mais graça do que mirradas cobranças de penalidade máxima. A atuação continua irregular, é verdade. A zaga é inexperiente, idem. Mas já se pode ver um caminho possível.
 
Orlando Caulim demonstra personalidade, às vezes para o bem, outras nem tanto. Inovou no esquema tático contra o Angra e não foi feliz. Surpreendeu sacando Grafite e descendo Madeira na Bariri e conquistou os primeiros pontos fora de casa. Recua ou avança a equipe conforme o adversário, altera as peças e busca manter uma certa maneira de tratar a pelota. Diferença tremenda para a torcida que teve de se acostumar a ver os dublês de técnico passearem pela Teixeira de Castro ao longo do passado primeiro semestre.
 
Apesar da tendência hegemônica de supervalorizar o talento individual em detrimento da preparação do conjunto, o futebol é um esporte necessariamente de equipe. Reforços sempre são bem-vindos, e demandam - olha ele aí outra vez - tempo para que se integrem a uma base já formada. Fundamental, ainda, é ter em perspectiva até onde se pretende chegar, orientando os esforços, aproveitando bem a munição. Se der ruim na Copa Rio, menos mal: o rumo tem que ser o topo da série B no ano que vem.
 
Os suburbanos teimamos em comprovar: nem tudo na vida é dinheiro e fama. Muito ainda se pode fazer e isto, graças - sem cansar de dizer - ao tempo. Essa é uma receita possível para quem não tem muita bala, nem na agulha, nem em lugar nenhum, como é o nosso caso. Cem anos já se passaram, outros cem - e muito mais - passarão: só sairemos da trincheira para avançar!
 
VIVA O BONSUCESSO! VIVA O LEÃO DA LEOPOLDINA!
 
E um viva especial ao Fanáticos pelo Cesso (fanaticospelocesso.blogspot.com.br): cinco anos de fanatismo e bom sucesso a serviço do Rubro Anil!!!!
 

 
 

3 comentários:

  1. ... e precisamos de um pontinho para chegar à segunda fase. Mas, os três pontos serão bem vindos! Abração a todos.

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  2. Obrigado pela leitura, professor! Só depende de nós! Até quarta! Um abraço!

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  3. sinto falta do volante canhato que jogou juniores , o lado esquierdo com ele era bem mais ofensiv o que fim levou alguém sabe dizer pois ouvir dizer nas arquinbancas que foi liberado pelo novo tecnico será verdade.O time está se acertando com os meninos da base é um otimo começo.

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